Princípios Norteadores na Interpretação da Bíblia e dos Escritos de

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Princípios Norteadores na Interpretação
da Bíblia e dos Escritos de Ellen G. White
Por Robert W. Olson
Provavelmente ninguém saiba ao certo qual o número de
denominações e pequenas seitas religiosas existentes no mundo, mas
não resta dúvida de que são centenas. Embora todos estes grupos
utilizem o mesmo livro divinamente inspirado como a base de suas
crenças, nem todos interpretam esses escritos da mesma forma.
Divergências doutrinárias devem-se em grande medida, a métodos
deficientes de interpretação. Quando princípios hermenêuticos errados
são postos em uso, as conclusões resultantes provavelmente serão
também erradas. A interpretação que fizermos da Bíblia – assim como
dos escritos do Espírito de Profecia – será com muito maior
probabilidade correta, se utilizarmos os princípios hermenêuticos
adequados.
A história adventista inclui exemplos de doutrinas estranhas que, de
quando em quando, surgiram na igreja. Quando o irmão S. N. Haskell
retornou à América do Norte em 1899, após uma ausência de quatro
anos na qualidade de missionário “além-mar”, escreveu à irmã Ellen
White, a qual ainda se encontrava na Austrália:
“Falei duas vezes aos professores do Colégio [de Battle Creek]. Na
primeira vez o assunto relacionou-se com a correta interpretação das
Escrituras. O objetivo foi protegê-los contra alguns pontos de vista
extremos que eles defenderam no passado. Na segunda vez o assunto
foi a morte de insetos. Foi-me perguntado se não era a vida de Deus
que se achava nos insetos, etc. … Sempre que alguém, no dias atuais,
decide defender alguma idéia excêntrica, procura encontrar alguns dos
escritos da irmã como prova de apoio. E em quase todos os casos eu
me recordo do que foi escrito, da oportunidade e das circunstâncias
correlatas, de modo que posso estabelecer a conexão …
Existe, contudo, uma doutrina que está sendo pregada por alguns;
chamam-na ‘justificação física’. Trata-se do seguinte: se vivermos de
modo correto, isto nos habilitará a vivermos e a sermos tornados
imortais quando o Senhor vier.” – S. N. Haskell, carta a Ellen G. White
em 23 de novembro de 1899.
Haskell indicou que os advogados da doutrina da “justificação física”
ou “carne santa” baseavam seus ensinamentos numa declaração feita
por Ellen White. Ela havia escrito em 1877:
“Aqueles que empreenderem esforços determinados, em nome do
Vencedor, para sobrepujar todos os ardentes apelos não-naturais do
apetite, não morrerão no conflito. Em seus esforços quanto ao controle
do apetite, estão eles colocando-se em relação correta com a vida, de
modo que possam desfrutar da saúde e do favor de Deus, e possam ter
o justo direito à vida imortal.” – Redemption, or The Temptation of
Christ, p. 81.
Durante a sessão da Conferência Geral de 1901, Ellen White
rejeitou abertamente a doutrina da “carne santa”. Os advogados desta
ideia haviam interpretado erroneamente os escritos de Ellen White.
Para que pudéssemos evitar conclusões insensatas e incorretas,
Ellen White deixou-nos várias regras de interpretação baseadas no
bom senso. Os autores bíblicos também nos outorgaram orientação
hermenêutica. Anotaremos, a seguir, aquelas que nos parecem as mais
importantes dentre referidos princípios.
1. Deveríamos Convidar o Espírito Santo Como o
Orientador de Nosso Estudo
a. II Pedro 1:20 e 21 – “Acima de tudo, porém, lembrem-se disto:
Ninguém pode explicar, por si mesmo, uma profecia das Sagradas
Escrituras. Pois nenhuma mensagem profética veio da vontade
humana, mas os homens eram guiados pelo Espírito Santo quando
anunciavam a mensagem que vinha de Deus.” (A Bíblia na Linguagem
de Hoje)
b. “Um verdadeiro conhecimento da Bíblia só se pode obter pelo
auxílio daquele Espírito pelo qual a Palavra foi dada.” – Ed, p. 188.
c. “Sem a iluminação do Espírito, os homens não estarão aptos para
distinguir a verdade do erro, e serão presa das tentações sutis de
Satanás.” – Parábolas de Jesus, pp. 408 a 411.
d. “O espírito com que vindes à investigação das Escrituras,
determinará o caráter do assistente ao vosso lado. Anjos do mundo da
luz, estarão com aqueles que com humildade de coração buscam a
direção divina. Mas se a Bíblia for aberta com irreverência, com
sentimentos de presunção, se o coração está cheio de preconceitos,
Satanás se acha ao vosso lado, e apresentará as declarações simples
da Palavra de Deus numa luz pervertida.” – Testemunhos para
Ministros, p. 108.
2. Devemos Estar Dispostos a Obedecer à Verdade
a. João 7:17 – “Se qualquer um de vocês realmente decidir fazer a
vontade de Deus, então saberá com certeza se o Meu ensino vem de
Deus ou é meramente Meu próprio.” (O Novo Testamento Vivo)
b. “Sempre que os homens não procurarem, por palavras e ações,
estar em harmonia com Deus, então – não importa quão sábios
possam ser – estarão sujeitos a erros em sua compreensão das
Escrituras, e não será seguro confiar em suas explanações.” 5T, p.
705.
c. “O compreender a verdade bíblica não depende tanto do vigor do
intelecto posto à pesquisa, como da singeleza de propósito, do
fervoroso anelo pela justiça.” – O Grande Conflito, p. 605 (25ª edição).
3. Devemos Manter a Receptividade, Dispondo-nos a
Abrir Mão de Posições Mantidas Anteriormente, Sempre
Que Necessário
a. “Se examinais as Escrituras para vindicar vossas próprias
opiniões, nunca alcançareis a verdade. Investigai para aprender o que
o Senhor diz.” – Parábolas de Jesus, p. 112.
b. “Não podemos manter a opinião de que uma posição uma vez
assumida, uma vez advogada a idéia, não deve, sob qualquer
circunstância ser abandonada. Há apenas Um que é infalível: Aquele
que é o Caminho, a Verdade e a Vida.” Testemunhos Para Ministros, p.
105.
c. “O estudante da Bíblia deve esvaziar-se de todo preconceito,
depositar suas próprias ideias à porta da investigação, e com o coração
humilde e subjugado e o eu escondido em Cristo, através de oração
sincera, deve buscar sabedoria de Deus.” – CARTA 463.
d. “Não existe excusa para que qualquer pessoa assuma a posição
de que não há mais verdades a serem reveladas, e de que todas as
nossas exposições das Escrituras encontram-se isentas de erros. O
fato de que certas doutrinas têm sido consideradas como verdade
durante anos por nosso povo, não constitui prova de que nossas idéias
são infalíveis. O tempo não converterá o erro em verdade, e a verdade
suportará a sua própria comprovação. Nenhuma doutrina verdadeira
perderá qualquer substância quando submetida a profunda
investigação.” – CW 35; RH 20 de dezembro de 1892.
e. “Os instrutores em nossas escolas jamais deveriam ser
colocados sob o jugo que os obrigasse a ensinar apenas aquilo que até
agora foi ensinado. Afastem-se tais restrições. Existe um Deus que
concederá a Seu povo a mensagem que este deve proclamar. Que
nenhum ministro se sinta sob tais cadeias, ou seja, medido de acordo
com padrões humanos.” – Through Crisis To Victory, pp. 273 e 274;
sermão pronunciado em Minneapolis, 21 de outubro de 1888.
f. Veja a série de artigos de Ellen G. White publicados na Review
and Herald, números de 25 de março de 1890 e 26 de Julho de 1892.
g. Voto Oficial da sessão da Conferência Geral de 1871 no tocante
a assunto doutrinário (posição que não mais mantemos hoje):
“Resolvido, que reconhecemos na presente condição do Papa de
Roma e do Sultão da Turquia, inconfundível evidência de que atingimos
o estágio final das grandes linhas proféticas, e que nossa confiança no
rápido advento de nosso Senhor acha-se inabalável. Adotado.” RH, 14
de fevereiro de 1871, p. 68.
h. Outras interpretações bíblicas que se modificaram: A hora em
que deve ser iniciado o sábado, Armagedom, o “contínuo”, a Trindade,
a lei em Gálatas, os dez reinos de Daniel 2.
4. Deveríamos Alimentar a Expectativa de Descobrir
Novas Verdades
a. “Tem-me sido dirigida a pergunta: ‘Pensa você que o Senhor
ainda dispõe de luz adicional para revelar-nos como povo?’ Respondo
que Ele tem nova luz para nós, e ainda assim esta é a velha e preciosa
luz que brilha da Palavra da verdade. Possuímos apenas os lampejos
dos raios de luz que até agora chegaram a nós… Embora grandes e
talentosos autores tenham tornado conhecidas maravilhosas verdades,
e tenham apresentado crescente luz diante do povo, em nossos dias
ainda encontraremos espaço para novas ideias.” – RH, 3 de junho de
1890.
b. “Em cada época há novo descobrimento da verdade, uma
mensagem de Deus para essa geração. As velhas verdades são todas
essenciais; a nova verdade não é independente da antiga, mas
desdobramento dela. Só compreendendo as velhas verdades é que
podemos entender as novas.” – Parábolas de Jesus, p. 127.
5. Qualquer Interpretação que Contradiga Pontos
Especiais de Nossa Fé, Representa um Erro
a. “Deus… não concede a um homem nova luz que seja contrária à
fé estabelecida do conjunto… Levantar-se-ão homens e mulheres que
pretenderão possuir alguma nova revelação, cuja tendência será
desmerecer a fé nos marcos antigos. Suas doutrinas não suportarão o
teste da Palavra de Deus, mas ainda assim almas serão enganadas.”
5T, pp. 291 e 295 (1885).
b. Os marcos definidos em 1888: “Eles perverteram as ideias
quanto ao que constitui os antigos marcos. “A passagem do tempo em
1844 representou um período de grandes eventos, pois nossos olhos
atônitos foram abertos para a purificação do santuário que se efetuava
no Céu, e que possuía decisiva relação com o povo de Deus sobre a
Terra, e [também] com as três mensagens angélicas que desfraldavam
a bandeira sobre a qual estava escrito: ‘Os mandamentos de Deus e a
fé de Jesus. ‘Um dos marcos desta mensagem foi o templo de Deus,
visto no Céu por Seu povo amante da verdade, e a arca que continha
os Dez Mandamentos. A luz do sábado do quarto mandamento brilhava
em fortes raios ao longo do caminho dos transgressores da lei de Deus.
A não-imortalidade dos ímpios é um dos marcos antigos. Não consigo
trazer à memória qualquer outro aspecto que pudesse ser classificado
sob o rótulo de marcos antigos. Todo este clamor a respeito da
alteração de marcos antigos é apenas imaginário.” CW, pp. 30 e 31.
c. “Aparecerá um, e ainda outro, com nova iluminação, que
contradiz aquela que foi dada por Deus sob a demonstração de Seu
Santo Espírito… Não devemos receber as palavras dos que vêm com
uma mensagem em contradição com os pontos especiais de nossa fé.
Eles reúnem uma porção de passagens, e amontoam-na como prova
em torno das teorias que afirmam. Isto tem sido repetidamente feito
durante os cinquenta anos passados. E se bem que as Escrituras
sejam a Palavra de Deus, e devam ser respeitadas, sua aplicação, uma
vez que mova uma coluna do fundamento sustentado por Deus estes
cinquenta anos, constitui grande erro.” Mensagens Escolhidas, vol. 1,
p. 161 (1905).
6. Escritos Inspirados Deveriam Ser Interpretados de
Acordo Com Seu Significado Óbvio
a. “A linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com o seu
sentido óbvio, a menos que seja empregado um símbolo ou figura.” – O
Grande Conflito, 604 (25ª edição).
b. Este princípio requer que o texto de Gênesis 1 a 11 receba
interpretação histórica. Agir de outro modo seria negar a credibilidade
de Pedro, Paulo e do próprio Cristo, pois eles entenderam estes
capítulos como sendo literais. Eles não consideraram o relato bíblico
pré-abraâmico como apenas uma história simbólica, figurativa ou
mítica. Veja Mateus 19:4 a 6; 24:37 a 39; Romanos 5:12; I Coríntios
15:45; II Coríntios 11:3; II Pedro 3:5 a 7.
7. Escritos Inspirados São Mais Confiáveis Que
Conjecturas Humanas
a. “É unicamente a Palavra de Deus que nos dá autêntico relato da
criação do mundo… A Bíblia é uma história que nos conta a criação do
mundo, e nos revela os séculos passados. Não fora ela, e seríamos
deixados a conjecturar e formar fábulas quanto aos acontecimentos do
remoto passado.” –Conselhos aos Professores…, pp. 13 e 379 (2ª
edição).
b. “Fora da história bíblica, a geologia nada pode provar àqueles
que tão confiantemente raciocinam acerca de suas descobertas, não
têm uma concepção adequada do tamanho dos homens, animais e
árvores anteriores ao dilúvio, ou das grandes mudanças que então
tiveram lugar. Restos encontrados na terra dão provas de condições
que em muitos respeitos diferiam do presente; mas o tempo em que
estas condições existiram apenas pode ser descoberto pelo Registro
inspirado. Na história do dilúvio a inspiração explicou aquilo que a
geologia por si só nunca poderia sondar.”Patriarcas e Profetas, p. 38
(3ª edição).
c. “Aquele que possui conhecimento de Deus e de Sua Palavra
através de experiência pessoal, tem sua fé estabelecida na divindade
das Sagradas Escrituras. Ele provou que a Palavra de Deus é a
verdade, e sabe que a verdade jamais poderá contradizer a si mesma.
Ele não prova a Bíblia a partir das ideias humanas quanto ao que é a
ciência; estas ideias é que são conferidas de acordo com o padrão
infalível. Ele sabe que na verdadeira ciência nada pode existir que
contrarie os ensinos da Palavra; uma vez que ambos se originam do
mesmo Autor, a correta compreensão de ambos mostrará que eles se
harmonizam. Tudo aquilo que, na assim-chamada teoria científica,
contrarie o testemunho da Palavra de Deus, representa mera
conjectura humana.” – CBV, p. 462.
8. A Bíblia e o Espírito de Profecia Expõe a Si Próprios
a. “A Bíblia é seu próprio expositor. Uma passagem será a chave
que descerrará outras passagens, e deste modo haverá luz sobre o
significado oculto da Palavra. Comparando diversos textos que tratam
do mesmo assunto e examinando sua relação em todo o sentido,
tornar-se-á evidente o verdadeiro significado das Escrituras.” – FEC, p.
187.
b. “Os próprios testemunhos serão a chave que explicará as
mensagens dadas, como texto escriturístico é explicado por texto
escriturístico.” 1ME, p. 42; veja também 8T, p. 157.
c. Apocalipse 12:6 e 14, e 13:5, contribuem para explanar Daniel
7:25. Daniel 7:23 ajuda a explicar Daniel 7:17. Daniel 8:14 pode ser
visto como aplicando-se ao juízo investigativo quando as profecias
paralelas de Daniel 7 e 8 são comparadas entre si. Os relatos da
Criação e do Dilúvio devem ser aceitos como históricos e literalmente
verdadeiros à luz dos textos mencionados anteriormente, no item 6b.
Deuteronômio 24:1 a 3 deveria ser compreendido à luz de Mateus 19:3
a 9, etc.
9. Reconheça o Problema da Semântica; Compreenda
que Podem Existir Expressões Incorretas
a. “A Bíblia precisa ser dada na linguagem dos homens. Tudo
quanto é humano é imperfeito. Significações diversas são expressas
pela mesma palavra; não há uma palavra para cada ideia distinta. A
Bíblia foi dada para fins práticos.
“Diferentes são os cunhos mentais. As expressões e declarações
não são compreendidas da mesma maneira por todos.” 1ME, p. 20.
b. “Se bem que eu dependa tanto do Espírito do Senhor para
escrever minhas visões como para recebê-las todavia as palavras que
emprego ao descrever o que vi são minhas, a menos que sejam as que
me foram ditas por um anjo, as quais eu sempre ponho entre aspas”. –
1ME, p. 37.
c. “De que modo escrever numa forma que seja compreensível
àqueles aos quais dirijo importantes assuntos, é um problema que eu
mesma não posso resolver. Quando percebo que sou mal
compreendida pelos meus irmãos que melhor me conhecem, tenho
certeza de que necessito reservar mais tempo para escolher
cuidadosamente os termos que traduzirão meus pensamentos no
papel, pois o Senhor me concede luz que de outro modo eu não me
atreveria a comunicar; grande fardo é colocado sobre mim.” – RH, 19
de setembro de 1899, p. 601.
d. Qual o significado de “mais bela”? [”nicest”]
“A mais bela obra já empreendida por homens e mulheres, é lidar
com espíritos jovens.” –Conselhos aos Professores,…, p. 65 (2ª
edição).
“Alcança-se o verdadeiro objetivo da reprovação apenas quando o
próprio malfeitor é levado a ver a sua falta, e consegue sua vontade no
empenho de corrigir-se. Quando isto se cumpre, apontai-lhe a fonte de
perdão e poder. Procurai preservar o seu respeito próprio, e inspirar-lhe
ânimo e esperança.
“Esta é a obra mais delicada [”nicest”] e mais difícil que se tem
confiado a seres humanos. Exige o mais delicado tato, a maior
susceptibilidade, conhecimento da natureza humana, e uma fé e
paciência oriundas do Céu, dispostas a trabalhar, vigiar e esperar. É
uma obra que nada sobrelevará em importância.” – Ed, p. 292.
10. Reconheça Que Por Vezes as Traduções São
Imperfeitas ou Inadequadas; Se Possível, Consulte os
Idiomas Originais
a. Em Lucas 23:43, os manuscritos gregos mais antigos não contêm
qualquer pontuação.
b. Em 1902 Ellen White escreveu: “Muitos que agora são apenas
meio convertidos quanto à questão da alimentação cárnea, separar-seão do povo de Deus, para não mais andar com ele” (CS, p. 575). Na
tradução em português aparece: “Aqueles que agora são apenas meio
convertidos…”.
11. Tome em Consideração as Figuras de Linguagem,
Tais Como Hipérboles
a. “Certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas
dos Céus” (Gênesis 22:17). “Há, porém, muitas outras cousas que
Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que
nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (João
21:25).
b. “É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um
entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja,
está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão
verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o
pecador comum.” SC, pp. 40 e 41.
Ellen White utiliza pelo menos cinco vezes a proporção 1 para 20, e
pelo menos vinte e uma vezes a expressão 1 para (ou em) 100. Ela
jamais menciona 1 em 19, 1 em 21, 1 em 99 ou 1 em 101. Veja o Index
dos escritos de Ellen White, vol. 3, pp. 1917 e 1918.
12. Lembre-se Que um Livro Infalível Pode Conter
Discrepâncias de Menor Importância
a. “A Bíblia … é um guia infalível sob quaisquer circunstâncias” (5T,
p. 264). “A Palavra de Deus é infalível” (1ME, p. 416). “Ela é infalível,
pois Deus não pode errar” (MS 27, p. 1906).
b. “Vi que Deus havia de uma maneira especial guardado a Bíblia,
ainda quando da mesma existiam poucos exemplares; e homens
doutos nalguns casos mudaram as palavras, achando que a estavam
tornando mais compreensível, quando na realidade estava mistificando
aquilo que era claro, fazendo-a apoiar suas estabelecidas opiniões, que
eram determinadas pela tradição. Vi, porém, que a Palavra de Deus,
como um todo, é uma cadeia perfeita, prendendo-se uma parte à outra,
e explicando-se mutuamente. Os verdadeiros inquiridores da verdade
não devem errar; pois não somente é a Palavra de Deus clara e
simples ao explanar o caminho da vida, mas o Espírito Santo é dado
como guia na compreensão do caminho da vida ali revelado.” – PE, pp.
220 e 222.
c. “Alguns nos olham seriamente e dizem: ‘Não acha que deve ter
havido algum erro da parte dos copistas ou dos tradutores?’ Tudo isso
é provável… Mesmo todos os erros não causarão dificuldade a uma
alma, nem farão tropeçar os pés de alguém que não fabrique
dificuldades da mais simples verdade revelada.” –1ME, p. 16.
13. Não Deveríamos Utilizar O GRANDE CONFLITO Como
Livro-Texto de História
a. Guilherme C. White declarou: “Quanto aos escritos de minha mãe
e seu uso como autoridade sobre pontos de História e cronologia,
mamãe nunca desejou que nossos irmãos os considerassem como
autoridade no tocante a pormenores da História ou de datas
históricas… Quando foi escrito O Grande Conflito, mamãe não
imaginava que os leitores o considerariam uma autoridade em datas
históricas ou o usariam para resolver controvérsias acerca de
pormenores da História, e ela não acha agora que ele deve ser usado
dessa maneira.” – G.C. White a W. W. Eastam, 4 de novembro de
1912; 3ME, p. 447.
b. Na edição de 1888 de O Grande Conflito Ellen White declarou:
“Os valdenses foram os primeiros dentre todos os povos da Europa a
obter a tradução das Sagradas Escrituras” (pág. 65). Esta declaração
foi corrigida em 1911, passando a rezar: “Os valdenses achavam-se
entre os primeiros dos povos da Europa a obter a tradução das
Sagradas Escrituras.” Outros melhoramentos de natureza similar foram
igualmente efetuados na edição de 1911.
Nota do tradutor: Em português, pelo menos até a 25ª edição de O
Grande Conflito, ainda permanece a expressão: “Os valdenses foram
os primeiros dentre os povos da Europa a obter a tradução das
Sagradas Escrituras” (pág. 63). O leitor é conduzido ao Apêndice, onde
são feitas considerações quanto ao assunto.
14. Conserve em Mente Que os Profetas Escreveram
Algumas Coisas Que Não Eram Inspiradas; Eles Também
Escreveram Cartas Comuns
a. Ellen White não considerava que toda linha escrita por ela fosse
inspirada. Nenhum profeta foi inspirado durante as vinte e quatro horas
de todos os dias de sua vida. Não resta dúvida de que Daniel escreveu
cartas familiares e comerciais, como qualquer outra pessoa. No caso
dos escritores bíblicos, somente as suas produções inspiradas foram
preservadas. No caso de Ellen White, tanto seus escritos sagrados
quanto os comuns encontram-se arquivados.
b. “Diz o irmão A que em uma carta escrita a um dos irmãos no sul
da Califórnia, fora feita por mim a declaração de que o sanatório tinha
quarenta quartos, quando em verdade havia apenas trinta e oito. Isto o
irmão A me apresenta como razão por que ele perdeu a confiança nos
testemunhos…
“A informação quanto ao número de quartos no Sanatório Vale do
Paraíso foi dada, não como uma revelação vinda do Senhor, mas
simplesmente como uma opinião humana. Nunca me foi revelado o
número exato de quartos de qualquer de nossos sanatórios; e o
conhecimento que tenho obtido dessas coisas, tive indagando dos que
se esperava que soubessem.” –1ME, p. 38.
c. Como apresentar a diferença entre o sagrado e o comum:
“Em minhas palavras, quando falando acerca desses assuntos
comuns, não há nada que leve os espíritos a crer que recebo meu
conhecimento em visão do Senhor e o estou declarando como tal…
“Quando o Espírito Santo revela alguma coisa relativamente às
instituições relacionadas com a obra do Senhor, ou referente à obra de
Deus no coração e espírito humano, como Ele tem revelado essas
coisas por meu intermédio no passado, a mensagem dada deve ser
considerada como esclarecimento vindo de Deus para aqueles que o
necessitam. Misturar, porém, o sagrado com o comum, é um grande
erro…
“Há vezes, porém, em que devem ser declaradas coisas comuns,
pensamentos comuns precisam ocupar a mente, cartas comuns
precisam ser escritas… Tais palavras, tais informações, não são dadas
sob a inspiração especial do Espírito de Deus.” –1ME, pp. 38 e 39.
d. CARTAS “Comuns”:
“Marion, Iowa, 18 de março de 1861. Queridos filhos Henry, Edson
e Guilherme: Estamos agora na casa dos irmãos Snook. Trata-se de
um bom lar. Quando vejo o seu pequeno bebê e o tomo nos braços,
sinto saudades de meu querido bebê que deixamos no cemitério de
Oak Hill; não permitirei, porém, que um único pensamento de
murmuração se manifeste. Aprecio a companhia desta família. A irmã
Snook é uma criatura excelente.
“Amanhã visitaremos o irmão e a irmã Weaver, que são os
encarregados do hotel em Fairview. Que mudança podemos observar
neles desde a nossa última visita a esse Estado! Naquela oportunidade
hospedamo-nos em seu hotel e fomos tratados com amabilidade, mas
eles ainda não haviam sido convertidos à verdade. Agora o nosso
coração acha-se unido, e desfrutaremos muito esta visita.
“Encontro-me sofrendo de forte resfriado que se instalou em meus
pulmões. Minha mente volve-se para o lar, pensando em meus filhos.
Crianças, sejam fiéis. Façam o que é correto, e vocês serão
respeitadas. Pensamos muito em vocês e desejamos que vocês
formem um caráter cristão, que lhes trará alegria, bem como a nós.
Obedeçam a Jenny assim como o fariam em relação a mim. Procurem
agradá-la e não demonstrem relutância em ajudá-la, antes façam o que
ela deseja, de modo carinhoso e alegre. Façam conforme Guilherme os
instruir. Colocamos vocês sob os cuidados dele enquanto estiverem aí.
Procedam de modo a granjear o amor e o respeito de todos.
“Pequeno Guilherme, você deve ser um menino de temperamento
suave e bom. Que o Senhor vos abençoe, queridas crianças. Esta é a
nossa oração sincera. Não se esqueçam de escrever-nos. A mamãe
que muito vos ama.” An Appeal to the Youth, pp. 52 e 53.
“Durante as últimas semanas os dias têm sido excessivamente
quentes. O jornal diz que isto se deve a um vento quente proveniente
do norte. Ao começar esta carta tive de abrir minhas janelas a fim de
obter algum ar fresco. Transpiro abundantemente, e então sofro uma
crise de espirros. Almejo que você não esteja sofrendo
demasiadamente com esse tempo quente.” – CARTA 201, 1903.
15. Acautele-se Contra Interpretações Extremas
a. O problema de M. L. Andreasen: “Quase todos os membros da
família humana comem mais do que o organismo requer.” CRA, p. 132.
b. “Se os que advogam a reforma higiênica levam a questão a
extremos, não será de admirar que o povo se aborreça … Esses
extremistas causam, em poucos meses, mais dano do que podem
desfazer em toda uma vida. Empenham-se em uma obra que Satanás
se apraz em ver prosseguir… É impossível estabelecer uma regra
dietética invariável pela qual regulamentar os hábitos dietéticos de cada
um.” – CS, pp. 153 a 155.
c. “Em reformas, é preferível andar um passo aquém do limite, do
que ir um passo além dele. E se houver algum erro, deve este estar do
lado das pessoas.” – CS, p. 438.
d. “Meu irmão, não deveis fazer da questão do regime uma prova
para o povo de Deus; pois perderão a confiança em ensinos que são
estirados ao ponto máximo de extensão. Deseja o Senhor que Seu
povo seja íntegro em todos os pontos da reforma pró-saúde, mas não
devemos ir a extremos.” – CRA, p. 205 (Escrevendo ao Dr. e Sra. D. H.
Kress).
e. “É mais seguro e melhor para a causa da reforma que erremos,
se tivermos de errar, do lado do costume que do lado das mudanças
extremas.” – RH, 14 de abril de 1868, p. 284. (Aqui ela focalizava o
número de refeições diárias no caso das crianças pequenas.)
f. “Devemos, porém, considerar a situação do povo, … sendo
cautelosos em não insistir indevidamente, mesmo quanto a ideias
justas.” – CRA, p. 398.
16. Não Construa o Edifício Sobre Uma Única Palavra Ou
Mesmo Uma Única
Referência; Leia Tudo Que For Possível Sobre o Assunto Antes
de Esboçar as Conclusões Finais.
a. Ellen White mencionou apenas uma vez os apócrifos. Jamais
utilizou-os como fonte de citação.
b. Adultério e a relação de membro da igreja:
(1) Desligamento do adúltero: “Aqueles que transgridem o sétimo
mandamento devem ser suspensos da igreja e não devem manter os
privilégios da relação de membros da casa de Deus.” – MS 3, 1854;
MR 448, p. 2; RH, 17 de fevereiro de 1977, p. 16.
(2) Nem sempre é requerido o desligamento: “Quando o seu caso
foi aberto diante de mim, e os seus pecados me foram apresentados,
conservei-os comigo, almejando que chegasse o tempo em que o seu
espírito fosse enternecido. Agora eu lhe imploro que você busque a
salvação de sua alma, antes que seja demasiado tarde.” – CARTA 23ª,
1890 (14 de janeiro de 1890); MR 448, p. 10.
(3) “Possa o Senhor trazer a mais profunda convicção a sua alma,
pois eu apreciaria jamais trazer a público as coisas que me foram
mostradas, e tenho a esperança de que você tomará um curso de ação
que tornará desnecessário que eu assim proceda.” – CARTA 24ª, 1890
(26 de janeiro de 1890); MR 448, p. 14; RH 17 de Fevereiro de 1977, p.
17.
(4) “Limpai o campo dessa corrupção moral, atinja ela os mais altos
homens nas posições mais elevadas. Deus não será escarnecido. Há
prostituição em nossas fileiras, bem o sei. … Muito há que nunca
saberemos, mas o que é revelado torna a igreja responsável e culpada,
a menos que revele determinado esforço para erradicar o mal. Limpai o
acampamento, pois nele há anátema.” – TM, pp. 427 e 428.
c. Uso de Aparelhos de Raios-X
(1) “Fui instruída de que os raios-X não constituem a grande bênção
que alguns supõem ser. Se utilizados indevidamente, poderão provocar
grande dano. O resultado de alguns tratamentos elétricos é similar aos
resultados do uso de estimulantes. Segue-se um enfraquecimento.”
p. 303 (1906), a qual corresponde, na verdade, à próxima citação.
Não encontrei no Index, sob o tópico X-Ray, qualquer outra indicação,
exceto a que segue.
(2) “por várias semanas me submeti a tratamentos de raios-X, para
a mancha escura que eu tinha na fronte. Tomei ao todo vinte e três
aplicações, e elas conseguiram remover inteiramente a mancha. Por
isso sou muito grata.” –2ME, p. 303. (1911).
d. Uso de Ovos
(1) “Ovos não deveriam ser colocados sobre a vossa mesa.” – 2T,
p. 400. (Numa carta a uma família cujas crianças possuíam fortes
propensões animalescas; a publicação ocorreu num artigo intitulado
“Sensualidade nos Jovens”.)
(2) “Em alguns casos o uso de ovos é benéfico.” – 7T, p. 135
(3) “Embora advertências tenham sido dadas em relação ao perigo
de doenças pelo uso de manteiga, e do mal ocasionado pelo livre uso
de ovos por parte de crianças pequenas, não deveríamos considerar
violação do princípio o uso de ovos provenientes de galinhas bem
cuidadas e adequadamente alimentadas. Os ovos contêm propriedades
que constituem agentes medicinais na neutralização de certos
venenos.” 9T, p. 162.
e. Perfeição
(1) Judas 24 deveria ser “temperado” com I João 2:1.
(2) “Se você permanecer sob a ensanguentada bandeira do
Príncipe Emanuel, executando fielmente o Seu serviço, jamais
necessitará render-se à tentação; pois a seu lado estará Alguém capaz
de preservá-lo de cair.” – Our High Calling, p. 19.
(3) “Muitas vezes, teremos de prostrar-nos e chorar aos pés de
Jesus, por causa de nossas faltas e erros; mas não devemos
desanimar. Mesmo quando somos vencidos pelo inimigo, não somos
repelidos, nem abandonados ou rejeitados por Deus.” – CC, p. 64.
(4) “Ser conduzido inesperadamente ao pecado – não havendo a
intenção de pecar, mas cedendo ao pecado em virtude de falta de
vigilância e oração, não discernindo a tentação de Satanás e assim
caindo em sua armadilha – é algo muito diferente do que a situação de
quem planeja e deliberadamente cai em tentação, desenvolvendo um
curso de ação pecaminoso.” – OHC, p. 177.
17. Considere o Contexto
a. O princípio enunciado
(1) “Compreendendo o que as palavras de Jesus significavam para
aqueles que as ouviam, discerniremos nelas nova vivacidade e beleza,
e seremos capazes de captar para nós próprios as suas mais
profundas lições.” – O Maior Discurso de Cristo, p. 1.
(2) “Deus quer que todos nós tenhamos bom senso, e deseja que
raciocinemos movidos pelo senso comum. As circunstâncias alteram as
condições. As circunstâncias modificam a relação das coisas.” –3ME,
p. 217
b. A. G. Daniells
(1) “Aquilo que pode ser dito dos homens sob certas circunstâncias,
não pode ser dito deles sob outras circunstâncias.” – 5T, p. 670.
(2) “Estimados irmãos Magan e Sutherland: Vossos sentimentos em
relação aos irmãos Daniells e Prescott não são corretos. Se os irmãos
esperam que eles se harmonizem convosco, devem harmonizar-se
com eles. O Senhor declarou que Ele irá harmonizar-se com o irmão
Daniells e o irmão Prescott. Sei do que estou falando, pois estas coisas
foram representadas diante de mim.
“Desejo dirigir-vos uma pergunta: A quem teriam os irmãos
escolhido como presidente da Associação Geral? Poderiam, por
bondade, citar o nome do homem? Por ocasião da última sessão da
Conferência Geral (1903), a situação era muito probante, e era
necessário escolher como presidente um homem que estivesse em
harmonia com a obra que Deus tentava conduzir através dos
testemunhos. …
“Sei que o irmão Daniells é o homem certo no lugar certo. Ele tem
permanecido nobremente em defesa da verdade e tem procurado
sinceramente lidar da forma correta com as controvérsias que se têm
erguido no tocante à relação entre a obra médica e a obra
evangelística.” – CARTA 255, 1904.
(3) “Nem o irmão Daniells, nem o irmão Prescott acham-se
preparados para dirigir a obra na Associação Geral, pois em algumas
coisas têm eles desonrado o Senhor Deus de Israel.” – 15 de junho de
1910; The Later Elmshaven Years, pág. 225.
(4) “A posição que você assumiu acha-se em harmonia com a
vontade do Senhor, e agora eu gostaria de estimulá-lo com as
palavras; ‘Avance de maneira como iniciou, usando a sua posição de
influência como presidente da Associação Geral para o avanço da obra
que fomos chamados a realizar. … Os anjos de Deus estarão com o
irmão e cabe-lhe usar toda a influência que o cargo de presidente da
Associação Geral lhe atribuiu, a fim de estimular outros a desempenhar
a mesma obra.” – CARTA 68, 1910; 11 de agosto de 1910. (Veja The
Later Elmashaven Years, pág. 229.)
(5) Em seu testamento, que datava de 9 de fevereiro de 1912, Ellen
G. White nomeava A.G. Daniells como um dos depositários que
deveriam administrar os seus escritos.
c. A Moda das Bicicletas
(1) “O dinheiro gasto em bicicletas e vestidos e outras coisas
desnecessárias, é algo de que teremos de prestar contas.” – CARTA
398 (1896).
(2) “Parecia haver uma moda de bicicletas. O dinheiro era gasto na
gratificação de um entusiasmo orientado nesta direção, o qual teria sido
melhor – muito melhor – aplicado se investido na construção de casas
de adoração onde estas se faziam grandemente necessárias. Foram
apresentadas diante de mim algumas coisas muito estranhas em Battle
Creek. Uma enfeitiçante influência parecia estar passando como onda
sobre o nosso povo deste lugar. Alguns lutavam pela supremacia, cada
um tentando exceder os demais na corrida de bicicletas. Havia um
espírito de disputa e contenda entre eles, no tocante a qual deles seria
o maior.” – 8T, pp. 51 e 52 (1904).
(3) As bicicletas eram extremamente caras quando foram
inventadas.
“Próximo ao final do século passado o povo americano mergulhou
numa paixão de consumo que lhes deixou pouco tempo ou dinheiro
para qualquer outra coisa. … Qual foi a nova e poderosa distração?
Para obter a resposta, os comerciantes necessitavam apenas olhar
pelas janelas e ver seus antigos clientes passar zumbindo. A América
descobrira a bicicleta, e todas as pessoas procuravam utilizar ao
máximo a nova liberdade que ela trouxera consigo. … A bicicleta
começou como brinquedo dos ricos. Pessoas da sociedade e
celebridades andavam de bicicleta. …
“A melhor das bicicletas primitivas custava $150, um investimento
comparável ao de um automóvel na atualidade. … Cada membro da
família desejava uma ‘roda’, e por vezes as economias de toda a
família eram utilizadas para atender a demanda.” – Reader’s Digest,
dezembro de 1954.
d. Automóveis, não; cavalos sim
(1) “Recebi sua carta relacionada com o assunto de comprar um
automóvel para transportar os pacientes da estação para o Sanatório e
vice-versa. Irmão, não empreenda semelhante compra. Se você
adquirir um automóvel, outros sofrerão a tentação de também fazê-lo.
Deixe de lado a tentação de gastar dinheiro desnecessariamente.”
Escrito ao irmão J. A. Burden em 8 de outubro de 1902; MR, vol. 1,
pág. 394.
(2) “Fazer a cama e arranjar o quarto, lavar a louça, preparar
comida, lavar e consertar sua própria roupa são conhecimentos que
não tornarão um rapaz menos varonil; torná-lo-ão mais útil e mais feliz.
E se, do outro lado, as moças pudessem aprender a arrear, cavalgar,
usar a serra e o martelo, assim como o ancinho e a enxada, estariam
melhor adaptadas a enfrentar as emergências da vida.” Ed., pp. 216 e
217 (1903).
e. Namoro no Colégio
(1) Trabalhamos arduamente para manter afastadas coisas como o
favoritismo, simpatias e namoro. Dissemos aos alunos que não
permitiríamos que o primeiro fio dessa espécie se intrometesse com as
suas tarefas escolares. Neste ponto somos tão firmes quanto a rocha.”
– CARTA 145, 1897 (no Colégio de Avondale, onde havia muitos
alunos em idade juvenil).
(2) “Em todo o nosso trato com os estudantes, devem-se tomar em
consideração a idade e o caráter. Não podemos tratar jovens e idosos
semelhantemente. Circunstâncias há em que a homens e mulheres de
sã experiência e de certa idade se podem conceder privilégios não
dispensados a estudantes mais novos. A idade, as condições e o modo
de pensar, devem ser tomados em conta. Devemos ser prudentemente
considerados em toda a nossa obra. Não devemos, porém, diminuir a
firmeza e a vigilância no lidar com alunos de todas as idades, nem
tampouco a estrita proibição das associações sem proveito e
imprudentes de jovens e imaturos estudantes.” – CP, pp. 89 e 90
(1913).
f. A Reforma do Vestuário
(1) “Se as mulheres usassem vestidos que estivessem uma ou duas
polegadas acima do lixo das ruas, seu vestuário seria modesto e elas
poderiam conservá-lo limpo com maior facilidade; ele também duraria
mais tempo. Tal vestido estaria de acordo com a nossa fé.! 1T, p. 424
(1864).
(2) “Em resposta a perguntas que me têm chegado recentemente
no tocante à reforma do vestuário, eu diria que os que têm estado a
agitar este assunto podem estar certos de que não é o Espírito de Deus
que os inspira. O Senhor não indicou que seja o dever de nossas irmãs
retornar à reforma do vestuário. As dificuldades que uma vez tivemos
de enfrentar, não devem ser trazidas de volta. Não devemos
preocupar-nos agora em estabelecer formas singulares de vestuário. …
“Havia algumas coisas que tornaram a forma do vestuário uma
decidida bênção. Com ela os ridículos arqueados que então era a
moda, não mais poderiam ser usados; tampouco as saias longas e
rastejadoras, que faziam erguer-se o pó das ruas. Mas nos anos
recentes um estilo de vestuário mais sensato foi adotado pelo mundo, o
qual não apresenta estas características tão objetáveis; se as nossas
irmãs desejarem preparar seus vestidos de acordo com os modelos
recentes, simples e lisos, o Senhor não será desonrado por elas ao
assim procederem.
“A questão do vestuário não deve representar a nossa verdade
presente. Criar agora uma questão em torno do assunto é algo que
agradaria ao inimigo. Ele se sentiria deleitado se pudesse desviar as
mentes para qualquer assunto no qual pudesse criar divisão de
sentimentos e envolver nosso povo em grande controvérsia.
“Suplico ao nosso povo que ande cuidadosa e circunspectamente
diante de Deus. Que ele siga os costumes no tocante ao vestuário até
ao ponto em que estes estejam de acordo com os princípios da saúde.
Que nossas irmãs se vistam de modo simples, conforme é costume de
muitas, preparando seus vestidos com materiais bons e duráveis
apropriados às suas idades, e que a questão do vestuário não encha a
mente de ninguém. Nossas irmãs deveriam vestir-se com simplicidade.
Deveriam vestir-se a si mesmas em trajes modestos, com pudor e
sobriedade.” – E. G. White, MS 167, 1897, citado em The Story of Our
Health Message, pp. 441 a 444.
g. O Uso de Drogas
(1) O primeiro artigo de Ellen White sobre a saúde – 1864:
“Foi-me mostrado que maior número de mortes tem sido causado
pelo uso de drogas, do que por todas as demais causas somadas. …
Diante de mim foi apresentado um ramo que sustentava sementes
largas e achatadas. Sobre ele estava escrito: ‘Nux vomica, estriquinina.’
Abaixo estava escrito: ‘Não há antídoto.’ … Muitos utilizam este veneno
mortal em pequenas quantidades. Mas se eles soubessem qual a
influência a que se submetem, nenhum grão desta substância seria
introduzido em seu organismo. … Foi-me mostrado que a inocente
papoula branca, de aparência modesta, comporta uma droga perigosa.
O ópio representa um veneno de ação lenta, quando utilizado em
pequenas quantidades. Em doses maiores produz letargia e morte. …
Mercúrio, calomel e quinino têm contribuído com a sua quota de
desdita, o que somente o dia de Deus revelará plenamente.” – 4SGa,
133,138 e 139.
(2) O primeiro livro sobre saúde, da autoria de Ellen White (How to
Live), do ano 1865:
“A intérmina variedade de medicamentos que existe no mercado, os
numerosos anúncios de novas drogas e misturas, todas, como dizem,
produzindo curas milagrosas, matam centenas enquanto trazem
benefícios a um só.” – 2ME, p. 454.
(3) Pergunta de um estudante de medicina e resposta de Ellen
White (1893)
Pergunta do estudante:
“De nosso estudo dos Testemunhos e do livrinho How to Live,
vemos que o Senhor Se opõe fortemente ao emprego de drogas em
nossa obra médica. … Vários estudantes estão em dúvida quanto ao
sentido da palavra droga, como é mencionada em How to Live. Referese unicamente aos remédios mais fortes, como mercúrio, estriquinina,
arsênico e tóxicos semelhantes, a que os estudantes de medicina
chamam drogas, ou inclui também os remédios mais simples, como
potássio, iodo, cilas, etc.?”
– 2ME, p. 278.
A resposta de Ellen White:
“Vossas perguntas, digo, são em grande parte, se não
definitivamente, respondidas em How to Live. Os tóxicos das drogas
querem dizer os artigos que mencionastes. Os remédios mais simples
são menos danosos, na proporção de sua simplicidade; mas em
muitíssimos casos são eles usados quando não são absolutamente
necessários. Há simples ervas e raízes que qualquer família pode usar
por si mesma, não sendo preciso chamar um médico mais depressa do
que chamariam um advogado. Não penso vos poder dar uma linha
definida de remédios compostos e receitados por médicos, que sejam
perfeitamente inofensivos. Entretanto, não seria sábio empenhar-me
em polêmica sobre esta questão.
“Os facultativos são muito zelosos em usar suas perigosas misturas,
e sou decididamente contrária a recorrer a essas coisas. Elas jamais
curam; podem mudar o mal, para produzir outro pior. Muitos dos que
praticam a prescrição de drogas, não as tomariam eles próprios, nem
as dariam aos filhos. Se eles têm um conhecimento inteligente do corpo
humano, se compreendem o delicado e maravilhoso maquinismo
humano, devem eles saber que somos feitos de modo terrível e
maravilhoso, e que nem uma partícula dessas drogas fortes deve ser
introduzida neste organismo humano vivo” – 2ME, pp. 279 e 280.
(4) “A medicação de drogas, tal como é geralmente praticada, é
uma calamidade. Educai em direção oposta às drogas. … As drogas
raramente necessitam ser empregadas.” – CS, p. 261; 2ME, p. 281
(1890). (Veja outras declarações nesta última fonte, pp. 280 a 284.)
(5) Intervenções cirúrgicas (que necessitam o uso de drogas) são
aprovadas pelo Senhor:
“Quem esteve ao vosso lado, ao efetuardes essas operações
melindrosas? Quem vos manteve calmo e dominado na crise, dandovos discernimento rápido e perspicaz, vista clara, nervos estáveis e
habilidosa precisão? O Senhor Jesus enviou Seu anjo para o vosso
lado, para vos dizer que fazer. Colocou-se uma mão sobre a vossa
mão. Jesus, e não vós, guiou os movimentos de vosso instrumento” –
2ME, p. 285 (1899).
(6) Examine, adicionalmente, The Use of Drugs, panfleto de 45
páginas preparado sob a direção do Comitê da Associação Geral.
18. Procure os Princípios Básicos Envolvidos. Princípios
Não Mudam, Mas a Aplicação Destes Princípios Pode
Variar em Oportunidades, Lugares e Culturas Diferentes
a. Mulheres modestas devem cobrir-se com o véu. I Coríntios 11:5.
Paulo estava discutindo um “costume” (verso 16) do primeiro século A.
D. No presente século não é necessário que uma mulher do mundo
ocidental se cubra com um véu a fim de ser considerada modesta.
b. Veja Efésios 6:5 a 9;
c. “Construções de tijolos e pedras não são as mais desejáveis para
um sanatório, pois são geralmente frias e um pouco úmidas. Poder-seia dizer que uma construção de tijolos apresenta aspecto mais
agradável, e que os prédios devem ser atrativos. Mas nós
necessitamos construções amplas; se os tijolos custam muito caro,
devemos construir com madeira. A economia deve ser objeto de nosso
estudo. Ela representa uma necessidade, em vista da magnitude da
obra que deve ser empreendida em muitos ramos da vinha moral de
Deus.
“Foi sugerido que os pacientes não se sentiriam seguros em face de
um incêndio, se a estrutura é de madeira. Mas se estivermos no
campo, e não nas cidades, onde os edifícios se espremem uns contra
os outros, o incêndio se originaria do interior, e não do exterior;
portanto os tijolos não representariam uma salvaguarda. Deve-se
mostrar aos pacientes que uma construção em madeira é preferível a
uma construção em tijolos, no que tange a seus efeitos sobre a saúde.”
– 7T, pp. 83 e 84 (1902).
19. Uma Interpretação é Provavelmente Errada se Ela se
Fizer Acompanhar de um Espírito Dessemelhante ao de
Cristo
Uriah Smith pensou que Ellen White endossara sua posição quanto
à lei em Gálatas na década de 1850, tão-somente para abandoná-lo na
década de 1880. Ele imaginou que ela havia modificado sua posição no
tocante ao assunto, o que fez com que ele, durante vários anos,
questionasse o dom profético nela manifestado. Em 17 de fevereiro de
1890, cerca de dezesseis meses depois da amarga discussão quanto à
lei em Gálatas, que ocorreu em Minneapolis, ele escreveu a Ellen
White:
“Segundo minha opinião, depois da morte do irmão White, a maior
calamidade que jamais se abateu sobre nossa causa ocorreu quando o
Dr. [E. J.] Waggoner publicou seus artigos quanto à lei em Gálatas no
Signs [ 1884 a 1886]. Suponho que a questão da lei em Gálatas voltou
à baila em 1856, quando o irmão Pierce veio de Vermont a fim de
investigar a posição que o irmão J. H. Waggoner [pai do Dr. Waggoner]
assumiu em seu primeiro livro sobre a lei, a saber, que a lei
mencionada em Gálatas eram os Dez Mandamentos.
“De qualquer modo, desde aquele tempo até o aparecimento dos
artigos no Signs havia entre nós – salvo algumas exceções individuais
– unidade no tocante a esta questão. Mas tal unidade foi então
quebrada. Muitos foram lançados em confusão, e as cartas
acumularam-se nos escritórios da Review, querendo saber o que
significam estas coisas. Surpreendi-me com os artigos, pois me
pareceu então – e ainda me parece hoje – que eles contradiziam
diretamente aquilo que a irmã escreveu a J. H. Waggoner na ocasião a
que aludi acima. A irmã percebeu que a posição dele estava errada. E
havia então apenas um assunto sob exame, ou seja, se a lei em
Gálatas eram os Dez Mandamentos – conforme afirmava o irmão
Waggoner – ou era o sistema de leis mosaicas, segundo a posição do
irmão Pierce. Minhas reminiscências sobre o assunto são bastante
distintas, e se eu me encontrasse sob juramento numa corte de justiça,
seria obrigado a testificar que, tanto quanto eu soubesse e cresse,
aquele era o único ponto em questão; e no tocante a ele, a irmã
declarou que o irmão Waggoner estava equivocado.” – Uriah Smith a
Ellen G. White, 17 de fevereiro de 1890, Arquivo de Correspondências
Recebidas do White Estate.
Quatro semanas mais tarde, numa carta enviada ao filho, Ellen
White descreveu um encontro mantido no domingo, 16 de março de
1890, onde se achavam presentes alguns de seus antagonistas. Ela
declarou:
“Domingo pela manhã, embora muito cansada e quase sem alento,
atrevi-me a comparecer ao encontro. Nada falei quase até o fim da
reunião, e então fiz algumas observações muito curtas. Mantive diante
deles o que haviam feito no sentido de anular aquilo que o Senhor
estivera tentando realizar, e por quê. A lei em Gálatas era a sua única
preocupação.
“’Por que’, perguntei-lhes, ‘e a vossa interpretação da lei em Gálatas
mais preciosa para vós, e por que sois mais zelosos em manter vossos
pontos de vista no tocante à questão, do que o reconhecimento das
obras do Espírito de Deus? Vós tendes estado a medir todos os
preciosos testemunhos enviados pelo Céu, de acordo com as vossas
escalas de interpretação da lei em Gálatas. Nada pode chegar a vós no
que diz respeito à verdade e ao poder de Deus, a menos que isto
possa receber a vossa aprovação, segundo as preciosas idéias que
tendes idolatrado quanto à lei em Gálatas.
“’Estes testemunhos do Espírito de Deus, os frutos do Espírito de
Deus, não possuem qualquer peso, a menos que possam ser
estampados com vossas ideias quanto à lei em Gálatas. Sinto temor
em relação a vós e em relação a vossas interpretações de qualquer
ponto das Escrituras, as quais se têm revelado neste espírito tão
dessemelhante ao de Cristo, por vós demonstrado, e que me têm
causado tanto labor desnecessário.
“’Se sois realmente homens tão cuidadosos, e tão temerosos de
receberdes alguma coisa que não esteja em acordo com as Escrituras,
desejaria eu que as vossas mentes examinassem estas coisas sob sua
verdadeira luz. Que a vossa preocupação seja exercida no sentido de
temerdes estar cometendo o pecado contra o Santo Espírito.
Porventura assumiram as vossas mentes críticas este ponto de vista no
assunto? Digo-vos que se os vossos pontos de vista quanto à lei em
Gálatas, e seus frutos, são da natureza daquilo que vi em Minneapolis
e, desde então, até ao dia de hoje, minha oração é que eu possa estar
tão distante quanto possível de vossa compreensão e interpretação das
Escrituras. Tenho temor de qualquer aplicação das Escrituras que
necessita de um tal espírito e que produz tais frutos como os que vós
tendes manifestado.’” – MR, p. 761, pp. 5 e 6.
20. Várias Mentes São Melhores que uma; Trabalhe em
Íntima Associação com os Irmãos Mais Experientes
a. “Vi que o irmão Bates, junto com outros pastores, deveria
consultar aqueles que, com justa razão, merecem a sua confiança, e
que têm sido féis em toda a verdade presente e a toda a mensagem,
sem vacilarem de um lado para outro, antes que eles recebam e
advoguem qualquer novo ponto de importância que, segundo
imaginam, a Bíblia sustenta.
“Vi então que todos os pastores deveriam ser perfeitamente unidos
e que a igreja sentiria esta união e os pastores seriam fortes; cada um
saberia então exatamente a obra que os outros estivessem realizando,
e desse modo poderiam eles sustentar-se mutuamente as mãos, e a
igreja seria beneficiada; assim haveria apenas pequeno perigo de os
pastores receberem erros perigosos que causariam a divisão do
precioso rebanho” – MS 14, 1850; MR 763, pp. 6 e 7.
b. “Que ninguém confie em si mesmo, como se Deus lhe houvesse
concedido luz especial, acima de seus irmãos. … A única segurança
para qualquer um de nós, está em não recebermos nenhuma nova
doutrina, nenhuma nova interpretação das Escrituras, sem primeiro
submetê-la aos irmãos de mais experiência. Coloquemo-la diante deles
num espírito humilde e disposto a aprender, mediante oração sincera;
se eles não puderem ver luz nesta exposição, devemos submeter-nos
ao seu julgamento; pois ‘na multidão de conselheiros há segurança’” –
5T, pp. 291 e 293 (1885).
c. “A maravilhosa verdade de Deus deve ser pesquisada por cada
mente, e o resultado de muitas mentes deve ser reunido a partir de
várias fontes como o depósito hereditário de Deus, e o divino poder
operará de tal modo que existirá verdadeira harmonia” – RH 23 de
outubro de 1894.
d. “Todo obreiro deve guardar-se contra o pensamento de que é
completo por si mesmo. Meu irmão, você deveria aprender que,
qualquer que seja a sua posição no serviço de Deus, outras mentes,
além da sua, deveriam ser postas em conexão com a obra. Você
poderá desejar empreender coisas que, segundo o seu juízo deveriam
ser feitas. Mas nem sempre deverá ser seguida a sua vontade. Em
alguns setores outras mentes podem ser mais capazes de oferecer
conselho sábio do que a sua; portanto, você deve aconselhar-se com
seus irmãos. Em vossas reuniões administrativas, permita que os
outros membros expressem livremente suas opiniões. Não considere
seu próprio julgamento como sendo plenamente suficiente para decidir
os assuntos, sem que seja ouvida qualquer outra voz” – CARTA 179,
1902.
21. Não Pretenda Obter Respostas Finais Para Qualquer
Assunto Nesta Vida
“A Bíblia é apenas escassamente compreendida. O estudo de toda
uma vida e acompanhado de muita oração, destas revelações
sagradas, deixará ainda muitos assuntos sem explicação” – CW 82.
“Tanto na revelação divina quanto em a natureza, Deus outorgou
aos homens mistérios a fim de dirigir a sua fé. Assim deve ser.
Devemos estar sempre pesquisando, sempre inquirindo, sempre
aprendendo, e ainda assim haverá um infinito diante de nós” – 8T, p.
261.
“Podemos compreender tanto de Seus propósitos quanto seja para
o nosso bem; além desse ponto, devemos confiar no poder da
Onipotência, e no amor e sabedoria do Pai e Soberano sobre todos” –
5T, p. 699. (Veja também as pp. 675 e 701.)
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