DOI: 10.4025/4cih.pphuem.796 O PCB ENTRE O NACIONALISMO E O INTERNACIONALISMO: DÉCADA DE 1930 André Alexandre Valentini Mestrando em História Social e Política pela Universidade Estadual de Maringá (2009-2011) A Revolução de 30 refletiu a efervescência política e ideológica do Brasil que se iniciou no começo dos anos 20. As rebeliões tenentistasi dessa década e a política nacionalista do governo Vargas na primeira metade da década de 1930, levaram à radicalização, que culminou com os atos insurrecionais de novembro de 1935. A tradição dos movimentos militares e a permanência do espírito tenentista foram responsáveis pela polarização política que levaria os comunistas em 1935 a participação nos movimentos armados. Antes, porém, os tenentes no virar da década de 1920, dividiram-se em lados opostos. Se por um lado a figura de Luis Carlos Prestes assumia, segundo Marly Vianna o “caminho da democracia, do socialismo e do comunismo”, o outro lado, que eram a maioria, viam em Getulio Vargas e na Aliança Liberal “uma possível solução democrática”, que expressava principalmente o “lema de representação e justiça: voto secreto e moralidade política”, o que acabou não se configurando depois. (Vianna, 2003). Nesse contexto, a historiadora avaliou que, as tradições das lutas populares e a significativa participação de setores e lideranças políticas, procedentes das camadas médias urbanas, principalmente os militares, foi elemento contundente para a eclosão das revoltas armadas de 1935. Assim, segundo Vianna as insurreições daquele ano foram fatos tipicamente nacionais. A configuração política que envolvia os militares desde a década passada foi decisiva para que o Partido Comunista Brasileiro visse na figura de Luis Carlos Prestes um sentido democrático à atuação política que se configurava no Brasil nos primeiros anos da década de 1930. É importante ressaltar que sua adesão ao PCB partiu das determinações da Internacional Comunista em Moscou, porém o prestígio político acumulado pelo Cavaleiro da Esperança na década de 20, reforçava a atuação do partido no circulo militar. Sobretudo, a presença do líder tenentista significava condições mais reais para “uma revolução das massas trabalhadoras” e 500 ainda, seria essencial na preparação de um governo formado por trabalhadores, marinheiros e soldados, lutando contra o imperialismo e o latifúndio. (Vianna, 1992). O PCB participou pela primeira vez do Congresso da Internacional Comunista em 1922, mesmo ano de sua fundação. A orientação que seguiu até o VII Congresso da IC em 1935, discutia o problema colonial e o imperialismo. Nesse Congresso foram discutidas questões que previam estratégias de libertação nacional. O Brasil na análise da IC pertencia ao grupo dos países coloniais e semi – coloniais que deveriam através do movimento revolucionário apoiar a formação de frentes - únicas. O objetivo consistia no apoio a movimentos nacionais democráticos, “havendo um intervalo entre a revolução democrática – burguesa e a socialista”. A luta que intensificava a disposição antiimperialista acreditava que países como o Brasil eram “incapazes de chegarem sozinhos ao socialismo”. (Vianna, 1992). A posição etapista do Comintern acreditava que a luta em torno do processo democrático era fator terminante na construção de um programa revolucionário. Dessa forma a orientação moscovita pretendia estimular o PCB na luta às contradições internas impostas pelo imperialismo. O que segundo a analise de Vianna, “ajudaria a desenvolver neles o movimento nacional – libertador”. (Vianna, 1992). O PCB atuou no projeto de ‘frente democrática’, principalmente quando a situação da política nacional estava radicalizando-se entre integralistas e antifascistas. O Partido conduzido pelas orientações de Moscou procurou configurar-se como representante nacional dos movimentos operários. Esse movimento político ocorreria somente em “outubro de 1934”. (Vianna, 1992: p. 58). E foi assim, que o PCB atuante no processo da revolução internacional estava imbuído pelo sentimento nacional, participando da construção e integração “da maior frente democrática jamais vista no país, que foi a Aliança Nacional Libertadoraii”. (Vianna, 1992: p. 58). O objetivo estava traçado. O papel político sugerido pela IC ao PCB no VII Congresso em 1935, consistia no combate maciço ao imperialismo e ao fascismo e, só assim, a conquista de sua “efetiva independência nacional”. O PCB entendia que o único caminho a seguir seria lutar para incorporar a classe operária aos militares, na constituição da primeira fase da Revolução democrática. O Partido creditava a essa união, como o recurso político mais viável. (Vianna, 1992). Aquela altura os membros do PCB viam-se envolvidos nas discussões da ANL. Ao passo que a organização e projeção cabiam aos prestigiados militares, o Partido procurava atuar 501 àquela articulação política salva de grande “idealismo revolucionário, mas também posições regenadoras, elitistas, autoritárias e conspirativas, posições que eram também as dos jovens tenentes ligados ao PCB”. (Vianna, 2003: p. 33). No entanto, e apesar do espírito idealista que compartilhavam o PCB não conseguia aderir-se à classe operaria. A historiadora avaliou que o Partido caíra no “subjetivismo político”, resultado da ausência de uma tradição política revolucionária e, do atraso da cultura política a qual estava enraizada a história brasileira. (Vianna, 1992). O PCB estava de longe de ser revolucionário. Não foi somente pelas avaliações mal vistas da sociedade, foi também por não diagnosticar que o país aquela altura não compartilhava de aspirações revolucionárias, se é que elas foram. O país passava por um processo de transformações, que segundo Vianna não absorvia os traços de uma conquista feita pelo movimento operário. E dessa forma, o Partido para assegurar seus elementos de vanguarda direcionou suas ações a hegemonia das Forças Armadas, acreditando serem os setores mais avançados da sociedade. (Vianna, 1992). Entretanto, segundo Vianna, pode parecer paradoxal, mas foi justamente essa relação entre os tenentes e a figura de Luis Carlos Prestes que “deram ao PCB projeção nacional e consequentemente sua consolidação enquanto partido político”. (Vianna, 1992: 307). Entendemos também que, mesmo o Partido distante de uma política que assegurar-se-ía o respaldo político, a ausência de um fundo democrático e as políticas legislativas do estado brasileiro acabaram por tornar insuficientes os propósitos daqueles que buscavam avançar no meio operariado. O governo Vargas aquela altura não atuava mais na consolidação democrática (proposta que foi modificando-se com o passar da Revolução de 30). O governo alegava que planos insurretos e conspirações ameaçavam a ordem e as famílias brasileiras. No entanto, o próprio governo agia politicamente para impedir que diferentes posições políticas ameaçassem o seu papel de agente das transformações sócio - econômicas. O governo brasileiro não enxergava os debates da política brasileira sob a luz dos princípios democráticos. O governo atuava peremptoriamente na consolidação de estratégias políticas nacionais e, em contrapartida e não menos sofisticado, estendia sobre a população brasileira o sentido de medo e ameaça. Dessa forma e em contraposição as campanhas e aos conflitos que envolvia segmentos políticos da sociedade, o governo brasileiro atuava na construção de um plano que por meios corporativistas colocava-se a frente do debate político, econômico e social do Brasil. 502 Assim a Revolução de 30 atingia o seu segundo posto; a centralização do poder nacional. O objetivo do Estado era mobilizar a população cuja integração de indivíduos e classes levariam a construção de um Estado Novo e de novos desígnios para a humanidadeiii. A historiadora Elizabeth Cancelli avaliou que o governo atuou na constituição de um projeto nacional comum, que estava acima da diversidade racial e regional. Com isso o país livrar-se-ía do ambiente de intranqüilidade geral, resultante de fatores sócio – econômicos oriundos da Republica Velha. Era necessário ir além dos motins episódicos locais preteridos pelas oligarquias, era preciso romper com as vastas articulações revolucionarias ao qual estavam também os militares. Era preciso conter e combater aqueles que ameaçavam a integridade da nação. Dessa forma o Estado brasileiro na figura política de Vargas passou a agir, segundo Cancelli, para assegurar as massas humanas à interação política. Para tanto seria necessário, mesmo sob essa interação totalitária eliminar as tensões políticas internas. A historiadora argumenta que o valor supremo da sociedade não se constituiria no homem, enquanto ser político, mas sim na Nação e no Estado. Cancelli cita em seu trabalho a análise do Consultor Geral da República; Francisco Campos. Para Campos o governo precisava disseminar as idéias desse projeto político – nacionalista, sob os contornos, se preciso do autoritarismo. O integrante do governo afirmava que o emprego da violência por parte do Estado seria necessário para quem não obedecesse, “eliminando forças exteriores ou ostensivas de tensão política”. (Cancelli, 1993: 20). A posição de Francisco Campos também foi defendida pelo Consultor Jurídico do Ministério do Trabalho, Oliveira Viana, que em 1940 em entrevista a revista Forense, empregou como necessidade de formação da sociedade brasileira, mudanças de ordens e de ambiente, assim como a gênese da mentalidade do povo brasileiro, a partir da Revolução de 1930. Viana procurou demonstrar no texto, que seguiu com a publicação da revista, um alto respeito ao presidente Vargas, tratando-o como um líder pragmático e coerente, “que soube colocar a questão social dentro do quadro das nossas realidades.” (Viana 1940, p. 48). A questão social levantada por Viana baseia-se na iniciativa do Estado em organizar uma reforma social, colocando como projetor das estruturas econômicas, políticas e social; o nacionalismo. Nessa óptica, o Consultor do Estado brasileiro argumentou em 1940, que o país passaria pelo processo de nacionalização. Seria papel do Estado, o poder de transformação daquela 503 sociedade, avaliada por eles, como sendo, “semi – patriarcal e semi – industrial” (Viana, 1940). Para tanto, o caminho a ser seguido, segundo o documento de Viana reproduzido pela revista Forense, se submetia à força do Estado no desenvolvimento de ações políticas e administrativas, para enfim, atender as demandas materiais provindas da urbanização e gerar benefícios para o atraso, assim como, a busca por um modelo ideal de sociedade. Viana procurou sustentar que a iniciativa do Estado em organizar as bases da sociedade, era “uma outorga generosa dos dirigentes políticos – e não uma conquista realizada pelas nossas massas trabalhadoras”. (Viana, 1940). O discurso previa uma transferência paternalística, o que permitiu ao governo afirmar que o Brasil era ideologicamente incipiente no ano de 1935, para associar o contexto social daquele período a uma ideologia dominante que pudesse subverter a ordem, para constituir um governo de massas. Oliveira Viana se referia a uma possível organização revolucionária em defesa de trabalhadores, que segundo ele, não atendia as condições históricas do país. Nessa vertente, o Consultor do governo, esclareceu que o problema do trabalhador brasileiro dependia do Estado. O que o faria levar as massas trabalhadoras uma solução mais suave, mais ponderada, “mais justa, mais consentânea, não só com a nossa estrutura econômica e social, mas com a nossa índole nacional”. (Viana 1940, p. 49). As declarações do governista mostram que o projeto nacional de Vargas, ausentaria das relações estabelecidas pelo Estado, qualquer movimento democrático, orgânico, ou mesmo, revolucionário que pudesse subverter a construção histórica dessa sociedade, avaliada pelo Estado como passiva e conformada. O governo assumiu o controle social através da política nacionalista. Em decorrência desse processo Ângela de Castro Gomes avaliou que a reforma proposta por Vargas ocorreria no âmbito de uma Revolução feita pelo alto. O governo atuou na consecução de uma política de caráter social. Para tanto, segundo Castro, atuou na constituição de uma Legislação Social, relacionando três fatores importantes; - o estado brasileiro; - os trabalhadores urbanos; e por fim a burguesia do comércio e da indústria. A Legislação Social, segundo a historiadora previa ir além do caráter de ordem econômica, sua atuação estava substancialmente no campo do político, em defesa da indústria nacional e do pacto social. 504 A ampliação dos direitos dos trabalhadores procurava por meio cooperativista a integração entre as classes. O objetivo incidia na organização de operários, frente os movimentos de resistência apoiados pelo PCB. O campo político nacional ganhava as cores do poder do Estado. O governo dirigia-se a sociedade como o organizador das relações sociais. Para tanto suas ações no cenário econômico e social baseava-se na exposição do nacionalismo. O nacionalismo é utilizado como aparelho político no anseio de consolidar um destino político comum. As diferentes formas de nacionalismo não se contradizem quando o projeto é a consolidação de um estado nacional forte, que sob a égide do autoritarismo e do monopólio político e ideológico surge como vontade de decidir pelo povo. Para se compreender o nacionalismo é necessário “levar em conta a vontade de procurar e exercer o poder o estado, relativa tanto à pretensão de criar um estado como ao processo de construí-lo”. (Guibernau, 1997: 56-57). Essa pratica política foi decisiva para o governo Vargas na década de 1930, pois sob seu comando, o estado brasileiro foi alem de afastar do contexto político ideologias distintas, desempenhou uma campanha em pró de causas nacionais, projeto esse, que foi executado em 1937, com a criação do Estado Novo. O nacionalismo foi decisivo para incorporar ao cenário nacional o inimigo interno. Sob esse aspecto a historiadora Carla Luciana Silva cita a imprescindível contribuição de Hannah Arendt, que elucida sobre a atuação do estado através do autoritarismo e do “autopoliciamento social”. (Silva, 2001) O objetivo, segundo Silva é incriminar inimigos e oponentes. Essa postura foi contundente tanto para a vida política do Partido Comunista Brasileiro ao longo de sua história, como para, naquele cenário recaísse sobre a sociedade civil, como se ela fosse complacente com a postura arbitraria e autoritária do governo Vargas. Vargas soube sob esse aparato conduzir politicamente o inimigo interno. O PCB não conseguiu ficar imune à confluência das diversas e conflitantes correntes nacionalistas - que travavam à época intensa luta político – ideológica -, em torno do anticomunismo: o comunismo era identificado como uma prática político ‘invasora’, sinônimo de intervenção estrangeira em território nacional. Silva traduz em síntese, como o PCB (inimigo declarado) ficou estigmatizado por fazer parte de uma conspiração internacional em território brasileiro. 505 “A noção de inimigo objetivo nos permite perceber a necessidade de forjamento do inimigo interno, que é expressa das formas mais diferentes: o perigo e a ameaça que servem como justificativa para que a sociedade se organize de tal forma que possa combater esse inimigo”. (Silva, 2001: 42) Nosso relatório procurou mostrar como as revoltas de novembro de 1935 apresentam um aval às aspirações políticas desencadeadas com a implantação da Legislação Social de 1934, até a consolidação do Estado Novo em 1937. Entretanto, acoimar o movimento revolucionário como uma transposição internacional em solo brasileiro, parte a nosso ver de elementos enraizados no nacionalismo e no autoritarismo. É seguro que o PCB ostentava pelo poder, assim com a tradição de qualquer instituição política em cenários democráticos. Porém a ausência desse elemento e o direcionamento de uma política imposta nacional de cima para baixo acabaram de certa forma levando o PCB a se apoiar em segmentos que tinham em seu âmago a luta e a tradição revolucionária. Quanto a associar as revoltas à influência direta de Moscou, Marly Vianna esclarece que a URSS detinham naquele contexto preocupações que dizia respeito a sua posição política. Segundo a historiadora o que preocupava era o crescimento do nazi – fascismo na Europa e sobre suas zonas de influência, o que inclusive compreendia o Brasil, como ação a frente integralistaiv. “É inquestionável que a IC foi sempre eurocêntrica e sovietocêntrica, e o Brasil – como o resto de toda América Latina – nunca fez parte de suas prioridades revolucionárias, voltadas especialmente nos anos 30, para a defesa da URSS. (...) a IC não passou de ator coadjuvante no drama de novembro de 1935, (...) mantendo sobre as anunciadas possibilidades revolucionárias uma expectativa conivente”. (Vianna, 1992: 18 -19) Concluímos nesse trabalho o que vem a ser o início de nosso estudo. Em contrapartida reafirmamos que os elementos do nacionalismo, além de consolidarem no país o projeto político baseado no desenvolvimento de ações econômicas, foram em contrapartida ações de ordem sociais. A utilização de uma política nacional tendo como efeito o campo do político serviu aos interresses do governo Vargas que no âmbito da expansão procurou conduzir a causa nacional 506 elegendo o inimigo interno, deferindo ao PCB o estigma de agente comunista revolucionário, por conseguinte envolvido pelo internacionalismo. Notas i “O Tenentismo foi batizado dessa forma no movimento dos rebeldes do Forte de Copacabana em 5 de Julho de 1922, tivera seu momento glorioso em 1924, na revolta paulista do segundo 5 de Julho e nos levantes do Rio Grande do Sul, que culminaram com a epopéia da Coluna Prestes. Encerrada a marcha da Coluna, no inicio de 1927, o quadriênio de Washington Luis (1926-1930) pareceu mais tranqüilo, embora os tenentes continuassem a conspirar.” [Essa passagem esta na obra de Marly Vianna, 2003]. ii A História da Aliança Nacional Libertadora começou no segundo semestre de 1934. Seu lançamento, em março de 1935, foi o coroamento de um processo de lutas, de organização e acumulação de forças por parte dos setores antifascistas da sociedade. Passou pelo movimento grevista da classe operária, pelas discussões de programas de ação entre grupos e partidos de esquerda e pelos tenentes inconformados com os rumos que tomara o movimento de 1930. O denominador comum dessa luta era o integralismo. [Essa parte esta na obra Corações Vermelhos; A ANL (Aliança Nacional Libertadora) Marly Vianna, p. 31 a 61.]. iii O projeto nacional que assegurava o autoritarismo como pratica política, eclodiu nos anos 30, o que acabou por redefinir espaços tanto na vida política, quanto na configuração sócio – econômica do país. Essa visão é encontrada na obra de Elizabeth Cancelli, O mundo da Violência: A Polícia da era Vargas, p. 18 – 32. iv O Integralismo no Brasil iniciou-se na década de 1930, muito embora, tenha sido diversas vezes associado ao programa fascista, sua história é inspirada pela Doutrina Social da Igreja Católica. No Brasil, o Integralismo teve forte influência durante o longo período em que Getúlio Vargas esteve pela primeira vez no poder (1930-1945) e inicialmente deu sustentação à ditadura varguista. Vargas, porém, não se revelou para que os integralistas esperavam. Tentaram um novo golpe em 1938, mas fracassaram. Referêncais CANCELLI, Elizabeth. O Mundo da Violência – A Polícia da era Vargas. Ed. UNB, Brasília 1993. GOMES, Ângela Maria de Castro. Burguesia e Trabalho – Política e legislação Social no Brasil 1917 – 1937. Ed. Campus, Rio de Janeiro, 1979. SILVA, Carla Luciana. Onda Vermelhos – Imaginários Anticomunistas Brasileiros (1931 1934). Edipucrs, Porto Alegre 2001. VIANA, Oliveira. A Política Social da Revolução Brasileira. Revista Forense, p. 48 – 61. Outubro de 1940. VIANNA, Marly. Revolucionários de 35: sonho e realidade. Companhia das Letras. São Paulo 1992. ________. A ANL (Aliança Nacional Libertadora). (org) MAZZEO, Antonio Carlos e LAGOA, Maria Izabel. Corações Vermelhos: Os comunistas brasileiros no século XX. Ed. Cotez. São Paulo 2003.