Em síntese pode-se dizer que a Primeira Guerra fez um grande

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Motivos Políticos e Econômicos da Primeira Guerra Mundial.
Primeira Guerra Mundial.
Diversos aspectos devem ser analisados para entender os fatores que causaram a
primeira guerra mundial na Europa.
Um deles talvez o principal no começo do século XX, muitos países estavam
descontentes com a forma de partilha realizada sobre Ásia e a África.
Itália e Alemanha tinham ficado fora do novo processo neocolonial. No entanto, a
França e a Inglaterra tinham o direito de explorar muitas colônias que forneciam
matérias-primas para o desenvolvimento das indústrias dos países citados.
Processando evidentemente, o maior desenvolvimento industrial entre esses países
citados. A insatisfação tanto da Alemanha como da Itália, pode ser considerada a
grande causa para desenvolvimento da primeira grande guerra mundial.
Outro fato de relevância, no início do século XX existia forte concorrência comercial
interna entre os países europeus, levando vantagem nesse processo os países já
industrializados, o que prejudicava novamente grande parte da Europa.
Outros aspectos a serem considerados os países estavam empenhados em uma
corrida de armamento como forma de proteger a si mesmos, atacar oportunamente em
um futuro possivelmente próximo.
Essa situação descrita gerava naturalmente um clima de muita apreensão entre as
nações, o que seria inevitável acontecer à primeira guerra mundial, o que de fato
efetivou-se.
Existiu também outro fator importante que deve ser considerado, a grande rivalidade
entre duas nações poderosas da época. A França havia perdido, já no final do século
XIX, uma parte fundamental do seu território.
A região denominada Alsácia-Lorena exatamente para a Alemanha, esse fato
aconteceu durante a Guerra Franco Prussiana.
Tudo que a França desejava que surgisse uma oportunidade para poder retomar parte
do seu território perdido, a primeira guerra foi à grande oportunidade surgida em
benefício da França.
Devemos também considerar a realidade do pan-germanismo e o pan-eslavismo, o
que influenciou profundamente o estado geral de alerta na Europa.
Existia evidentemente o desejo da união dos povos germânicos, formando apenas
uma grande nação de origem germânica. Do mesmo modo, essa mentalidade era
corrente entre os países eslavos.
Mas o início da guerra se deu por um fato isolado, o assassinato de um príncipe
Francisco Ferdinando, do império austro-húngaro, durante uma visita realizada a
Saravejo em Bósnia- Herzegovina.
Um jovem Sérvio que fazia parte de uma organização denominada mão negra,
contrária a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs.
O primeiro fato desencadeador da guerra, o império austro-húngaro não aceitou as
medidas dadas pela Sérvia, em referência ao crime praticado. Portanto, em reação no
dia 28 de julho de 1914, determinou a guerra contra a Sérvia.
Os países europeus já tinham alianças políticas e militares desde o final do século
XIX. Portanto, no momento do estabelecimento do conflito, essas alianças já existiam.
Por um dos lados, havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império AustroHúngaro e Alemanha.
A Itália passou para a outra aliança em 1915. Do outro lado, a Tríplice Entende,
formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
A guerra desenvolveu-se em trincheiras, os soldados ficavam varias semanas
entrincheiradas, lutando para conquistar pequenos espaços de território.
A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Na guerra houve o
uso de novas tecnologias desenvolvidas em função da eficiência da guerra, os países
com melhor utilização tecnológica seriam os vencedores como aviões e tanques.
A guerra iniciou e teve seu término, no ano de 1917, com dois fatos políticos
importantes: o primeiro deles, a revolução socialista na Rússia e o seu caráter
expansionista, esse acontecimento, assustou definitivamente ao mundo capitalista.
O outro fato relevante foi quando os Estados Unidos, diante de rumos não previstos na
guerra, como por exemplo: a Revolução Socialista, os americanos diante do novo
quadro entraram definitivamente no conflito, em favor da Tríplice entende.
Estava em jogo à defesa do capitalismo e do mesmo modo acordos comerciais de
fundamentais importâncias, para a sobrevivência do liberalismo, sobretudo, entre os
Estados Unidos, Inglaterra e França.
Esse acontecimento, foi indispensável para a vitória da Entende, levando
necessariamente os países da Aliança assinar um acordo histórico da rendição.
Aos vencidos foram impostos um acordo denominado de tratado Versalhes, que
significou a imposição por parte dos vencedores restrições e punições pesadas.
A Alemanha foi obrigada a diminuir radicalmente seu exército, sua indústria bélica
reduzida, ainda perdeu a região do corredor polonês.
Tendo também que devolver à França a parte do território que tinha domínio da
Alsácia Lorena, além de tudo isso foi responsabilizada a pagar os custos da guerra
aos países vencedores.
O Tratado de Versalhes não terminou em si mesmo, devido às contestações
posteriores por parte da Alemanha, influenciando mais tarde no início da Segunda
Guerra mundial, o que significa que a Primeira Guerra não tinha sido terminada.
Em síntese pode-se dizer que a Primeira Guerra fez um grande estrago na Europa,
matando mais de dez milhões de pessoas, acabou com os campos produtivos,
levaram à ruína as indústrias, além de terríveis prejuízos econômicos, sobretudo, por
parte dos perdedores.
Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial desenrolou-se no período de 1939 a 1945. Para
compreender os motivos pelos quais esse conflito foi levado a cabo e de que forma se
tornou tão grandioso, é preciso conhecer seus aspectos principais.
Ao fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, houve uma completa redefinição do
mapa geopolítico mundial, a começar pela ruína de três grandes impérios: o Alemão, o
Turco-Otomano e o Russo – esse último não apenas como consequência da guerra,
mas também por causa da Revolução Russa que ocorreu em 1917. Sabemos que os
motivos principais da Primeira Guerra estavam relacionados com o nacionalismo e
com a busca desses impérios por expansão. Esses motivos também deram o tom da
Segunda Guerra, que, para diversos historiadores, foi, em grande parte, a
continuidade da Primeira.
A Alemanha saiu arruinada da Primeira Guerra Mundial. O peso das exigências
do Tratado de Versalhes, que a obrigava a pagar indenização aos países vencedores
(como a França), ceder territórios e não se rearmar, fez com que a situação desse
país ficasse ainda mais complexa durante os anos 1920 e 1930. Esse período ficou
conhecido, na história dos alemães, como a República de Weimar.
A realidade de outros países, como Itália e Espanha, também se tornou complexa
nesse período. Outro tipo de tensão era derivado do comunismo bem-sucedido na
Rússia e da pretensão que comunistas de outras nações tinham de realizar a
revolução em outros solos. A situação no extremo oriente, com o imperialismo japonês
disputando regiões com a URSS, tais como a Manchúria, também contribuía para a
instalação de um cenário “explosivo”.
Mediante essas circunstâncias, durante essas duas décadas, 1920 e 1930, novos
modelos de regimes políticos ascenderam na Europa. Esses regimes tiveram um
caráter absolutamente autoritário e nacionalista com forte oposição ao modelo político
típico do século XIX, o liberalismo. O fascismo, o nazismo e, no caso específico da
URSS, o stalinismo figuraram entre os principais representantes desse novo tipo de
proposta política, que ficou conhecida como totalitarismo.As características principais
desse tipo de política eram a concentração do poder na figura do ditador (cuja
personalidade era cultuada), a formação de uma economia de oligopólios, fortemente
dirigida pelo Estado, e a formação de uma sociedade de massas disciplinada e
militarizada.
Entre as pretensões do totalitarismo político, os planos nazistas, idealizados e
organizados pelo seu líder, Adolf Hitler, foram, em grande parte, os principais
responsáveis pelo desencadeamento do conflito mundial. Hitler soube canalizar o
ressentimento que a população alemã nutria desde o fim da Primeira Guerra contra as
nações vencedoras e transformá-lo em máquina de guerra. Em seus planos, vários
pontos confrontavam o Tratado de Versalhes, como remilitarização da Alemanha e o
projeto de construção do “espaço vital” para a raça ariana (branco) – fato que
implicava a anexação de países, como a Áustria, e a submissão de outros, como a
Polônia e a Checoslováquia.
A partir de 1936, com os regimes totalitários já fortalecidos, começaram a surgir os
primeiros traços do que viria a ser a Segunda Grande Guerra. O auxílio prestado pelos
nazistas
ao
general
Francisco
Franco
no
contexto
da Guerra Civil
Espanhola demonstrou o poderio da máquina de guerra alemã. Não demorou muito
para que a Alemanha nazista impusesse seus anseios aos países mais próximos de
seu perímetro. De 1937 a 1939, os nazistas passaram a ocupar e a pressionar vários
países: Áustria, Checoslováquia, Polônia, Noruega etc. Mesmo com a tentativa
diplomática da Liga das Nações na época de dissuadir Hitler de seus
empreendimentos autoritários, ele continuou seus planos. A única resistência que
Hitler considerava realmente importante era a da URSS. Por isso, em 1939, alemães e
soviéticos assinaram o Pacto Germano-Soviético de não agressão, que dava aos
nazistas a garantia de que, em um possível conflito da Alemanha contra Inglaterra ou
França, a URSS não interferiria.
Com a invasão da Polônia, em 1939, que tinha por objetivo estabelecer uma ligação
direta com a Prússia Oriental, a Alemanha deu o pontapé inicial para a guerra. Logo
invadiu também a Bélgica e a França, que resistiram, mas, tal como a Polônia, não
conseguiram enfrentar por muito tempo o sofisticado exército alemão. No caso da
França, houve ainda a particularidade do governo de Vichy, liderado pelo marechal
Petáin, que apoiava os nazistas. Ainda em 1939 a Inglaterra declarou guerra à
Alemanha, e o conflito tomou rapidamente proporção continental.
A Itália fascista, liderada por Mussolini, apoiou a Alemanha e entrou na guerra em
1940, com forte atuação no sul da Europa e no norte da África, onde havia colônias
francesas. No extremo oriente, o Japão, também autoritário e expansionista, aliou-se à
Itália e à Alemanha, formando assim o Eixo Roma-Berlim-Tóquio. Em 1941, o ataque
japonês à base naval norte-americana de Pearl Harbor mudou o cenário na guerra,
projetando-a para todo o globo. O referido ataque japonês foi decisivo para que os
EUA entrassem com seu contingente militar na Europa contra as potências
do EixoRoma-Berlim-Tóquio. A entrada dos EUA na guerra promoveu a formação
das potências aliadas, isto é, Inglaterra, EUA, a resistência dos países que haviam
sido invadidos, como a França, e outros países que antes não se posicionavam contra
a Alemanha nazista, mas que depois passaram a fazê-lo, como URSS e o Brasil.
Fonte: http://institutoparthenon.com.br/clubedeescritores/2014/01/motivos-politicos-eeconomicos-da-primeira-guerra-mundial/ autor: Edjar Dias de Vasconcelos
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/segunda-guerramundial.htm
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