06-09-2009 - Chico Ornellas

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MOGI DAS CRUZES, DOMINGO, 6 DE SETEMBRO DE 2009
O DIÁRIO
DO INSTITUTO H I S T Ó R I C O E G E O G R Á F I C O DE SAO PAULO
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CARTA A UM AMIGO
Semana da Pátria -1967/1968
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
Meu caro Odair Cardoso
Não posso deixar de agradecer-lhe a atenção de me enviar
as fotos da construção da nova
sede do Vila Santista (datadas de
1980) e do desfile da fanfarra do
Liceu Braz Cubas nas comemorações da Semana da Pátria de
1967 e 1968. Coisa para lá de 40
anos. Pela oportunidade do momento, mostro primeiro as do
desfile do 1 de setembro que,
naqueles anos, comemoraram
o 407° e 408 aniversários de
fundação de Mogi das Cruzes.
SER MOGIANO E....
.... ter visto
Marquinhos
Souza Leite e
Marcos Borenstein
imitarem Frank
Sinatra
2
a
Curioso que pequenos detalhes do uniforme revelam as
diferenças entre um ano e outro dos desfiles fotografados.
Em 1967 o uniforme, vermelho
como tradicionalmente vestiam
os jovens do Liceu Braz Cubas, é
complementado por uma boina
preta que, no ano seguinte (1968)
já seria substituída por quepe.
Nessa época, em que Mogi
das Cruzes tinha Carlos Alberto
Lopes por prefeito e uma população próxima de 120 mil habitantes, a Cidade vivia o trauma pelo
encerramento das atividades
de sua maior empregadora, a
Mineração Geral do Brasil. E as
universidades estavam apenas
iniciando-se: primeiro a OMEC,
com a Faculdade de Filosofia instalada no prédio da Fundação Ana
de Moura (Rua Senador Dantas
esquina com Major Arouche de
Toledo), seguida da Braz Cubas,
com a Faculdade de Direito no
prédio da Rua Francisco Franco.
O MELHOR DE MOGI
Os clubes que
mantêm viva
a convivência
comunitária por
aqui. Todos com
mais de 50 anos:
Vila Santista,
Náutico e Clube
de Campo
O PIOR DE MOGI
A política nacional, dominada pelo regime criado a partir do
golpe militar de março de 1964
ainda não iniciara sua fase mais
dura, marcada pelo advento do
Ato Institucional n 5, de 13 de dezembro de 1968, uma sexta-feira.
Q
Um abraço,
Chico
1967 - A fanfarra do Liceu Braz Cubas e o carro alegórico passam
pela Rua José Bonifácio, ao lado da Catedral de Santana
1968 - Um ano depois, na mesma José Bonifácio, a fanfarra
do Liceu Braz Cubas exibe novo uniforme
MOGI DE A AZ
Em algum lugar do passado
Sugere-nos o amigo e leitor constante Aurélio
Prieto a criação de uma nova sessão nesta página. E
ele próprio dá o nome: "Em algum lugar do passado", mandando a primeira contribuição. A sua foto
quando, aos 8 anos (1956), frequentava o curso primário no Grupo Escolar Firmino Ladeira, no Bair-
ro de Vila Natal. Era sua professora, segundo ele, "a
inesquecível e elegante Célia Pinheiro Franco".
Outras contribuições a este painel que retrata a comunidade local ao longo dos tempos têm
vindo com frequência e ilustram esta abertura de
"Em algum lugar do passado".
ELITE01-1920
EXCURSAO-SANTOS
Dos guardados de Heleninha e Wilson Cury a pose de mogianos em excursão a Santos em algum dia entre o final da
década de 1940 e o início dos anos 1950 - Primeira fila, em pé: Leonor Rissoni com Roberto Rissoni no colo, Maria
Rissoni, Herondina Yague, Carlos de Rose, Ester de Rose, Antonio Carneiro, Helena Carneiro, Tereza Passos, Paulo
Passos, Rosa Miguel e Eliza Reis ao lado de sua mãe. Coluna do meio: Adelino Yague, Walter Aquino Oliveira, Mario
Ramos, Chafi Miguel e Francisco Reis. Agachados: Heleninha Cury, Waldir Reis, Ceci Rissoni, Ana Maria Rissoni
Passos, Fernando Ramos, Lúcia Rissoni, Beto Silva, Maria Ignes Passos, Pedrinho Miguel e Sueli Miguel
Dos guardados de Catarina
Lúcia Lopes Cassillas
Granado, flagrante de integrantes da elite mogiano
na década de 1920. De pé
e chapéu, Joaquim de Melo
Freire, avô dos empresários Henrique e Marcos
Borenstein; sentados, de
terno claro e braços cruzados,
Carlos Alberto Lopes e, de
mãos entrelaçadas, Deodato
Wertheimer
Foi para instalação
de universidades
ou para
estacionamento e
lava-rápido que a
Cidade vendeu a
preço simbólico, ria
década de 1970,
valiosas áreas de
seu patrimônio
público?
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