TECIDO ÓSSEO MATRIZ EXTRACELULAR Mineral Orgânica

Propaganda
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TECIDO ÓSSEO
MATRIZ EXTRACELULAR
Mineral
Orgânica
CÉLULAS TÍPICAS
Osteoblastos
Osteócitos
Osteoclastos
 Estrutura
 Distúrbios metabólicos e nutricionais
Raquitismo
Osteomalacia
Osteoporose
Osteogênese incompleta
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Epimísio
finos septos
interior músculo
separando feixes
perimísio
envolve feixes
de fibra.
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Endomísio
muscular
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TECIDO MUSCULAR

CARACTERÍSTICAS
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Células alongadas com filamentos de proteínas
contráteis (miofilamentos).
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Distinguem-se três tipos de tecido muscular:

Músculo estriado esquelético: feixes de células
cilíndricas longas e multinucleadas com estrias
transversais. Contração rápida e vigorosa
sujeitas ao controle voluntário.
 CARACTERÍSTICAS
Músculo estriado cardíaco: células alongadas,
com estrias transversais e ramificadas que se
unem através dos discos intercalares. Contração
involuntária, vigorosa e rítmica.
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Músculo liso: aglomerados de células fusiformes
sem estrias. Contração lenta e involuntária.
 CARACTERÍSTICAS
Certos componentes das células musculares
recebem nomes especiais:
Membrana plasmática
sarcolema;
Citossol
sarcoplasma;
Retículo endoplasmático liso
retículo
sarcoplasmático.
Mitocôndria
sarcossoma.
 MÚSCULO ESQUELÉTICO
Feixes
de
células longas, cilíndricas,
multinucleadas e contendo miofilamentos –
miofibrilas.
Nas fibras musculares estriadas esqueléticas os
numerosos núcleos se localizam na periferia.
 ORGANIZAÇÃO DO MÚSCULO
ESQUELÉTICO
Fibras musculares estão organizadas em grupos
de feixes, sendo envolvidos por uma camada de
tecido conjuntivo – epimísio que recobre o
músculo inteiro.
envolve individualmente cada fibra
lâmina basal da fibra muscular.
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ORGANIZAÇÃO DO MÚSCULO
ESQUELÉTICO
Tecido conjuntivo mantém as fibras musculares
unidas, além de:
permitir que a força de contração, gerada por
cada fibra, atue sobre o músculo inteiro;
permitir que a força de contração do músculo
seja transmitida a outras estruturas, tendões e
ossos.
permitir que vasos sanguíneos penetrem no
músculo entre as fibras.
possuir vasos linfáticos e nervos.
 ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS
MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Fibras musculares esqueléticas mostram
estriações transversais (alternância de faixas
claras e escuras).
Faixa escura
anisotrópica
banda A.
Faixa clara
isotrópica
banda I
no centro de cada banda
linha transversal
escura
linha Z.
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
ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS
MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Estriações da miofibrila é devida à repetição de
unidades iguais – sarcômeros.

Cada sarcômero é formado pela parte da
miobifrila que fica entre duas linhas Z e contém
uma banda A separando duas semibandas I.

A banda A apresenta uma zona mais clara no seu
centro, a banda H.
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ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS
MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Cada fibra muscular contém muitos feixes
cilíndricos de miofilamentos – miofibrilas –
paralelas ao eixo maior da fibra e consistem no
arranjo repetitivo de sarcômeros.
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Presença de filamentos finos de actina e grossos
de miosina dispostos longitudinalmente nas
miofibrilas e organizados simétrica e
paralelamente.
 ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS
MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Organização dos filamentos miofibrilares é
mantida por diversas proteínas:
Desmina: ligam as miofibrilas umas às outras.
Distrofina: prende o conjunto de miofibrilas à
membrana plasmática da célula muscular.
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Da linha Z partem os filamentos de actina que
vão até a borda externa da banda H.
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Os filamentos de miosina ocupam a região
central do sarcômero.
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ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS
MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Tropomiosina: molécula longa e fina constituída
por duas cadeias polipeptídicas uma enrolada na
outra. Localizam-se ao longo do sulco existente
entre os dois filamentos de actina.
Troponina: complexo de três subunidades.
TnT: se liga à tropomiosina;
TnC: grande afinidade com íons cálcio;
TnI: cobre sítio onde actina e miosina interagem.
 ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS
MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Miosina: molécula grande, em forma de bastão,
formada por dois peptídios enrolados em hélice.
Numa de suas extremidades apresenta a cabeça
onde ocorre a hidrólise de ATP para a contração,
também é nessa parte que há combinação com a
actina.
Proteólise: miosina dividida em dois fragmentos.
Meromiosina leve: porção em bastão.
Meromiosina pesada: porção da cabeça mais
uma parte do bastão.
 ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS
MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Molécula de miosina se dispõe com partes em
bastão sobrepostas e cabeças para fora.
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ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS
MUSCULARES ESQUELÉTICAS
A banda I é formada por filamentos de actina.
A banda A é constituída por filamentos de actina
e miosina (por isso anisotrópica).
A banda H é formada por filamentos de miosina.
As miofibrilas
principais:
Miosina;
Actina;
Tropomiosina;
Troponina.
contêm
quatro
proteínas
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ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS
MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Filamentos grossos são formados por miosina.
Filamentos finos são formados pelas outras três
proteínas.
Miosina e actina representam 55% do total das
proteínas do músculo estriado.
Actina: apresenta-se sob a forma de polímeros
longos (actina F) formados por duas cadeias de
monômeros globulares (actina G) torcidas umas
sobre a outra. Cada monômero possui uma
região que interage com a miosina.
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Parte central do sarcômero, banda H (bastões)
tem linha M no seu centro (ligações laterais
entre moléculas de miosina). Esta possui a
enzima creatina cinase que libera energia para
contrações.

SISTEMA DE TÚBULOS TRANSVERSAIS
Responsável pela contração uniforme de cada
fibra muscular esquelética.
Rede de invaginações tubulares da membrana
plasmática da fibra muscular, cujos ramos vão
envolver as junções das bandas A e I de cada
sarcômero.
Em cada lado de cada túbulo T existe uma
expansão do retículo sarcoplasmático. Este
complexo – túbulo T e duas expansões do
retículo – é conhecido como tríade.
Na tríade, a despolarização dos túbulos T é
transmitida ao retículo.
MECANISMO DA CONTRAÇÃO
Contração: deslizamento dos filamentos uns
sobre os outros, o que aumenta o tamanho da
zona de sobreposição entre os filamentos e
diminui o tamanho do sarcômero.
A contração se inicia na faixa A, onde os
filamentos finos e grossos se sobrepõem.
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Durante o ciclo de contração a actina e a miosina
interagem da seguinte forma:
MECANISMO DE CONTRAÇÃO
Durante o repouso, ATP liga-se à ATPase das
cabeças da miosina. Miosina necessita da actina
que atua como co-fator.


troponina-tropomiosina cubra novamente o local
de combinação da actina com a miosina.
MECANISMO DA CONTRAÇÃO
Durante a contração a banda I diminui de
tamanho, porque os filamentos de actina
penetram na banda A.

Ao mesmo tempo, a banda H também se reduz.
Quando há disponibilidade de íons Ca+2, estes
ligam-se com a unidade TnC da troponina.

Isto muda a conformação espacial das três
subunidades de troponina e empurra a molécula
de tropomiosina mais para dentro do sulco da
hélice de actina.

Como resultado, cada sarcômero, e em
consequência a fibra muscular inteira, sofrem
encurtamento.
 INERVAÇÃO
Contração das fibras musculares esqueléticas é
comandada por nervos motores que se
ramificam no perimísio.


MECANISMO DA CONTRAÇÃO
Ficam expostos os locais de ligação entre
miosina e actina, ocorrendo interação das
cabeças da miosina com a actina.

Combinação de íons de Ca+2 com subunidade
TnC ativa o complexo miosina-ATP que libera
energia.

Ocorre deformação da miosina, aumentando a
curvatura da cabeça.

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
MECANISMO DA CONTRAÇÃO
O movimento da cabeça da miosina empurra o
filamento da actina, promovendo o deslizamento
sobre o filamento de miosina.

Colinesterase hidrolisa a acetilcolina, o que é
necessário para o restabelecimento do potencial
de repouso.


À medida que as cabeças de miosina
movimentam a actina, novos locais para
formação da pontes actina-miosina aparecem.
Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra
muscular ou várias.
 INERVAÇÃO
Unidade motora: fibra nervosa e fibras
musculares por ela inervadas.

As pontes antigas só se desfazem depois que a
miosina se une à nova molécula de ATP,
preparando-se para um novo ciclo.


MECANISMO DA CONTRAÇÃO
Não existindo ATP, o complexo actina-miosina
torna-se estável. Isto explica a rigidez muscular
que ocorre logo após a morte.

Uma única contração muscular é o resultado de
milhares de ciclos de formação e destruição de
pontes de actina-miosina.

A atividade contrátil, continua até que os íons
Ca+2 sejam removidos e o complexo de

Placa motora: local onde o nervo penetra na
superfície da fibra muscular.

Quando uma fibra do nervo motor recebe um
impulso nervoso, o terminal axônico libera
acetilcolina que se difunde e se prende aos
receptores do sarcolema.
 INERVAÇÃO
A ligação com o neurotransmissor faz o
sarcolema ficar mais permeável ao cálcio, o que
resulta na despolarização do sarcolema.


O número de unidades motoras acionadas e o
tamanho de cada unidade controlam a
intensidade da contração do músculo.
 SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA
 A célula muscular esquelética é adaptada para a
produção de trabalho mecânico intenso e
descontínuo,
necessitando
depósitos
de
compostos ricos em energia (ATP).

Quando o músculo exerce atividade intensa,
pode haver insuficiência de oxigênio, e a célula
recorre ao metabolismo anaeróbio da glicose,
com produção de ácido lático. O excesso de
ácido lático pode causar cãibras.
 SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA

As fibras musculares esqueléticas podem ser
identificadas como:
Tipo I: ricas em sarcoplasma e têm cor
vermelho-escura, adaptadas para contrações
continuadas, fibras lentas, sua energia obtida dos
ácidos graxos.

Fibras musculares lisas são revestidas por
lâmina basal e mantidas unidas por fibras
reticulares.

Tipo II: fibras rápidas, adaptadas para contrações
rápidas e descontínuas, cor vermelho-clara, utilizam
a glicose como fonte de energia.
 OUTROS COMPONENTES DO
SARCOPLASMA

Contração de algumas fibras se transforma na
contração do músculo inteiro.
 MÚSCULO LISO
Possuem cavéolas que contêm Ca+2 usado nas
contrações.



Mecanismo de contração deste músculo é
diferente do músculo estriado esquelético.
Grânulos de glicogênio: depósito de energia.

No sarcoplasma:
tropomiosina.
Mioglobina: responsável pela coloração das fibras.
 MÚSCULO CARDÍACO
 Células ramificadas e alongadas.

Não existem sarcômeros nem troponina.
 MÚSCULO LISO
Filamentos de miosina só se formam no
momento da contração.


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

Fibras possuem um ou dois núcleos centrais e
são circundadas por tecido conjuntivo.
Característica exclusiva: linhas transversais
fortemente coráveis em intervalos irregulares ao
longo da célula. Discos intercalares são
complexos juncionais.
Contração nas células musculares lisas.
 MÚSCULO LISO
Sob estímulo do sistema nervoso autônomo, íons
Ca+2 migram do meio extracelular para o
sarcoplasma.
Íons Ca+2 se combinam com calmodulina que
ativa fosforilação das moléculas de miosina II.
Essas moléculas se distendem e se combinam
com actina.
Ocorre o deslizamento da actina e miosina II uns
sobre os outros isso provoca a contração do
músculo.
 MÚSCULO LISO
Célula muscular lisa pode sintetizar colágeno III,
fibras elásticas e proteoglicanos.
Fibras cardíacas apresentam grânulos secretores.
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Estes grânulos contêm molécula precursora do
hormônio ou peptídeo atrial natridiurético.

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Atua nos rins aumentando a eliminação de sódio
(natriurese) e água (diurese) pela urina.



Recebem fibras nervosas que formam dilatações
entre as células.
 REGENERAÇÃO DO TECIDO MUSCULAR
 Músculo cardíaco: não se regenera. As lesões
são invadidas por fibroblastos que produzem
fibras colágenas, formando uma cicatriz de
tecido conjuntivo denso.
Geram e conduzem estímulo cardíaco
permitindo que contrações dos átrios e
ventrículos ocorram em determinada sequência
bombeando o sangue.
 MÚSCULO LISO
Células longas, mais espessas no centro e
afiladas nas extremidades, núcleo único e
central.
e



actina
Miosina II que se conserva enrolada e só se
estira em combinação com fosfato.

MÚSCULOS CARDÍACOS
 Contrações rítmicas são geradas e conduzidas
por uma rede de células musculares cardíacas
modificadas, acopladas às outras células do
órgão (endocárdio).
de


 MÚSCULO CARDÍACO
Presença de díades: túbulo T e cisterna do
retículo sarcoplasmático.
filamentos


Músculo esquelético: através de células satélites
que se proliferam após lesão ou estímulo
originando novas fibras musculares.
Músculo liso: ocorrendo lesão, as células viáveis
entram em mitose e reparam o tecido destruído.
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