Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Departamento de Comunicação e Marketing - DECOM Publicado em: www.tribunadointerior.com.br – 16/06/2011 – 09h25 Alunos e professores observaram o eclipse Divulgação Alunos e professores da UTFPR-CM observaram o eclipse com telescópio Nesta quarta feira, alunos e professores da UTFPR-CM, com a orientação do professor Oscar R. dos Santos, puderam observar o eclipse lunar. O eclipse foi observado com a utilização de um telescópio Schmidt-Cassegrain, de 11 polegadas, o mesmo utilizado no projeto Noites Astronômicas, desenvolvido pela instituição. De acordo com o professor Oscar, este fenômeno ocorre quando a Terra bloqueia a luz solar, impedindo que esta atinja nosso satélite. Mesmo na totalidade, a Lua ainda pode ser vista, ela adquire um tom avermelhado ou alaranjado. Isso se deve aos raios solares, que atingem a atmosfera da Terra e espalham-se, iluminando nosso satélite. Nessa situação, só a luz vermelha consegue atravessar a espessa atmosfera e atingir a Lua. “Atualmente sabemos exatamente o que ocorre durante um eclipse, mas nem sempre foi assim. Existem muitos relatos históricos demonstravam muita preocupação e angústia das civilizações passadas, muitas vezes o eclipse era atribuído à ação de dragões, lobos, porcos ou serpentes que devoravam o Sol ou a Lua”, explica Oscar. Ainda segundo o professor, magos ou bruxos eram convocados para expulsar os “monstros’ ou os “maus espíritos”. Chineses e indianos, temerosos, batiam panelas e faziam muito barulho para afugentar o monstro que, acreditavam, engolia o astro. Os romanos erguiam tochas para o céu, na tentativa de substituir a sua fonte de luz, existem outros inúmeros relatos de histórias parecidas com essas. Astrônomos calcularam que este é um dos dois mais longos eclipses totais da Lua no século. No total, vão ser 85 fenômenos como este e o próximo mais longo será apenas em 27 de julho de 2018, porém dia 10 de dezembro haverá outro que poderá ser observado.