CIRURGIA Relatório de resultados 2015 VISÃO GERAL 07 PROGRAMA DE CIRURGIA CORPO CLÍNICO 11 14 QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS EXPERIÊNCIA DO PACIENTE 49 ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA RESPONSABILIDADE SOCIAL 60 51 53 56 DIVULGAÇÃO E GESTÃO DA MARCA STAFF & CONTATOS 17 57 Mensagem do Presidente U ma das especialidades estratégicas da Instituição, a Cirurgia do Einstein segue, ano a ano, um ciclo virtuoso de evolução tanto no âmbito assistencial como nas atividades de ensino, pesquisa e responsabilidade social. São progressos atestados por realizações, indicadores de resultados e inovações que sintetizamos nas páginas deste relatório como forma de compartilhar de maneira transparente informações que julgamos importantes. Além de nortear nossas atividades de gerenciamento e processos de melhoria, esses dados ajudam médicos e pacientes na tomada de decisões, inspiram a multiplicação de práticas de excelência para além das fronteiras da nossa Instituição e mostram os diferenciais que fazem do Einstein uma referência em Cirurgia. O cuidado com a segurança do paciente é um desses elementos diferenciadores. O check-list cirúrgico, as campanhas anuais de cirurgia segura, o protocolo gerenciado de profilaxia para o tromboembolismo venoso, e os mecanismos de prevenção da infecção do sítio cirúrgico são exemplos de práticas que alavancam os índices de segurança do paciente. Elas se estendem também às nossas ações de responsabilidade social, como mostra a implantação dos protocolos de cirurgia segura e de profilaxia do tromboembolismo nos Hospitais 3 2015 foi para a Cirurgia do Einstein um ano de crescimento no número de procedimentos, preservando o que é importante: a qualidade da assistência assegurada pelo alto nível do nosso Corpo Clínico e equipe multiprofissional, pelas avançadas práticas e tecnologias e por uma abordagem humanizada. A Cirurgia do Einstein segue, ano a ano, um ciclo virtuoso de evolução tanto no âmbito assistencial como nas atividades de ensino, pesquisa e responsabilidade social. Municipais Dr. Moysés Deutsch e Vila preservando o que é importante: a Santa Catarina. qualidade da assistência assegurada pelo alto nível do nosso Corpo A inovação é outro alicerce sobre o Clínico e equipe multiprofissional, qual construímos diferenciais. Ela pelas avançadas práticas e diz respeito, sim, a novas técnicas tecnologias e por uma abordagem e tecnologias, como as cirurgias humanizada. São elementos robóticas que, em 2015, superaram que impactam positivamente a marca de 4.000 procedimentos, a experiência dos pacientes, reforçando nosso pioneirismo na como mostram os resultados das América Latina. Mas a inovação pesquisas de satisfação. também se expressa em outras frentes, como a concepção e A geração e disseminação do implantação de procedimentos conhecimento também estiveram gerenciados que favorecem a gestão na agenda de nossos cirurgiões. da assistência com qualidade, No ano, tivemos mais de 40 artigos previsibilidade de custos e publicados, a maioria em revistas racionalização de recursos; e de com fator de impacto maior que 1, protocolos gerenciados, como o que além de dezenas de apresentações lançamos em 2015 para o atendimento e participações em simpósios e das vítimas de trauma que chegam via congressos. Pronto Atendimento ou transferidas de outros serviços. Em síntese, o que este relatório mostra é uma somatória de Inovar, às vezes, significa combinar atividades que fazem o nosso recursos a fim de oferecer mais aos Programa de Cirurgia trilhar uma pacientes. Foi assim que a equipe do jornada de avanços que expressam Centro de Cirurgia da Obesidade e o a determinação de proporcionar o Grupo Médico Assistencial (GMA) de melhor para aqueles que estão no Síndrome Metabólica conceberam e centro de tudo o que fazemos: os pilotaram no segundo semestre de nossos pacientes. 2015 o Programa Ambulatorial de Tratamento de Síndrome Metabólica, Diabetes e Esteato-Hepatite. Já o Centro de Endoscopia Respiratória reforçou seu leque de exames com a introdução da sonoendoscopia. 2015 foi mais um ano de crescimento no número de procedimentos, 4 Claudio Lottenberg Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein Apresentação O acompanhamento do Em 2015, a prestação de cuidados de desenvolvimento das atividades qualidade e a mensuração de nossos cirúrgicas e a mensuração de nossos resultados continuaram a ser o foco do resultados possibilitam a melhoria Programa de Cirurgia, desenvolvendo contínua da qualidade de nossos serviços, algumas atividades importantes como: promovendo maior segurança aos nossos •Gerenciamento do protocolo de pacientes. Baseada nessa premissa, a profilaxia para tromboembolismo Sociedade Beneficente Israelita Brasileira venoso. Albert Einstein (SBIBAE) criou uma série •Participação em ações de melhoria de relatórios de desfechos para os seus para a prática clínica, juntamente programas estratégicos, voltados para com os Grupos Médicos Assistenciais o Corpo Clínico e o público em geral, (GMAs) de urologia, síndrome onde apresentamos nossas atividades, metabólica, cirurgia vascular e resultados clínicos, volumes, inovações, trauma, desenvolvendo protocolos de pesquisas e novos projetos. atendimento a pacientes nessas áreas, com forte atuação multiprofissional. Estes dados são utilizados no gerenciamento de nossas atividades e na escopo de atendimento no Centro melhoria contínua do cuidado prestado de Cirurgia da Obesidade para um aos pacientes. Cada programa estratégico Centro de Tratamento da Obesidade tem uma característica peculiar e é e Síndrome Metabólica, de forma a responsável pelo acompanhamento e melhorar ainda mais a assistência aos gerenciamento das informações voltadas nossos pacientes. para sua área de atuação. O Programa de •Criação de um protocolo gerenciado de Cirurgia atua de forma matricial, focado trauma para melhorar o atendimento no gerenciamento das especialidades aos pacientes da instituição vítimas de de gastrocirurgia, cirurgia ginecológica, urologia, minimamente invasiva, híbrida 5 •Planejamento para ampliação do traumas. •Interface com as unidades de e plataforma robótica, contribuindo internação, para notificação do tempo para o sucesso e alavancagem destas de internação dos pacientes submetidos especialidades na instituição. a procedimentos cirúrgicos gerenciados. “O acompanhamento do desenvolvimento das atividades cirúrgicas e a mensuração de resultados promovem a melhoria contínua da qualidade de nossos serviços, proporcionando maior segurança aos pacientes.” Dr. Paulo Marcelo Zimmer Gerente Médico do Programa de Cirurgia Gestão até março de 2016 “O Programa de Cirurgia atua de forma matricial, focado no gerenciamento das especialidades de gastrocirurgia, cirugia ginecológica, urologia, minimamente invasiva, híbrida e plataforma robótica”. Dr. Mario Ferretti Gerente Médico do Programa de Cirurgia A partir de abril de 2016 6 Estas iniciativas reforçam nosso compromisso com a transparência e informações precisas que refletem a cultura de melhoria contínua da instituição. Desejamos a todos uma boa leitura! 18,7% Crescimento do volume de procedimentos cirúrgicos realizados Visão geral Hospital Israelita Albert Einstein 45,7% Crescimento do número total de exames realizados em 2015 O Hospital Israelita Albert Einstein é um hospital geral, sem fins lucrativos, com ênfase em alta complexidade e capaz de atender todas as dimensões da saúde – promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. 7 5,3% Crescimento do número de consultas ambulatoriais realizadas 4,5% Crescimento do número total de médicos cadastrados no Einstein Hospital Israelita Albert Einstein Medicina Diagnóstica e Preventiva Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Instituto Israelita de Consultoria e Gestão 2014 2015 Variação % 657 615 -6,4% 48 44 -8,3% 201.206 196.726 -2,2% 4,12 3,91 -5,2% 84,6% 84,9% 0,3% Total - Morumbi - Vila Mariana - Perdizes 52.105 51.842 258 5 53.252 53.128 119 5 2,2% 2,5% -53,9% 0,0% Total - Morumbi - Perdizes 36.886 35.523 1.363 43.778 42.262 1.516 18,7% 19,0% 11,2% 4.449 4.669 4,9% Total - Morumbi - Alphaville - Jardins - Ibirapuera - Perdizes - Cidade Jardim 5.871.068 3.607.361 554.563 442.546 621.528 614.295 30.775 8.556.615 6.140.418 591.266 457.959 678.997 653.646 34.329 45,7% 70,2% 6,6% 3,5% 9,2% 6,4% 11,5% Consultas (Ambulatório) Total - Morumbi - Alphaville - Perdizes 292.831 236.439 46.014 10.378 308.465 246.038 46.327 16.100 5,3% 4,1% 0,7% 55,1% Atendimentos UPA Total - Morumbi - CMA - Oncologia - Alphaville - Ibirapuera - Perdizes 321.196 128.724 1.807 53.923 78.845 57.897 330.283 130.943 1.495 412 55.422 82.265 59.746 2,8% 1,7% -17,3% 2,8% 4,3% 3,2% 7.403 11.572 7.735 12.755 4,5% 10,2% EINSTEIN EM NÚMEROS Número de Leitos Operacionais Número de Leitos de UTI (Adulto) Número de Pacientes-Dia Média de Permanência (em dias) Taxa de Ocupação Saídas Hospitalares Procedimentos Cirúrgicos Partos Exames Número de Médicos Cadastrados Funcionários (contratados) 8 Instituto Israelita de Responsabilidade Social 43.778 procedimentos cirúrgicos realizados em 2015 Visão geral Cirurgia Einstein 4.669 partos realizados (crescimento de 4,9%) Em 2015, os resultados da especialidade de cirurgia do Einstein ultrapassaram, em números absolutos, os de 2014. Mas sabemos que, mais importante do que apresentar crescimento em volumes e receitas, é crescer com qualidade e sem perder o foco na segurança e bem-estar dos pacientes. 9 54% dos médicos cadastrados no Corpo Clínico do Einstein são cirurgiões 1.045 cirurgias robóticas 2014 2015 Variação % Total 36.886 43.778 18,7% Morumbi Perdizes 35.523 1.363 42.262 1.516 19,0% 11,2% Total 860 1.045 22,1% Cirurgia da Cabeça e Pescoço Cirurgia Cardíaca Cirurgia Torácica Cirurgia Ginecológica Gastrocirurgia Urologia 05 05 08 213 217 412 04 07 14 233 250 542 -20,0% 40,0% 75,0% 9,4% 15,0% 31,6% Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein Total 1.053 1084 2,9% Volume de atendimentos Consultas Endocrinologista Consultas Nutricionista Consultas Psicologia Consultas Fisioterapeuta 142 592 290 29 136 672 265 11 -4,2% 13,5% -8,6% -62,1% Centro de Endoscopia Respiratória Total 1.100 1.106 0,5% Broncoscopia Laringoscopia Endobronchial Ultrasound (EBUS) 570 507 23 627 464 15 10,0% -8,5% -34,8% CIRURGIA EM NÚMEROS Procedimentos Cirúrgicos Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica Volume de Exames 10 Programa de Cirurgia A Cirurgia é uma das especialidades estratégicas do Hospital Israelita Albert Einstein. É composta pelo Corpo Clínico, Centros Cirúrgicos, unidades que atendem os pacientes cirúrgicos e pelo Programa de Cirurgia. 11 Principais objetivos do Programa de Cirurgia 1| Estimular a interação com o Corpo Clínico 2| Promover a integração entre as unidades de atendimento ao paciente cirúrgico 3| Elaborar e gerenciar protocolos e indicadores de qualidade e segurança ao paciente 4| Propor e implementar um plano estratégico que leve a novos desafios, à melhoria contínua, à incorporação de novas tecnologias e ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e responsabilidade social nas especialidades cirúrgicas. Organograma – Nova estrutura O Programa de Cirurgia faz a gestão de três centros de excelência – Centro de Excelência em Cirurgia Robótica, Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein e Centro de Endoscopia Respiratória –, além de atuar nas especialidades de Cirurgia Ginecológica, Gastrocirurgia e Urologia. HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Miguel Cendoroglo Neto MDP Eliézer Silva Marcia Makdisse CENTRO CIRÚRGICO PERDIZES PROGRAMA DE CIRURGIA Paulo Zimmer Nadia Sueli de Medeiros Mario Ferretti Ana Vasconcelos CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE 12 PROGRAMAS ESTRATÉGICOS & DESENVOLVIMENTO DE SERVIÇOS CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA CIRURGIA GINECOLÓGICA PACIENTES CIRÚRGICOS Marina Hutter UROLOGIA GASTROCIRURGIA CENTRO CIRÚRGICO BLOCO D CENTRO CIRÚRGICO A1 Alessandra Bokor Débora Alonso CENTRO CIRÚRGICO OFTAMOLÓGICO Fluxo Ambulatorial Adriana Lario Linha do tempo • Inauguração do Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica. • 4º ano da campanha Cirurgia Segura, com foco no "Cenário Mundial da Insegurança", da campanha Cirurgia Segura Salva Vidas, da Organização Mundial de Saúde (OMS). • 2º ano da campanha Cirurgia Segura, com foco na campanha das 100.000 Vidas do Institute for Healthcare Improvement (IHI). • Marco da realização de 2.000 cirurgias robóticas, reforçando o pioneirismo do Einstein na técnica robô assistida na América Latina. • Marco da realização de 1.000 cirurgias robóticas, colocando o Einstein como pioneiro na América Latina na realização da técnica robô assistida. 2010 • Desenvolvimento do protocolo de cirurgia segura, com o lançamento da campanha Cirurgia Segura. • Reestruturação do Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein (CCOE) com a inclusão de novos cirurgiões e desenvolvimento do protocolo gerenciado de cirurgia bariátrica. 2011 • Marco da realização de 4.000 cirurgias robóticas. • Aquisição do segundo robô Da Vinci SI, do simulador MIMIC, do Endobronchial Ultrasound (EBUS) e lançamento da sala de cirurgia híbrida. • Elaboração de novos procedimentos gerenciados para cirurgia bariátrica e cirurgia robótica. • Início do acompanhamento de desfecho clínico de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica e prostatectomia robótica. • Implantação do protocolo gerenciado de atendimento a vítimas de trauma grave e gravíssimo, juntamente com o código trauma. 2012 • 3º ano da Campanha Cirurgia Segura, com foco na importância da comunicação e trabalho em equipe. • Desenvolvimento de um produto comercial para avaliação e tratamento de obesidade. 2013 2014 • 5º ano da campanha Cirurgia Segura, com foco em "Todos SDomos Responsáveis pela Segurança de Todos”. • Marco da realização de 3.000 cirurgias robóticas, reforçando a posição do Einstein como pioneiro latinoamericano na técnica robô assistida. • Implantação do protocolo de profilaxia para tromboembolismo venoso baseado nas novas diretrizes internacionais e início do gerenciamento dos casos. 13 • Início do “Programa Ambulatorial de Tratamento de Síndrome Metabólica, Diabetes e Esteato-hepatite”. 2015 Corpo Clínico O Corpo Clínico do Einstein é composto por 7.735 médicos cadastrados. Destes, 4.205 são médicos cirurgiões, que representam 54% do total do Corpo Clínico cadastrado na Instituição. 14 As tabelas abaixo indicam a distribuição dos médicos cirurgiões de acordo com suas especialidades cirúrgicas. Especialidades Total Ginecologia e Obstetrícia 1.163 Especialidades Total Cirurgia Pediátrica 88 Ortopedia e Traumatologia 585 Cirurgia Cardiovascular 82 Cirurgia Plástica 436 Cirurgia da Cabeça e Pescoço 81 Otorrinolaringologia 296 Cirurgia Torácica 44 Oftalmologia 271 Mastologia 39 Urologia 263 Cancerologia Cirúrgica 30 Cirurgia Geral 260 Coloproctologia 25 Cirurgia do Aparelho Digestivo 201 Cirurgia Bucomaxilofacial 02 Cirurgia Vascular 188 Cirurgia Craniomaxilofacial 02 Neurocirurgia 149 Total 4.205 Indicador Médico O Hospital Israelita Albert Einstein disponibiliza o serviço Indicador Médico, formado por um grupo de médicos, distribuídos de acordo com as especialidades e áreas de interesse. Os nomes e contatos dos médicos podem ser consultados pela internet no endereço: www.einstein.br/atendimento/encontre-um-medico O Indicador Médico das especialidades de Gastrocirurgia (Cirurgia Geral, Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia), Ginecologia e Obstetrícia e Urologia está distribuído da seguinte forma: Especialidade 15 Volume Cirurgia do Aparelho Digestivo 29 Cirurgia Geral 30 Ginecologia e Obstetrícia 50 Urologia 22 Programa de Feedback O Programa de Feedback tem como objetivo melhorar a previsibilidade, a transparência e o envolvimento do Corpo Clínico no processo de gerenciamento da qualidade da assistência, do desfecho clínico e dos custos hospitalares. No período de janeiro a dezembro de 2015 foram realizados 162 feedbacks, nas especialidades de Ginecologia e Obstetrícia, Urologia, Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo, que contribuíram de forma significativa para os processos de melhoria da qualidade da assistência e maior controle dos custos hospitalares. Especialidade Volume Ginecologia e Obstetrícia 90 Urologia 35 Cirurgia Geral 19 Cirurgia do Aparelho Digestivo 14 Coloproctologia 04 Total 162 Programa de Relacionamento com o Corpo Clínico Foram realizados encontros (cafés da manhã/brunch) com diversos grupos de cirurgiões para discutir os seguintes assuntos: • Fluxo ambulatorial • Protocolo de profilaxia para tromboembolismo venoso •Acreditação Joint Comission International • Residência médica • Serviço de broncoscopia / Protocolo de atendimento de doença pulmonar avançada • Ações comerciais especiais • Nível de serviço do centro cirúrgico • Protocolo de trauma grave • Laboratório de planejamento cirúrgico (3D Surgical Lab) 16 Qualidade e desfechos clínicos Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 254 milhões de cirurgias são realizadas por ano no mundo – média de 01 cirurgia para cada 25 pessoas. O alto número de procedimentos cirúrgicos traz consigo um dado preocupante: cerca de sete milhões de pessoas têm algum tipo de complicação pós-cirúrgica e aproximadamente um milhão morre durante ou após a cirurgia. A OMS afirma que pelo menos metade dessas complicações e mortes poderia ser evitada se medidas básicas de segurança fossem seguidas. Com o objetivo de propor soluções para o problema, a OMS criou, em 2004, a Aliança Mundial para Segurança do Paciente e, em 2007, lançou a campanha Cirurgia Segura Salva Vidas, propondo a implantação da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica, também conhecido por checklist, que foi desenvolvido para ajudar as equipes cirúrgicas a reduzirem a ocorrência de danos ao paciente. O instrumento tem por objetivo reforçar práticas de segurança e promover uma melhor comunicação e trabalho em equipe entre todos os evolvidos na assistência cirúrgica. 17 PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA Seguindo o movimento mundial, o Einstein implantou o checklist cirúrgico em 2007 e, em 2010, esta iniciativa recebeu ênfase na Instituição, com o lançamento da Campanha Cirurgia Segura na Unidade Morumbi, posteriormente estendida à Unidade Perdizes-Higienópolis, ao Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e ao Hospital Municipal Vila Santa Catarina. Esta campanha tem como principal objetivo promover o engajamento do Corpo Clínico e da equipe multiprofissional às boas práticas de segurança do paciente, além de garantir a implantação do checklist cirúrgico. Como forma de monitorar diretamente a adesão a esta prática, foi implantado um sistema de auditorias diárias in loco, permitindo a identificação de pontos frágeis e de oportunidades de melhoria no processo, assim como a verificação do nível de adesão das equipes médicas e de enfermagem. ADESÃO AO CHECKLIST - TIME OUT "PERFEITO" 100,0% 100,0% 69,3% 2011 100,0% 71,8% 2012 Realização do Time Out 18 100,0% 66,6% 2013 100,0% 76,0% 2014 Time Out Perfeito 80,9% 2015 Meta No ano de 2015, a adesão ao Checklist – Time Out “Perfeito” foi de 80,9%, quase 5% a mais que no ano anterior. ADESÃO AO CHECKLIST - TIME OUT "PERFEITO" ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA 100,0% 100,0% 68,8% 2011 100,0% 70,0% 2012 100,0% 65,2% 2013 Realização do Time Out 100,0% 74,0% 2014 77,0% 2015 Time Out Perfeito Meta ADESÃO AO CHECKLIST - TIME OUT "PERFEITO" ANTES DA INCISÃO CIRÚRGICA 100,0% 100,0% 70,0% 2011 100,0% 73,8% 2012 Realização do Time Out 19 100,0% 73,7% 2013 100,0% 78,0% 84,7% 2014 2015 Time Out Perfeito Meta O indicador também pode ser analisado em cada uma das etapas do Checklist – Time Out “Perfeito”, permitindo uma atuação específica sobre as equipes anestésicas e cirúrgicas. MEDIDAS PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO Além da realização do checklist cirúrgico, as ações da Campanha Cirurgia Segura preveem medidas para a prevenção de infecção de sítio cirúrgico (ISC), que podem ocorrer nas camadas superficiais ou profundas da incisão, no órgão ou no espaço que foi manipulado ou traumatizado. Utilizamos como benchmark o Programa Melhores Práticas, da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP). Nos hospitais afiliados, a taxa de infecção de sítio cirúrgico foi de 0,7. Ressaltamos que grande parte dos hospitais afiliados à ANAHP não realiza busca ativa dos casos de infecção de sítio cirúrgico. Assim, a taxa citada refere-se apenas aos casos reportados pelos hospitais afiliados. 0,14 0,12 0,12 0,13 0,11 0,10 0,08 Em 2015 a taxa de ISC do Einstein foi de 0,11. 0,06 0,04 0,02 0,00 2013 2014 2015 Para assegurar baixos índices de infecção, medidas de prevenção e ações contínuas são realizadas, sendo uma das práticas adotadas na Instituição a prescrição de antibiótico profilático em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica. O uso da profilaxia antimicrobiana administrada previamente iniciou-se com estudos experimentais realizados na década de 60 e posteriormente confirmados por estudos clínicos, comparando as diversas ocorrências de eventos infecciosos no sítio cirúrgico, de acordo com diferentes momentos da administração da 1ª dose do antibiótico. Embora a profilaxia antimicrobiana seja importante, o desenvolvimento da infecção de sítio cirúrgico está associado a diversos fatores. Sendo assim, outras medidas preventivas são também fundamentais e acompanhadas periodicamente para a prevenção da ISC. 20 PROTOCOLO DE PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLISMO VENOSO O tromboembolismo venoso (TEV) é a associação conhecimentos, apenas 50% dos pacientes da trombose venosa profunda e da embolia de em risco de TEV recebem estas profilaxias pulmão, sendo considerada a principal causa de no Brasil e no mundo. morte evitável em pacientes internados em todo o mundo. Em média, 50% dos pacientes internados O protocolo de profilaxia para TEV do nos hospitais no Brasil e no mundo estão em Einstein é dividido em três categorias: risco de desenvolver TEV e o melhor método clínicos, cirúrgicos e cirúrgico-ortopédicos, para evitar esta ocorrência é a deambulação sendo que cada qual possui um impresso (andar ou caminhar), porém, nem sempre um próprio de avaliação de risco. paciente internado consegue se movimentar Realizamos o acompanhamento da adequadamente. adesão à profilaxia de TEV por meio do A profilaxia farmacológica é eficaz, reduzindo o gerenciamento dos pacientes internados e risco de trombose em cerca de 60% e, nos casos da através de auditorias periódicas, e nossos contraindicação, as profilaxias não farmacológicas resultados estão acima da média nacional. devem ser utilizadas. Contudo, apesar destes 93% 81% 76% 62% Pacientes Clinicos Pacientes Cirúrgicos Pacientes Cirúrgicos Adesão correta Ortopédicos à profilaxia de TEV Meta 2015 (80%) 21 O indicador demonstra a adesão correta à profilaxia de TEV estratificada por tipo de paciente. A adesão correta à profilaxia foi de 76%, acima da meta nacional, que é de 50%. PROTOCOLO GERENCIADO DE TRAUMA De acordo com a OMS e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), morrem mais de 9 pessoas por minuto em decorrência de eventos traumáticos, intencionais ou não, o que corresponde a 5,8 milhões de pessoas de todas as idades e grupos econômicos. Estima-se que o número de mortes relacionadas ao trauma aumente de forma significativa por volta de 2020, com projeção de aumento de 80% nas mortes devido a colisões automobilísticas nos países com renda baixa ou média. Estima-se que, neste mesmo período, A garantia de uma boa assistência às vítimas de trauma transcende a disponibilidade de recursos tecnológicos oferecidos pelos hospitais, exigindo uma equipe multidisciplinar capacitada e o preparo organizacional adequado. Pensado em melhorar cada vez mais a assistência prestada aos nossos pacientes, foi implantado no Einstein um protocolo gerenciado para atendimento das vítimas de trauma grave e gravíssimo que chegam às nossas Unidades de Primeiro Atendimento (UPA) ou são transferidas de outros serviços. mais do que 1 em 10 pessoas morram por Os pacientes são reconhecidos tendo por trauma. base quatro principais critérios (fisiológicos, O tratamento de uma vítima de trauma grave requer avaliação rápida das lesões e aplicação de medidas terapêuticas de suporte à vida, uma vez que o tempo mecanismo de trauma, critérios anatômicos, critérios especiais 1 e 2), que auxiliam na decisão e determinam o grau de gravidade dos pacientes. é essencial, sendo importante uma Os critérios de gravidade são divididos em abordagem sistematizada que possa ser três categorias: trauma duvidoso, trauma facilmente aplicada. É fato reconhecido grave e trauma gravíssimo, sendo que cada que essa abordagem tem impacto para um destes irá deflagrar uma série de ações evolução clínica favorável desses doentes, para priorização do atendimento e suporte diminuindo mortalidade, tempo de adequado aos pacientes. internação e complicações tardias. CRITÉRIOS DE EXTRATIFICAÇÃO DE TRAUMA - NOVEMBRO A DEZEMBRO 2015 n=51 Trauma grave (score 7 a 14) Trauma gravíssimo (score >= 15) 4% 25% 71% Trauma duvidoso (score 0 a 6) 22 De novembro a dezembro de 2015 foram incluídos 51 pacientes no protocolo gerenciado de trauma, conforme distribuição do gráfico ao lado, todos com desfecho clínico satisfatório durante o período de internação e após a alta hospitalar. PROTOCOLO GERENCIADO DE PROSTATECTOMIA ROBÓTICA O câncer de próstata é atualmente o mais robóticas ao campo da urologia, como o incidente entre homens na região Centro- Da Vinci Surgical System (Intuitive Surgical, Oeste (48/100.000). É também o câncer Inc., Sunnyvale, CA), novas possibilidades mais frequente na população masculina terapêuticas foram adicionadas ao nas regiões Sul (69/100.000), Sudeste tratamento do câncer de próstata, e a (62/100.000), Nordeste (44/100.000) e prostatectomia radical robô-assistida Norte (24/100.000). No mundo, o número oferece vantagens inerentes como: visão de casos novos diagnosticados de câncer binocular, tridimensional e magnificada, de próstata é de aproximadamente 543 filtragem do tremor dos movimentos, mil por ano, o que representa 15,3% de melhor ergonomia cirúrgica, além de todos incidentes de câncer em países instrumentos miniaturizados e articulados desenvolvidos e 4,3% em países em com 7 graus de liberdade de movimentos. desenvolvimento. Deste modo, em função de suas altas taxas de incidência Graças à relevância do assunto e ao e mortalidade, o câncer de próstata aumento de incidência do número de representa hoje um sério problema de saúde câncer de próstata, foi desenvolvido pública no Brasil e no mundo. Atualmente, no Einstein um protocolo gerenciado com a recente difusão do rastreamento para para o acompanhamento dos pacientes câncer da próstata, a doença passou a ser com câncer de próstata e submetidos à diagnosticada mais comumente num estágio prostatectomia radical robótica, que tem “órgão-confinado” e em homens mais jovens por finalidade o acompanhamento dos e saudáveis, sendo que estes pacientes pacientes por até 18 meses após a cirurgia, almejam uma terapia definitiva para doença para controlar importantes desfechos e, ao mesmo tempo, com a preservação da clínicos pós-operatórios. No ano de 2015, qualidade de vida e retorno rápido às suas foram inseridos mais de 250 pacientes atividades diárias. neste protocolo e mais de 800 pacientes submetidos à prostatectomia radical robótica Devido à recente introdução de plataformas estão em acompanhamento desde seu início. PERCENTUAL DE POSITIVIDADE TUMORAL 43% 7% Prostatectomia Robótica 23 Prostatectomia Convencional (VDL ou aberta) O indicador demonstra a presença de margem de comprometimento tumoral, ou seja, a distância entre o tumor e a borda do tecido sadio na prostatectomia radical robótica e na convencional (técnica aberta ou laparoscópica). A ressecção total do câncer de próstata é o objetivo principal da prostatectomia radical, porém nem sempre isso é possível devido à anatomia, o estágio da doença e a agressividade do câncer. POTÊNCIA SEXUAL Um dos benefícios da cirurgia robótica está na preservação dos nervos responsáveis pela função erétil. Eles são pequenos, frágeis e ligados à próstata, tornando-os difíceis de proteger durante a cirurgia convencional. Devido à precisão da cirurgia robótica, esta preservação torna-se possível, possibilitando a recuperação da função sexual de forma mais precoce. RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO SEXUAL 96,6% 91,5% 85,9% 80,7% 12 meses 18 meses HIAE Benchmarking Internacional Mais de 90% dos nossos pacientes recuperam a função sexual após prostatectomia robótica e estes resultados estão relacionados a diversos fatores. Vale ressaltar que nossos resultados não correspondem a todos os pacientes operados, e sim apenas aos casos reportados. CONTINÊNCIA URINÁRIA A incontinência urinária após cirurgia da próstata é uma preocupação de muitos pacientes, e é também um dos desafios mais difíceis para o cirurgião durante o procedimento. Nossa experiência com recuperação da continência tem sido positiva e os nossos resultados têm melhorado continuamente. RECUPERAÇÃO DE CONTINÊNCIA URINÁRIA 97,4% 97,9% 94,9% 93,0% 12 meses HIAE 24 18 meses Benchmarking Internacional Mais de 97% dos nossos pacientes recuperam a continência urinária após prostatectomia robótica, e estes resultados estão relacionados a diversos fatores. Vale ressaltar que nossos resultados não correspondem a todos os pacientes operados, e sim apenas aos casos reportados. GERENCIAMENTO DE VIGILÂNCIA DE RISCO O Sistema de Gerenciamento e Vigilância de Risco identidade do paciente e do colaborador, a é utilizado para identificar, investigar, analisar e taxonomia estabelecida, a definição clara e corrigir não conformidades, a fim de minimizar objetiva do que notificar, a existência de uma ou eliminar riscos aos pacientes, familiares, equipe gerenciadora dos eventos, a definição acompanhantes, colaboradores, terceiros, de um fluxo do gerenciamento dos riscos e do ambiente e à sociedade. gerenciamento do sistema de notificação, e a utilização das informações para melhoria dos Os principais objetivos do gerenciamento e processos monitorados. Em 2015, ocorreram vigilância do risco são garantir a segurança dos 7 eventos adversos no bloco cirúrgico, sendo processos, minimizar ou eliminar os riscos, que todos foram analisados pelas equipes do melhorar o desempenho em saúde e segurança, Centro Cirúrgico, do Programa de Cirurgia e bem como proteger o meio ambiente. As Gerenciamento e Vigilância do Risco. premissas básicas para um sistema eficiente de notificações de eventos são: a notificação Os eventos adversos foram distribuídos conforme anônima, o fácil acesso, a preservação da gráfico abaixo: VOLUME DE EVENTOS ADVERSOS 6 A análise de todos os eventos adversos graves deflagrou importantes ações de melhoria dos processos. 3 2 2 2 1 Catastrófico Grave 2014 25 0 Moderado 2015 1 Leve TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS GERENCIADOS Procedimento Gerenciado (PG) é um conjunto de ações assistenciais e administrativas necessárias e suficientes para a realização integral de procedimentos cirúrgicos, contemplando recursos humanos, instalações físicas, equipamentos, instrumentos e materiais inerentes ao processo assistencial. Essa definição permite a gestão da assistência, estimulando a previsibilidade de custos, a racionalização de recursos e a segurança assistencial do paciente. Trabalhamos atualmente com mais de 80 PGs nas especialidades de Cirurgia Cardiovascular, Gastrocirurgia, Cirurgia Plástica, Cirurgia Ginecológica, Mastologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia, procedimentos que representaram em média 35% do total do volume cirúrgico de 2015. REPRESENTATIVIDADE PGS X PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS 42,3% 40,1% 34,3% 34,3% 38,0% 35,2% 35,5% 33,2% 37,8% 33,0% 30,7% 26,7% Jan/2015 Fev/2015 Mar/2015 Abr/2015 Mai/2015 Jun/2015 Jul/2015 Ago/2015 Set/2015 Out/2015 Nov/2015 Dez/2015 O processo educativo do paciente para a alta hospitalar se inicia no momento em que ele é admitido, e a participação da equipe assistencial no processo de gerenciamento do tempo médio de permanência (TMP) é fundamental para o cumprimento do mesmo com segurança. 26 VOLUME DE INTERNAÇÕES ACOMPANHADAS 914 824 739 726 607 792 687 658 707 754 684 548 Jan/2015 Fev/2015 Mar/2015 Abr/2015 Mai/2015 Jun/2015 Jul/2015 Ago/2015 Set/2015 Out/2015 Nov/2015 Dez/2015 O Programa de Cirurgia acompanha o tempo de permanência dos pacientes submetidos a PGs desde 2014, e no ano de 2015 mais de 8.600 pacientes foram acompanhados. ACOMPANHAMENTO DO TMP EM TRÊS EXEMPLOS DE PGS PG HERNIORRAFIA INGUINAL OU UMBILICAL 23:33 14:56 2014 Tempo médio de permanência 27 2015 Meta Com TMP de 25h33 em 2014, os pacientes elegíveis a PG de Herniorrafia Inguinal ou Umbilical passaram a ter um TMP de 14h56 em 2015, uma redução de mais de 10h00 de internação, e o principal motivo dessa redução foi a readequação dos critérios de elegibilidade aplicados a partir de agosto de 2015. PG ARTROSCOPIA SIMPLES DE JOELHO 19:15 17:14 Outro PG que apresentou queda no TMP foi o de Artroscopia Simples de Joelho passando de 19h15 em 2014 para 17h14 em 2015, uma diminuição de 2h00 no tempo de internação. 2014 Tempo médio de permanência 2015 Meta PG COLECISTECTOMIA 28:59 27:50 2014 2015 Tempo médio de permanência No PG de Colecistectomia apesar da redução no TMP de 28h59 em 2014 para 27h50 em 2015, a queda de aproximadamente 1h00 não foi suficiente para atingirmos a meta de 24 h de internação, sendo assim, ações estão sendo realizadas junto ao Corpo Clínico para a adequação necessária. Meta Além da interface diária com as unidades de internação, são realizadas reuniões semanais entre as diversas áreas envolvidas para alinhamento da elegibilidade de cada PG e possíveis ações de melhoria. 28 CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA O Einstein é pioneiro em cirurgia robótica na América Latina e, desde 2008, foram realizadas mais de 4 mil cirurgias robô-assistidas. 29 VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS Marco de 1.000 cirurgias robóticas Marco de 2.000 cirurgias robóticas Marco de 4.000 cirurgias robóticas Marco de 3.000 cirurgias robóticas 1.045 860 654 471 524 269 229 85 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS POR ESPECIALIDADE 2120 71% 905 26 38 47 Cirurgia da Cabeça e Pescoço Cirurgia Cardíaca Cirurgia Torácica 1001 Cirurgia Gastro Ginecológica Cirurgia Em 2015 foram realizadas mais de 1.000 cirurgias robóticas, conforme gráfico ao lado, distribuídas nas seguintes especialidades: Urologia, Gastrocirurgia, Cirurgia Ginecológica, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Torácica e Cirurgia da Cabeça e Pescoço. Ao longo dos anos, a especialidade de Urologia representa 51,2% das cirurgias robóticas realizadas, seguida da Gastrocirurgia (24,1%). Urologia NÚMERO DE PACIENTES QUE REALIZARAM CIRURGIA ROBÓTICA 515 458 257 6 79 2008 85 144 2009 121 148 214 2010 2011 Oncológico 30 230 346 294 308 2012 2013 Não oncológico 402 2014 530 2015 O volume de pacientes que realizam cirurgia robótica por alguma doença oncológica representa 50,7% do total de pacientes que realizaram cirurgia por essa técnica. HABILITAÇÃO EM CIRURGIA ROBÓTICA • Para o processo de habilitação em cirurgia robótica, procedimentos com acompanhamento do o Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica proctor. adotou critérios para a realização dos procedimentos robô-assistidos como forma de assegurar qualidade • e segurança aos pacientes. Para garantir esta prática, Fluxo de comunicação do Programa de Cirurgia, que realiza a gestão das cirurgias foi estabelecida uma política de qualificação médica robóticas no Einstein sobre a habilitação do para a realização do procedimento, que contempla cirurgião, após validação do proctor. os seguintes critérios: • Estabelecimento de um número mínimo de • Certificado de treinamento em console, que Revisão sistemática das habilitações e manutenção dos privilégios baseado nos consiste na aplicação de estações práticas resultados obtidos e no bom relacionamento e teóricas sobre a utilização do Da Vinci S do médico com a equipe assistencial e Surgical System e autoriza o cirurgião a realizar Institucional. procedimentos assistidos por robô na Instituição necessariamente acompanhado por um proctor. CIRURGIÕES CERTIFICADOS EM ROBÓTICA 12 1 Cirurgia Cardíaca 4 5 4 1 Cirurgia Torácica Cirurgia da Cabeça e Pescoço Em treinamento 7 7 17 18 Cirurgia geral Ginecologia 42 Urologia Habilitados ATUAÇÃO DO PROCTOR NA CIRURGIA ROBÓTICA Especialidade Cabe ao proctor, profissional de denotada Cirurgia da Cabeça e Pescoço 02 andamento da cirurgia robô-assistida, Gastrocirurgia 02 orientando o cirurgião principal com Urologia 02 Cirurgia Cardíaca 01 operatório nas etapas do procedimento, Cirurgia Ginecológica 01 sempre que necessário, do médico com a Cirurgia Torácica 01 Total 09 proficiência, o papel de assegurar o bom relação a todo equipamento robótico e seus acessórios, bem como o auxílio intra- equipe assistencial e Institucional. 31 Volume de Proctors CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN O Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein (CCOE) mantém protocolos e indicadores de produtividade, qualidade e desfechos: acompanhar os resultados e as tendências de mercado é essencial à prática médica. O CCOE foi inaugurado em 2008, com foco no tratamento do paciente com excesso de peso. Atualmente está localizado no 1º andar do Bloco A1, com quatro consultórios para atendimentos realizados por uma equipe multiprofissional composta por endocrinologista, enfermeiro, nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta. VOLUME DE PACIENTES NOVOS 255 270 234 241 254 Em oito anos de atividades foram atendidos mais de 1.500 pacientes. Em 2015 tivemos a adesão de 254 pacientes novos, 5,4% a mais em relação a 2014. 170 106 37 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Volume de pacientes novos O tratamento do excesso de peso deve começar pela abordagem clínica, que visa alcançar o estado nutricional adequado, prevenindo e/ou controlando comorbidades associadas ao quadro clínico de cada paciente. No insucesso do tratamento clínico, a gastroplastia tem sido apontada como a melhor alternativa em pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) > 40 Kg/m2 e pacientes com IMC > 35 Kg/m2 que apresentem doenças associadas. Tratamento clínico 12% Exames 15% 73% Tratamento cirúrgico 32 No CCOE, 73% dos pacientes têm indicação para tratamento cirúrgico da obesidade; 12% dos pacientes estão em tratamento clínico e 15% buscam nosso serviço para a realização dos exames de bioimpedância e calorimetria indireta. VOLUME DE CONSULTAS 1.672 1.380 1.279 1.266 1.053 1.075 693 172 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Com uma estrutura diferenciada para o tratamento de excesso de peso, em 2015 foram realizadas mais de 1.000 consultas pela equipe multidisciplinar, 2,1% a mais em relação a 2014. 2015 O CCOE possui os melhores métodos para avaliação global do paciente com excesso de peso. Para um plano de atendimento nutricional individualizado, oferecemos exames de bioimpedância que avaliam detalhadamente a composição corporal, permitindo quantificar o tecido muscular, a água e gordura corporal, proporcionando informações mais precisas do estado nutricional. VOLUME DE EXAMES DE BIOIMPEDÂNCIA 371 255 241 265 297 Em 2015 foram realizados mais de 370 exames de bioimpedância, um aumento de 24,9% em relação ao ano anterior. 141 2010 2011 2012 2013 2014 Volume de exames de bioimpedância 33 2015 PERFIL DOS PACIENTES Quando avaliamos o perfil epidemiológico dos nossos pacientes, a porcentagem de mulheres (53%) que buscam tratamento é superior à parcela do gênero masculino. F M 47% 53% <= 19 60 a 69 7% 50 a 59 No que diz respeito à idade, a média é de 42 anos, com um desvio padrão de ±12 anos. 18% 31% 30% 40 a 49 GRAU DE EXCESSO DE PESO Média 34 20 a 29 4% 10% Desvio Padrão Índice de Massa Corporal (IMC) 39 kg/m2 ±5 Excesso de peso 49 kg ±18 30 a 39 PRESENÇA DE COMORBIDADES No que diz respeito às comorbidades, observa-se que a presença da obesidade é um agravante para o desenvolvimento de diversas outras doenças. 53% 52% 36% 0% 35% 34% Depressão 22% Diabetes Hipotireoidismo Apnéia do sono Gastrite Ansiedade 29% 13% Outros 38% Cardíaco 40% Dor articular Pressão alta Colesterol alto Esteatose hepática (gordura no figado) 44% TRATAMENTO CIRÚRGICO VOLUME DE PACIENTES DO CCOE QUE REALIZARAM GASTROPLASTIA 126 109 104 119 102 Em 2015, 119 pacientes do CCOE realizaram cirurgia bariátrica, 16% a mais do que em relação ao ano anterior. 78 41 12 2008 35 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 EXPERIÊNCIA DO PACIENTE Mirian Regina de Oliveira Trindade Stradelli, 37 anos, administradora de empresa, São Paulo “Lutei anos contra o sobrepeso. Já tinha tentado diversas alternativas quando marquei a primeira consulta com o cirurgião e comecei a analisar a possibilidade de cirurgia. Familiares e amigos ficaram preocupados, mas eu nunca tive medo. Sabia que tinha algo que me prejudicava muito mais. Voltei para a segunda consulta já decidida. Fiz a cirurgia em setembro de 2010, depois de três meses de preparação com profissionais do Centro da Cirurgia da Obesidade do Einstein – psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, endocrinologista. Essa é uma etapa fundamental, tanto para a cirurgia como para depois dela. É uma mudança de hábitos e de mentalidade. Com 1,58 m de altura, passei de 104 quilos para 57. Devo isso à minha disciplina e comprometimento, mas não teria conseguido sem o apoio da equipe do Einstein. Além do corpo, você precisa estar com a cabeça preparada para uma mudança de vida como esta.” 36 TÉCNICA CIRÚRGICA UTILIZADA Duodenal Switch Gastrectomia Vertical com Bipartição Intestinal Parcial 2% 13% Em relação à técnica utilizada para gastroplastia, podemos observar que a maioria dos pacientes (63%) realiza a técnica de gastrectomia vertical. 63% 22% Bypass em Y de Roux Gastrectomia Vertical COMPLICAÇÃO INTRA-HOSPITALAR 8,6% 8,3% 6,7% 2,4% 2,6% 2008 2009 2010 1,6% 1,8% 2011 2012 Complicação Intra-hospitalar 2013 3,9% 2014 2015 Outro indicador acompanhado é o percentual de complicação intra-hospitalar, que em 2015 permaneceu em 6,7%, abaixo dos índices relatados pela literatura (10%). Meta < 10% TEMPO MÉDIO DE INTERNACÃO (EM DIAS) 2,9 3,2 3,3 2,9 2,5 2008 3,0 2,8 O tempo médio de permanência é contabilizado em dias e, desde 2012, vem se mantendo dentro da meta estipulada de três dias de internação. 2009 2010 2011 2012 Tempo de internação 37 2,8 2013 2014 Meta < 3,0 dias 2015 READMISSÃO EM ATÉ 30 DIAS APÓS A CIRURGIA Tão importante quanto a alta hospitalar precoce é que esta seja realizada de forma segura para o paciente. Sendo assim, também medimos a taxa de readmissão no primeiro mês após a alta. 8,6% 4,9% 4,6% 3,2% 2,5% 1,3% 1,0% 0,0% 2008 38 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 O percentual de readmissão no primeiro mês após a realização da gastroplastia também é um indicador acompanhado: a taxa de readmissão para o período avaliado foi de 2,5%, conforme observado no gráfico. PROTOCOLO GERENCIADO DE CIRURGIA BARIÁTRICA O protocolo gerenciado de cirurgia bariátrica avalia os desfechos clínicos a médio e longo prazo de todos os pacientes submetidos à gastroplastia na Instituição, e este acompanhamento é realizado por meio da aplicação de um questionário durante a internação, onde são coletadas informações sobre estado de saúde do paciente e de qualidade de vida. Após a alta hospitalar, o mesmo questionário é enviado ao paciente com 6 meses, 1, 2 e 3 anos, permitindo o acompanhamento dos resultados da cirurgia. PACIENTES EM ACOMPANHAMENTO Até o momento, mais de 675 pacientes foram inseridos no protocolo e acompanhados sistematicamente pelo Programa de Cirurgia, em parceria com a Célula de Desfechos. Pacientes Elegíveis 39 Pacientes que responderam % respostas recebidas 30 dias 675 543 80,40% 60 dias 658 541 82,20% 90 dias 634 520 82,00% 6 meses 577 400 69,30% 1 ano 466 329 70,60% 2 anos 276 204 73,90% 3 anos 106 72 67,90% PERDA DE EXCESSO DE PESO Após a cirurgia bariátrica é esperado que, nos primeiros dois anos, o paciente perca entre 60-80% do excesso de peso. 71% 74% 65% 60% No gráfico podemos observar que os pacientes acompanhados estão dentro da perda de peso esperada para o período. 6 meses 1 ano 2 anos Perda de excesso de peso 3 anos Meta > 60% MELHORA DAS COMORBIDADES Com a diminuição do excesso de peso e mudança dos hábitos após a cirurgia, é esperado que o paciente apresente melhora das comorbidades. 30% 28% 24% 19% 6 meses 1 ano 2 anos Podemos observar, no gráfico, a porcentagem de pacientes que apresentam pelo menos uma comorbidade em cada período. 3 anos QUALIDADE DE VIDA Além dos problemas de saúde associados à obesidade, observa-se também prejuízo nos aspectos psicológicos, emocionais ou sociais, que se refletem no déficit da qualidade de vida. Para avaliar a qualidade de vida e a percepção sobre o estado de saúde dos pacientes submetidos à gastroplastia, usamos duas escalas: a EuroQol e o BAROS. 40 O índice de qualidade de vida EuroQol é um instrumento multidimensional, que considera como critérios: mobilidade, auto-cuidado, atividade habitual, dor/desconforto e ansiedade/depressão. Cada item prevê uma graduação de 1, 2 e 3 (sem problemas, algum problema e problema grave, respectivamente), e inclui uma escala analógica visual em que o paciente gradua seu estado geral de saúde de 0 (pior imaginável) a 100 (melhor imaginável). Após a aplicação do instrumento procede-se o cálculo dos índices – que variam entre 0,000 e 1,000, considerado como saúde perfeita. 0,949 0,942 0,956 0,932 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 0,728 Pré 105 100 1 2 2 2 95 90 2 6 16 15 14 85 17 80 75 70 83 83 82 75 6 meses Muito melhor 1 ano Melhor 2 anos Igual Pior 3 anos Muito pior Outro método validado especificamente para medir a qualidade de vida em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica é o Bariatric Analysis and Reporting Outcome System (BAROS), uma ferramenta padronizada projetada especificamente para avaliar os resultados psicossociais após a cirurgia bariátrica. TRATAMENTO CLÍNICO Alinhado com o compromisso de promover a saúde, o CCOE realiza, além do tratamento cirúrgico para obesidade, o tratamento clínico para o excesso de peso, com a intenção de prevenir ou evitar complicações futuras. 41 PROGRAMA AMBULATORIAL DE TRATAMENTO DE SÍNDROME METABÓLICA, DIABETES E ESTEATO-HEPATITE Durante 2015, em conjunto com o Grupo Médico Assistencial de Síndrome Metabólica (GMA-SM), desenvolvemos o Programa Ambulatorial de Tratamento de Síndrome Metabólica, Diabetes e Esteatohepatite. De julho a dezembro foi realizado um piloto do programa, destinado a seis pacientes com os seguintes critérios de elegibilidade: • Idade maior ou igual a 18 anos • Acesso à UPA do Einstein • Acesso a aparelho celular • Ciência de que se trata de um piloto • Disponibilidade para comparecer nas consultas às terças-feiras pela manhã ou às quintas-feiras à tarde • Pacientes indicados pelo Grupo de Diabetes deveriam apresentar diabetes recém diagnosticada ou diabetes descompensada • Pacientes indicados pelo Grupo de Doenças Hepáticas com diagnóstico de esteato-hepatite • Pacientes indicados pelos Médicos do GMA-SM com diagnóstico de síndrome metabóblica. Este programa teve como objetivo apoiar o tratamento médico, por meio de abordagem multidisciplinar focada na educação e em mudanças no estilo de vida, buscando possibilitar melhor compreensão, aderência e resultado do tratamento proposto. Para isso contamos com enfermeiros, endocrinologista, nutricionista, educador físico e psicólogo. Equipe 42 CCOE Coordenação: Priscila Matheus Médico Endocrinologista: Paulo Rosenbaum Nutricionista: Gabriela Tavares Braga Psicologia: Christiane Karam Grupo DM e CMA Enfermeiras navegadoras: Adriana Avansi e Suziane de Almeida Lima Ambulatório Jardins Educadora Física: Carla Guiliano de Sá Pinto CADA PACIENTE FOI ACOMPANHADO DURANTE TRÊS MESES, NOS QUAIS PASSARAM POR: • 1 avaliação inicial presencial com a enfermeira navegadora em conjunto com a psicóloga • 4 consultas presenciais com a enfermeira navegadora • 3 consultas presenciais com o endocrinologista • 3 consultas presenciais com a nutricionista • 3 consultas presenciais com a educadora física • 2 consultas presenciais com a psicóloga • 1 consulta a distância com a enfermeira navegadora • 1 consulta a distância com a nutricionista • 1 consulta a distância com a educadora física • Acompanhamento semanal telefônico pela enfermeira navegadora. A proposta do grupo é expandir este piloto para um serviço disponível ao cliente Einstein em curto prazo. CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA O Hospital Israelita Albert Einstein possui um serviço estruturado de Endoscopia Respiratória, com uma equipe altamente qualificada, equipamentos de última geração para realização de diagnóstico e tratamento de doenças das vias aéreas superiores, inferiores e dos pulmões. 43 ORGANOGRAMA A área de Endoscopia Respiratória é composta por uma equipe de cinco médicos broncoscopistas: MARCIA JACOMELLI Coordenadora ADDY LIDVINA ALTAIR DA SILVA MEJIA PALOMINO COSTA JUNIOR IUNIS SUZUKI PAULO ROGERIO SCORDAMAGLIO DESTAQUES DO PORTFÓLIO DE EXAMES • Desobstrução brônquica, ecobroncoscopia (para diagnóstico de doenças mediastinais), biópsias brônquicas para diagnóstico de diferentes doenças, incluindo a coleta de materiais para diagnóstico da discinesia ciliar. • Broncoscopia terapêutica para retirada de corpo estranho em laringe, traqueia e brônquios, desobstrução de tumores endobrônquicos, retirada de rolhas e coágulos, controle de hemoptises, dilatações de estenoses traqueais e brônquicas, colocação de válvulas para tratamento de enfisema pulmonar e para tratamento de fístulas bronco-pleurais. • Exames de laringoscopia com e sem biópsia, com e sem sedação, que fazem parte da rotina diagnóstica nas áreas de otorrinolaringoscopia e cirurgia da cabeça e pescoço. • Broncoscopia em pacientes com via aérea difícil, broncoscopia diagnóstica com coleta de lavado broncoalveolar, escovados brônquicos, punções aspirativas transbrônquicas, biópsias endobrônquicas e transbrônquicas, com fluoroscopia durante o exame para direcionar o local da biópsia. 44 ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA LARINGOSCOPIA ADULTO E PEDIÁTRICO BIÓPSIA NASAL PARA DISCINESIA CILIAR BRONCOSCOPIA ADULTO E PEDIÁTRICO NASOVIDEO COM E SEM BIÓPSIA SIMPLES COM E SEM COLETA LARINGOSCOPIA COM E SEM BIÓPSIA URGÊNCIAS / IOT SONOENDOSCOPIA UTI CD4/CD8 EM LBA EBUS SETORIAL PROCEDIMENTOS AVANÇADOS 45 EBUS RADIAL TERAPÊUTICA DOENÇA PULMONAR AVANÇADA PROCEDIMENTOS INTERGRADOS INTERVENÇÃO Desde a inauguração de Centro de Endoscopia Respiratória, , foram realizados mais de 1.700 exames de broncoscopia e 1.200 de laringoscopia. 570 515 627 507 464 Em 2015 foram realizados 627 exames de broncoscopias, 10% a mais do que no ano anterior. 278 2013 2014 Broncoscopia 2015 Laringoscopia As principais indicações médicas para a realização dos procedimentos de broncoscopia e laringoscopia foram: infecções respiratórias, doença do refluxo gastroesofágico, suspeita de neoplasia, quadros inflamatórios dos pulmões e das vias respiratórias superiores e inferiores, rouquidão, tosse, diagnósticos de doenças pulmonares em paciente em pós-operatório de transplante, terapêutica na hemoptise. om ia Infe cçã o INDICAÇÃO DOS EXAMES o ent ram a/ 4,9% 4,5% 4,3% ise Hem opt ção Intu rba açã am Infl 5,8% se 5,9% Tos Tro ca de o /S Cân ang ulk orp /C ção stru Ob 6,0% Tra stra oe nia isfo ão qui d le T tro 6,3% Rou 8,5% Con DR GE X /D sia pla Neo 10,0% que nho ost 24,9% 4,2% Os exames de broncoscopia diagnósticos e terapêuticos, adulto e pediátrico, podem ser realizados à beira leito nas UTIs, no setor de Endoscopia Respiratória e também no centro cirúrgico. Desta forma, atendem todas as áreas do hospital. Nos gráficos, observamos a procedência dos pacientes que realizaram exames de broncoscopia e laringoscopia. 46 BRONCOSCOPIA – PROCEDÊNCIA DO PACIENTE 3% 4% 2% 5% 29% 20% 24% 30% 27% 39% 40% 38% 2014 2015 2013 UTI/Semi Externo Leito 2% 5% 22% Centro Cirúrgico UPA LARINGOSCOPIA – PROCEDÊNCIA DO PACIENTE 2% 13% 1% 1% 7% 5% 92% 94% 85% 2013 2014 Externo Internado 2015 Sem Informação No último ano, o Centro de Endoscopia Respiratória passou a oferecer o exame de sonoendoscopia ou nasolaringoscopia, que têm como objetivo principal a avaliação dinâmica da faringe e laringe durante o sono induzido farmacologicamente. Durante o exame é possível observar as áreas de colapso da via área superior e, associando estes achados à avaliação clínica, indicar a melhor forma de tratamento para pacientes com apneia obstrutiva do sono. EBUS SETORIAL Linear Endobronchial Ultrasound (EBUS), que permite a realização de ecografia endobrônquica com um equipamento de ultrasson (permite utilização de frequências de 6 a 12 Mhz) acoplado à extremidade de um broncoscópio flexível. Esta tecnologia possibilita a análise de diferentes estruturas peritraqueais ou peribrônquicas (massas ou linfonodos) com a possibilidade de puncioná-las em tempo real (com uma agulha fina e delicada), com bastante segurança e acurácia. Este procedimento tem indicação formal no diagnóstico de algumas patologias e, em especial, no estadiamento do câncer de pulmão ou de outros sítios. 47 EBUS 23 17 2013 15 2014 2015 Foram realizados, em 2015, 15 exames de EBUS, contribuindo para diagnósticos de carcinoma, linfadenite granulomatosa, sarcoidose, silicose e estadiamentos de neoplasias, e 4 broncoscopias terapêuticas de maior complexidade (intervencionistas – desobstruções brônquicas por tumor), ou em pacientes com risco mais elevado. EBUS RADIAL Equipamento que permite ao médico broncoscopista acessar lesões pulmonares periféricas para amostras de tecido, e fornece feedback em tempo real para guiar biópsias de lesões periféricas. A principal utilidade deste equipamento está relacionada ao diagnóstico de nódulos pulmonares de difícil acesso para a radiologia intervencionista e que estejam no trajeto do brônquio correspondente. A endoscopia respiratória tem participado ativamente das reuniões dos Grupos Médicos Assistenciais (GMA) de Doenças de Tórax, de Oncopneumologia e do Sono. No GMA de tórax está sendo desenvolvido um projeto de doença pulmonar avançada (tratamento endoscópico do enfisema pulmonar) junto com o grupo de pneumologistas e cirurgiões de tórax do corpo clínico. No GMA do sono estão sendo delineados os métodos diagnósticos em sono (em especial a sonoendoscopia). No GMA de Onco-pneumologia a equipe da broncoscopia respiratória atua no grupo de captação de pacientes. VOLUME DE BRONCOSCOPIAS POR NEOPLASIA 7,4% 8,2% 5,1% 2013 48 2014 2015 A atuação da broncoscopia esteve presente no auxílio ao diagnóstico oncológico: 5,1% das anatomias patológicas realizadas pela broncoscopia detectaram presença de malignidade, auxiliando no estadiamento ou na detecção precoce do câncer. Experiência do paciente Saber ouvir e sempre buscar mais excelência no atendimento é a proposta do Hospital Israelita Albert Einsten e, para tanto, é realizada uma pesquisa anual de satisfação do paciente, por grupo de indicadores e por tipo de procedimento. 49 Pesquisa de satisfação A pesquisa de satisfação é realizada, anualmente, por meio do envio de uma carta ao cliente, convidando-o a responder um questionário online. Em 2015, foram enviadas 14.139 cartas-convite (2.797 pacientes cirúrgicos), e obtida uma taxa de resposta de 11%, ou seja, 1.606 (379 pacientes cirúrgicos) responderam aos questionários, sendo que a margem de erro é de +/- 2,0%. Pesquisa de satisfação do cliente das especialidades cirúrgicas A pesquisa demonstrou que 82% dos respondentes recomendam as especialidades cirúrgicas do Einstein, com nota de satisfação superior a 9. Cirurgia 6 11 82 Detrator Passivo Promotor 0-6 7-8 9 - 10 Promotores = notas de recomendação iguais ou superiores a 9 (em % de respondentes) Passivos = notas de recomendação iguais a 7 ou 8 (em % de respondentes) Detratores = notas de recomendação iguais ou inferiores a 6 (em % de respondentes) Pesquisa de satisfação do cliente submetido à cirurgia bariátrica Os pacientes que realizam gastroplastia recebem um questionário, após 6 meses, 1 e 2 anos da cirurgia, por meio do qual são convidados a indicar seu grau de satisfação com o tratamento cirúrgico, com base em uma escala analógica de 0-10, sendo 0 insatisfeito e 10 muito satisfeito. GRAU DE SATISFAÇÃO COM GASTROPLASTIA 9,8 2011 50 9,6 9,6 2012 2013 9,4 2014 9,7 2015 Ensino e Eventos Científicos Para colocar a difusão do conhecimento a serviço da sociedade, o Einstein realizou em 2015 inúmeros treinamentos para Corpo Clínico e equipe de enfermagem, além de promover e apresentar trabalhos em diversos eventos médicos – simpósios, conferências e congressos. 51 Treinamento institucional • Treinamentos internos com a equipe de enfermagem da endoscopia referente ao exame de sonoendoscopia • Treinamento sobre sedação e anestesia para endoscopia • Treinamentos institucionais referentes ao protocolo de profilaxia para TEV • Treinamentos institucionais referentes ao protocolo de gastroplastia • Treinamentos institucionais referentes ao protocolo de prostatectomia robótica. Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein • I Simpósio Internacional de Síndrome Metabólica – Hospital Israelita Albert Einstein – 23 de março de 2015 – Paulo Rosenbaum, membro da Comissão Científica e Organizadora. • I Simpósio Internacional de Síndrome Metabólica – Hospital Israelita Albert Einstein – 23 de março de 2015 – Paulo Rosenbaum, relator moderador da mesa redonda. Tema: "Bloco Ciência básica na síndrome metabólica: o que devemos saber?". • I Simpósio Internacional de Síndrome Metabólica – Hospital Israelita Albert Einstein – 23 de março de 2015 – Paulo Rosenbaum, palestrante. Tema: "Bloco Síndrome Metabólica: Questões Atuais". Programa de Cirurgia • AORN Surgical Conference 2015 – Denver – 7 a 8 de março de 2015 – Ana Luiz Vasconcelos. • XXIV Congresso Internacional do Grupo CLAHT – São Paulo – 27 a 29 de agosto de 2015 – Ana Luiz Vasconcelos, palestrante. Tema: “Protocolo de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso” • XXIV Congresso Internacional do Grupo CLAHT – São Paulo – 27 a 29 de agosto de 2015 – Fernanda Ap. de Paula Russo Stapf, palestrante. Tema: “Discussão de Casos Clínicos” • XXIV Congresso Internacional do Grupo CLAHT – São Paulo – 27 a 29 de agosto de 2015 – Priscila Matheus, moderadora. Centro de Endoscopia Respiratória • IX Simpósio de Tratamento da Síndrome de Apneia do Sono – Hospital Israelita Albert Einstein – 31 de julho a 1 de agosto de 2015 – Marcia Jacomelli, membro da Comissão Científica e Organizadora e palestrante. Tema: “Protocolo de Sonoendoscopia do Einstein”. • Congresso Paulista de Pneumologia e Tisiologia – Campos do Jordão, São Paulo – Agosto de 2015 – Marcia Jacomelli, palestrante. Temas: ·· Broncoscopia no paciente transplantado pulmonar ·· Ecobroncoscopia radial – Equipamentos, indicações e técnica ·· Mesa redonda III – Broncoscopia em paciente sob ventilação mecânica invasiva e não invasiva 52 Pesquisa e produção científica Publicações em periódicos da área de cirurgia, apresentações de trabalhos em congressos e projetos submetidos ou em andamento: as iniciativas de pesquisa e produção científica avançam continuamente na especialidade de cirurgia do Einstein. 53 Pesquisa e produção científica Linhas de Pesquisa No ano de 2015 foram realizadas mais de 40 publicações na área de cirurgia com os mais diversos assuntos, confirmando o pioneirismo do Einstein na área de pesquisa (clique aqui) Pág. 49- G1 20 17 4 3 2015 >5 >1 e <5 <1 Sem fator de impacto Apresentação de trabalhos em congressos Programa de Cirurgia •Quali Hosp – Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde - Trabalho premiado em 2º lugar no eixo temático Avaliação, Qualidade e Segurança do Paciente ·· Metodologia Positive Deviance aplicada ao checklist cirúrgico. Tema Livre. ·· Fluxo dos procedimentos gerenciados para o paciente cirúrgico: acompanhamento do tempo ·· Auditoria como Forma de Monitoramento da Prática Segura no Centro Cirúrgico. Pôster. ·· Gastroplastia: tempo de internação, taxa de complicação intra-hospitalar e reinternação em 30 médio de permanência e interface com as unidades de internação. Tema Livre. dias do procedimento. Pôster. ·· Desfecho Clínico: perda de peso e qualidade de vida após 6, 12 e 24 meses da cirurgia bariátrica. Pôster. • ·· Parto Seguro: implantação de um checklist obstétrico. Pôster. ·· Reestruturação de um Protocolo de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso. Pôster. I Simpósio Internacional de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização ·· Gastroplastia: tempo de internação e taxa de complicação intra-hospitalar. Pôster. ·· Realização do ATB Profilático em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica. Pôster. ·· 54 Positive Deviance no Checklist Cirúrgico: comportamento que faz a diferença. Pôster. • Exposição da Qualidade - Einstein ·· Procedimento Cirúrgico Gerenciado de Colecistectomia - PDCA. ·· Identificação das Seringas - equipe anestésica - PDCA. ·· Contaminação dos lavados brônquicos: melhoria no processo de coleta e redução da contaminação externa - PDCA. ·· Acompanhamento do Protocolo de Tromboembolismo Venoso (TEV) na Clínica Médica Cirúrgica PDCA Magnet. Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein • Simpósio de Nutrição do Einstein - Gabriela Bisogni; Paulo Rosenbaum; Priscila Matheus; Christiane Karam; Michelle Diniz - Apresentação de pôster Análise da composição corporal de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica, do pré ao sexto mês de pós-operatório. Centro de Endoscopia Respiratória • Congresso Brasileiro de Cirurgia Torácica - Fortaleza - Maio 2015. Altair Costa Jr. - Apresentação de pôster Broncoscopia Flexível com Eletrocauterização para Desobstrução Brônquica. Projetos científicos submetidos ou em andamento Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein • Protocolo Gerenciado de Gastroplastia. Centro de Endoscopia Respiratória • Análise Descritiva das Broncoscopias Realizadas na Endoscopia Respiratória do Hospital Albert Einstein. Programa de Cirurgia 55 • Protocolo Gerenciado de Prostatectomia Robótica. • Protocolo Gerenciado de Prevenção de Tromboembolismo Venoso. Responsabilidade Social Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e Hospital Municipal da Vila Santa Catarina Como forma de promover um serviço de melhor qualidade, proporcionando assim mais segurança na assistência prestada, foi implantado no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e no Hospital Municipal da Vila Santa Catarina o Protocolo de Cirurgia Segura e o Protocolo de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso. Ambas as práticas foram estruturadas seguindo os princípios e padrões do Einstein e suas adesões são acompanhadas de forma sistemática. 56 Divulgação e gestão da marca Em 2015, foram milhares de acessos aos sites do Programa de Cirurgia, do Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica, do Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein e do Centro de Endoscopia Respiratória. E quase uma centena de inserções na mídia com assuntos relacionados à especialidade de cirurgia do Einstein. 57 Site institucional Número de visualizações – Programa de Cirurgia 10.000 8.662 9.000 8.000 7.975 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 2.023 1.859 1.063 938 1.000 0 Visitas Novas Visitas 2014 Pageviews 2015 Número de visualizações – Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica 70.000 60.396 60.000 52.136 50.000 40.000 30.000 32.076 27.175 20.000 21.019 17.800 10.000 0 Visitas Novas Visitas 2014 58 2015 Pageviews Número de visualizações – Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein 25.000 20.000 18.385 19.928 15.000 9.810 10.000 6.589 4.616 5.000 0 Visitas 6.287 Novas Visitas 2014 Pageviews 2015 Número de visualizações – Centro de Endoscopia Respiratória Área criada no site em setembro de 2014 7.000 5.798 6.000 5.000 4.000 3.073 3.000 2.346 2.000 1.000 0 1.242 504 Visitas 299 Novas Visitas 2014 Pageviews 2015 Participação na mídia Em 2015, tivemos mais de 95 inserções nas mídias com assuntos relacionados à Cirurgia Robótica, Obesidade, Urologia, Cirurgia Plástica, Cirurgia da Cabeça e Pescoço e Gastrocirurgia. 59 Staff e contatos 60 Mario Ferretti Marcia Jacomelli Gerente Médico Coordenadora Programa de Cirurgia Centro de Endoscopia Respiratória [email protected] [email protected] +55 (11) 2151-9384 +55 (11) 2151-9247 Ana Luiz Vasconcelos Paulo Rosenbaum Coordenadora Coordenador Programa de Cirurgia Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein [email protected] [email protected] +55 (11) 2151-2525 +55 (11) 2151-3073 Christiane Karam Priscila Matheus Psicóloga Sênior Analista de Práticas Assistenciais Sênior Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein e Programa de Cirurgia [email protected] +55 (11) 2151-9247 +55 (11) 2151-5203 Fernanda Aparecida de Paula Russo Stapf Analista de Práticas Assistenciais Pleno Programa de Cirurgia [email protected] +55 (11) 2151-2522 Gabriela Tavares Braga Nutricionista Pleno Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein [email protected] +55 (11) 2151-3563 61 Acompanhe o Einstein nas redes sociais /HospitalAlbertEinstein /hosp_einstein /+HospitalAlbertEinstein /HospitalEinstein /hosp_einstein