História do Linux Linus Benedict Torvalds RICHARD STALLMAN O Linux surgiu de uma forma completamente despretensiosa, como o projeto de um estudante Finlandês. Muitos sistemas são desenvolvidos como projetos de conclusão de curso ou apenas por hobby. O que permitiu que o Linux se transformasse no que é foi uma grande combinação de fatores e alguma dose de sorte. Tudo começou em 1983. Richard Stallman criava a Free Software Fundation, que ao longo da década produziu a licença GNU e toda a base filosófica relacionada a ela e, mais importante, um conjunto de ferramentas, como o editor Emacs e o compilador GCC (o compilador C do GNU). O Emacs é um editor de texto que combina uma grande quantidade de recursos e ferramentas úteis para programadores. O GCC é o compilador que permite transformar o código escrito nele em arquivos executáveis. A idéia era desenvolver um sistema operacional completo, mas para isso faltava à peça principal: o Kernel. Imagine o Kernel como o cérebro e o coração de um sistema operacional. Ele sozinho não serve para nada, mas sem ele o resto do corpo também não vai muito longe. Em 1991, a Free Software Fundation ainda estava dando os primeiros passos no desenvolvimento do Hurd (que ainda hoje está muito longe se ser concluído), enquanto o Linux de Linus Torvalds era utilizável desde suas primeiras versões. O corpo encontrava o cérebro. O fato de o código fonte estar amplamente disponível e poder ser utilizado de forma muito liberal permitiu que muitos desenvolvedores passassem a trabalhar no sistema ainda em sua fase embrionária, adicionando novos recursos num ritmo muito rápido. Mas, durante os primeiros anos, o Linux ficou restrito a este círculo técnico, muito longe de ser usado em larga escala. Isso começou a mudar com o aparecimento da Internet. O Apache foi um dos primeiros servidores web a ser lançado e tornou-se rapidamente o mais usado numa época em que existiam poucos concorrentes à altura. O Apache rodava em várias plataformas, mas o Linux tornou-se a opção mais comum, por ser rápido e estável. Pouco tempo depois veio o servidor Samba, que permitia compartilhar arquivos numa rede Windows, de forma mais estável e mais barata que usando um servidor Windows. Novamente, o Linux tornou-se a opção preferida. Depois, vieram os bancos de dados e muitas outras aplicações, mas todas tinham algo em comum: sempre falávamos de servidores. Por volta do final de 1994 foi lançada a primeira versão for Linux do Xfree. Ele é um "servidor gráfico", uma interface gráfica usada em vários sistemas Unix. Antes do Xfree, o Linux tinha apenas a velha interface de modo texto, o que explicava o fato de ele ser popular apenas entre programadores e administradores de sistemas. Em 2004, o Xfree passou a ser gradualmente substituído pelo X.org. Uma coisa interessante sobre o X é que ele fornece a fase para o funcionamento da parte gráfica, incluindo o suporte à placa de vídeo e mouse, mas não inclui a interface em si. Graças a isso, não existe uma interface gráfica padrão como temos no Windows, por exemplo. Existem no Linux várias interfaces diferentes, conhecidas como gerenciadores de janelas. No início existiam muitas interfaces diferentes, mas nenhuma chegava próxima do nível de funcionalidade e integração que existe no Windows. Isto mudou com o aparecimento do KDE (que é a interface usada por padrão em diversas distribuições, incluindo o Mandriva, SuSE e o Kurumin) e mais tarde também com o Gnome. ALGUMAS VANTAGENS Uma das principais vantagens é o custo, o Linux é um software livre, isto é, sua utilização não tem custos financeiros você não paga nada para usá-lo. Melhor Gerenciamento de Memória Reconhece vários tipos de sistemas de arquivos. TCP/IP incrementado direto no Kernel, agilizando conexões de rede. Sistema de Permissões de acesso a arquivos por usuários e grupos de usuários, aumentando assim a segurança a acesso a seus arquivos. Não pega vírus, adware, Spyware feitos para windows. Se um programa travar, não leva meu sistema inteiro; tenho a opção de finalizar só o programa travado. Não preciso reiniciar o sistema a cada 2 horas Posso alterar o código fonte, posso ler o código fonte. Posso compila-lo, adaptá-lo para um melhor desempenho com o meu hardware. Não estou infligindo nem uma lei internacional ou nacional ao fazer uma cópia para meu amigo Não preciso pagar uma licença caríssima só pra editar uns textos e passar e-mail. Existem milhares de softwares equivalentes aos proprietários e livre e grátis para você utilizar. A liberdade de executar para qualquer uso; A liberdade de estudar o funcionamento de um programa e de adaptá-lo às suas necessidades; A liberdade de redistribuir cópias do programa livremente; a liberdade de melhorar o programa e de tornar as modificações públicas, de modo que todo mundo se beneficie das melhoras. DESVANTAGENS O grande problema do universo linux é questão dos programas famosos do windows tipo photoshop, corel e etc. Uma questão também muito criticada no linux é a incompatibilidade com os games. Apesar do mercado de games do linux ter evoluído muito, ainda não se compara ao Windows.·. O linux não segue um padrão como o Windows. No windows nós temos XP, Vista e depois 7 todos numa sequência bem organizada. No linux é fedora 7, ubuntu 12(ambos linux) não seguem uma sequência, então fica tudo desorganizado.·. Em certos tipos de hardwares o linux não funciona por falta de drives compátiveis. Um sistema para que ele atenda suas necessidades, e cada um tem uma necessidade específica, cada sistema tem sua qualidade. O número de aplicativos disponíveis no mercado é outra desvantagem. Enquanto que para o Windows existem hoje mais de 8 mil aplicações registradas, para o Linux existem apenas algumas centenas. Fonte de Pesquisa: http://www.hardware.com.br/livros/entendendo-linux/pouco-sobre-historia-linux.html