artigo do eng - Associação dos Geógrafos Brasileiros

Propaganda
Educação do Campo: discutindo paradigmas e experiências
Rodrigo Simão Camacho
Unesp/FCT
[email protected]
Introdução
A Educação do Campo é construída a partir das necessidades do campesinato e incorpora o
conjunto das experiências socioeducativas dos movimentos socioterritoriais do campo na
educação. Partimos da compreensão de que esta é parte integrante de um projeto de
resistência cultural e política do campesinato frente às tentativas de sua destruição por parte
do agronegócio.
Sabendo-se que este modelo é excludente, concentrador de terra e renda, no
desenvolvimento
de
um
modelo
agrário/agrícola
em
todo
o
país
(latifúndio/monocultura/exportação), e que segue a lógica do capital globalizado.
Para continuar existindo os camponeses lutam contra o capital e constroem possibilidades de
recriação e reprodução, sendo que essa luta não é apenas por terra e renda, mas também por
uma educação que viabilize seu processo de reprodução e que auxilie na resistência contra o
processo de desterritorialização.
Discutindo os Paradigmas
De maneira genérica, podemos classificar os autores que discutem essa problemática em dois
paradigmas: o Paradigma do Capitalismo Agrário, que surgiu na década de 1990, “[...]
derivado da tese de doutorado de Ricardo Abramovay, publicado em 1992, que se tornou
uma referência expressiva para pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento. [...]”.
(FERNANDES, 2009, p.11). A tese defendida por Abramovay tem como fundamento
principal a crença na inevitável extinção do campesinato. Pois, para ele, ou os camponeses
acabam expropriados pelo capital devido a sua incapacidade de competir no mercado com
os capitalistas do agronegócio ou se transformam, em agricultores familiares para continuarem
existindo. Na sua concepção: “as sociedades camponesas são incompatíveis com o ambiente
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
1
econômico onde imperam relações claramente mercantis [...]”. (ABRAMOVAY apud
PAULINO, 2006, p. 32).
E o Paradigma da Questão Agrária, que tem os trabalhos seminais de Kautsky e Lênin entre
as principais referências e apresenta duas vertentes “que têm como principais elementos de
análise: a renda da terra, a diferenciação econômica do campesinato e a desigualdade social
geradas pelo desenvolvimento do capitalismo [...]”. (FERNANDES, 2009, p. 11).
Neste debate, do Paradigma da Questão Agrária, temos duas concepções de análise distintas:
de um lado, uma corrente que acredita que o desenvolvimento do capitalismo tende a,
necessariamente, expropriar o campesinato e proletarizá-lo, ou seja, ocorrerá uma inevitável
destruição do campesinato e, do outro lado, os que acreditam na continuidade da existência
de relações não-capitalistas, como as relações camponesas de produção (MARTINS, 1981;
OLIVEIRA, 1997; 2004; FERNANDES, 2001).
Existe uma relação intrínseca entre o Paradigma da Questão Agrária e o Paradigma da
Educação do Campo. Pois, só se é possível pensar a construção de uma Educação do
Campo Libertadora a partir da interpretação da realidade do campo por meio da concepção
do Paradigma da Questão Agrária. Porque ao entender o desenvolvimento do capitalismo no
campo como sendo produto do processo desigual e contraditório do capital, permite pensar a
possibilidade de reprodução do campesinato. Ou seja, se pensarmos o campesinato como
sendo uma classe em vias de extinção, não seria possível entender a necessidade de
construção de uma educação adequada às especificidades do campesinato. Quer dizer, não
faz sentido pensar a construção de uma educação para uma classe que estaria condenada ao
desaparecimento, mesmo que este não seja um desaparecimento físico, mas de sua condição
de classe camponesa.
A Educação do Campo forma um conjunto de procedimentos socioeducativos que objetivam
a resistência material e cultural camponesa frente às tentativas de sua destruição por parte do
capital, principalmente, na forma do agronegócio. Por isso, cumpre seu objetivo de formação
educacional
relacionada
com
os
movimentos
sociais,
a
fim
de
formar
trabalhadores/moradores do campo comprometidos com as causas coletivas de nossa
sociedade, que possam ser militantes dos movimentos sociais (CALDART, 2004).
Desse modo, os movimentos sociais do campo, principalmente o MST, estão produzindo
uma educação que é fruto da sua história de lutas tendo como objetivo principal a
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
2
conscientização política, em oposição ao pensamento hegemônico neoliberal, construindo uma
alternativa para a nossa sociedade que não seja a economia de mercado capitalista
(NASCIMENTO, 2003, p. 10).
Sendo assim, concordamos com Arroyo (2004a) quando diz que a Educação do Campo
deve vir atrelada aos movimentos sociais, que por si só já realizam um processo educativo,
pois constroem cultura, valores, atitudes, conscientização política etc., auxiliando no processo
de humanização e mostrando que o campo é um espaço de produção da vida e não apenas
de mercadorias.
É nessa perspectiva que podemos pensar a lógica que permeia a construção do
Curso Especial de Graduação em Geografia para Assentados (CEGeo) na Unesp/FCT de
Presidente Prudente (convênio Incra/Pronera). Este curso tem como metodologia a
Pedagogia da Alternância, ou seja, alterna o Tempo Escola (TE) com o Tempo Comunidade
(TC). Os conhecimentos adquiridos no bacharelado e licenciatura objetivam formar
Geógrafos e Professores que auxiliem no desenvolvimento territorial de sua comunidade,
pensando o território a partir da relação espaço-tempo e sociedade-natureza, refletindo
acerca das problemáticas sociais e ambientais; formando professores e geógrafos militantes
dos movimentos sociais; permitindo-os pensar em estratégias de reprodução camponesa
autônoma e formando professores que trabalharão na lógica da Educação do Campo dos
movimentos sociais camponeses.
Entretanto, atualmente, também, o agronegócio está produzindo uma Educação do
Campo, mas que se diferencia da Educação do Campo dos movimentos sociais camponeses
em muitos aspectos. A começar pelo fato de estar relacionado ao Paradigma do Capitalismo
Agrário e, assim, divergir no entendimento do que é a classe camponesa, pois neste
paradigma o caráter de classe é retirado da análise e substituído pela discussão conceitual de
agricultor familiar. Ocorre a negação do caráter de classe, posto que a unidade passa a se
estabelecer no plano do mercado. Este seria, na verdade, uma metamorfose do campesinato
que se especializa e se insere no mercado capitalista (PAULINO, 2006). Ou seja, “[...] uma
agricultura familiar, altamente integrada ao mercado, capaz de incorporar os principais
avanços técnicos e de responder às políticas governamentais não pode ser nem de longe
caracterizada como camponesa [...]”. (ABRAMOVAY, 1990, p. 7-10). Assim, existem “[...]
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
3
unidades produtivas que são familiares, mas não camponesas”. (ABRAMOVAY, 1990, p.
7-10).
Nesta perspectiva, como exemplo concreto da Educação do Campo do
Agronegócio, podemos citar as experiências de educação do programa que recebe apoio
técnico, pedagógico e financeiro do Instituto Souza Cruz, mais especificamente, o
Programa Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR), implementada pelo Cedejor –
Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural. A Educação do Campo do Agronegócio tem
o objetivo de integrar segura e plenamente esses jovens do campo no processo produtivo
(SILVA, 2010). Numa perspectiva de “[...] promoção da Educação para o
Empreendedorismo - uma das áreas de atuação do Instituto Souza Cruz - com o objetivo
de oferecer a esses jovens uma experiência voltada para o desenvolvimento humano
sustentável”. (SILVA, 2010, grifo do autor). Esta experiência tem como beneficiários os
jovens filhos de produtores e/ou trabalhadores rurais das microrregiões de fumo já conhecidas
da mantenedora do Instituto Souza Cruz (SILVA, 2010). De acordo com o Instituto Souza
Cruz, este programa “dedica-se ao desenvolvimento integral da juventude do campo, na
busca de formas sustentáveis de geração de renda para a melhoria da qualidade de vida das
comunidades rurais”. (2010, não paginado). Nas palavras de Andrew Gray, Presidente do
Instituto Souza Cruz, “o que esperamos, nós do Instituto Souza Cruz, é que esta linha de
investimentos de recursos, de inteligência e de solidariedade acabe mesmo por redundar em
uma nova dimensão da cidadania como uma senda através da qual os jovens possam
construir o Brasil do futuro”. (2006, p. 03, grifos do autor).
Dessa maneira, a luta entre o campesinato e o agronegócio ocorre, também, numa
perspectiva de embate ideológico/paradigmático, ou seja, vai além da disputa pelo território
material, perpassando, também, a disputa pelo território imaterial.
Objetivo da pesquisa
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
4
A presente pesquisa, que está em sua fase inicial, tem como objetivo geral revelar as
diferenças dos aspectos teóricos/filosóficos, políticos e ideológicos existentes entre o
Paradigma da Educação do Campo construída pelos movimentos sociais do campo, com
ênfase na experiência do Curso Especial de Graduação em Geografia para assentados da
Unesp/Incra/Pronera, e a proposta de Educação do Campo construída pelo agronegócio,
principalmente, a experiência de educação que recebe apoio técnico, pedagógico e financeiro
do Instituto Souza Cruz, o Programa Empreendedorismo do Jovem Rural, implementada
pelo Cedejor – Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural, no Centro-Sul do Paraná,
com sede em Guamiranga/PR.
E tem como objetivos específicos:
Entender as propostas de Educação do Campo dos movimentos sociais camponeses, a partir
das suas concepções teórico-metodológicas, político-ideológicas e dos seus objetivos;
Analisar a Proposta Política e Pedagógica do Curso Especial de Graduação em Geografia no
âmbito dos Assentamentos da Reforma Agrária, da Unesp, convênio com o Incra e o
Pronera;
Refletir sobre os aspectos positivos e negativos das experiências de educação propostas pelo
Instituto Souza Cruz, o Programa Empreendedorismo do Jovem Rural, implementada
pelo Cedejor – Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural, no Centro-Sul do Paraná,
com sede em Guamiranga/PR.
Analisar a influência que as correntes do Paradigma da Questão Agrária e o Paradigma do
Capitalismo Agrário têm nos processos de construção das políticas públicas de Educação do
Campo;
Possibilitar um avanço na discussão da temática da Educação do Campo, sobretudo, na
ciência geográfica.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa está estruturada em torno, principalmente, dos seguintes eixos temáticos: a
Questão Agrária no Brasil, o MST, o campesinato, a luta pela/na terra, as disputas territoriais
no campo, a luta de classes no campo, a territorialização do capital e do campesinato no
campo, o Paradigma da Educação do Campo, o Ensino de Geografia, a Educação
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
5
Libertadora, o Paradigma da Questão Agrária, o Paradigma do Capitalismo Agrário, o
modelo Agrário/Agrícola nacional, o Agronegócio, o desenvolvimento desigual e contraditório
do capital no campo e as relações não-capitalistas no campo.
A pesquisa bibliográfica tem por objetivo a construção de uma bibliografia comentada a partir
da coleta de informações em livros, revistas, periódicos (Portal CAPES), jornais, cartilhas
informativas, cadernos de formação do MST, anais de eventos científicos e documentos
técnicos nas bibliotecas de instituições públicas e privadas.
Para compreensão dos aspectos teóricos, políticos e ideológicos dos dois Paradigmas da
Educação do Campo, vamos analisar: o material teórico produzido pelos intelectuais
orgânicos dos movimentos sociais a respeito da Educação do Campo; os cadernos de
formação do MST; o Projeto Político Pedagógico do Curso Especial de Graduação em
Geografia da Unesp/Incra/Pronera; os livros, revistas, cartilhas, relatórios etc. produzidos
pelo Instituto Souza Cruz, acerca da Educação do Campo, com ênfase da na Revista Marco
Social: desenvolvimento humano sustentável; as informações contidas no site do Instituto
Souza Cruz: http://www.institutosouzacruz.org.br.
Na perspectiva de entender, quem são, e o que pensam, os sujeitos envolvidos na luta e no
processo de construção de uma Educação do Campo emancipatória, faremos pesquisa de
campo com visitas à Unesp/FCT de Presidente Prudente e na Escola Nacional Florestan
Fernandes, em Guararema, a fim de conhecer o Curso de Especial de Graduação em
Geografia para assentados, onde estudam militantes dos movimentos sociais. E, de outro
lado, vamos conhecer a experiência de educação no território dominado pela Educação do
Campo do Agronegócio, cuja proposta educacional é do Instituto Souza Cruz, no Centro-Sul
do Paraná, município de Guamiranga/PR.
Realizaremos entrevistas, utilizando, assim, a metodologia das fontes orais e de questionário
semi-estruturado, com os sujeitos envolvidos nesse processo: professores, alunos
(Estudantes-Camponeses), coordenadores dos projetos, militantes da causa etc.,
compreendendo o que pensam e quais são os objetivos que pretendem alcançar com suas
lutas e sua educação. Bem como, de que maneira a educação auxilia na luta dos movimentos
sociais contra a territorialização do capital e na reprodução desses sujeitos em seus territórios.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
6
6 – FORMA DE ANÁLISE DOS RESULTADOS
Os resultados de nossa pesquisa serão alcançados a partir das informações obtidas
por meio de fontes escritas em livros, revistas, periódicos, jornais, cartilhas informativas,
internet, cadernos de formação do MST, material do Curso Especial de Graduação em
Geografia, material produzido sobre educação do Instituto Souza Cruz, Revista Marco
Social, anais de eventos científicos etc. e em pesquisa de campo, em entrevistas, por meio de
fontes orais e questionário semi-estruturado.
A partir da análise e reflexão acerca das produções teóricas sobre a educação dos
movimentos sociais do campo e a educação financiada pelo Instituto Souza Cruz poderemos
revelar as diferenças teórica/filosófica, política, ideológica e de objetivos e metodologias que
perpassam estas deferentes interpretações da realidade. Esta interpretação levará ao
aprimoramento na produção científica/acadêmica e, consequentemente, também, na prática
do processo educativo.
Com relação ao trabalho de campo, o contato com os sujeitos da luta pela/na terra
(território) e pela educação, qualificará a pesquisa, pois permitirá aprimorar a perspectiva que
tem os
movimentos
sociais
acerca
da
importância
da
educação
dentro
da
multidimensionalidade do território camponês. E, também, refletir sobre o antagonismo
existente entre o capital no campo, na forma do agronegócio, e os povos do campo.
A partir da reflexão teórica das fontes supracitadas e da interpretação de tabelas,
gráficos e mapas pretendemos discutir o resultado de nossa pesquisa através de debates em
eventos científicos referentes à Educação, à Questão Agrária e o Ensino de Geografia, nos
Espaços de Diálogos, nas Comunicações Livres e Comunicações Coordenadas. Também por
meio de publicações em revistas, livros, artigos em eventos e matérias em jornais que discuta
o tocante à Questão Agrária, o Campesinato, o MST, a Educação do Campo e o Ensino de
Geografia.
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 1990. Tese
(Doutorado) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
7
ALMEIDA, Rosemeire Aparecida de. (Re) criação do campesinato, identidade e distinção: a
luta pela terra e o habitus de classe. São Paulo: UNESP, 2006.
ALMEIDA, Rosemeire Aparecida de. O conceito de classe camponesa em questão. Revista
Terra Livre, São Paulo: AGB, ano 19, v. 2, n.21, p. 73-88, jul./dez. 2003.
ALMEIDA, Rosemeire Aparecida de; PAULINO, Eliane Tomiasi. Fundamentos teóricos
para o entendimento da questão agrária: breves considerações. In: Geografia, Londrina, v.9,
n.2, p. 113-127, jul./dez. 2000. Mimeografado.
ARROYO, Miguel Gonzalez. A educação básica e o movimento social do campo. In:
ARROYO, Miguel G.; CALDART, Roseli S.; MOLINA, Mônica C. (Org.). Por uma
educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004a. p. 67-86.
ARROYO, Miguel Gonzalez. Por um tratamento público da educação do campo. In:
MOLINA, Mônica Castagna; JESUS, Sonia M. S. A. de (Org.). Por uma educação do
campo: contribuições para a construção de um projeto de educação do campo. Brasília, DF:
Articulação Nacional: “Por Uma Educação do Campo”, 2004b. p. 91-109. (Por uma
Educação do Campo, 5).
ARROYO, Miguel G; CALDART, Roseli S; MOLINA, Mônica C. Apresentação. In:
ARROYO, Miguel G; CALDART, Roseli S; MOLINA, Mônica C (Org.). Por uma
educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 7-18.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O trabalho de saber: cultura camponesa e escola rural. Porto
Alegre: Sulina, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares
Nacionais - Geografia. Brasília, MEC/SEB, 1998.
CALLAI, Helena Copetti. A geografia e a escola: muda a geografia? Muda o ensino? Revista
Terra Livre, São Paulo: AGB, n. 16, p.133-152, 1º semestre/2001.
CALDART, Roseli Salete. Elementos para a construção de um projeto político e pedagógico
da educação do campo. In: MOLINA, Mônica Castagna; JESUS, Sonia M. S. A. de (Org.).
Por uma educação do campo: contribuições para a construção de um projeto de educação
do campo. Brasília, DF: Articulação Nacional: “Por Uma Educação do Campo”, 2004. p.
13-53. (Por uma Educação do Campo, 5).
GRAY, Andrew. Apresentação. Revista Marco Social - Educação para o desenvolvimento
humano sustentável: Juventudes e territórios sociais, Rio de Janeiro: Instituto Souza Cruz, vol.
08, n. 1, 2006.
FABRINI, João. Os camponeses e suas diferentes práticas produtivas. In: Revista eletrônica
da associação dos geógrafos brasileiros. Seção Três Lagoas. Três Lagoas, v. 1, ano 3, n. 4,
p.28-47, nov. 2006.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
8
FERNANDES, Bernardo Mançano. A ocupação como forma de acesso à terra. In: ______.
A formação do MST no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 279-301.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Entrando nos territórios do Território. In: PAULINO,
Eliane T.; FABRINI, João E. (Org.). Campesinato e territórios em disputa. São Paulo:
Expressão Popular, 2008.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Questão agrária: conflitualidade e desenvolvimento
territorial. Disponível em: <http://www4.fct.unesp.br/nera/arti.php>. Acesso em: 20 mai. 2009.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Questão agrária, pesquisa e MST. São Paulo: Cortez,
2001. (Questões da Nossa Época, 92).
FERNANDES, Bernardo Mançano. Movimentos socioterritoriais e movimentos
socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais.
Revista Nera, Presidente Prudente: Unesp, ano 8, n. 6, p. 14 – 34, jan./jun. 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 12. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 1999.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Geografia da riqueza, fome e meio ambiente:
pequena contribuição crítica ao atual modelo agrário/agrícola de uso dos recursos naturais. In:
OLIVEIRA, Ariovaldo U. de; MARQUES, Marta Inês Medeiros (Org.). O campo no século
XXI: território de vida, de luta e de construção da justiça social. São Paulo: Casa amarela;
Paz e Terra, 2004. p. 27-64.
INSTITUTO SOUZA CRUZ. Programa Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR).
Disponível em: <http://www.institutosouzacruz.org.br/>. Acesso em: 30 jan. 2010.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. Por uma educação ambiental transformadora. In:______.
Trajetórias e fundamentos da educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2004.
MARCOS, Valéria de. Solidariedade que tece redes: as estratégias de reprodução e
recriação camponesa nos assentamentos do alto sertão paraibano. In: ENCONTRO
NACIONAL DE GEÓGRAFOS, 14, 2006, Rio Branco. Anais. CD-ROM.
MARTINS, José de Souza. Expropriação e Violência: a questão política no campo. 3.ed.
São Paulo: Hucitec, 1991.
MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1981.
NASCIMENTO, Claudemiro Godoy do. Pedagogia da resistência cultural: um pensar a
educação a partir da realidade campesina. In: ENCONTRO REGIONAL DE
GEOGRAFIA, 8, 2003, Goiás. [Trabalhos apresentados], [S.L: s.n.], p. 1-11.
Mimeografado.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
9
OLIVEIRA, Ariovaldo U. de. A agricultura camponesa no Brasil. 3. ed. São Paulo:
Contexto, 1997. (Caminhos da Geografia).
OLIVEIRA, Ariovaldo U. de. Barbárie e modernidade: as transformações no campo e o
agronegócio no Brasil. Revista Terra Livre, São Paulo: AGB, ano 19, v. 2, n. 21, p. 113-156,
jul./dez. 2003.
OLIVEIRA, Ariovaldo U. de. Educação e ensino de geografia na realidade brasileira. In:
______ (Org.). Para onde vai o ensino da geografia? .4. ed. São Paulo: Pinski, 1994. p.
135-144.
OLIVEIRA, Ariovaldo U. de. Geografia agrária: perspectivas no início do século XXI. In:
OLIVEIRA, Ariovaldo U. de; MARQUES, Marta Inês Medeiros (org.). O campo no século
XXI: território de vida, de luta e de construção da justiça social. São Paulo: Casa amarela;
Paz e Terra, 2004. p. 7-64.
OLIVEIRA, Ariovaldo U. de. Geografia e ensino: os parâmetros curriculares nacionais em
discussão. In: CARLOS, Ana Fani; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. (org.). Reformas
no mundo da educação: Os parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999,
p. 43-66.
PAULINO, Eliane Tomiasi. A diversidade das lutas na luta pela terra. In: Revista eletrônica
da associação dos geógrafos brasileiros. Seção Três Lagoas. Três Lagoas, v. 1, ano3, n. 4,
p.28-47, nov. 2006.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
SILVA, Sônia. CEDEJOR. Juventude Empreendedora em Santa Cruz do Sul. Disponível em:
<http://www.cedejor.org.br/>. Acesso em: 30 jan. 2010.
STRAFORINI, Rafael. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. 2.
ed. São Paulo: Annablume, 2006.
WETTSTEIN, Germán. O que deveria ensinar hoje em geografia. In: OLIVEIRA, Ariovaldo
U. de (Org.). Para onde vai o ensino da geografia? .4. ed. São Paulo: Pinski, 1994. p.
125-135.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
10
Download