cirurgia - Einstein

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CIRURGIA
Relatório de
resultados
2015
VISÃO GERAL
07
PROGRAMA DE CIRURGIA
CORPO CLÍNICO
11
14
QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE
49
ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS
PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA
RESPONSABILIDADE SOCIAL
60
51
53
56
DIVULGAÇÃO E GESTÃO DA MARCA
STAFF & CONTATOS
17
57
Mensagem do Presidente
U
ma das especialidades estratégicas
da Instituição, a Cirurgia do Einstein
segue, ano a ano, um ciclo virtuoso de
evolução tanto no âmbito assistencial
como nas atividades de ensino, pesquisa
e responsabilidade social. São progressos
atestados por realizações, indicadores de
resultados e inovações que sintetizamos
nas páginas deste relatório como forma
de compartilhar de maneira transparente
informações que julgamos importantes.
Além de nortear nossas atividades de
gerenciamento e processos de melhoria,
esses dados ajudam médicos e pacientes
na tomada de decisões, inspiram a
multiplicação de práticas de excelência
para além das fronteiras da nossa
Instituição e mostram os diferenciais que
fazem do Einstein uma referência em
Cirurgia.
O cuidado com a segurança do paciente é
um desses elementos diferenciadores. O
check-list cirúrgico, as campanhas anuais
de cirurgia segura, o protocolo gerenciado
de profilaxia para o tromboembolismo
venoso, e os mecanismos de prevenção
da infecção do sítio cirúrgico são
exemplos de práticas que alavancam
os índices de segurança do paciente.
Elas se estendem também às nossas
ações de responsabilidade social, como
mostra a implantação dos protocolos
de cirurgia segura e de profilaxia
do tromboembolismo nos Hospitais
3
2015 foi para a Cirurgia do Einstein um ano
de crescimento no número de procedimentos,
preservando o que é importante: a qualidade da
assistência assegurada pelo alto nível do nosso
Corpo Clínico e equipe multiprofissional, pelas
avançadas práticas e tecnologias e por uma
abordagem humanizada.
A Cirurgia do Einstein segue, ano a ano, um ciclo virtuoso
de evolução tanto no âmbito assistencial como nas
atividades de ensino, pesquisa e responsabilidade social.
Municipais Dr. Moysés Deutsch e Vila
preservando o que é importante: a
Santa Catarina.
qualidade da assistência assegurada
pelo alto nível do nosso Corpo
A inovação é outro alicerce sobre o
Clínico e equipe multiprofissional,
qual construímos diferenciais. Ela
pelas avançadas práticas e
diz respeito, sim, a novas técnicas
tecnologias e por uma abordagem
e tecnologias, como as cirurgias
humanizada. São elementos
robóticas que, em 2015, superaram
que impactam positivamente
a marca de 4.000 procedimentos,
a experiência dos pacientes,
reforçando nosso pioneirismo na
como mostram os resultados das
América Latina. Mas a inovação
pesquisas de satisfação.
também se expressa em outras
frentes, como a concepção e
A geração e disseminação do
implantação de procedimentos
conhecimento também estiveram
gerenciados que favorecem a gestão
na agenda de nossos cirurgiões.
da assistência com qualidade,
No ano, tivemos mais de 40 artigos
previsibilidade de custos e
publicados, a maioria em revistas
racionalização de recursos; e de
com fator de impacto maior que 1,
protocolos gerenciados, como o que
além de dezenas de apresentações
lançamos em 2015 para o atendimento
e participações em simpósios e
das vítimas de trauma que chegam via
congressos.
Pronto Atendimento ou transferidas de
outros serviços.
Em síntese, o que este relatório
mostra é uma somatória de
Inovar, às vezes, significa combinar
atividades que fazem o nosso
recursos a fim de oferecer mais aos
Programa de Cirurgia trilhar uma
pacientes. Foi assim que a equipe do
jornada de avanços que expressam
Centro de Cirurgia da Obesidade e o
a determinação de proporcionar o
Grupo Médico Assistencial (GMA) de
melhor para aqueles que estão no
Síndrome Metabólica conceberam e
centro de tudo o que fazemos: os
pilotaram no segundo semestre de
nossos pacientes.
2015 o Programa Ambulatorial de
Tratamento de Síndrome Metabólica,
Diabetes e Esteato-Hepatite. Já o
Centro de Endoscopia Respiratória
reforçou seu leque de exames com a
introdução da sonoendoscopia.
2015 foi mais um ano de crescimento
no número de procedimentos,
4
Claudio Lottenberg
Presidente da Sociedade Beneficente
Israelita Brasileira Albert Einstein
Apresentação
O
acompanhamento do
Em 2015, a prestação de cuidados de
desenvolvimento das atividades
qualidade e a mensuração de nossos
cirúrgicas e a mensuração de nossos
resultados continuaram a ser o foco do
resultados possibilitam a melhoria
Programa de Cirurgia, desenvolvendo
contínua da qualidade de nossos serviços,
algumas atividades importantes como:
promovendo maior segurança aos nossos
•Gerenciamento do protocolo de
pacientes. Baseada nessa premissa, a
profilaxia para tromboembolismo
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
venoso.
Albert Einstein (SBIBAE) criou uma série
•Participação em ações de melhoria
de relatórios de desfechos para os seus
para a prática clínica, juntamente
programas estratégicos, voltados para
com os Grupos Médicos Assistenciais
o Corpo Clínico e o público em geral,
(GMAs) de urologia, síndrome
onde apresentamos nossas atividades,
metabólica, cirurgia vascular e
resultados clínicos, volumes, inovações,
trauma, desenvolvendo protocolos de
pesquisas e novos projetos.
atendimento a pacientes nessas áreas,
com forte atuação multiprofissional.
Estes dados são utilizados no
gerenciamento de nossas atividades e na
escopo de atendimento no Centro
melhoria contínua do cuidado prestado
de Cirurgia da Obesidade para um
aos pacientes. Cada programa estratégico
Centro de Tratamento da Obesidade
tem uma característica peculiar e é
e Síndrome Metabólica, de forma a
responsável pelo acompanhamento e
melhorar ainda mais a assistência aos
gerenciamento das informações voltadas
nossos pacientes.
para sua área de atuação. O Programa de
•Criação de um protocolo gerenciado de
Cirurgia atua de forma matricial, focado
trauma para melhorar o atendimento
no gerenciamento das especialidades
aos pacientes da instituição vítimas de
de gastrocirurgia, cirurgia ginecológica,
urologia, minimamente invasiva, híbrida
5
•Planejamento para ampliação do
traumas.
•Interface com as unidades de
e plataforma robótica, contribuindo
internação, para notificação do tempo
para o sucesso e alavancagem destas
de internação dos pacientes submetidos
especialidades na instituição.
a procedimentos cirúrgicos gerenciados.
“O acompanhamento do
desenvolvimento das
atividades cirúrgicas
e a mensuração de
resultados promovem
a melhoria contínua
da qualidade de
nossos serviços,
proporcionando
maior segurança aos
pacientes.”
Dr. Paulo Marcelo Zimmer
Gerente Médico do
Programa de Cirurgia
Gestão até março de 2016
“O Programa de
Cirurgia atua de forma
matricial, focado no
gerenciamento das
especialidades de
gastrocirurgia, cirugia
ginecológica, urologia,
minimamente invasiva,
híbrida e plataforma
robótica”.
Dr. Mario Ferretti
Gerente Médico do
Programa de Cirurgia
A partir de abril de 2016
6
Estas iniciativas reforçam nosso
compromisso com a transparência e
informações precisas que refletem
a cultura de melhoria contínua da
instituição.
Desejamos a todos uma boa leitura!
18,7%
Crescimento
do volume de
procedimentos
cirúrgicos
realizados
Visão geral
Hospital Israelita Albert Einstein
45,7%
Crescimento do
número total de
exames realizados
em 2015
O Hospital Israelita Albert
Einstein é um hospital geral,
sem fins lucrativos, com
ênfase em alta complexidade
e capaz de atender todas
as dimensões da saúde
– promoção, prevenção,
diagnóstico, tratamento e
reabilitação.
7
5,3%
Crescimento
do número
de consultas
ambulatoriais
realizadas
4,5%
Crescimento do
número total
de médicos
cadastrados no
Einstein
Hospital Israelita Albert
Einstein
Medicina Diagnóstica
e Preventiva
Instituto Israelita de
Ensino e Pesquisa
Instituto Israelita de
Consultoria e Gestão
2014
2015
Variação %
657
615
-6,4%
48
44
-8,3%
201.206
196.726
-2,2%
4,12
3,91
-5,2%
84,6%
84,9%
0,3%
Total
- Morumbi
- Vila Mariana
- Perdizes
52.105
51.842
258
5
53.252
53.128
119
5
2,2%
2,5%
-53,9%
0,0%
Total
- Morumbi
- Perdizes
36.886
35.523
1.363
43.778
42.262
1.516
18,7%
19,0%
11,2%
4.449
4.669
4,9%
Total
- Morumbi
- Alphaville
- Jardins
- Ibirapuera
- Perdizes
- Cidade Jardim
5.871.068
3.607.361
554.563
442.546
621.528
614.295
30.775
8.556.615
6.140.418
591.266
457.959
678.997
653.646
34.329
45,7%
70,2%
6,6%
3,5%
9,2%
6,4%
11,5%
Consultas (Ambulatório)
Total
- Morumbi
- Alphaville
- Perdizes
292.831
236.439
46.014
10.378
308.465
246.038
46.327
16.100
5,3%
4,1%
0,7%
55,1%
Atendimentos UPA
Total
- Morumbi
- CMA
- Oncologia
- Alphaville
- Ibirapuera
- Perdizes
321.196
128.724
1.807
53.923
78.845
57.897
330.283
130.943
1.495
412
55.422
82.265
59.746
2,8%
1,7%
-17,3%
2,8%
4,3%
3,2%
7.403
11.572
7.735
12.755
4,5%
10,2%
EINSTEIN EM NÚMEROS
Número de Leitos Operacionais
Número de Leitos de UTI (Adulto)
Número de Pacientes-Dia
Média de Permanência (em dias)
Taxa de Ocupação
Saídas Hospitalares
Procedimentos Cirúrgicos
Partos
Exames
Número de Médicos Cadastrados
Funcionários (contratados)
8
Instituto Israelita de
Responsabilidade Social
43.778
procedimentos
cirúrgicos
realizados em
2015
Visão geral
Cirurgia Einstein
4.669
partos realizados
(crescimento de 4,9%)
Em 2015, os resultados da
especialidade de cirurgia do
Einstein ultrapassaram, em
números absolutos, os de
2014. Mas sabemos que, mais
importante do que apresentar
crescimento em volumes
e receitas, é crescer com
qualidade e sem perder o foco
na segurança e bem-estar dos
pacientes.
9
54%
dos médicos
cadastrados no
Corpo Clínico do
Einstein são
cirurgiões
1.045
cirurgias robóticas
2014
2015
Variação %
Total
36.886
43.778
18,7%
Morumbi
Perdizes
35.523
1.363
42.262
1.516
19,0%
11,2%
Total
860
1.045
22,1%
Cirurgia da Cabeça e Pescoço
Cirurgia Cardíaca
Cirurgia Torácica
Cirurgia Ginecológica
Gastrocirurgia
Urologia
05
05
08
213
217
412
04
07
14
233
250
542
-20,0%
40,0%
75,0%
9,4%
15,0%
31,6%
Centro de Cirurgia da
Obesidade Einstein
Total
1.053
1084
2,9%
Volume de atendimentos
Consultas Endocrinologista
Consultas Nutricionista
Consultas Psicologia
Consultas Fisioterapeuta
142
592
290
29
136
672
265
11
-4,2%
13,5%
-8,6%
-62,1%
Centro de Endoscopia
Respiratória
Total
1.100
1.106
0,5%
Broncoscopia
Laringoscopia
Endobronchial Ultrasound (EBUS)
570
507
23
627
464
15
10,0%
-8,5%
-34,8%
CIRURGIA EM
NÚMEROS
Procedimentos
Cirúrgicos
Centro Einstein de
Excelência em
Cirurgia Robótica
Volume de Exames
10
Programa de Cirurgia
A Cirurgia é uma das especialidades estratégicas do
Hospital Israelita Albert Einstein. É composta pelo Corpo
Clínico, Centros Cirúrgicos, unidades que atendem os
pacientes cirúrgicos e pelo Programa de Cirurgia.
11
Principais objetivos do Programa de Cirurgia
1| Estimular a interação com o Corpo Clínico
2| Promover a integração entre as unidades de atendimento ao paciente cirúrgico
3| Elaborar e gerenciar protocolos e indicadores de qualidade e segurança ao paciente
4| Propor e implementar um plano estratégico que leve a novos desafios, à melhoria
contínua, à incorporação de novas tecnologias e ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e
responsabilidade social nas especialidades cirúrgicas.
Organograma – Nova estrutura
O Programa de Cirurgia faz a gestão de três centros de excelência – Centro de Excelência
em Cirurgia Robótica, Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein e Centro de Endoscopia
Respiratória –, além de atuar nas especialidades de Cirurgia Ginecológica, Gastrocirurgia e
Urologia.
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
Miguel Cendoroglo Neto
MDP
Eliézer Silva
Marcia Makdisse
CENTRO CIRÚRGICO PERDIZES
PROGRAMA DE CIRURGIA
Paulo Zimmer
Nadia Sueli de Medeiros
Mario Ferretti
Ana Vasconcelos
CENTRO DE
CIRURGIA DA
OBESIDADE
12
PROGRAMAS ESTRATÉGICOS &
DESENVOLVIMENTO DE SERVIÇOS
CENTRO EINSTEIN
DE EXCELÊNCIA
EM CIRURGIA
ROBÓTICA
CENTRO DE
ENDOSCOPIA
RESPIRATÓRIA
CIRURGIA
GINECOLÓGICA
PACIENTES CIRÚRGICOS
Marina Hutter
UROLOGIA
GASTROCIRURGIA
CENTRO
CIRÚRGICO
BLOCO D
CENTRO
CIRÚRGICO
A1
Alessandra Bokor
Débora Alonso
CENTRO
CIRÚRGICO
OFTAMOLÓGICO
Fluxo Ambulatorial
Adriana Lario
Linha do tempo
• Inauguração do Centro Einstein de
Excelência em Cirurgia Robótica.
• 4º ano da campanha Cirurgia
Segura, com foco no "Cenário
Mundial da Insegurança", da
campanha Cirurgia Segura Salva
Vidas, da Organização Mundial de
Saúde (OMS).
• 2º ano da campanha Cirurgia
Segura, com foco na campanha
das 100.000 Vidas do Institute for
Healthcare Improvement (IHI).
• Marco da realização de 2.000
cirurgias robóticas, reforçando o
pioneirismo do Einstein na técnica
robô assistida na América Latina.
• Marco da realização de 1.000
cirurgias robóticas, colocando o
Einstein como pioneiro na América Latina na realização da técnica
robô assistida.
2010
• Desenvolvimento do protocolo de cirurgia segura,
com o lançamento da campanha Cirurgia Segura.
• Reestruturação do Centro
de Cirurgia da Obesidade
Einstein (CCOE) com a
inclusão de novos cirurgiões e desenvolvimento
do protocolo gerenciado
de cirurgia bariátrica.
2011
• Marco da realização
de 4.000 cirurgias
robóticas.
• Aquisição do segundo robô Da
Vinci SI, do simulador MIMIC, do
Endobronchial Ultrasound (EBUS)
e lançamento da sala de cirurgia
híbrida.
• Elaboração de novos procedimentos gerenciados para cirurgia bariátrica e cirurgia robótica.
• Início do acompanhamento de
desfecho clínico de pacientes
submetidos a cirurgia bariátrica e
prostatectomia robótica.
• Implantação do
protocolo gerenciado de atendimento
a vítimas de trauma
grave e gravíssimo,
juntamente com o
código trauma.
2012
• 3º ano da Campanha
Cirurgia Segura, com
foco na importância da
comunicação e trabalho
em equipe.
• Desenvolvimento de um produto
comercial para avaliação e tratamento de obesidade.
2013
2014
• 5º ano da campanha Cirurgia
Segura, com foco em "Todos
SDomos Responsáveis pela
Segurança de Todos”.
• Marco da realização de
3.000 cirurgias robóticas,
reforçando a posição do
Einstein como pioneiro latinoamericano na técnica robô
assistida.
• Implantação do protocolo
de profilaxia para
tromboembolismo venoso
baseado nas novas diretrizes
internacionais e início do
gerenciamento dos casos.
13
• Início do “Programa
Ambulatorial de Tratamento de Síndrome
Metabólica, Diabetes
e Esteato-hepatite”.
2015
Corpo Clínico
O Corpo Clínico do Einstein é composto por
7.735 médicos cadastrados. Destes, 4.205 são
médicos cirurgiões, que representam 54% do
total do Corpo Clínico cadastrado na Instituição.
14
As tabelas abaixo indicam a distribuição dos médicos cirurgiões de acordo com suas especialidades cirúrgicas.
Especialidades
Total
Ginecologia e Obstetrícia
1.163
Especialidades
Total
Cirurgia Pediátrica
88
Ortopedia e Traumatologia
585
Cirurgia Cardiovascular
82
Cirurgia Plástica
436
Cirurgia da Cabeça e Pescoço
81
Otorrinolaringologia
296
Cirurgia Torácica
44
Oftalmologia
271
Mastologia
39
Urologia
263
Cancerologia Cirúrgica
30
Cirurgia Geral
260
Coloproctologia
25
Cirurgia do Aparelho Digestivo
201
Cirurgia Bucomaxilofacial
02
Cirurgia Vascular
188
Cirurgia Craniomaxilofacial
02
Neurocirurgia
149
Total
4.205
Indicador Médico
O Hospital Israelita Albert Einstein disponibiliza o serviço Indicador Médico, formado por um grupo de
médicos, distribuídos de acordo com as especialidades e áreas de interesse.
Os nomes e contatos dos médicos podem ser consultados pela internet no endereço:
www.einstein.br/atendimento/encontre-um-medico
O Indicador Médico das especialidades de Gastrocirurgia (Cirurgia Geral, Cirurgia do Aparelho Digestivo e
Coloproctologia), Ginecologia e Obstetrícia e Urologia está distribuído da seguinte forma:
Especialidade
15
Volume
Cirurgia do Aparelho Digestivo
29
Cirurgia Geral
30
Ginecologia e Obstetrícia
50
Urologia
22
Programa de Feedback
O Programa de Feedback tem como objetivo melhorar a previsibilidade, a transparência e o
envolvimento do Corpo Clínico no processo de gerenciamento da qualidade da assistência,
do desfecho clínico e dos custos hospitalares.
No período de janeiro a dezembro de 2015 foram realizados 162 feedbacks, nas
especialidades de Ginecologia e Obstetrícia, Urologia, Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho
Digestivo, que contribuíram de forma significativa para os processos de melhoria da
qualidade da assistência e maior controle dos custos hospitalares.
Especialidade
Volume
Ginecologia e Obstetrícia
90
Urologia
35
Cirurgia Geral
19
Cirurgia do Aparelho Digestivo
14
Coloproctologia
04
Total
162
Programa de Relacionamento com o Corpo Clínico
Foram realizados encontros (cafés da manhã/brunch) com diversos grupos de cirurgiões
para discutir os seguintes assuntos:
• Fluxo ambulatorial
• Protocolo de profilaxia para tromboembolismo venoso
•Acreditação Joint Comission International
• Residência médica
• Serviço de broncoscopia / Protocolo de atendimento de doença pulmonar avançada
• Ações comerciais especiais
• Nível de serviço do centro cirúrgico
• Protocolo de trauma grave
• Laboratório de planejamento cirúrgico (3D Surgical Lab)
16
Qualidade e desfechos clínicos
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 254 milhões de cirurgias
são realizadas por ano no mundo – média de 01 cirurgia para cada 25 pessoas.
O alto número de procedimentos cirúrgicos traz consigo um dado preocupante: cerca de sete milhões de pessoas
têm algum tipo de complicação pós-cirúrgica e aproximadamente um milhão morre durante ou após a cirurgia.
A OMS afirma que pelo menos metade dessas complicações e mortes poderia ser evitada se medidas básicas de
segurança fossem seguidas.
Com o objetivo de propor soluções para o problema, a OMS criou, em 2004, a Aliança Mundial para Segurança
do Paciente e, em 2007, lançou a campanha Cirurgia Segura Salva Vidas, propondo a implantação da Lista de
Verificação de Segurança Cirúrgica, também conhecido por checklist, que foi desenvolvido para ajudar as equipes
cirúrgicas a reduzirem a ocorrência de danos ao paciente. O instrumento tem por objetivo reforçar práticas de
segurança e promover uma melhor comunicação e trabalho em equipe entre todos os evolvidos na assistência
cirúrgica.
17
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA
Seguindo o movimento mundial, o Einstein
implantou o checklist cirúrgico em 2007 e, em
2010, esta iniciativa recebeu ênfase na Instituição,
com o lançamento da Campanha Cirurgia Segura
na Unidade Morumbi, posteriormente estendida à
Unidade Perdizes-Higienópolis, ao Hospital Municipal
Dr. Moysés Deutsch e ao Hospital Municipal Vila
Santa Catarina. Esta campanha tem como principal
objetivo promover o engajamento do Corpo Clínico
e da equipe multiprofissional às boas práticas
de segurança do paciente, além de garantir a
implantação do checklist cirúrgico.
Como forma de monitorar diretamente a adesão
a esta prática, foi implantado um sistema de
auditorias diárias in loco, permitindo a identificação
de pontos frágeis e de oportunidades de melhoria
no processo, assim como a verificação do nível de
adesão das equipes médicas e de enfermagem.
ADESÃO AO CHECKLIST - TIME OUT "PERFEITO"
100,0%
100,0%
69,3%
2011
100,0%
71,8%
2012
Realização do Time Out
18
100,0%
66,6%
2013
100,0%
76,0%
2014
Time Out Perfeito
80,9%
2015
Meta
No ano de 2015,
a adesão ao
Checklist – Time
Out “Perfeito” foi
de 80,9%, quase 5%
a mais que no ano
anterior.
ADESÃO AO CHECKLIST - TIME OUT "PERFEITO"
ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA
100,0%
100,0%
68,8%
2011
100,0%
70,0%
2012
100,0%
65,2%
2013
Realização do Time Out
100,0%
74,0%
2014
77,0%
2015
Time Out Perfeito
Meta
ADESÃO AO CHECKLIST - TIME OUT "PERFEITO"
ANTES DA INCISÃO CIRÚRGICA
100,0%
100,0%
70,0%
2011
100,0%
73,8%
2012
Realização do Time Out
19
100,0%
73,7%
2013
100,0%
78,0%
84,7%
2014
2015
Time Out Perfeito
Meta
O indicador
também pode ser
analisado em cada
uma das etapas do
Checklist – Time
Out “Perfeito”,
permitindo uma
atuação específica
sobre as equipes
anestésicas e
cirúrgicas.
MEDIDAS PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
Além da realização do checklist cirúrgico, as ações da Campanha Cirurgia Segura preveem
medidas para a prevenção de infecção de sítio cirúrgico (ISC), que podem ocorrer nas
camadas superficiais ou profundas da incisão, no órgão ou no espaço que foi manipulado
ou traumatizado. Utilizamos como benchmark o Programa Melhores Práticas, da Associação
Nacional de Hospitais Privados (ANAHP). Nos hospitais afiliados, a taxa de infecção de sítio
cirúrgico foi de 0,7. Ressaltamos que grande parte dos hospitais afiliados à ANAHP não realiza
busca ativa dos casos de infecção de sítio cirúrgico. Assim, a taxa citada refere-se apenas aos
casos reportados pelos hospitais afiliados.
0,14
0,12
0,12
0,13
0,11
0,10
0,08
Em 2015 a taxa de
ISC do Einstein foi
de 0,11.
0,06
0,04
0,02
0,00
2013
2014
2015
Para assegurar baixos índices de infecção, medidas de prevenção e ações contínuas são
realizadas, sendo uma das práticas adotadas na Instituição a prescrição de antibiótico
profilático em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica. O uso da profilaxia antimicrobiana
administrada previamente iniciou-se com estudos experimentais realizados na década de 60
e posteriormente confirmados por estudos clínicos, comparando as diversas ocorrências de
eventos infecciosos no sítio cirúrgico, de acordo com diferentes momentos da administração
da 1ª dose do antibiótico.
Embora a profilaxia antimicrobiana seja importante, o desenvolvimento da infecção de sítio
cirúrgico está associado a diversos fatores. Sendo assim, outras medidas preventivas são
também fundamentais e acompanhadas periodicamente para a prevenção da ISC.
20
PROTOCOLO DE PROFILAXIA PARA
TROMBOEMBOLISMO VENOSO
O tromboembolismo venoso (TEV) é a associação
conhecimentos, apenas 50% dos pacientes
da trombose venosa profunda e da embolia de
em risco de TEV recebem estas profilaxias
pulmão, sendo considerada a principal causa de
no Brasil e no mundo.
morte evitável em pacientes internados em todo o
mundo. Em média, 50% dos pacientes internados
O protocolo de profilaxia para TEV do
nos hospitais no Brasil e no mundo estão em
Einstein é dividido em três categorias:
risco de desenvolver TEV e o melhor método
clínicos, cirúrgicos e cirúrgico-ortopédicos,
para evitar esta ocorrência é a deambulação
sendo que cada qual possui um impresso
(andar ou caminhar), porém, nem sempre um
próprio de avaliação de risco.
paciente internado consegue se movimentar
Realizamos o acompanhamento da
adequadamente.
adesão à profilaxia de TEV por meio do
A profilaxia farmacológica é eficaz, reduzindo o
gerenciamento dos pacientes internados e
risco de trombose em cerca de 60% e, nos casos da
através de auditorias periódicas, e nossos
contraindicação, as profilaxias não farmacológicas
resultados estão acima da média nacional.
devem ser utilizadas. Contudo, apesar destes
93%
81%
76%
62%
Pacientes
Clinicos
Pacientes
Cirúrgicos
Pacientes Cirúrgicos Adesão correta
Ortopédicos
à profilaxia
de TEV
Meta 2015 (80%)
21
O indicador
demonstra a
adesão correta à
profilaxia de TEV
estratificada por
tipo de paciente.
A adesão correta
à profilaxia foi
de 76%, acima da
meta nacional,
que é de 50%.
PROTOCOLO GERENCIADO
DE TRAUMA
De acordo com a OMS e o Centers for
Disease Control and Prevention (CDC),
morrem mais de 9 pessoas por minuto
em decorrência de eventos traumáticos,
intencionais ou não, o que corresponde a
5,8 milhões de pessoas de todas as idades
e grupos econômicos. Estima-se que o
número de mortes relacionadas ao trauma
aumente de forma significativa por volta de
2020, com projeção de aumento de 80% nas
mortes devido a colisões automobilísticas
nos países com renda baixa ou média.
Estima-se que, neste mesmo período,
A garantia de uma boa assistência
às vítimas de trauma transcende a
disponibilidade de recursos tecnológicos
oferecidos pelos hospitais, exigindo uma
equipe multidisciplinar capacitada e o
preparo organizacional adequado.
Pensado em melhorar cada vez mais a
assistência prestada aos nossos pacientes,
foi implantado no Einstein um protocolo
gerenciado para atendimento das vítimas de
trauma grave e gravíssimo que chegam às
nossas Unidades de Primeiro Atendimento
(UPA) ou são transferidas de outros serviços.
mais do que 1 em 10 pessoas morram por
Os pacientes são reconhecidos tendo por
trauma.
base quatro principais critérios (fisiológicos,
O tratamento de uma vítima de trauma
grave requer avaliação rápida das lesões
e aplicação de medidas terapêuticas de
suporte à vida, uma vez que o tempo
mecanismo de trauma, critérios anatômicos,
critérios especiais 1 e 2), que auxiliam na
decisão e determinam o grau de gravidade
dos pacientes.
é essencial, sendo importante uma
Os critérios de gravidade são divididos em
abordagem sistematizada que possa ser
três categorias: trauma duvidoso, trauma
facilmente aplicada. É fato reconhecido
grave e trauma gravíssimo, sendo que cada
que essa abordagem tem impacto para
um destes irá deflagrar uma série de ações
evolução clínica favorável desses doentes,
para priorização do atendimento e suporte
diminuindo mortalidade, tempo de
adequado aos pacientes.
internação e complicações tardias.
CRITÉRIOS DE
EXTRATIFICAÇÃO DE
TRAUMA - NOVEMBRO
A DEZEMBRO 2015
n=51
Trauma grave
(score 7 a 14)
Trauma
gravíssimo
(score >= 15)
4%
25%
71%
Trauma
duvidoso
(score 0 a 6)
22
De novembro a
dezembro de 2015 foram
incluídos 51 pacientes
no protocolo gerenciado
de trauma, conforme
distribuição do gráfico ao
lado, todos com desfecho
clínico satisfatório
durante o período de
internação e após a alta
hospitalar.
PROTOCOLO GERENCIADO DE PROSTATECTOMIA ROBÓTICA
O câncer de próstata é atualmente o mais
robóticas ao campo da urologia, como o
incidente entre homens na região Centro-
Da Vinci Surgical System (Intuitive Surgical,
Oeste (48/100.000). É também o câncer
Inc., Sunnyvale, CA), novas possibilidades
mais frequente na população masculina
terapêuticas foram adicionadas ao
nas regiões Sul (69/100.000), Sudeste
tratamento do câncer de próstata, e a
(62/100.000), Nordeste (44/100.000) e
prostatectomia radical robô-assistida
Norte (24/100.000). No mundo, o número
oferece vantagens inerentes como: visão
de casos novos diagnosticados de câncer
binocular, tridimensional e magnificada,
de próstata é de aproximadamente 543
filtragem do tremor dos movimentos,
mil por ano, o que representa 15,3% de
melhor ergonomia cirúrgica, além de
todos incidentes de câncer em países
instrumentos miniaturizados e articulados
desenvolvidos e 4,3% em países em
com 7 graus de liberdade de movimentos.
desenvolvimento. Deste modo, em
função de suas altas taxas de incidência
Graças à relevância do assunto e ao
e mortalidade, o câncer de próstata
aumento de incidência do número de
representa hoje um sério problema de saúde
câncer de próstata, foi desenvolvido
pública no Brasil e no mundo. Atualmente,
no Einstein um protocolo gerenciado
com a recente difusão do rastreamento para
para o acompanhamento dos pacientes
câncer da próstata, a doença passou a ser
com câncer de próstata e submetidos à
diagnosticada mais comumente num estágio
prostatectomia radical robótica, que tem
“órgão-confinado” e em homens mais jovens
por finalidade o acompanhamento dos
e saudáveis, sendo que estes pacientes
pacientes por até 18 meses após a cirurgia,
almejam uma terapia definitiva para doença
para controlar importantes desfechos
e, ao mesmo tempo, com a preservação da
clínicos pós-operatórios. No ano de 2015,
qualidade de vida e retorno rápido às suas
foram inseridos mais de 250 pacientes
atividades diárias.
neste protocolo e mais de 800 pacientes
submetidos à prostatectomia radical robótica
Devido à recente introdução de plataformas
estão em acompanhamento desde seu início.
PERCENTUAL DE POSITIVIDADE TUMORAL
43%
7%
Prostatectomia Robótica
23
Prostatectomia Convencional
(VDL ou aberta)
O indicador demonstra a presença
de margem de comprometimento
tumoral, ou seja, a distância entre
o tumor e a borda do tecido sadio
na prostatectomia radical robótica
e na convencional (técnica aberta
ou laparoscópica).
A ressecção total do câncer de
próstata é o objetivo principal da
prostatectomia radical, porém nem
sempre isso é possível devido à
anatomia, o estágio da doença e a
agressividade do câncer.
POTÊNCIA SEXUAL
Um dos benefícios da cirurgia robótica está na preservação dos nervos responsáveis pela
função erétil. Eles são pequenos, frágeis e ligados à próstata, tornando-os difíceis de proteger
durante a cirurgia convencional. Devido à precisão da cirurgia robótica, esta preservação
torna-se possível, possibilitando a recuperação da função sexual de forma mais precoce.
RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO SEXUAL
96,6%
91,5%
85,9%
80,7%
12 meses
18 meses
HIAE
Benchmarking Internacional
Mais de 90% dos nossos
pacientes recuperam
a função sexual após
prostatectomia robótica
e estes resultados estão
relacionados a diversos
fatores.
Vale ressaltar que
nossos resultados não
correspondem a todos
os pacientes operados,
e sim apenas aos casos
reportados.
CONTINÊNCIA URINÁRIA
A incontinência urinária após cirurgia da próstata é uma preocupação de muitos pacientes, e é
também um dos desafios mais difíceis para o cirurgião durante o procedimento. Nossa experiência
com recuperação da continência tem sido positiva e os nossos resultados têm melhorado
continuamente.
RECUPERAÇÃO DE CONTINÊNCIA URINÁRIA
97,4%
97,9%
94,9%
93,0%
12 meses
HIAE
24
18 meses
Benchmarking Internacional
Mais de 97% dos nossos
pacientes recuperam a
continência urinária após
prostatectomia robótica,
e estes resultados estão
relacionados a diversos
fatores.
Vale ressaltar que
nossos resultados não
correspondem a todos
os pacientes operados,
e sim apenas aos casos
reportados.
GERENCIAMENTO DE VIGILÂNCIA
DE RISCO
O Sistema de Gerenciamento e Vigilância de Risco
identidade do paciente e do colaborador, a
é utilizado para identificar, investigar, analisar e
taxonomia estabelecida, a definição clara e
corrigir não conformidades, a fim de minimizar
objetiva do que notificar, a existência de uma
ou eliminar riscos aos pacientes, familiares,
equipe gerenciadora dos eventos, a definição
acompanhantes, colaboradores, terceiros,
de um fluxo do gerenciamento dos riscos e do
ambiente e à sociedade.
gerenciamento do sistema de notificação, e a
utilização das informações para melhoria dos
Os principais objetivos do gerenciamento e
processos monitorados. Em 2015, ocorreram
vigilância do risco são garantir a segurança dos
7 eventos adversos no bloco cirúrgico, sendo
processos, minimizar ou eliminar os riscos,
que todos foram analisados pelas equipes do
melhorar o desempenho em saúde e segurança,
Centro Cirúrgico, do Programa de Cirurgia e
bem como proteger o meio ambiente. As
Gerenciamento e Vigilância do Risco.
premissas básicas para um sistema eficiente
de notificações de eventos são: a notificação
Os eventos adversos foram distribuídos conforme
anônima, o fácil acesso, a preservação da
gráfico abaixo:
VOLUME DE EVENTOS ADVERSOS
6
A análise de todos
os eventos adversos
graves deflagrou
importantes ações
de melhoria dos
processos.
3
2
2
2
1
Catastrófico
Grave
2014
25
0
Moderado
2015
1
Leve
TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA EM PROCEDIMENTOS
CIRÚRGICOS GERENCIADOS
Procedimento Gerenciado (PG) é um conjunto de ações assistenciais e administrativas
necessárias e suficientes para a realização integral de procedimentos cirúrgicos,
contemplando recursos humanos, instalações físicas, equipamentos, instrumentos e
materiais inerentes ao processo assistencial. Essa definição permite a gestão da assistência,
estimulando a previsibilidade de custos, a racionalização de recursos e a segurança
assistencial do paciente. Trabalhamos atualmente com mais de 80 PGs nas especialidades de
Cirurgia Cardiovascular, Gastrocirurgia, Cirurgia Plástica, Cirurgia Ginecológica, Mastologia,
Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia, procedimentos que representaram em média 35%
do total do volume cirúrgico de 2015.
REPRESENTATIVIDADE PGS X PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
42,3%
40,1%
34,3%
34,3%
38,0%
35,2%
35,5%
33,2%
37,8%
33,0%
30,7%
26,7%
Jan/2015 Fev/2015 Mar/2015 Abr/2015 Mai/2015 Jun/2015 Jul/2015 Ago/2015 Set/2015 Out/2015 Nov/2015 Dez/2015
O processo educativo do paciente para a alta hospitalar se inicia no momento em que ele é
admitido, e a participação da equipe assistencial no processo de gerenciamento do tempo
médio de permanência (TMP) é fundamental para o cumprimento do mesmo com segurança.
26
VOLUME DE INTERNAÇÕES ACOMPANHADAS
914
824
739
726
607
792
687
658
707
754
684
548
Jan/2015 Fev/2015 Mar/2015 Abr/2015 Mai/2015 Jun/2015 Jul/2015
Ago/2015 Set/2015 Out/2015 Nov/2015 Dez/2015
O Programa de Cirurgia acompanha o tempo de permanência dos pacientes
submetidos a PGs desde 2014, e no ano de 2015 mais de 8.600 pacientes
foram acompanhados.
ACOMPANHAMENTO DO TMP EM TRÊS EXEMPLOS DE PGS
PG HERNIORRAFIA INGUINAL OU UMBILICAL
23:33
14:56
2014
Tempo médio de permanência
27
2015
Meta
Com TMP de 25h33 em 2014,
os pacientes elegíveis a PG
de Herniorrafia Inguinal ou
Umbilical passaram a ter um
TMP de 14h56 em 2015, uma
redução de mais de 10h00
de internação, e o principal
motivo dessa redução foi a
readequação dos critérios de
elegibilidade aplicados a partir
de agosto de 2015.
PG ARTROSCOPIA SIMPLES DE JOELHO
19:15
17:14
Outro PG que apresentou
queda no TMP foi o de
Artroscopia Simples de Joelho
passando de 19h15 em 2014
para 17h14 em 2015, uma
diminuição de 2h00 no tempo
de internação.
2014
Tempo médio de permanência
2015
Meta
PG COLECISTECTOMIA
28:59
27:50
2014
2015
Tempo médio de permanência
No PG de Colecistectomia
apesar da redução no TMP
de 28h59 em 2014 para
27h50 em 2015, a queda
de aproximadamente 1h00
não foi suficiente para
atingirmos a meta de 24 h
de internação, sendo assim,
ações estão sendo realizadas
junto ao Corpo Clínico para a
adequação necessária.
Meta
Além da interface diária com as unidades de internação, são realizadas reuniões semanais entre as
diversas áreas envolvidas para alinhamento da elegibilidade de cada PG e possíveis ações de melhoria.
28
CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA
O Einstein é pioneiro em cirurgia robótica na América Latina e, desde 2008, foram
realizadas mais de 4 mil cirurgias robô-assistidas.
29
VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS
Marco de
1.000
cirurgias
robóticas
Marco de
2.000
cirurgias
robóticas
Marco de
4.000
cirurgias
robóticas
Marco de
3.000
cirurgias
robóticas
1.045
860
654
471
524
269
229
85
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS
POR ESPECIALIDADE
2120
71%
905
26
38
47
Cirurgia da
Cabeça e
Pescoço
Cirurgia
Cardíaca
Cirurgia
Torácica
1001
Cirurgia
Gastro
Ginecológica Cirurgia
Em 2015 foram realizadas
mais de 1.000 cirurgias
robóticas, conforme gráfico
ao lado, distribuídas nas
seguintes especialidades:
Urologia, Gastrocirurgia,
Cirurgia Ginecológica,
Cirurgia Cardíaca, Cirurgia
Torácica e Cirurgia da Cabeça
e Pescoço.
Ao longo dos anos, a
especialidade de Urologia
representa 51,2% das
cirurgias robóticas
realizadas, seguida da
Gastrocirurgia (24,1%).
Urologia
NÚMERO DE PACIENTES QUE REALIZARAM
CIRURGIA ROBÓTICA
515
458
257
6
79
2008
85
144
2009
121
148
214
2010
2011
Oncológico
30
230
346
294
308
2012
2013
Não oncológico
402
2014
530
2015
O volume de pacientes que
realizam cirurgia robótica por
alguma doença oncológica
representa 50,7% do total de
pacientes que realizaram cirurgia por essa técnica.
HABILITAÇÃO EM CIRURGIA
ROBÓTICA
•
Para o processo de habilitação em cirurgia robótica,
procedimentos com acompanhamento do
o Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica
proctor.
adotou critérios para a realização dos procedimentos
robô-assistidos como forma de assegurar qualidade
•
e segurança aos pacientes. Para garantir esta prática,
Fluxo de comunicação do Programa de
Cirurgia, que realiza a gestão das cirurgias
foi estabelecida uma política de qualificação médica
robóticas no Einstein sobre a habilitação do
para a realização do procedimento, que contempla
cirurgião, após validação do proctor.
os seguintes critérios:
•
Estabelecimento de um número mínimo de
•
Certificado de treinamento em console, que
Revisão sistemática das habilitações e
manutenção dos privilégios baseado nos
consiste na aplicação de estações práticas
resultados obtidos e no bom relacionamento
e teóricas sobre a utilização do Da Vinci S
do médico com a equipe assistencial e
Surgical System e autoriza o cirurgião a realizar
Institucional.
procedimentos assistidos por robô na Instituição
necessariamente acompanhado por um proctor.
CIRURGIÕES CERTIFICADOS EM ROBÓTICA
12
1
Cirurgia
Cardíaca
4
5
4
1
Cirurgia
Torácica
Cirurgia da
Cabeça e
Pescoço
Em treinamento
7
7
17
18
Cirurgia
geral
Ginecologia
42
Urologia
Habilitados
ATUAÇÃO DO PROCTOR NA
CIRURGIA ROBÓTICA
Especialidade
Cabe ao proctor, profissional de denotada
Cirurgia da Cabeça e Pescoço
02
andamento da cirurgia robô-assistida,
Gastrocirurgia
02
orientando o cirurgião principal com
Urologia
02
Cirurgia Cardíaca
01
operatório nas etapas do procedimento,
Cirurgia Ginecológica
01
sempre que necessário, do médico com a
Cirurgia Torácica
01
Total
09
proficiência, o papel de assegurar o bom
relação a todo equipamento robótico e
seus acessórios, bem como o auxílio intra-
equipe assistencial e Institucional.
31
Volume de Proctors
CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN
O Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein (CCOE) mantém protocolos e indicadores de
produtividade, qualidade e desfechos: acompanhar os resultados e as tendências de mercado é
essencial à prática médica.
O CCOE foi inaugurado em 2008, com foco no tratamento do paciente com excesso de peso.
Atualmente está localizado no 1º andar do Bloco A1, com quatro consultórios para atendimentos
realizados por uma equipe multiprofissional composta por endocrinologista, enfermeiro,
nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta.
VOLUME DE PACIENTES NOVOS
255
270
234
241
254
Em oito anos de atividades
foram atendidos mais de 1.500
pacientes. Em 2015 tivemos
a adesão de 254 pacientes
novos, 5,4% a mais em relação
a 2014.
170
106
37
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Volume de pacientes novos
O tratamento do excesso de peso deve começar pela abordagem clínica, que visa alcançar o estado
nutricional adequado, prevenindo e/ou controlando comorbidades associadas ao quadro clínico
de cada paciente. No insucesso do tratamento clínico, a gastroplastia tem sido apontada como a
melhor alternativa em pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) > 40 Kg/m2 e pacientes com
IMC > 35 Kg/m2 que apresentem doenças associadas.
Tratamento clínico
12%
Exames
15%
73%
Tratamento
cirúrgico
32
No CCOE, 73% dos pacientes
têm indicação para tratamento cirúrgico da obesidade; 12% dos pacientes estão
em tratamento clínico e 15%
buscam nosso serviço para
a realização dos exames de
bioimpedância e calorimetria
indireta.
VOLUME DE CONSULTAS
1.672
1.380
1.279
1.266
1.053 1.075
693
172
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Com uma estrutura diferenciada para o tratamento de
excesso de peso, em 2015
foram realizadas mais de
1.000 consultas pela equipe
multidisciplinar, 2,1% a mais
em relação a 2014.
2015
O CCOE possui os melhores métodos para avaliação global do paciente com excesso de peso. Para um
plano de atendimento nutricional individualizado, oferecemos exames de bioimpedância que avaliam
detalhadamente a composição corporal, permitindo quantificar o tecido muscular, a água e gordura
corporal, proporcionando informações mais precisas do estado nutricional.
VOLUME DE EXAMES DE BIOIMPEDÂNCIA
371
255
241
265
297
Em 2015 foram realizados
mais de 370 exames de
bioimpedância, um aumento
de 24,9% em relação ao ano
anterior.
141
2010
2011
2012
2013
2014
Volume de exames de bioimpedância
33
2015
PERFIL DOS PACIENTES
Quando avaliamos o perfil epidemiológico dos nossos pacientes, a porcentagem de mulheres (53%)
que buscam tratamento é superior à parcela do gênero masculino.
F
M
47%
53%
<= 19
60 a 69
7%
50 a 59
No que diz respeito à
idade, a média é de 42
anos, com um desvio
padrão de ±12 anos.
18%
31%
30%
40 a 49
GRAU DE EXCESSO DE PESO
Média
34
20 a 29
4%
10%
Desvio Padrão
Índice de Massa Corporal (IMC)
39 kg/m2
±5
Excesso de peso
49 kg
±18
30 a 39
PRESENÇA DE COMORBIDADES
No que diz respeito às comorbidades, observa-se que a presença da obesidade é um agravante para
o desenvolvimento de diversas outras doenças.
53%
52%
36%
0%
35%
34%
Depressão
22%
Diabetes
Hipotireoidismo
Apnéia do sono
Gastrite
Ansiedade
29%
13%
Outros
38%
Cardíaco
40%
Dor articular
Pressão alta
Colesterol alto
Esteatose hepática
(gordura no figado)
44%
TRATAMENTO CIRÚRGICO
VOLUME DE PACIENTES DO CCOE QUE
REALIZARAM GASTROPLASTIA
126
109
104
119
102
Em 2015, 119 pacientes do CCOE realizaram
cirurgia bariátrica, 16% a
mais do que em relação
ao ano anterior.
78
41
12
2008
35
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE
Mirian Regina de Oliveira Trindade Stradelli,
37 anos, administradora de empresa, São Paulo
“Lutei anos contra o sobrepeso. Já
tinha tentado diversas alternativas
quando marquei a primeira consulta
com o cirurgião e comecei a analisar
a possibilidade de cirurgia. Familiares
e amigos ficaram preocupados, mas
eu nunca tive medo. Sabia que tinha
algo que me prejudicava muito mais.
Voltei para a segunda consulta já
decidida. Fiz a cirurgia em setembro
de 2010, depois de três meses de
preparação com profissionais do Centro
da Cirurgia da Obesidade do Einstein –
psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta,
endocrinologista. Essa é uma etapa
fundamental, tanto para a cirurgia
como para depois dela. É uma mudança
de hábitos e de mentalidade. Com
1,58 m de altura, passei de 104 quilos
para 57. Devo isso à minha disciplina
e comprometimento, mas não teria
conseguido sem o apoio da equipe do
Einstein. Além do corpo, você precisa
estar com a cabeça preparada para
uma mudança de vida como esta.”
36
TÉCNICA CIRÚRGICA UTILIZADA
Duodenal
Switch
Gastrectomia
Vertical com
Bipartição
Intestinal
Parcial
2%
13%
Em relação à técnica
utilizada para gastroplastia, podemos observar que a maioria dos
pacientes (63%) realiza a
técnica de gastrectomia
vertical.
63%
22%
Bypass em Y
de Roux
Gastrectomia
Vertical
COMPLICAÇÃO INTRA-HOSPITALAR
8,6%
8,3%
6,7%
2,4% 2,6%
2008
2009
2010
1,6% 1,8%
2011
2012
Complicação Intra-hospitalar
2013
3,9%
2014
2015
Outro indicador acompanhado é o percentual de
complicação intra-hospitalar, que em 2015 permaneceu em 6,7%, abaixo dos índices relatados
pela literatura (10%).
Meta < 10%
TEMPO MÉDIO DE INTERNACÃO (EM DIAS)
2,9
3,2
3,3
2,9
2,5
2008
3,0
2,8
O tempo médio de permanência é contabilizado
em dias e, desde 2012,
vem se mantendo dentro
da meta estipulada de
três dias de internação.
2009
2010
2011
2012
Tempo de internação
37
2,8
2013
2014
Meta < 3,0 dias
2015
READMISSÃO EM ATÉ 30 DIAS APÓS A CIRURGIA
Tão importante quanto a alta hospitalar precoce é que esta seja realizada de forma segura para o paciente.
Sendo assim, também medimos a taxa de readmissão no primeiro mês após a alta.
8,6%
4,9%
4,6%
3,2%
2,5%
1,3%
1,0%
0,0%
2008
38
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
O percentual de readmissão no primeiro mês
após a realização da
gastroplastia também é
um indicador acompanhado: a taxa de readmissão para o período
avaliado foi de 2,5%,
conforme observado no
gráfico.
PROTOCOLO GERENCIADO DE
CIRURGIA BARIÁTRICA
O protocolo gerenciado de cirurgia bariátrica avalia
os desfechos clínicos a médio e longo prazo de
todos os pacientes submetidos à gastroplastia na
Instituição, e este acompanhamento é realizado
por meio da aplicação de um questionário durante
a internação, onde são coletadas informações
sobre estado de saúde do paciente e de qualidade
de vida. Após a alta hospitalar, o mesmo
questionário é enviado ao paciente com 6 meses,
1, 2 e 3 anos, permitindo o acompanhamento dos
resultados da cirurgia.
PACIENTES EM ACOMPANHAMENTO
Até o momento, mais de 675 pacientes foram inseridos no protocolo e acompanhados sistematicamente
pelo Programa de Cirurgia, em parceria com a Célula de Desfechos.
Pacientes
Elegíveis
39
Pacientes que
responderam
% respostas
recebidas
30 dias
675
543
80,40%
60 dias
658
541
82,20%
90 dias
634
520
82,00%
6 meses
577
400
69,30%
1 ano
466
329
70,60%
2 anos
276
204
73,90%
3 anos
106
72
67,90%
PERDA DE EXCESSO DE PESO
Após a cirurgia bariátrica é esperado que, nos primeiros dois anos, o paciente perca entre 60-80% do
excesso de peso.
71%
74%
65%
60%
No gráfico podemos
observar que os pacientes acompanhados estão
dentro da perda de peso
esperada para o período.
6 meses
1 ano
2 anos
Perda de excesso de peso
3 anos
Meta > 60%
MELHORA DAS COMORBIDADES
Com a diminuição do excesso de peso e mudança dos hábitos após a cirurgia, é esperado que o paciente
apresente melhora das comorbidades.
30%
28%
24%
19%
6 meses
1 ano
2 anos
Podemos observar, no
gráfico, a porcentagem de
pacientes que apresentam
pelo menos uma comorbidade em cada período.
3 anos
QUALIDADE DE VIDA
Além dos problemas de saúde associados à obesidade, observa-se também prejuízo nos aspectos
psicológicos, emocionais ou sociais, que se refletem no déficit da qualidade de vida. Para avaliar a qualidade
de vida e a percepção sobre o estado de saúde dos pacientes submetidos à gastroplastia, usamos duas
escalas: a EuroQol e o BAROS.
40
O índice de qualidade de vida EuroQol é um instrumento multidimensional, que considera como
critérios: mobilidade, auto-cuidado, atividade habitual, dor/desconforto e ansiedade/depressão.
Cada item prevê uma graduação de 1, 2 e 3 (sem problemas, algum problema e problema grave,
respectivamente), e inclui uma escala analógica visual em que o paciente gradua seu estado geral de
saúde de 0 (pior imaginável) a 100 (melhor imaginável). Após a aplicação do instrumento procede-se o
cálculo dos índices – que variam entre 0,000 e 1,000, considerado como saúde perfeita.
0,949
0,942
0,956
0,932
6 meses
1 ano
2 anos
3 anos
0,728
Pré
105
100
1
2
2
2
95
90
2
6
16
15
14
85
17
80
75
70
83
83
82
75
6 meses
Muito melhor
1 ano
Melhor
2 anos
Igual
Pior
3 anos
Muito pior
Outro método validado especificamente
para medir a qualidade
de vida em pacientes
submetidos à cirurgia
bariátrica é o Bariatric
Analysis and Reporting
Outcome System (BAROS), uma ferramenta
padronizada projetada
especificamente para
avaliar os resultados
psicossociais após a
cirurgia bariátrica.
TRATAMENTO CLÍNICO
Alinhado com o compromisso de promover a saúde, o CCOE realiza, além do tratamento cirúrgico
para obesidade, o tratamento clínico para o excesso de peso, com a intenção de prevenir ou evitar
complicações futuras.
41
PROGRAMA AMBULATORIAL DE TRATAMENTO DE SÍNDROME
METABÓLICA, DIABETES E ESTEATO-HEPATITE
Durante 2015, em conjunto com o Grupo Médico Assistencial de Síndrome Metabólica (GMA-SM),
desenvolvemos o Programa Ambulatorial de Tratamento de Síndrome Metabólica, Diabetes e Esteatohepatite.
De julho a dezembro foi realizado um piloto do programa, destinado a seis pacientes com os seguintes
critérios de elegibilidade:
•
Idade maior ou igual a 18 anos
•
Acesso à UPA do Einstein
•
Acesso a aparelho celular
•
Ciência de que se trata de um piloto
•
Disponibilidade para comparecer nas consultas às terças-feiras pela manhã ou às quintas-feiras à tarde
•
Pacientes indicados pelo Grupo de Diabetes deveriam apresentar diabetes recém diagnosticada
ou diabetes descompensada
•
Pacientes indicados pelo Grupo de Doenças Hepáticas com diagnóstico de esteato-hepatite
•
Pacientes indicados pelos Médicos do GMA-SM com diagnóstico de síndrome metabóblica.
Este programa teve como objetivo apoiar o tratamento médico, por meio de abordagem
multidisciplinar focada na educação e em mudanças no estilo de vida, buscando possibilitar
melhor compreensão, aderência e resultado do tratamento proposto. Para isso contamos com
enfermeiros, endocrinologista, nutricionista, educador físico e psicólogo.
Equipe
42
CCOE
Coordenação: Priscila Matheus
Médico Endocrinologista: Paulo Rosenbaum
Nutricionista: Gabriela Tavares Braga
Psicologia: Christiane Karam
Grupo DM e CMA
Enfermeiras navegadoras: Adriana Avansi e
Suziane de Almeida Lima
Ambulatório Jardins
Educadora Física: Carla Guiliano de Sá Pinto
CADA PACIENTE FOI ACOMPANHADO DURANTE TRÊS MESES, NOS
QUAIS PASSARAM POR:
• 1 avaliação inicial presencial com a enfermeira navegadora em conjunto com a psicóloga
• 4 consultas presenciais com a enfermeira navegadora
• 3 consultas presenciais com o endocrinologista
• 3 consultas presenciais com a nutricionista
• 3 consultas presenciais com a educadora física
• 2 consultas presenciais com a psicóloga
• 1 consulta a distância com a enfermeira navegadora
• 1 consulta a distância com a nutricionista
• 1 consulta a distância com a educadora física
• Acompanhamento semanal telefônico pela enfermeira navegadora.
A proposta do grupo é expandir este piloto para um serviço disponível ao cliente Einstein
em curto prazo.
CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
O Hospital Israelita Albert Einstein possui um serviço estruturado de Endoscopia Respiratória, com
uma equipe altamente qualificada, equipamentos de última geração para realização de diagnóstico e
tratamento de doenças das vias aéreas superiores, inferiores e dos pulmões.
43
ORGANOGRAMA
A área de Endoscopia Respiratória é composta por uma equipe de cinco médicos
broncoscopistas:
MARCIA JACOMELLI
Coordenadora
ADDY LIDVINA ALTAIR DA SILVA
MEJIA PALOMINO COSTA JUNIOR
IUNIS SUZUKI
PAULO ROGERIO
SCORDAMAGLIO
DESTAQUES DO PORTFÓLIO DE EXAMES
• Desobstrução brônquica, ecobroncoscopia (para diagnóstico de doenças mediastinais),
biópsias brônquicas para diagnóstico de diferentes doenças, incluindo a coleta de materiais
para diagnóstico da discinesia ciliar.
• Broncoscopia terapêutica para retirada de corpo estranho em laringe, traqueia e brônquios,
desobstrução de tumores endobrônquicos, retirada de rolhas e coágulos, controle de
hemoptises, dilatações de estenoses traqueais e brônquicas, colocação de válvulas para
tratamento de enfisema pulmonar e para tratamento de fístulas bronco-pleurais.
• Exames de laringoscopia com e sem biópsia, com e sem sedação, que fazem parte da
rotina diagnóstica nas áreas de otorrinolaringoscopia e cirurgia da cabeça e pescoço.
• Broncoscopia em pacientes com via aérea difícil, broncoscopia diagnóstica com coleta
de lavado broncoalveolar, escovados brônquicos, punções aspirativas transbrônquicas,
biópsias endobrônquicas e transbrônquicas, com fluoroscopia durante o exame para
direcionar o local da biópsia.
44
ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
LARINGOSCOPIA ADULTO
E PEDIÁTRICO
BIÓPSIA NASAL PARA
DISCINESIA CILIAR
BRONCOSCOPIA ADULTO
E PEDIÁTRICO
NASOVIDEO COM
E SEM BIÓPSIA
SIMPLES COM E SEM
COLETA
LARINGOSCOPIA COM
E SEM BIÓPSIA
URGÊNCIAS / IOT
SONOENDOSCOPIA
UTI
CD4/CD8 EM LBA
EBUS SETORIAL
PROCEDIMENTOS
AVANÇADOS
45
EBUS RADIAL
TERAPÊUTICA
DOENÇA PULMONAR
AVANÇADA
PROCEDIMENTOS
INTERGRADOS
INTERVENÇÃO
Desde a inauguração de Centro de Endoscopia Respiratória, , foram realizados mais de 1.700 exames de
broncoscopia e 1.200 de laringoscopia.
570
515
627
507
464
Em 2015 foram realizados 627 exames de
broncoscopias, 10% a
mais do que no ano
anterior.
278
2013
2014
Broncoscopia
2015
Laringoscopia
As principais indicações médicas para a realização dos procedimentos de broncoscopia e laringoscopia
foram: infecções respiratórias, doença do refluxo gastroesofágico, suspeita de neoplasia, quadros
inflamatórios dos pulmões e das vias respiratórias superiores e inferiores, rouquidão, tosse, diagnósticos de
doenças pulmonares em paciente em pós-operatório de transplante, terapêutica na hemoptise.
om
ia
Infe
cçã
o
INDICAÇÃO DOS EXAMES
o
ent
ram
a/
4,9%
4,5%
4,3%
ise
Hem
opt
ção
Intu
rba
açã
am
Infl
5,8%
se
5,9%
Tos
Tro
ca
de
o
/S
Cân
ang
ulk
orp
/C
ção
stru
Ob
6,0%
Tra
stra
oe
nia
isfo
ão
qui
d
le T
tro
6,3%
Rou
8,5%
Con
DR
GE
X
/D
sia
pla
Neo
10,0%
que
nho
ost
24,9%
4,2%
Os exames de broncoscopia diagnósticos e terapêuticos, adulto e pediátrico, podem ser realizados à beira
leito nas UTIs, no setor de Endoscopia Respiratória e também no centro cirúrgico. Desta forma, atendem
todas as áreas do hospital. Nos gráficos, observamos a procedência dos pacientes que realizaram exames de
broncoscopia e laringoscopia.
46
BRONCOSCOPIA – PROCEDÊNCIA DO PACIENTE
3%
4%
2%
5%
29%
20%
24%
30%
27%
39%
40%
38%
2014
2015
2013
UTI/Semi
Externo
Leito
2%
5%
22%
Centro Cirúrgico
UPA
LARINGOSCOPIA – PROCEDÊNCIA DO PACIENTE
2%
13%
1%
1%
7%
5%
92%
94%
85%
2013
2014
Externo
Internado
2015
Sem Informação
No último ano, o Centro de Endoscopia Respiratória passou a oferecer o exame de sonoendoscopia ou
nasolaringoscopia, que têm como objetivo principal a avaliação dinâmica da faringe e laringe durante
o sono induzido farmacologicamente. Durante o exame é possível observar as áreas de colapso da via
área superior e, associando estes achados à avaliação clínica, indicar a melhor forma de tratamento para
pacientes com apneia obstrutiva do sono.
EBUS SETORIAL
Linear Endobronchial Ultrasound (EBUS), que permite a realização de ecografia endobrônquica com um
equipamento de ultrasson (permite utilização de frequências de 6 a 12 Mhz) acoplado à extremidade de
um broncoscópio flexível. Esta tecnologia possibilita a análise de diferentes estruturas peritraqueais ou
peribrônquicas (massas ou linfonodos) com a possibilidade de puncioná-las em tempo real (com uma
agulha fina e delicada), com bastante segurança e acurácia.
Este procedimento tem indicação formal no diagnóstico de algumas patologias e, em especial, no
estadiamento do câncer de pulmão ou de outros sítios.
47
EBUS
23
17
2013
15
2014
2015
Foram realizados, em 2015,
15 exames de EBUS, contribuindo para diagnósticos
de carcinoma, linfadenite
granulomatosa, sarcoidose,
silicose e estadiamentos de
neoplasias, e 4 broncoscopias terapêuticas de maior
complexidade (intervencionistas – desobstruções
brônquicas por tumor), ou
em pacientes com risco
mais elevado.
EBUS RADIAL
Equipamento que permite ao médico broncoscopista acessar lesões
pulmonares periféricas para amostras de tecido, e fornece feedback
em tempo real para guiar biópsias de lesões periféricas. A principal
utilidade deste equipamento está relacionada ao diagnóstico de
nódulos pulmonares de difícil acesso para a radiologia intervencionista
e que estejam no trajeto do brônquio correspondente.
A endoscopia respiratória tem participado ativamente das reuniões dos
Grupos Médicos Assistenciais (GMA) de Doenças de Tórax, de Oncopneumologia e do Sono. No GMA de tórax está sendo desenvolvido
um projeto de doença pulmonar avançada (tratamento endoscópico do
enfisema pulmonar) junto com o grupo de pneumologistas e cirurgiões
de tórax do corpo clínico. No GMA do sono estão sendo delineados os
métodos diagnósticos em sono (em especial a sonoendoscopia). No
GMA de Onco-pneumologia a equipe da broncoscopia respiratória atua
no grupo de captação de pacientes.
VOLUME DE BRONCOSCOPIAS POR NEOPLASIA
7,4%
8,2%
5,1%
2013
48
2014
2015
A atuação da broncoscopia
esteve presente no auxílio
ao diagnóstico oncológico:
5,1% das anatomias patológicas realizadas pela
broncoscopia detectaram
presença de malignidade,
auxiliando no estadiamento
ou na detecção precoce do
câncer.
Experiência do paciente
Saber ouvir e sempre buscar mais excelência no
atendimento é a proposta do Hospital Israelita Albert
Einsten e, para tanto, é realizada uma pesquisa anual de
satisfação do paciente, por grupo de indicadores e por tipo
de procedimento.
49
Pesquisa de satisfação
A pesquisa de satisfação é realizada, anualmente, por meio do envio de uma carta ao cliente,
convidando-o a responder um questionário online. Em 2015, foram enviadas 14.139 cartas-convite
(2.797 pacientes cirúrgicos), e obtida uma taxa de resposta de 11%, ou seja, 1.606 (379 pacientes
cirúrgicos) responderam aos questionários, sendo que a margem de erro é de +/- 2,0%.
Pesquisa de satisfação do cliente das especialidades cirúrgicas
A pesquisa demonstrou que 82% dos respondentes recomendam as especialidades cirúrgicas do
Einstein, com nota de satisfação superior a 9.
Cirurgia
6
11
82
Detrator
Passivo
Promotor
0-6
7-8
9 - 10
Promotores = notas de recomendação iguais ou superiores a 9 (em % de respondentes)
Passivos = notas de recomendação iguais a 7 ou 8 (em % de respondentes)
Detratores = notas de recomendação iguais ou inferiores a 6 (em % de respondentes)
Pesquisa de satisfação do cliente submetido à cirurgia bariátrica
Os pacientes que realizam gastroplastia recebem um questionário, após 6 meses, 1 e 2 anos da cirurgia,
por meio do qual são convidados a indicar seu grau de satisfação com o tratamento cirúrgico, com base
em uma escala analógica de 0-10, sendo 0 insatisfeito e 10 muito satisfeito.
GRAU DE SATISFAÇÃO COM GASTROPLASTIA
9,8
2011
50
9,6
9,6
2012
2013
9,4
2014
9,7
2015
Ensino e Eventos Científicos
Para colocar a difusão do conhecimento a serviço
da sociedade, o Einstein realizou em 2015 inúmeros
treinamentos para Corpo Clínico e equipe de enfermagem,
além de promover e apresentar trabalhos em diversos
eventos médicos – simpósios, conferências e congressos.
51
Treinamento institucional
• Treinamentos internos com a equipe de enfermagem da endoscopia referente ao exame de
sonoendoscopia
• Treinamento sobre sedação e anestesia para endoscopia
• Treinamentos institucionais referentes ao protocolo de profilaxia para TEV
• Treinamentos institucionais referentes ao protocolo de gastroplastia
• Treinamentos institucionais referentes ao protocolo de prostatectomia robótica.
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
• I Simpósio Internacional de Síndrome Metabólica – Hospital Israelita Albert Einstein – 23 de
março de 2015 – Paulo Rosenbaum, membro da Comissão Científica e Organizadora.
• I Simpósio Internacional de Síndrome Metabólica – Hospital Israelita Albert Einstein – 23 de
março de 2015 – Paulo Rosenbaum, relator moderador da mesa redonda. Tema: "Bloco Ciência
básica na síndrome metabólica: o que devemos saber?".
• I Simpósio Internacional de Síndrome Metabólica – Hospital Israelita Albert Einstein – 23 de março
de 2015 – Paulo Rosenbaum, palestrante. Tema: "Bloco Síndrome Metabólica: Questões Atuais".
Programa de Cirurgia
• AORN Surgical Conference 2015 – Denver – 7 a 8 de março de 2015 – Ana Luiz Vasconcelos.
• XXIV Congresso Internacional do Grupo CLAHT – São Paulo – 27 a 29 de agosto de 2015 – Ana
Luiz Vasconcelos, palestrante. Tema: “Protocolo de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso”
• XXIV Congresso Internacional do Grupo CLAHT – São Paulo – 27 a 29 de agosto de 2015 –
Fernanda Ap. de Paula Russo Stapf, palestrante. Tema: “Discussão de Casos Clínicos”
• XXIV Congresso Internacional do Grupo CLAHT – São Paulo – 27 a 29 de agosto de 2015 –
Priscila Matheus, moderadora.
Centro de Endoscopia Respiratória
• IX Simpósio de Tratamento da Síndrome de Apneia do Sono – Hospital Israelita Albert Einstein
– 31 de julho a 1 de agosto de 2015 – Marcia Jacomelli, membro da Comissão Científica e
Organizadora e palestrante. Tema: “Protocolo de Sonoendoscopia do Einstein”.
• Congresso Paulista de Pneumologia e Tisiologia – Campos do Jordão, São Paulo – Agosto de
2015 – Marcia Jacomelli, palestrante. Temas:
··
Broncoscopia no paciente transplantado pulmonar
··
Ecobroncoscopia radial – Equipamentos, indicações e técnica
··
Mesa redonda III – Broncoscopia em paciente sob ventilação mecânica invasiva e não
invasiva
52
Pesquisa e produção científica
Publicações em periódicos da área de cirurgia,
apresentações de trabalhos em congressos e projetos
submetidos ou em andamento: as iniciativas de pesquisa
e produção científica avançam continuamente na
especialidade de cirurgia do Einstein.
53
Pesquisa e produção científica
Linhas de Pesquisa
No ano de 2015 foram realizadas mais de 40 publicações na área de cirurgia com os mais diversos
assuntos, confirmando o pioneirismo do Einstein na área de pesquisa (clique aqui)
Pág. 49- G1
20
17
4
3
2015
>5
>1 e <5
<1
Sem fator de impacto
Apresentação de trabalhos em congressos
Programa de Cirurgia
•Quali Hosp – Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde - Trabalho
premiado em 2º lugar no eixo temático Avaliação, Qualidade e Segurança do Paciente
··
Metodologia Positive Deviance aplicada ao checklist cirúrgico. Tema Livre.
··
Fluxo dos procedimentos gerenciados para o paciente cirúrgico: acompanhamento do tempo
··
Auditoria como Forma de Monitoramento da Prática Segura no Centro Cirúrgico. Pôster.
··
Gastroplastia: tempo de internação, taxa de complicação intra-hospitalar e reinternação em 30
médio de permanência e interface com as unidades de internação. Tema Livre.
dias do procedimento. Pôster.
··
Desfecho Clínico: perda de peso e qualidade de vida após 6, 12 e 24 meses da cirurgia
bariátrica. Pôster.
•
··
Parto Seguro: implantação de um checklist obstétrico. Pôster.
··
Reestruturação de um Protocolo de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso. Pôster.
I Simpósio Internacional de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de
Material e Esterilização
··
Gastroplastia: tempo de internação e taxa de complicação intra-hospitalar. Pôster.
··
Realização do ATB Profilático em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica. Pôster.
··
54
Positive Deviance no Checklist Cirúrgico: comportamento que faz a diferença. Pôster.
•
Exposição da Qualidade - Einstein
··
Procedimento Cirúrgico Gerenciado de Colecistectomia - PDCA.
··
Identificação das Seringas - equipe anestésica - PDCA.
··
Contaminação dos lavados brônquicos: melhoria no processo de coleta e redução da
contaminação externa - PDCA.
··
Acompanhamento do Protocolo de Tromboembolismo Venoso (TEV) na Clínica Médica Cirúrgica PDCA Magnet.
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
•
Simpósio de Nutrição do Einstein - Gabriela Bisogni; Paulo Rosenbaum; Priscila Matheus; Christiane
Karam; Michelle Diniz - Apresentação de pôster Análise da composição corporal de pacientes
submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica, do pré ao sexto mês de pós-operatório.
Centro de Endoscopia Respiratória
•
Congresso Brasileiro de Cirurgia Torácica - Fortaleza - Maio 2015. Altair Costa Jr. - Apresentação de
pôster Broncoscopia Flexível com Eletrocauterização para Desobstrução Brônquica.
Projetos científicos submetidos ou em andamento
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
•
Protocolo Gerenciado de Gastroplastia.
Centro de Endoscopia Respiratória
•
Análise Descritiva das Broncoscopias Realizadas na Endoscopia Respiratória do Hospital Albert
Einstein.
Programa de Cirurgia
55
•
Protocolo Gerenciado de Prostatectomia Robótica.
•
Protocolo Gerenciado de Prevenção de Tromboembolismo Venoso.
Responsabilidade Social
Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e Hospital Municipal da Vila Santa Catarina
Como forma de promover um serviço de melhor qualidade, proporcionando assim mais segurança na
assistência prestada, foi implantado no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e no Hospital Municipal da Vila
Santa Catarina o Protocolo de Cirurgia Segura e o Protocolo de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso.
Ambas as práticas foram estruturadas seguindo os princípios e padrões do Einstein e suas adesões são
acompanhadas de forma sistemática.
56
Divulgação e gestão da marca
Em 2015, foram milhares de acessos aos sites do Programa
de Cirurgia, do Centro Einstein de Excelência em Cirurgia
Robótica, do Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
e do Centro de Endoscopia Respiratória. E quase uma
centena de inserções na mídia com assuntos relacionados à
especialidade de cirurgia do Einstein.
57
Site institucional
Número de visualizações – Programa de Cirurgia
10.000
8.662
9.000
8.000
7.975
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
2.023 1.859
1.063 938
1.000
0
Visitas
Novas Visitas
2014
Pageviews
2015
Número de visualizações – Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica
70.000
60.396
60.000
52.136
50.000
40.000
30.000
32.076
27.175
20.000
21.019
17.800
10.000
0
Visitas
Novas Visitas
2014
58
2015
Pageviews
Número de visualizações – Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
25.000
20.000
18.385
19.928
15.000
9.810
10.000
6.589
4.616
5.000
0
Visitas
6.287
Novas Visitas
2014
Pageviews
2015
Número de visualizações – Centro de Endoscopia Respiratória
Área criada no site em setembro de 2014
7.000
5.798
6.000
5.000
4.000
3.073
3.000
2.346
2.000
1.000
0
1.242
504
Visitas
299
Novas Visitas
2014
Pageviews
2015
Participação na mídia
Em 2015, tivemos mais de 95 inserções nas mídias com assuntos relacionados
à Cirurgia Robótica, Obesidade, Urologia, Cirurgia Plástica, Cirurgia da Cabeça e
Pescoço e Gastrocirurgia.
59
Staff e contatos
60
Mario Ferretti
Marcia Jacomelli
Gerente Médico
Coordenadora
Programa de Cirurgia
Centro de Endoscopia Respiratória
[email protected]
[email protected]
+55 (11) 2151-9384
+55 (11) 2151-9247
Ana Luiz Vasconcelos
Paulo Rosenbaum
Coordenadora
Coordenador
Programa de Cirurgia
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
[email protected]
[email protected]
+55 (11) 2151-2525
+55 (11) 2151-3073
Christiane Karam
Priscila Matheus
Psicóloga Sênior
Analista de Práticas Assistenciais Sênior
Centro de Cirurgia da Obesidade
Einstein
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
e Programa de Cirurgia
[email protected]
+55 (11) 2151-9247
+55 (11) 2151-5203
Fernanda Aparecida de Paula
Russo Stapf
Analista de Práticas Assistenciais
Pleno
Programa de Cirurgia
[email protected]
+55 (11) 2151-2522
Gabriela Tavares Braga
Nutricionista Pleno
Centro de Cirurgia da Obesidade
Einstein
[email protected]
+55 (11) 2151-3563
61
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