Novo Hamburgo NHa c da e Administração Popular de Novo Hamburgo | www.novohamburgo.rs.gov.br No Natal dos Sinos de 2010 quem faz a festa é a comunidade. Música, dança, teatro, desfiles e muitas outras atrações fazem parte da programação, que acontece no centro e nos bairros, entre 27 de novembro e 6 de janeiro. O Natal da ANO 2 | N° 7 | DEZEMBRO 2010 Cidadania também integra o calendário oficial. Nele, é a solidariedade que pode realizar o sonho de 5 mil crianças atendidas pela rede de Assistência Social do município e entidades beneficentes. Confira a programação, traga a sua família e participe! Suzana Pires Tereza Dela Pace já tem experiência em participação. Entre outras atividades, ela foi representante do Vale do Sinos no Conselho Estadual do OP, durante o governo de Olívio Dutra. Cientista política, professora e proprietária de escola, ela se diz motivada pela ideia de tirar a democracia do papel. “Quando participamos do OP, ajudamos a consolidar a democracia”, explica. Expediente Moradora do Bairro Guarani, Tereza foi estimulada pelos pais de alunos e ex-alunos a representar os moradores no Conselho Municipal. Segundo ela, “para defender a ampliação e reformulação de um espaço de lazer maravilhoso, que é o Centro Social Urbano”. Em 2003, Tereza decidiu fundar uma escola para colocar em prática suas ideias de Educação. Hoje, a Escola Conquistadora oferece cursos em diversas áreas, do ensino fundamental ao doutorado. São 2 mil alunos matriculados. Para atendêlos, a escola ocupa um espaço privilegiado, que a própria Tereza ajudou a reformar, na Rua General Osório, em Hamburgo Velho. Entre os projetos sociais que apoia e desenvolve, a menina dos olhos da professora Tereza é o Projeto Vida, que funcionava no Bairro Canudos e fechou por falta de infraestrutura. Preocupada com o destino das crianças, Tereza propôs que o projeto tivesse continuidade nas dependências da Escola. Hoje, 60 famílias são beneficiadas. Enquanto os filhos participam das oficinas, os pais podem frequentar o EJA ou outros cursos profissionalizantes, além de participar de palestras sobre cidadania. Lá, as crianças recebem alimentação, aulas de reforço, atendimento psíquicopedagógico e oficinas de capoeira, música e conto. Como cidadã, Tereza quer ver a democracia exercida em sua plenitude. Acha que este sonho ainda está longe de se realizar, mas acredita que “somos a sementinha”. Memória Por que Rio dos Sinos? Existem várias versões sobre a origem do nome do Rio dos Sinos. Em artigo publicado no site do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos ), o engenheiro agrônomo Arno Kayser resgata algumas destas histórias. Uma explicação corrente é que no rio foram encontrados vários sinos. Conta-se que fariam parte da imensa riqueza dos jesuítas e foram jogados no rio quando fugiam de portugueses e espanhóis, após a destruição Produção e edição: das missões guaranis. A possibilidade considerada mais provável, porém, é que o nome derivou da palavra sinus (em latim seio, enseada ou sinuoso) numa referência às muitas curvas do rio. Segundo algumas fontes, o primeiro registro da palavra “sino”, referindo-se ao Rio, foi encontrado no mapa do padre Diogo Soares. Neste caso, a sinuosidade do traçado do Rio pode ter inspirado os cartógrafos antigos, que ignoravam outras denominações indígenas. O Rio dos Sinos nasce com o nome de Arroio da Dominga, na Serra do Mar, em Santo Antônio da Patrulha, com 2 metros de largura, e percorre 191,4 quilômetros até desaguar no Guaíba, em Porto Alegre. Fale com a gente: [email protected] Novo Hamburgo miNHha cidade | nº 6 | novembro 2010 dos: filhos, irmãos ou maridos envolvidos com drogas ou presos. A maioria são mães precoces e, em muitos casos, mesmo não tendo consciência desta condição, sofreram ou sofrem algum tipo de violência doméstica. “As mulheres da paz são como faróis para os jovens do Território de Paz”, salienta o Secretário de Segurança e Mobilidade Urbana e Coordenador Geral do Pronasci, Luiz Fernando Farias. Pobres, com sentimentos de culpa e de impotência. Responsabilizadas, dentro e fora de casa, pela condição familiar, elas encontraram no Mulheres da Paz uma chance, talvez a primeira chance nas suas vidas, de conquistar um lugar no mundo. “Um grito de socorro”. Assim a coordenadora-executiva do projeto, Elanice Muller, definiu os relatos escritos das mulheres. Ela também visitou-as em casa, na fase de pré-seleção. É lá que se tem a dimensão exata dos obstáculos que precisarão superar. Sabendo disso, os proponentes do projeto em Novo Hamburgo incluíram atividades de legitimação e fortalecimento das mulheres na comunidade. São oficinas de terapia comunitária, arteterapia e musicalidade, para aumentar a auto-estima. Ações que a coordenadora do projeto, Fátima Fraga, chama de “cuidando das cuidadoras”. O objetivo é prepará-las para lidar com os problemas que têm em casa “e os novos, que vão buscar na rua”. Como Mulheres da Paz, sua principal atribuição será identificar conflitos dentro da comunidade e encaminhar os jovens para os projetos de inclusão do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Acostumada a conviver com a violência, a comunidade do Bairro Santo Afonso pode, finalmente, mudar o enredo desta história. Fotos: Suzana Pires Três mulheres com histórias diferentes. Três mulheres com a mesma determinação: salvar os filhos das drogas e da violência. Ana Paula tem um menino de seis meses e uma menina de cinco anos. Separada, Marta foi mãe e pai de quatro, que já estão adultos e casados. Gisela, com apenas 35 anos, já é mãe de sete crianças, entre um e 18 anos. O filho mais velho foi usuário de drogas e outra, hoje com 13 anos, está no Lar da Menina. No início de novembro, elas souberam que 100 mulheres do Bairro Santo Afonso seriam selecionadas para participar de um projeto chamado “Mulheres da Paz”. Um dos critérios de escolha era o que, em outra situação, seria motivo de exclusão: o contato com usuários de drogas ou pessoas em conflito com a lei. Mais de 200 mulheres se candidataram. A seleção levou em consideração as suas histórias de vida. Os depoimentos são comoventes e incrivelmente pareci- “Tenho mania de conversar com as pessoas. Eu já era uma mulher da paz sem saber. Ajudar a combater as drogas e a violência é a minha motivação. Qualquer palavra amiga já é ajuda, porque carinho é tudo.” “Eu estava no fundo do poço. Agora estou nascendo de novo. Como pai e mãe, sempre consegui orientar os meus filhos. Me dou super-bem com as pessoas. Acho que vou ser aceita por todos.” “Meu marido atual sempre diz que não sou culpada pelo que aconteceu comigo e com os meus filhos. Às vezes fico deprimida, mas acho que posso ser uma Mulher da Paz, porque quero aprender com os outros e, se eu souber cuidar da minha família, também vou ter o que ensinar.” Ana Paula Messias Brum, 25 anos Marta Gertrudes da Silva, 59 anos Gizela Flávia Nunes Monteiro, 35 anos Nos próximos quatro meses, as Mulheres da Paz vão participar de cursos de capacitação na Base Pronasci da Santo Afonso e na própria comunidade. Além de conhecer todas as ações Pronasci no Bairro, elas terão informações sobre o acesso à Justiça, os direitos humanos e a mediação de conflitos, a Lei Maria da Penha (que trata da violência contra as mulheres). Também terão curso básico de informática e apoio psicossocial coletivo. O Território de Paz vai receber a Praça da Juventude, um grande complexo de cultura, esporte, lazer e capacitação profissional. Além disso, serão desenvolvidos diversas outras iniciativas de inclusão social, como o projeto Justiça Comunitária, o Protejo e o Farol. Novo Hamburgo miNHha cidade | nº 6 | novembro 2010 O nde mora o Papai Noel, pergunto. “No pólo”, respondem as crianças em coro. Qual deles?, insisto. “No pólo Norte”, afirma a maioria. Menos Diones, que discorda: “Na verdade, é no pólo Sul”, corrige. E onde ficam os pólos? Misael desenha no ar um círculo imaginário: “Tem uma bola e tem uma coisa branca em cima e outra embaixo”, explica, com as mãozinhas paradas na posição de cada hemisfério. V itória acredita que o lugar onde o Papai Noel mora tem uma camada de grama verdinha no chão e um céu azul bem estreito no alto. No meio, existe apenas a brancura do papel. Mas isso é o que ela supõe. O que sabe, sem sombra de dúvidas, é que a casa do Papai Noel fica “muito, muito longe”. V itória, Cassiana, Janaina, Diones, Moisés e os gêmeos Misael e Samuel - diferentes apenas por uma pinta no nariz frequentam a Unidade de Referência (URAS) Monteiro Lobato, no Bairro Canudos. No contra-turno escolar, a URAS recebe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Lá, eles são alimentados e cuidados por professoras como a Daiane, a Carla e a Débora, e pela coordenadora Janine. D ifícil mesmo, para a gente adulta, é entender como Papai Noel consegue achar a casa de cada um. “Pelo endereço”, diz Vitória sem piscar. E como todos se olham preocupados, a professora Carla tranqüiliza: “Não se preocupem! Colocamos em todas as cartinhas o endereço da Monteiro Lobato.” Texto: Zaira Machado Foto: Suzana Pires Diagramação: Edu Furasté Ilustrações: Mario Guerreiro Novo Hamburgo miNHha cidade | nº 6 | novembro 2010 N as cartinhas para o Papai Noel, os meninos pediram bola de futebol, Janaína, um kit de maquiagem e Cassiana, um diário. São os sonhos possíveis de crianças acostumadas à escassez. Jovens para quem o Papai Noel existe porque acreditam nele, porque continuam sonhando, apesar das dificuldades extremas. Crianças que verbalizam seus sonhos miúdos com a eloqüência de gente grande, pois têm a certeza de que, mesmo vivendo em uma casa humilde, o Papai Noel vai achá-las entre todas as outras crianças do mundo. E las estão entre as 5 mil beneficiárias do Natal da Cidadania, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) e pelo Gabinete da Primeira Dama. Para atingir esta meta, mais de 50 postos de coleta foram distribuídos pela cidade. Alem da doação de brinquedos, os voluntários podem adotar cartinhas com os pedidos de crianças e adolescentes assistidos pela rede de Assistência Social do Município e entidades beneficentes. N as milhares de cartas dirigidas ao Papai Noel, há pedidos de todos os tipos: brinquedo, roupa, material escolar... e mais. Para este Natal, as crianças também querem presentes que não estão à venda nas prateleiras das lojas e nem podem ser realizados por um passe de mágica. Elas querem “amigos”, “uma vida melhor para a família” e “mais felicidade”, como desejou Adler F. S. Schimidt, da URAS Dom Quixote. S ão desejos que pertencem a uma outra categoria de sonhos. Pedidos difíceis de serem atendidos até mesmo para o Papai Noel, na sua infinita generosidade, mas que podem se tornar possíveis se forem sonhados coletivamente, solidariamente, por todos nós. A lista completa dos postos de arrecadação de brinquedos do Natal da Cidadania está disponível no site www.novohamburgo.rs.gov.br. Interessados em ajudar na campanha devem comparecer na SDS, na Rua David Canabarro, 20, 6º andar, Centro. O Gabinete da Primeira Dama doou 542 brinquedos para a Campanha Natal da Cidadania. O dinheiro arrecadado no 2º Brechó Solidário, que aconteceu no dia 6 de novembro, na Praça do Imigrante, foi revertido em bonecas, carrinhos, estojos de maquiagens, mini-games, bolas, entre outros. Novo Hamburgo miNHha cidade | nº 6 | novembro 2010 Há três meses, indo de moto para a casa de uma tia, Gelson Rosa da Silva, de 21 anos, foi abalroado por outra moto. O condutor causador do acidente morreu na hora. Ele sofreu fraturas graves na face e na perna, que deixaram várias sequelas. Três meses depois, Gelson já consegue levantar da cama e caminhar com apenas uma muleta, sente menos dores de cabeça e se prepara para retirar a cânula da traqueotomia a que foi submetido, depois de ficar vários dias na UTI do Hospital Geral, respirando com auxílio de tubos. Ele é o mais velho de cinco irmãos e, até o acidente, trabalhava na construção civil. No dia 2 de dezembro, Lourdes Fonseca Corrêa completou 54 anos. Gostaria de não ir na sessão de hemodiálise a que se submete, religiosamente, três vezes por semana, desde que, em decorrência de uma doença vascular, perdeu os dois rins. Recentemente, Lourdes começou a apresentar sintomas de uma Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Respira com dificuldade, o que a impede de realizar atividades muito simples, como caminhar. Há três meses, ela ficou 30 dias hospitalizada. Embora o seu quadro clínico seja considerado estável, a possibilidade de uma lesão pulmonar continua sendo investigada. Novo Hamburgo miNHha cidade | nº 6 | novembro 2010 Até bem pouco tempo, Santo Alvino de Almeida se considerava um homem. Aos 56 anos, ele é vítima de uma doença silenciosa e cruel: a diabetes. Um dia depois desta entrevistada, Santo amputou quatro dedos do pé esquerdo. Um já havia sido retirado. A cirurgia foi decorrente de um acidente doméstico, que não teria maior gravidade se ele não fosse diabético. Embora tenha se recuperado bem da lesão principal, os dedos não puderam ser salvos. A boa notícia é que, se tudo correr bem, Santo poderá se recuperar em casa. O que Gelson, Lourdes e Santo têm em comum é que os três são pacientes do Serviço de Assistência Domiciliar, o SUS em Casa. Todos entraram para o Programa depois de uma baixa hospitalar e a recomendação médica de que poderiam continuar a internação no domicílio. Neste caso, o principal pré-requisito é o convencimento da família. “Existe uma mudança inesperada na rotina da casa”, explica a enfermeira Ana Paula Nascimento, coordenadora e responsável técnica. Para ela, “o passo mais difícil é tranquilizar o cuidador, mostrando que nem ele e nem o paciente ficarão desassistidos.” Na maioria das vezes, o cuidador é um membro da família, treinado Com apenas 38 anos, Odete da Rosa tem seis filhos. Para cuidar de Gelsom, o mais velho, ela aprendeu a retirar e limpar a cânula da traqueotomia, ministrar a medicação e a fazer curativos. para dar assistência ao paciente. Além das visitas periódicas da equipe, “a assistência domiciliar inclui todo o suporte que o paciente necessita. É como se ele estivesse internado no Hospital”, diz Ana Paula. A coleta de materiais e exames são feitos com equipamentos portáteis na casa do paciente. O cuidador é treinado para realizar uma série de outros procedimentos, como aspiração, nebulização, curativos e medicação, sempre com a orientação e a supervisão da equipe. Todos os remédios, materiais e aparelhos necessários ao tratamento são fornecidos pelo programa. Em Novo Hamburgo, a assistência é prestada por uma equipe multidisciplinar, dividida em dois grupos, que trabalham em conjunto. A equipe principal é formada por um médico, uma enfermeira, um técnico em enfermagem e uma administradora. A equipe matricial, que faz o trabalho de apoio, tem uma terapeuta ocupacional, um psicólogo, uma nutricionista, um fonoaudiólogo, um farmacêutico e um bioquímico. O trabalho dos profissionais é complementar. O psicólogo Eduardo Martins, por exemplo, avalia uma série de aspectos psicológicos relacionados à doença orgânica, que afeta a vida do paciente e da família”. Além disso, tem Mãe, irmã, amiga, cuidadora. Dilma Taborda, 55 anos, é um pouco de tudo isso para a Lourdes. Ajuda no banho, dá remédio e disciplina. “Ela quer gazear a aula amanhã”, brinca, diante da insistência de Lourdes de não fazer hemodiálise no dia do aniversário. a responsabilidade de perceber e lidar com “as fantasias e expectativas, muitas vezes mágicas, do paciente com relação à medicação e aos profissionais que o atendem”. Outro aspecto que pode ser determinante no processo de cura, e que dificilmente é dimensionado no Hospital, “é a forma como muitas vezes o adoecimento exige um rearranjo, uma inversão das relações familiares, sempre que alguém perde autonomia e passa a depender do outro”. Uma especialidade que não é nova, mas que pouco conhecida é a terapia ocupacional. O profissional desta área planeja, junto com o paciente e o cuidador, adaptações que ajudem Entre 20 e 30 doentes são assistidos simultaneamente no SUS em Casa. O tempo médio de internação é de 30 dias, mas pode chegar a 90, dependendo da situação do paciente. Os casos mais comuns são seqüelas de AVC (derrame), diabetes, isquemias, amputações e acidentes. a superar dificuldades físicas que estejam interferindo na recuperação. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos pacientes, estimulando sua independência na realização de atividades essenciais, como comer e caminhar. Por meio de adaptações nos utensílios, nos móveis da casa ou, nos casos mais graves, de próteses ou cadeiras de roda, a terapeuta ocupacional Lenise Hetzel ajuda a simplificar a vida dos pacientes. O Hospital é, por natureza, um ambiente desfavorável. Além de um lugar estranho, é porta aberta para a infecççao de organismos mais debilitados. Apenas isso já somaria Praticamente todos na família de Maria da Glória Almeida recebeu treinamento. Filhos, neta e até a vizinha fazem parte de uma forçatarefa, em que as atribuições são divididas. Do controle dos níveis de açúcar no sangue aos curativos no pé. pontos a favor da internação doméstica, sempre que possível. Mas há outros ganhos, na opinião de Alex Sandro Almeida de Oliveira, médico do Sus em Casa. “No hospital ou no consultório, o foco é o paciente. No domicílio, existe todo o entorno que nos ajuda a conhecer a realidade em que ele vive e entender por que, muitas vezes, um tratamento não está dando resultados.” Médico de família e geriatra, Alex tem uma visão muito particular sobre a relação médico-paciente. “Em casa, o doente se sente mais acolhido, pois está dentro de um espaço e de um contexto próprio. Lá quem manda é ele. Nós somos a visita. Nós temos que pedir licença para entrar.” A implantação do Serviço, em Novo Hamburgo, começou em abril de 2009, com um projeto piloto para atendimento a dez pacientes. Seis meses depois, o programa foi efetivado com mais de 30 internações. Em 2009, a falta de uma viatura era um obstáculo à implantação definitiva do SAD. Para resolver o problema, o Prefeito cedeu ao programa o carro oficial do seu gabinete. Hoje, o Vectra cinza metálico, veículo 01 da frota municipal, anda pela cidade inteira e já é identificado por todos como o carro do SUS em Casa. Novo Hamburgo miNHha cidade | nº 6 | novembro 2010 uma empresa amiga da sua cidade MINHA CIDADE, MEU LAR NOVO HAMBURGO ADMINISTRAÇÃO POPULAR 8 Novo Hamburgo miNHha cidade | nº 6 | novembro 2010