Resumão P2 - Outros - comapoli

Propaganda
Visualização do documento
Resumão P2.doc
(77 KB) Baixar
Resumão P2 – PTR 2555
(por Fabrício Marques)
1) Porque usar um SIG?
Grande quantidade de dados pode ser mantido e recuperadfo a grande velocidade e baixo
custo unitário. SIG: análise de complexos e múltiplos conjuntos de dados espaciais e não
espaciais de forma integrada. O seu uso se justifica pelos seguintes aspectos:
- Melhoria da integração organizacional: Associa diferentes conjuntos de dados que
possuam a mesma informação de localização facilitando o compartilhamento dos dados.
– Melhor suporte a decisão: A informação pode ser apresentada clara e sucintamente
(mapa ou relatório), permitindo que os tomadores de decisão possam concentrar-se
apenas nos aspectos de real interesse (múltiplos cenários podem ser avaliados eficiente
e efetivamente).
- Produção de mapas: cria mapas a partir de informação extraídas da base de dados. A
base cartográfica para SIG pode ser contínua e independe de escola.
2) Onde usar um SIG?
Em transporte
- Determinar a “melhor” rota para a entrega de produtos e serviços. – Pode-se calcular
tempos e custos e chegar a um ponto de equilíbrio.
Em transporte
- Determinar a “melhor” rota para a entrega de produtos e serviços. – Pode-se calcular
tempos e custos e chegar a um ponto de equilíbrio. –visualizar o volume de tráfego em
ruas e rodovias e analisar as relações entre tal volume e as dimensões das vias que o
suportam. – Possível prever o “melhor” local para novas instalações.
Em redes de utilidades
Gerenciamento de águas: Monitoramento de rios e lagos, mapeamento de áreas de
risco de enchentes, destinação de esgotos, simulação de vazamento de esgotos,
planejamento de abastecimento de água, detecção de contaminação do solo.
Redes de eletricidade e Gás: trabalhar com novos dados ou alterar informações já
existentes, localização de consumidores e equipamentos, gerenciar as redes de
distribuição e abastecimento elétrico, fornece maps dos fluxos de energia através da
cidade.
Telecomunicações: Área de cobertura relativa à posição de antes de transmissão,
planejamento e operação de redes, rendas e relação com consumidores.
Aplicações urbanas
Aplicação do SIG em desenvolvimento urbano: planejamento, engenharia, combate ao
fogo, polícia, edificações e segurança, serviços, códigos de legislação urbana, instalações
públicas, obras públicas.
Benefícios: • economia de tempo devida à aceleração de procedimentos oficiais; •
incremento de eficiência e abertura de novas possibilidades de aplicação; • suporte à
decisão de modo mais rápido e com menos custo; • geração de receitas pela venda de
valor adicionado aos produtos; • melhoria da exatidão de dados provenientes de
diferentes provedores; • administração de recursos relativos à proteção ambiental; •
automatização de tarefas, com economia de tempo, gastos e recursos humanos.
Ferramentas de Análise: cálculo de entornos, sobreposição cartográfica,
gerenciamento de rede, uso de funções matemáticas, simulação e modelagem.
Aplicações comerciais
- Fornece aos usuários financeiros percepções a respeito de hábitos de consumo,
comportamento financeiro e demanda por produtos e serviços. Como resultado
conseguem definir melhor o seu público alvo. Exs: uma central de telemarketing pode
usar SIG para localização de fornecedorwes mais próximos do interessado. SIG pode
servir a uma confeitari, que realiza entregas em domicílio, ao fornecer as melhores rotas
de acesso aos clientes.
Aplicações Ambientais
Ciências Ambientais: regulamentações ambientais, análise de ecossistemas, avaliação de
impacto ambiental, criação de mapas, modelos de contaminação potencial,
monitoramento de áreas protegidas.
Agricultura
- Conhecer e atuar sobre condições específicas de campo: nível de produção de colheitas,
planos de rotação de cultivos, perdas do solo com diferentes plantios, gerenciamento de
planos de irregação.
Florestas
- inventários, tipos de madeira, corpos d’água, estradas.
3) Definições e Interdisciplinaridade
SIG – Sistema de Informações Geográficas: associação entre dados espaciais e
mapas, separação entre o armazenamento de dados e apresentação, uso conjunto de
ferramentas para coleta, armazenamentos, recuperação, transformação e apresentação
de informação espacial do mundo real, para um conjunto particular de propósito. Sistema
de computação: software, hardware, procedimentos apropriados.
Deve ser capaz: - rápido e fácil acesso a grande volume de dados, capacidade para: a)
selecionar detalhes por área ou tema, b) associar ou fundir um conjutno de dados com
outro c) analisar características espaciais dos dados d) encontrar características
particulares ou feições em determinada área e) atualizar dados rápida e economicamente,
f) modelar dados e avaliar alternativas.
Capacidade de produção (mapas, gráficos e sumários de estatísticas) adequada a
necessidades particulares.
SIG pode ser usado para agregar valor à informação espacial. Tecnologia de informação
geográfica inclui GPS, SR e SIG. Um SIG é caracterizado por sua capacidade de
estruturação topológica de dados. Usos: planejamento urbano e regional, agricultura e
redes de serviços públicos, etc.
Muitos dos dados usados em SIG são derivados de levantamentos topográficos, sócioeconômicos, etc.
Muito dos dados usados em SIG são derivados de levantamentos topográficos, sócioeconômicos e ambientais. SR: grande aliado do SIG, subdisciplina do SIG.
4) Conceitos Gerais
Mundo real X Modelo
O mundo real é muito complexo para ser representado em sua totalidade, em qualquer
sistema de informações. Em face dessa impossibilidade, torna-se necessário criar um
modelo conceitual do mundo real. Um bom modelo é o mais simples que corretamente e
consistentemente prevê o comportamento do mundo real para o fenômeno de interesse.
Paradigma dos 4 universos:
- Universo do mundo real: inclui as entidades da realidade a serem modeladas no sistema.
-Universo Conceitual: inclui uma definição matemática das entidades a serem
representadas.
-Universo de representação: diversas entidades formais são mapeadas para
representações geométricas e alfanuméricas no computador.
- Universo de implementação: onde as estruturas de dados e algoritmos são escolhidos
Modelo de Campo e Objeto
O modelo de campos enxerga o espaço geográfico como uma superfície contínua, sobre
a qual variam os fenômenos a serem observados segundo diferentes distribuições.
O modelo de objetos representa o espaço geográfico como uma coleção de entidades
distintas e identificáveis.
Região Geográfica: define-se uma região geográfica R como uma superfície qualquer
pertencente ao espaço geográfico, que pode ser representada num plano ou reticulado,
dependente de uma projeção cartográfica (matricial ou vetorial).
Geo-campo: representa a distribuição espacial de uma variácvel que possui valores em
todos os pontos pertencentes a uma região geográfica, num dado tempo t.
Geo-objeto: é um elemento único que possui atributos não-espaciais e está associado a
múltiplas localizações geográficas.
Objetos Não-Espacial: em muitas situações é conveniente permitir a associação de
informações não-espaciais a um banco de dados geo-referenciado. Qualquer tipo de
informação que não seja geo-referenciada e que se queira agregar a um SIG.
Plano de Informação: é o suporte para a representação geográfica de diferentes tipos de
dados geográficos. Trata-se da generalização dos conceitos de maps de geo-objetos e de
geo-campos.
Espaço geográfico e informação espacial
Cartografia X SIG
O SIG proporciona imensos benefícios quando comparado à tecnologia análoga dos
mapas convencionais.
Natureza da informação espacial
A informação geográfica apresenta uma natureza dual: um dado geográfico possui uma
localização geográfica e atributos descritivos (que podem ser representados num banco
de dados convencional).
Espaço Geográfico: uma coleção de localizações n superfície da Terra, sobre a qual
ocorrem os fenômenos geográficos. Sendo um espaço localizável é passível de ser
cartografado. Informação espacial está relacionada à existência de objetos com
propriedades, que incluem sua localização no espaço e sua relação com outros objetos.
Estas relações incluem conceitos topológicos (vizinhança, pertinência), métricos
(distância) e direcionais (“ao norte de, “acima de”).
Relações espaciais entre fenômenos espaciais entre fenômenos geográficos
• correlação espacial: um fenômeno espacial está relacionado com o entorno de forma
tão mais intensa, quanto maior for a proximidade de localização. Diz-se informalmente
que “coisas próximas são parecidas”;
• correlação temática (de variáveis): as características de uma região geográfica são
moldadas por um conjunto de fatores. Assim, o clima, as formações geológicas, o relevo,
o solo, a vegetação formam uma totalidade inter-relacionada. Deste modo, pode-se traçar
pontos de correspondência entre o relevo e o solo ou o solo e a vegetação de uma região;
• correlação temporal: a fisionomia da Terra está em constante transformação, em ciclos
variáveis para cada fenômeno. Cada paisagem ostenta as marcas de um passado mais
ou menos remoto, apagado ou modificado de maneira desigual, mas sempre presente
(Dolfus, 1991);
• correlação topológica: de particular importância na representação computacional, as
relações topológicas como adjacência, pertinência e intersecção, permitem estabelecer
os relacionamentos entre os objetos geográficos que são invariantes à rotação, à
translação e à escala.
Elementos de representação espacial
Representação do mundo real
O mundo real é muito complexo para ser modelado em sua integralidade, em qualquer
sistema de informação, de modo que somente as áreas de interesse específico devem
ser selecionadas para inclusão em uma determinada aplicação SIG. Mapas são
representações gráficas do mundo real. Os objetos representados em mapas, tanto os
naturais quanto os feitos pelo homem, são chamados feições. Cada qual possui uma
localização, uma forma específica e um símbolo que representa uma ou mais de suas
características. Uma vez escolhida a área de aplicação, o próximo passo é selecionar as
feições relevantes e capturar informações acerca de suas localizações e características.
Tais feições irão diferir em tamanho, cor e padrão, além da escala de medição e do grau
de importância. É preciso considerar como cada feição do mundo real pode ser melhor
modelada em um sistema de computador. Existem, essencialmente, somente cinco
diferentes tipos de objetos espaciais que podem ser representados dentro de um SIG:
ponto, linha, área, superfície e rede. No SIG, objetos do mundo real são representados,
explicitamente, por três destes tipos de objetos : pontos, linhas e áreas são
representados por seus respectivos símbolos.
Modelos de Dados Espaciais
No modelo vetorial, objetos ou condições do mundo real são representados em termos
de primitivas espaciais como pontos e linhas que definem seus limites, de forma análoga
ao desenho de um mapa. A posição de cada objeto é definida por sua situação em relação
a um sistema de coordenadas. Cada posição possui um único valor de coordenadas.
Pontos, linhas e polígonos são usados para representar objetos geográficos
irregularmente distribuídos no mundo real. Os entes espaciais, no modelo vetorial,
correspondem aproximadamente aos entes espaciais que eles representam no mundo
real.
O modelo vetorial propicia muito mais flexibilidade e maior precisão posicional do que a
abordagem raster. Pode ser “spaghetti” ou topológico.
No modelo raster, o espaço é regularmente subdividido em células (usualmente de
forma quadrada). A localização de objetos geográficos ou condições é definida pela
posição da linha e da coluna que a célula ocupa. A área que cada célula representa define
a resolução espacial. Pelo fato de as posições serem definidas pelos números de linha e
coluna das células, o local de uma feição geográfica é registrado em função da célula
mais próxima.
Onde a informação geográfica de interesse á a variabilidade espacial de um fenômeno, a
representação raster é geralmente mais adequada.
Onde a informação de interesse é a distribuição de objetos no espaço ou as condições
que se aplicam a uma área de determinada feição, a abordagem vetorial é mais
adequada.
Topologia
A Topologia é a parte da matemática que estuda as propriedades geométricas que não
variam mediante uma deformação, e especificamente o relacionamento espacial entre os
objetos, como por exemplo proximidade e vizinhança. Formas e coordenadas dos objetos
são menos importantes que os elementos do modelo topológico como conectividade,
contigüidade e continência. Cria-se, com a topologia, um universo bastante curioso. Nele,
por exemplo, um triângulo e um círculo são iguais, quer dizer, homeomorfos; na topologia
só existem dois objetos unidimensionais, a saber, a linha fechada, que pode ser
representada pelo círculo, e a linha aberta, representada, por exemplo, pela reta. Na
construção de todas as superfícies topológicas, duas superfícies são essenciais, a saber,
o cilindro e a faixa de Moebius. Ambas são topologicamente obtidas a partir de um
retângulo.
Estruturação Topológica
A regra, então, para o projeto de sistemas de informação geográfica, é que qualquer
coisa de interesse, em um mapa, deve ser explicitamente definida como um ponto, linha
ou polígono, para que o sistema possa proceder análises espaciais, usando os dados
cartográficos.
O modelo Topológico
O modelo topológico é o método mais largamente utilizado de codificação de
relacionamentos espaciais em um SIG. A figura 11 ilustra um mapa e suas tabelas
dedados associadas. Esta forma particular de modelo topológico é chamada de modelode
dados Arco-Nó. A entidade lógica básica é o arco, uma série de pontos que começa e
termina em um nó. Um nó é um ponto de interseção onde dois ou mais arcos se
encontram. Um nó pode também ocorrer no fim de um arco “pendurado”, ou seja, um
arco que não é conectado com outro arco, como o final de uma rua sem saída. Nós
isolados, não conectados a arcos, representam pontos. Um polígono é composto de um
conjunto fechado de arcos que representam os limites da área.
Dados de atributos são normalmente armazenados na forma de tabelas relacionais em
que um campo de dados contém um código de identificação para a entidade espacial.
Uma base de dados relacionais é facilmente adaptada a grandes quantidades de dados
de atributos, permitindo recuperação muito flexível de dados.
Um modelo de dados estruturado topologicamente está intimamente relacionado a
operações espaciais, como análise de contiguidade e conectividade.
Contigüidade é a relação espacial de adjacência, ou seja, elementos que tocam um ao
outro são adjacentes. Análise de contigüidade é empregada em uma grande quantidade
de aplicações. Um biólogo pode estar interessado nos habitats que ocorrem próximos
entre si. Um planejador urbano pode estar interessado em regiões de conflito, tais como
zonas industriais limítrofes a áreas de recreação.
Conectividade refere-se a caminhos interconectados ou redes de transportes. As ruas
de uma cidade, os cabos de um sistema telefônico, os córregos e rios em um mapa são
exemplos de redes de transportes. Funções de conectividade são usadas para achar
caminhos ótimos em uma rede, tais como a rota de entrega mais eficiente ou a rota de
viagem mais rápida. Uma análise de rede pode também ser usada para otimizar
planejamento de transportes, como o plano de rota de ônibus. Funções de rede podem
também ser usadas para prever carregamento em pontos críticos em uma rede, como,
por exemplo, o fluxo de água em uma travessia de ponte, que resultará do escoamento
de uma tempestade forte.
Conceitos de qualidade
A qualidade de informação direciona todos os aspectos do processamento de dados
espaciais. Uma breve definição de qualidade de dados, proposta por Chrisman (1984) é
“a medida da adequação do uso de uma informação para uma tarefa particular”.
Exatidão: pode ser considerada como a diferença entre um valor registrado (ou medida,
ou observação) e seu verdadeiro valor. Uma medida de exatidão posicional, geralmente
usada em Topografia e Fotogrametria é a raiz quadrada média dos erros.
Precisão: O termo precisão refere-se à dispersão dos erros de posicionamento dos
elementos de informação. É geralmente estimada pelo cálculo do desvio padrão dos
pontos amostrados.
Resolução espacial: A resolução espacial mede a menor separação angular ou linear
entre dois objetos. Por exemplo, quando dizemos que um sistema possui uma resolução
espacial de 30 metros, isto significa que objetos distanciados entre si com menos que 30
metros não serão, em geral, discriminados pelo sistema.
Consistência lógica: Refere-se a como as relações lógicas entre elementos de
informação são mantidas. Por exemplo, um mapa de distritos municipais não teria
consistência se alguns distritos tivessem, como limite, eixos de logradouros, enquanto
outros possuíssem fronteiras coincidentes com alinhamentos prediais adjacentes.
Erro: é um conceito estatístico baseado em alguma suposição da natureza do processo
de medição. Se a distribuição estatística de um conjunto de medições é normal, isto pode
permitir a obtenção de um valor mais provável, representado por uma média,
acompanhada por um erro padrão indicativo de que uma certa proporção de observações
está a uma determinada distância da média.
5) Componentes do SIG
Os componentes de um SIG incluem: Software, Hardware, Banco de Dados e
Componentes Organizacionais.
A) Software
Disponibilizam as ferramentas para entrar com dados, editar, gerenciar, analisar, mostrar,
disponibilizar e efetivamente disponibilizar dados e informações espaciais. SIG
necessariamente envolve a coleta e manipulação das coordenadas que usamos para
especificar localização.
- Características: - Estabilidade: flexibilidade de configuração de um sistema conforme
necessidade da organização.
1) Desenvolvimento: gerenciadores e programadores do sistema, que desenvolvem e
implementam rotinas e procedimentos, e fazem a manutenção da estrutura do sistema.
2) Atualização e Manutenção: efetivam alterações e atualizações da base de dados. Tem
acesso a edição de feição e atribuos.
3) Viabilização e Análise: usuários finais do sistema que fazem uso das informações.
Precisam de ferramentas de visualização para consultar as informações, e eventualmente
ferramentas de análise.
- Armazenamento e conversão de dados: Cada produto possui uma forma de
armazenamento próprio. A maioria possibilita a conversão dos dados para outros
formatos e também o armazenamento de dados em bancos de dados geográficos.
- Interface com o usuário: facilidade de interação
- Customização: Possibilidade e facilidade que o software oferece de criar rotinas e
comandos específicos de interesse, de modo a facilitar a operação do usuário em tarefas
pré-definidas. Geralmente é realizado em VBA.
- Tratamento de imagens: Possibilidade de utilizar e modificar imagens
- Análise: as funções básicas (pesquisas espaciais e por atributos, interpolação,
conectividade, proximidade e adjacência, entorno, sobreposição, etc) em avançadas
(estatísticas, localização 3D, análises espaciais complexas) são oferecidas de forma mais
restrita.
- Formatação de saída: Geração de mapas ou outras formas de mídia impressa.
- Softwares mais comuns:
A) ArcGIS: - ArcView: entradas de dados básicos, edição e manipulação de atributos e
coordenadas; - ArcEditor: manipulação de dados. Tarefas de edição mais complexas. –
ArcInfo: abrangente, complexo e sofisticada
B) GeoMedia: Especialista na integração de dados a partir de origem, formatos e
plataformas divergentes.
C) MapInfo: muito usado em aplicações municipais e comerciais
D) IDRISI: possibilita tanto processamento de imagens como funções SIG. Destaca-se
pelos recursos de álgebra de mapas
E) ERDAS – LandSat; F) AutoDeskMap (AutoCad): grande difusão no mercado CAD; G)
MicroImages
H) SPRING: SIG com funções de processamento de imagens, análise espacial,
modelagem numérica de terreno e consulta a bancos de dados operacionais (IMPIMA,
SCARTA, IPLOT).
Processo OGC: formna como as partes envolvidas trabalham juntas, para definir,
documentar e implementar especificações abertas que resolvam problemas de
interoperabilidade geoespacial.
Softwares Livres (Open GIS) – O código pode ser modificado por qualquer pessoa e as
melhorias devem ser distribuídas com a mesma licença do códgo original. Nada pode ser
cobrado pelo uso ilimitado do Software.
B) HARDWARE
Sistema Operacional, Processador, Disco Rígido, Memória, Equipamentos SIG utilizados
em conversão de Dados Digitais, Comunicações.
- Sistema Operacional: Software que roda sobre o hardware de computador. É este
programa que diz ao computador o que fazer e como fazê-lo (Windows, Unix, Linux).
- Processador: É a parte que efetivamente executa os cálculos ou “processa” as instruções
enviadas. Quanto maior a velocidade do clock (MHz), mais rápido é o processador.
- Disco Rígido: Dispositivo utilizado para armazenar o software, tanto o sistema
operacional como o aplicativo.
- Memória – memória ou RAM é usada como um espaço de armazenamento temporário,
pelo sistema operacional e pelo software aplicativo que está rodando sobre o
computador.
- Equipamentos SIG: Tarefas de digitalização e edição.
- Comunicações: Correção via rede
C) BANCO DE DADOS
É formado pela base de dados, que é um conjunto de arquivos físicos que armazenam as
informações, pelo Sistema Gerenciador de Base de Dados (SGBD), que é um conjunto de
programas responsáveis pela manipulação da base.
- Base de Dados: coleção de dados logicamente relacionados com algum propósito. Ex:
lista telefônica, livro de CEPs.
- SGBD: coleção de programas que permitem aos usuários criarem e manipularem uma
base de dados.
- Organizacional: Determina quais dados são importantes, como serão coletados e usados
e garantem que os resultados da análise do SIG serão interpretados e aplicados
corretamente.
Coleta  Organização  Análise  Saída  Avaliação  Decisão
6) Funcionalidades de um SIG
Em geral, qualquer SIG é capaz de:
1. Representar graficamente informações de natureza espacial, associando a estes
gráficos informações alfanuméricas tradicionais. Representar informações gráficas sob a
forma de vetores (pontos, linhas e polígonos) e/ou imagens digitais (matrizes de pixels).
2. Recuperar informações com base em critérios alfanuméricos, à semelhança de um
sistema de gerenciamento de bancos de dados tradicional e com base em relações
espaciais topológicas, tais como continência, adjacência e interceptação.
3. Realizar operações de aritmética de polígonos, tais como união, interseção e diferença.
Gerar polígonos paralelos (buffers) ao redor de pontos, linhas e polígonos.
4. Limitar o acesso e controlar a entrada de dados através de um modelo de dados,
previamente construído.
5. Oferecer recursos para a visualização dos dados geográficos na tela do computador,
utilizando para isto uma variedade de cores.
6. Interagir com o usuário através de uma interface amigável, geralmente gráfica.
7. Recuperar de forma ágil as informações geográficas, com o uso de algoritmos de
indexação espacial.
8. Possibilitar a importação e exportação de dados de/para outros sistemas semelhantes,
ou para outros softwares gráficos.
9. Oferecer recursos para a entrada e manutenção de dados, utilizando equipamentos
como mouse, mesa digitalizadora e scanner.
10. Oferecer recursos para a composição de saídas e geração de resultados sob a forma
de mapas, gráficos e tabelas, para uma variedade de dispositivos, como impressoras e
plotters.
11. Oferecer recursos para o desenvolvimento de aplicativos específicos, de acordo com
as necessidades do usuário, utilizando, para isto, alguma linguagem de programação,
inclusive possibilitando a customização da interface do GIS com o usuário.
6.1 Classificação
- Entrada de dados; - Gerenciamento de Informação; Recuperação de informações; Manipulação e Análise; - Exibição e Produção de saídas de dados.
A) Entrada de Dados: Permitir a digitalização de dados gráficos em formato vetoriais;
Associação de imagens digitais ao banco de dados. Ser capaz de converter ou traduzir
arquivos de imagens codificados em diversos formatos distintos para o formato adotado
por ele; Análises de consistência sobre os dados vetoriais, visando detectar incorreções
na topologia a inconsistências com relação ao modelo de dados; Procedimentos de
“limpeza” ou correção sobre os dados adquiridos visando melhorar sua qualidade e
prepará-los para a incorporação do banco de dados geográfico; Receber, converter e
tratar dados provenientes de outros SI, geográficos ou não;
Processos manuais são bastante propensos a erros.
B) Gerenciamento e Recuperação de Informações: Manter a consistência da base
de dados através das operações realizadas pelos usuários; Controlar o acesso concorrente
(simultâneo) aos dados; Executar operações de back-up e recuperação de informações;
Garantir a segurança no acesso às informações contidas no banco, impedindo acessos
não autorizados e limitando o acesso a dados sensíveis.
C) Manipulação e Análise: Análise Geográfica  Combinação de informações
temáticas (reclassificação, sobreposição, operações balanceadas e matemáticos entre
mapas, consulta a banco de dados);
 Processamento Digital de Imagens: Tratamento de imagens de satélite e de scanners
(realce por modificação de histograma, filtragem espacial, classificação estatística por
máxima verossimilhança, rotação espectral, transformação IHS-RGB, registro) 
Modelagem Numérica de Terreno (MNT): Cálculo de declividade, volumes, cortes
transversais, linha de visada (determinação do modelo (grade regular ou triangular),
geração de curvas de nível (isolinhas), geração de maps de declividade e de aspecto,
visualização 3D, cálculo de volumes, análise de perfis)
6.2 Análise Espacial
Operação: função ou transformação que pode ser aplicada a objetos.
Análise: Decomposição de um todo em partes, determinação dos elementos que se
organizam numa totalidade, dividir o problema para melhor resolvê-lo.
EntradaOperaçãoSaída
Pode ser um ciclo, ou de saída de uma operação torna-se a entrada da seguinte. Parte
do problema é a seleção de operações espaciais apropiradas e a ordem de aplicação
adequada.
O produto final de uma operação espacial pode ser espacial quando um novo plano de
dados espaciais é produzido, ou pode ser não espacial, quando a operação espacial
produz um valor escalar, uma lista ou uma tabela, sem nenhum dado explicitamente
geométrico associado.
...
Arquivo da conta:
comapoli
Outros arquivos desta pasta:

 Geoprocessamento-SIG.pdf (1620 KB)
geoprocessamentorelatorio(luciano).doc (83 KB)
 Pastafinal.xls (63 KB)
 Rec_fev2008_PTR2355.doc (72 KB)
 Perguntas e respostas.docx (16 KB)
Outros arquivos desta conta:


Bancos de Dados Geográficos
MapWindow GIS v4.8.6

Palestras
Relatar se os regulamentos foram violados








Página inicial
Contacta-nos
Ajuda
Opções
Termos e condições
Política de privacidade
Reportar abuso
Copyright © 2012 Minhateca.com.br
Download