PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA

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PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA SOBRE O ENSINO DE
GEOGRAFIA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, PARAÍBA.
Mayara Praddo Venturine da SILVA
PIBID Geografia- Universidade Federal da Paraíba
[email protected]
Gleise Rodrigues SILVA
PIBID Geografia - Universidade Federal da Paraíba
[email protected]
José Jeferson da Silva CHAVES
PIBID Geografia -Universidade Federal da Paraíba
[email protected]
RESUMO
A Geografia é uma ciência dinâmica e interdisciplinar por natureza, onde o mesmo necessita de
constante processo de modificação no seu ensino para melhorá-la perante o processo de aprendizagem
dos alunos que estão na sala de aula. Com isso, esta pesquisa tentará identificar os desejos dos alunos
de uma escola pública para terem uma aula mais dinâmica e colaborativa de ambas as partes (docentediscente) e discutirá os motivos para cada resultado encontrado naquela escola. Para a realização desta
pesquisa foi criado um questionário com 08 (oito) questões para 174 alunos, envolvendo
procedimentos metodológicos de ensino para o melhoramento dos conhecimentos dos mesmos na
própria escola do 6º ao 9º Ano. Com os dados obtidos e tabulados tivemos os seguintes resultados
como 54% dos alunos terem idade igual ou maior de 13 anos, que 70% gostam da disciplina de
Geografia, apenas 11% apresenta alguma dificuldade em aprender esta disciplina entre outros. O que
torna este último um desafio para os docentes diminuir cada vez mais esta percentagem, levando aos
alunos conteúdos e materiais didáticos que atraiam sua atenção sem força-los a quererem entender
determinados assuntos da disciplina, mas sim incentiva-los a participarem de trabalhos educacionais
elaborados pela própria escola. Foi perceptível com os resultados encontrados o interesse pela
Geografia, porem é nítido o desejo de aulas com a utilização de ferramentas mais dinâmicas, que
estimulem os alunos a participarem das aulas de forma mais prazerosa, obtendo assim, no processo de
aprendizagem resultados significativos.
Palavras-chave: Educação Geografia. Ensino Fundamental. Percepção dos alunos.
Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
A Geografia é uma ciência interdisciplinar por natureza, então, o docente que ministra
a disciplina de Geografia tenta trabalhar uma gama de informações e de outros conteúdos de
diversas áreas que estão interligadas com a mesma e com o cotidiano, melhorando e tornando
cada vez mais fácil o processo de verticalização do conhecimento entre o professor/aluno.
A educação escolar, ainda é em diversos lugares do nosso país bastante fragmentada,
organizando-se em gavetas de conhecimentos, o que torna o docente um mediador entre a
disciplina que trabalha com outros conteúdos do ensino somando-o com o cotidiano,
possibilitando aos alunos perceberem a sua realidade vivida. Atualmente, alguns professores
têm pouco tempo para levar aos alunos informações, atualizadas, esse processo pode
empobrecer a criatividade de ambas as partes, tornando as aulas pouco significativas o que
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pode ser ruim para a educação do país e para o futuro dos nossos jovens (PONTUSCHKA et
al., 2007).
De acordo com Rohnelt (2009) estamos vivenciando um “caos” da educação,
tornando-se mais bancária e mercantilista, pois, sua principal característica, adotada em
muitas escolas, vem sendo muito mascarada, onde nesse caso, divulga-se apenas o seu rótulo,
ou seja, a mídia transmite uma ilusão mostrando um conteúdo para que as pessoas levem seus
filho(as) para uma determinada escola, mas, no seu papel interior - para formar futuros
cidadãos - é bem diferente do que os pais possam imaginar.
No Brasil, existem escolas com excelentes docentes onde cada um deles tem sua
própria metodologia de ensino, visando melhorar cada vez mais o ensino nas escolas publicas
do país, No caso, deste artigo, a escola que foi escolhida para responder os questionários,
mostrou uma serie de resultados satisfatórios perante a percepção dos alunos sobre o ensino
da Geografia. Com isso, o trabalho interno do corpo docente se mostra ativo perante alguma
dificuldade que os alunos mostrem no decorrer do tempo independentemente da disciplina
que foi ministrada. Todavia, o professor cumpre seu papel de educador e o aluno também
cumpre o seu dever, ambos saem beneficiados pela construção do saber tanto geográfico
quanto das outras disciplinas ministradas nas escolas.
Quanto às dificuldades encontradas pelos professores nas escolas é tema de várias
discussões sobre a desvalorização do ensino existente no Brasil, onde se encontra problemas
no trabalho docente com a grande carga de trabalho, sala com números de alunos além do
normal, baixos salários e pouco tempo para se atualizarem (COSTA et al., 2010). O docente
que trabalha nas redes de ensino seja ela, Municipal, Estadual, Privada se depara com as
limitações do sistema interno, todavia, o professor tenta ao máximo contribuir na
aprendizagem do aluno, mas para contribuir com o processo de aprendizagem ele não pode
está sobrecarregado de deveres que impeça sua vida social e que não levem os problemas
encontrados na escola para sua vida particular, tendo em vista que o docente é também um ser
humano e tem suas limitações.
Com tudo, esta pesquisa tentará ajudar a elucidar algumas questões sobre a prática do
ensino da Geografia numa escola pública de João Pessoa, mas vale salientar que esta pesquisa
servirá de base não só para a Geografia, mas também para outras disciplinas que são
ministradas no Ensino Fundamental, modificando as perguntas referentes à disciplina ao qual
será ministrada.
METODOLOGIA
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A pesquisa foi desenvolvida em uma escola pública de Ensino Fundamental II na
cidade de João Pessoa-PB, no mês de maio de 2014. A coleta dos dados foi feita através de
questionários, contendo questões objetivas e subjetivas aplicados aos alunos do 6º ao 9º Ano.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram entrevistados 174 alunos do 6º ao 9º ano. Com os dados obtidos tivemos 4%
com idade de 10 anos, 14% têm 11 anos e 28% alegaram ter 12% e 54% tinham idade igual
ou maior de 13 anos. Nesta questão é importante observar que há uma quantidade
significativa de alunos com idade igual ou maior de 13 anos, principalmente nas séries do 7º
ano e 9º ano (Gráfico 1).
Gráfico 1 – Idade dos alunos pesquisados na escola pública em João Pessoa/PB.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
A questão seguinte visava simplesmente o gosto dos alunos pela disciplina de
Geografia. Apenas 6% disseram que não, enquanto 24% afirmaram que gostava mais ou
menos e 70% disseram que gostava da disciplina ministrada pelo seu professor (Gráfico 2).
Gráfico 2 – Representação dos alunos que gostam da disciplina de Geografia.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
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Esses resultados nos revelam que os alunos se mostram interessados pela disciplina,
pelo motivo de achar a mesma bastante interessante e pelo bom conteúdo que o professor
repassa em sala de aula tornando a aula mais dinâmica, provocando a curiosidade dos
discentes, que segundo (RESENDE; PIRES, 2010, p. 03) “A geografia deve estar
comprometida com a transmissão de conteúdos didáticos [...], permitindo que os alunos
conheçam fatos ocorridos em outros lugares [...], podendo influenciar sua relação com o meio
em que vivem”.
Na mesma questão foi sugerido que o aluno respondesse o porquê do agrado da
disciplina, e tivemos os seguintes resultados: (68) alunos responderam que achavam a matéria
interessante, (32) pelo bom ensino, (29) curiosidade, (16) Não souberam responder, (6)
achavam difícil e (4) afirmaram ser chata a disciplina (Gráfico 3).
Gráfico 3 – Justificativa dos alunos que gostam ou não da disciplina de Geografia.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
De acordo com Oliveira (1994 citado por REZENDE, 2009 p. 2) onde afirma que “o
saber que vem sendo ensinado nas escolas [...] está muito longe de permitir aos jovens a
compreensão do mundo em que vivem e muito menos ainda tem permitido abrir os horizontes
para sua transformação”. No gráfico acima, os alunos que acham esta disciplina interessante
ou outro tipo de resposta positiva são impactados pelos métodos utilizados pelo seu professor
de Geografia da escola que age de forma colaborativa entre os próprios alunos, interagindo
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entre eles e ao mesmo tempo trocando ideias para formar a própria visão de mundo dos
alunos. Segundo Bogo (2012, p. 06):
Ao mesmo tempo em que o aluno realiza a leitura do espaço e
reconhece no seu cotidiano mais próximo, ou seja, no seu lugar,
elementos culturais, naturais e sociais que permanecem se
transformando, essa leitura evidencia também como as crianças estão
atreladas ao espaço em que (sobre)vivem, logo, devem ser levadas a
decifrá-lo e praticarem as suas descobertas individuais e coletivas.
Na questão seguinte foi perguntado se o aluno encontrava alguma dificuldade em
aprender a disciplina de Geografia na escola e obtivemos os seguintes resultados, 11%
responderam que sentiam alguma dificuldade em aprender a matéria lecionada, 45% alegaram
que não encontrava nenhum obstáculo em aprender Geografia e 44% responderam Mais ou
menos (Gráfico 4).
Gráfico 4 – Pergunta sobre a dificuldade em aprender Geografia.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
O aprendizado em Geografia requer o máximo de atenção do aluno para absorver os
conhecimentos que estão sendo transmitidos das mais diversas formas. Os alunos que tem
alguma dificuldade de aprender os conteúdos geográficos de certa forma apontam como uma
disciplina difícil, muito decorativa exigindo bastante leitura em determinados assuntos
tornando-se cansativa e monótona. Para Rohnelt (2009, p. 07) o professor de Geografia deve:
Trabalhar e abordar de forma que os alunos participem, contribuam e
percebam que aquele conteúdo realmente faz sentido, que faz parte
vida, do que esta ao seu entorno e que faz sentido entender,
compreender e tentar buscar formas, alternativas de transformar a
realidade com a participação e contribuição de todos.
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Na próxima questão foi pedido ao aluno escrever o assunto que mais lhe interessava
no seu processo de aprendizagem dentro da escola e/ou fora dela. O resultado foi (27) com o
assunto da Segunda Guerra Mundial, (21) assuntos geográficos sobre o Brasil, (20) sobre
aprender a ler e criar mapas, (19) Globalização, (17) Sistema Solar e (15) Não souberam
responder (Gráfico 5).
Gráfico 5 – Assuntos mais interessantes dos alunos que foram pesquisados.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
No período em que o questionário foi aplicado o assunto da Segunda Guerra Mundial
era destaque no 9º Ano, tendo como um método de avaliação da disciplina a criação de um
vídeo dos próprios alunos sobre a Segunda Guerra para ser apresentada a toda a escola e o
mais importante disto, é que a atividade é realizada em grupo dando foco ao trabalho em
equipe dos colegas de sala de aula.
A parte da Geografia do Brasil também foi muito mencionada na pesquisa
principalmente pelo 7º ano, isso vem sendo resultado das investidas de projetos didáticos para
melhorar o conhecimento dos jovens sobre o determinado assunto ao qual eles apresentavam
um pouco de dificuldade.
A parte de cartografia onde engloba mapas, fusos horários, rosa dos ventos foram mais
intensificados no 6º ano, pois, umas das deficiências desta turma foi este conteúdo, e que
agora esta situação esta se invertendo por causa da ajuda dos projetos realizados pela própria
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escola com suas datas já praticamente estabelecidas. Segundo Bogo (2012 p. 02) a disciplina
de Geografia:
Revela aos alunos o espaço por meio de sua constituição física,
territorial, cultural e histórica, por meio de suas paisagens, que
mostram as práticas sociais ou que ocorrem nesse ambiente. O modo
como ela vai permear o discurso do professor precisa refletir o
cotidiano, pois tanto o espaço e a sociedade que produz esse cotidiano
são mutáveis, geram movimentos e acontecimentos que atingem a
nossa existência.
Ao observar estes resultados podemos nos deparar de como é o interesse do aluno pelo
assunto ministrado e como ele se sente bem ao participar de trabalhos quando seu tema
preferido esta sendo abordado.
No próximo quesito foi pedido três tipos de materiais didáticos que os alunos
gostassem para ser aplicado na sua sala de aula e obtemos os seguintes resultados: (75)
Filmes, (71) Vídeos, (50) Maquete, (46) Jogos, (41) Aula em Data Show, (30) Livro, (29)
Slides e (11) Quadro e Giz (Gráfico 6).
Gráfico 6 – Materiais didáticos citados pelos alunos pesquisados.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
Este gráfico nos mostra o quanto é importante os materiais didáticos dentro da sala de
aula, para não ficar apenas no ritmo do quadro e giz e o professor dando assunto sem que o
aluno aprenda algo com o que goste. Neste caso, o material de Filmes foi o mais citado dentre
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todas as turmas. Isso significa que os alunos gostam dos assuntos geográficos de uma maneira
diferente de se aprender, peguemos o exemplo do 9º ano que gosta da Segunda Guerra
Mundial, existem centenas de filmes que relatam a história da Segunda Guerra ao invés de
eles escutarem e verem apenas pelo quadro uma aula inteira sobre o assunto.
A aplicação de vídeos, slides, jogos entre outros nesta escola já esta dando resultados
positivos não só pra instituição, mas para os alunos e para o próprio docente que torna a aula
mais prazerosa e com grande significado (RESENDE; PIRES, 2010).
A construção de Maquetes é um bom incentivo ao trabalho em equipe na sala de aula,
sendo pouco trabalhado na escola e a vontade de alguns alunos que responderam esta
alternativa demonstra que podem aprender mais montando maquetes ou ir a algum lugar
conhecer alguma obras em forma de maquete tendo como um exemplo a maquete detalhada
do Estado da Paraíba localizada na UFPB (Universidade Federal da Paraíba) onde esta
instituição já recebeu inúmeras visitas para este fim.
Consequentemente, foi questionado aos alunos qual o tipo de aula que eles gostariam
que fosse aplicada na sua sala de aula e o resultado foi seguinte: 63% optaram por Viajar,
20% com aulas com explicação, 8% Aula apenas com livro, 7% Exercício e 2% responderam
outros (Gráfico 7).
Gráfico 7 – Tipos de aula que os alunos gostariam que fossem aplicadas.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
A opção viajar (Aula de Campo) foi bastante mencionado em todas as turmas, o que
nos leva a imaginar que o processo de interação dos jovens com a natureza é bastante baixa.
Esse resultado nos mostra que o interesse dos alunos em sair do cotidiano que leva todo dia é
muito grande e não pode ser negligenciada, ressaltando a grande importância das aulas de
campo para qualquer lugar. Neste caso, a mente dos alunos e também dos adultos tenham
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mais capacidade de reter informações de maneira mais clara e concisa, interagindo
pacificamente com a natureza (LUNA; CAJAIBA, 2013).
Dando continuidade ao questionário a próxima questão foi saber se o aluno gosta do
seu livro didático, então obtivemos 54% que disseram que sim, 16% alegaram que não e 30%
disseram que gostavam mais ou menos do seu livro didático (Gráfico 8).
Gráfico 8 – Gosto dos alunos referente ao seu livro didático.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
O gráfico acima mostra que os livros utilizados nesta escola estão servindo para
elucidar as dúvidas e praticar os conhecimentos dos alunos, fato este presenciado pelos
bolsistas que estão integrados nesta mesma instituição e que já analisaram os conteúdos que
nele serão abordado futuramente pelos docentes e pelos bolsistas que estão vinculados pela
UFPB.
Na mesma questão foi questionado o motivo do gosto pelo livro didático usado pela
escola neste momento e tivemos os seguintes resultados: Bem explicativo com 50%, Pouco
explicativo com 22%, alunos que não souberam responder com 21% e que achava o livro
legal obtiveram 7%. (Gráfico 9).
Gráfico 9 – Motivo dos alunos gostarem ou não do seu livro didático de Geografia.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
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O motivo dos alunos gostarem do seu livro didático de Geografia é que no mesmo há
muitas figuras e fotos, mapas exercícios, atividades em grupo e assunto que abrangem a
história em geral, o cotidiano, cartografia, sistema solar, globalização entre outros. Os alunos
se mostram motivados pelo fato de sair da “mesmice” da sala de aula aos quais os alunos
imaginam que seja a aula de Geografia.
Para alguns autores, o ensino e a aprendizagem da Geografia na escola se caracterizam
pelo fato da excessiva utilização do seu livro didático, sendo que estes na maioria dos casos
pelas enciclopédias, pelo excesso e reprodução dos mesmos conteúdos e pela falta de
interesse dos alunos adquiridos no período letivo escolar (RESENDE; PIRES, 2009).
Na última questão, foi perguntado aos alunos qual a importância da Geografia na
formação do seu ensino básico e 40% responderam que esta importância o ajudará a entender
o mundo ao seu redor, 17% para ajudar no seu futuro, 15% acham que deve ser importante
saber geografia, 13% para aprender a orientar e localizar-se, 9% não souberam responder e
7% responderam para entender o dia-a-dia (Gráfico 10).
Gráfico 10 – Importância da Geografia para o ensino básico.
Fonte: Pesquisa Direta, Maio, 2014.
Este gráfico nos mostra o quanto é a preocupação dos alunos perante o ensino da
Geografia para entender o mundo ao seu redor, sabendo se orientar e se localizar no espaço
em que vivem, que de acordo com (COSTA, 2010, p. 03) “o aluno tem de ser cada vez mais
instruído, sendo papel do professor mediar à construção do conhecimento geográfico, ou seja,
uma educação critica [...], conseguindo correlacionar o conteúdo aprendido em sala de aula
com suas vivencias”. Como ressalta (MALYSZ, 2007 citado por COSTA, 2010, p. 03) o
professor deve:
10
(...) ensinar geografia numa perspectiva que estimule: a interpretação e
a análise das diferentes paisagens; a leitura critica dos acontecimentos
nos diversos lugares; a compreensão de conflitos territoriais; a
desafinação que existe na sociedade globalizada; a conscientização
das questões socioambientais na sociedade de consumo.
Para que o professor mostre que está realmente comprometido com a transformação da
realidade, ele precisa antes de tudo se dedicar no ensino de uma Geografia de qualidade, onde
o aluno se sinta motivado a transformar o espaço em que está habitado seja direta ou
indiretamente.
CONCLUSÃO
O artigo é de fundamental importância para conhecer o aluno e saber quais são os
melhores métodos e metodologias que podem ser aplicadas em sala de aula que possam
estimular o processo de aprendizagem como também para estreitar a relação professor-aluno.
É conhecendo o corpo discente de forma mais íntima, que o professor como mediador do
conhecimento aplica os melhores métodos e metodologias que irá facilitar o processo de
aprendizagem. Foi perceptível com o resultado do questionário aplicado nas turmas do 6º ano
ao 9º o interesse pela Geografia é concreto, porem é nítido o desejo dos alunos por aulas
dinâmicas com a utilização de ferramentas diversificadas, que estimulem os alunos a
participarem das aulas de forma mais prazerosa, obtendo assim, no processo de aprendizagem
resultados significativos.
Com os resultados obtidos através dessa pesquisa, mostra a importância do saber
geográfico que é passado do docente para os discentes de forma dinâmica, colaborativa e
participativa com a utilização de ferramentas didáticas que estimulem a criatividade e o
interesse do aluno pela disciplina de geografia para que no futuro estes jovens possam
colaborar e transmitir de forma direta ou indiretamente os conhecimentos adquiridos no
ensino básico para entendimento do seu dia-a-dia e para construir sua própria visão de mundo.
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Geografia. Porto Alegre, 2009. Anais... Porto Alegre, 2009. p. 01- 09.
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