ARTIGO ORIGINAL PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA AIDS EM IDOSOS NO ESTADO DO PARÁ UTILIZANDO DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE SAÚDE DO DATASUS1 THE EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF AIDS ELDERLY IN THE STATE OF PARÁ USING DATASUS HEALTH INFORMATION SYSTEM Adonis de Melo LIMA2 , Jean Charles Vilhena MAIA3 e Alan Bosque de SOUSA4 RESUMO OBJETIVO: identificar casos de AIDS na população idosa do referido estado. Foram realizadas pesquisas nos dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) no período de 2001 a 2010. RESULTADOS: evidenciou-se o aumento de diagnósticos positivos em indivíduos com idade≥60anos, sendo registrados 259 casos neste período. A principal categoria de exposição foi heterossexual (40,15%), onde os homens representam 74,9% dos diagnósticos positivos.CONCLUSÃO: a ampliação de campanhas de prevenção e promoção de saúde para a AIDS, são desafios impostos aos profissionais de saúde, devido o aumento da demanda de idosos portadores da doença, este acréscimo obriga o desenvolvimento cada vez mais acentuado de práticas profissionais capazes de atender tal demanda. DESCRITORES: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, idosos, epidemiologia. INTRODUÇÃO A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), cuja Classificação Internacional de Doenças (CID) é 10-D84, é uma infecção causada pelo retrovírus da imunodeficiência adquirida (HIV). Responsável pelo enfraquecimento do sistema imunológico, associada a contagem de linfócitos T CD4+ abaixo de 200 células/ microlitro ou menos que 14% do total de linfócitos.1,2,3,4 Em 1980, no estado de São Paulo, foi diagnosticado o primeiro caso da doença no Brasil, e atualmente é uma epidemia de alcance mundial.5 O primeiro caso da doença diagnosticado no estado do Pará foi realizado em 1985, em um individuo do sexo masculino, idade de 35 anos, homossexual e residente em Belém. O referido diagnóstico deu-se cinco anos após o primeiro caso diagnosticado no Brasil.5 Inicialmente os casos da doença padronizavam-se em homossexuais e indivíduos que recebiam transfusão sanguínea, seguido ao aparecimento de casos em usuários de drogas injetáveis.3,6,7 A população idosa praticamente não foi atingida pela epidemia durante os cinco primeiros anos, todavia, a população com ≥60 anos não foi inerte quanto ao acometimento da AIDS, havendo quatro casos diagnosticados no período inicial da epidemia no Brasil. 3,5 Nesta época considerava-se que os idosos não tinham vida sexual ativa.3,8 De acordo com o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), pessoas com idade ≥60 anos no Pará, somavam aproximadamente 7,03% em relação ao total da população estadual e 0,27% em relação ao total da população nacional.9,10 Uma característica do envelhecimento dessa população é a tendência epidemio- Trabalho realizado na Faculdade Integrada Brasil Amazônia/ FIBRA. Belém/PA Graduação em Ciências Biológicas - Modalidade Biologia. Universidade Federal do Pará, UFPA. Professor Mestre em Genética e Biologia Molecular do Curso de Farmácia, Faculdade Integrada Brasil Amazônia/ FIBRA. 3 Graduando em Farmácia, Faculdade Integrada Brasil Amazônia/FIBRA 4 Graduando em Biomedicina, Faculdade Integrada Brasil Amazônia/FIBRA 1 2 53 Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 lógica denominada feminização,3,11 tendo o sexo feminino representando 51,25% dos idosos no Pará, em 2010.5,9,10 Estado do Pará, de 2001 a 2010. Houve mudança no padrão sexual em idosos a partir da introdução de medicamentos que combatem a disfunção erétil, proporcionando a estes indivíduos uma atividade sexual mais intensa ou até mesmo a sua retomada.3,12,13 É um estudo epidemiológico descritivo com dados obtidos por meio de consultas aos seguintes bancos de dados: SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificação), SISCEL (Sistema de Controle de Exames Laboratoriais da Rede Nacional de Contagem de Linfócitos CD4+/CD8 e Carga Viral) e SIM (Sistema de Informações de Mortalidade). Em mulheres da mesma idade, estudos apontam que a atividade sexual continua ativa mesmo após a menopausa, e com a retomada da atividade sexual do parceiro essas mulheres podem se contaminar, pois tem dificuldade em negociar a utilização do preservativo com o parceiro.3,14,15 Mesmo diante deste cenário, os profissionais de saúde tem resistência em associar a AIDS ao idoso.3,16,17 O receio de ser identificado na unidade de saúde próximo de seu logradouro, leva o idoso a se deslocar para tomar conhecimento de seu diagnóstico em outra unidade de saúde. Com isso os pacientes se isolam e o tratamento pode vir a ocorrer de forma inadequada sem o acompanhamento médico necessário.3,18 A realização de estudos epidemiológicos que possam traçar o comportamento da AIDS nessa população mostrará quais direcionamentos as políticas públicas em saúde deverão tomar e assim corroborar para a efetiva democratização da saúde no Pará. Nessa perspectiva, o presente estudo tem como objetivo descrever a epidemiologia dos casos diagnosticados de AIDS, no Estado do Pará, em indivíduos com idade ≥60 anos usando dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). OBJETIVO Identificar casos de AIDS na população idosa do MÉTODO Esses bancos de dados estão sob gerência do DATASUS que tem a função de agregar dados estatísticos em saúde, sendo acessado pelo endereço eletrônico http:// www.datasus.gov.br. A consulta às informações no DATASUS foi realizada em 19/11/12. Outra fonte de informações foi o banco de dados SIDRA (Sistema IBGE de Recuperação Automática), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que tem por objetivo armazenar tabelas contendo os dados agregados dos sensos realizados no país, acessado pelo endereço eletrônico http://www.sidra.ibge. gov.br. A consulta às informações no IBGE foi realizada em 21/11/12. A população estudada constitui-se por todos os casos de HIV/AIDS diagnosticados em idosos com idade ≥60 anos, no Pará durante o período de 2001 a 2010. Para evitar erros de retardo de notificação, optou-se por analisar os dados disponíveis até 2010. A partir das informações coletadas no DATASUS foram construídas tabelas e gráficos por meio do Microsoft Excel 2007. Por se tratar de dados de domínio público, não foi necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS Tabela I - Distribuição total do número de casos de AIDS diagnosticados por ano sendo relacionados com o número de diagnóstico em idosos no estado do Pará. Brasil, 2012 Ano de Incidência <60 anos ≥60 anos Total N° % N° % N° % 2001 506 98,83 6 1,17 512 100 2002 559 97,55 14 2,45 573 100 2003 618 98,25 11 1,75 629 100 2004 900 98,14 17 1,86 917 100 2005 824 97,63 20 2,37 844 100 2006 824 96,82 26 3,18 851 100 2007 1054 96,96 33 3,04 1087 100 2008 1358 97,55 34 2,45 1392 100 2009 1540 96,43 57 3,57 1597 100 2010 1434 97,28 40 2,72 1474 100 TOTAL 9617 97,37 259 2,63 9876 100 Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 54 Figura 1 – Distribuição do número de casos de AIDS em idosos do sexo masculino e feminino no estado do Pará. Brasil, 2012 Tabela II – O número total de casos de AIDS por categoria de exposição no período de 2001 a 2010 e a porcentagem que cada grupo representa em relação ao total de diagnósticos na população de idoso no estado do Pará.Brasil, 2012 Categoria de Exposição Homossexual Bissexual Heterossexual Transfusão Ignorado % da categoria em relação ao total de idosos infectados 2,31 5,40 40,15 0 49,80 TOTAL 6 14 104 0 129 Figura 2 – Distribuição dos casos de AIDS diagnosticados em idosos por idade no estado do Pará. Belém, 2012 Figura 3 – Distribuição de casos de AIDS diagnosticados em idosos heterossexuais por ano no estado do Pará. Brasil, 2012 55 Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 DISCUSSÃO confirmada nos resultados. Na Tabela 1 os dados representam o total de números de casos de AIDS diagnosticados no período de 2001 a 2010, totalizando 9.876 casos. Em idosos a ocorrência foi de 259 casos que representaram 2,63% em relação à totalidade, demonstrando um acréscimo anual contínuo nesse grupo e em indivíduos com <60 anos de idade mantiveram-se estáveis. A escolha pelos dados do DATASUS como fonte de informações ocorreu devido a ser um banco de dados de domínio público que agrega dados estatísticos sobre epidemiologia e mortalidade, disponibiliza dados estatísticos em saúde para qualquer agente da área ou estudante. Apesar de ser um site com muitas informações relevantes, ainda é pouco conhecido e usado pelos profissionais de saúde.3,19 Observa-se na Figura 1, que à incidência é maior em homens, compondo 74,9% da população infectada em idosos. A relação homem/mulher de casos de AIDS em idosos, durante os dez anos analisados, seguiu uma média de aproximadamente três casos diagnosticados em homens para um caso diagnosticado em mulheres. Em 2009, observou-se um pico no número de novos casos diagnosticados, 57 casos. No ano seguinte (2010) ocorreu um decréscimo de30% em relação ao número de novos casos diagnosticados (Figura 1). Quanto à distribuição dos casos diagnosticados em idosos por idade, verificou-se que acima de 70 anos de idade o número de casos cresce significativamente (Figura 2). Essa figura traduz a inclusão dessa faixa etária em uma condição sexual mais ativa devido ao acesso a medicamentos que tratam de disfunção erétil.3,12,13 A Figura 3 mostra a distribuição de casos de AIDS diagnosticados em idosos heterossexuais, observou-se crescimento acentuado entre o período correspondente a pesquisa (2001 a 2010). Em uma comparação com o ano anterior, 2010 teve um incremento de 38,46% nos casos diagnosticados no grupo dos idosos heterossexuais. A informação colocada mostra uma tendência oposta, pois levando em consideração os anos de 2009 e 2010 a população total infectada com a idade ≥60anos teve uma redução de cerca de 30% nos diagnósticos positivos e já isolando a população dos idosos heterossexuais houve um aumento de 38,46%. E de acordo com a Tabela 2 o total de casos em idosos heterossexuais no período pesquisado (2001 a 2010) corresponde a 40,15% do total dos casos de AIDS diagnosticados em indivíduos com idade ≥60 anos no estado do Pará. Os resultados da Tabela 2 mostram uma clara subnotificação em relação aos homossexuais e bissexuais. O receio enfrentado por essas duas categorias em falar abertamente sobre suas preferências sexuais, podem interferir, diretamente, na distribuição desses valores de acordo com suas categorias. O que corrobora com a afirmação anterior é o valor expressivo (49,80%) dos categorizados como ignorados. A heterossexualização da epidemia também é Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 No Pará mesmo a AIDS tendo uma baixa taxa de porcentagem entre os idosos, quando relacionada a outra faixa etária, percebe-se uma nova veracidade da doença, dessa forma contrariando a estimativa de redução do número dos casos registrados nos últimos anos.5 Foi observado que houve um acréscimo no número de casos em idosos, heterossexualização da epidemia e um ‘’leve envelhecimento’’ da mesma.3,20 Uma postura equivocada dos profissionais da saúde em relação à vida sexual dos idosos dificulta ainda mais o diagnóstico positivo para HIV. Os médicos deixam de indagar sobre questões referentes à atividade sexual dos idosos e ainda não solicitam prontamente exames sorológicos de HIV. E para dificultar ainda mais os idosos se consideram imunes ao vírus.3,16,17 Todos esses fatores anteriormente citados contribuem para a demora no diagnóstico da AIDS nessa faixa etária. A dificuldade em diagnosticar é uma realidade, pois nestes casos o profissional de saúde associa a doença a outras enfermidades convenientes a idade, o que acaba retardando o diagnóstico e prejudicando ainda mais o paciente.3,21 O uso de medicamentos voltados para a estimulação sexual, associado a um grande número de parceiros sexuais e sem a prática do uso de preservativo, fazem destes, os fatores que mais contribuem para o perfil epidemiológico.3,22 Os dados referente à AIDS, no Brasil, mostrou uma estabilização em todas as faixas etárias exceto na faixa de 60 anos ou mais.5 O Governo deve levar em conta algumas questões que precisam ser melhores avaliadas, tal como a disponibilidade do serviços prestados a saúde na região Norte do país e também um melhor preparo das pessoas responsáveis pela notificação.3 Apesar da utilização de dados secundários representar vantagens, tais notificações representam um risco por dificultarem a veracidade do panorama da epidemia no Pará. Salienta-se o número de campos nas fichas de atendimento, a má padronização de tais fichas e o despreparo 56 dos profissionais responsáveis por notificar os dados no banco de dados do SUS.3,23 O uso de dados secundários limita o pesquisador, pois não permite que sejam controlados possíveis erros decorrentes de digitação e/ou registro. Apesar disso, acredita-se que por se tratar de dados de domínio público e de preenchimento obrigatório em todos os serviços de saúde, seus dados possibilitam o estudo de caso.3,5 CONCLUSÃO A utilização das bases de dados de domínio público pode minimizar custos e tempo, constituída de uma fonte de dados segura e confiável para realização de pesquisas e organização de serviços e políticas públicas, desta forma auxiliando gestores que necessitem de tais informações. Apartir do estudo, foi verificado que os recursos utilizados forneceram um panorama epidemiológico dos casos de AIDS notificados, no Pará, nos indivíduos com faixa etária dos 60 anos ou mais. O Datasus é uma ferramenta eficaz para os profissionais da área da saúde para reconsiderarem a sua prática e direcionarem investimentos nesta área do conhecimento, permitindo que os mesmos planejem, coordenem e promovam ações e programas em saúde para o combate a novos casos da AIDS, tratamento dos doentes sintomáticos e diagnósticos dos doentes assintomáticos. Por meio de equipes multidisciplinares, pode-se planejar e coordenar efetivas formas para atender as necessidades dos doentes frente à AIDS. Conhecer o perfil epidemiológico da doença é essencial para o direcionamento das ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde, estabelecidas no Sistema Único de Saúde pela Lei Orgânica da Saúde n°8.080/90. SUMMARY THE EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF AIDS ELDERLY IN THE STATE OF PARÁ USING DATASUS HEALTH INFORMATION SYSTEM Adonis de Melo LIMA, Jean Charles Vilhena MAIA e Alan Bosque de SOUSA Aids has assumed different behaviors in the aged population compared with <60 years in Pará. Increased life expectancy and access to medicines for treating erectile dysfunction have changed the background of sexuality in the elderly. The aim of this study was to identify cases of aids in the old population of the state. Analyses were performed on data from the Informatics Department of the Unified Health System (Datasus) in the period from 2001 to 2010. The data show an increase in positive diagnoses in individuals aged ≥ 60 years, with 259 cases recorded in this period. The main risk factor was heterosexual (40.15%), while men represent 74.9% of positive diagnoses. Aids is a reality that requires the team to various health challenges: run prevention campaigns specific to this population and develop a professional practice able to meet the increased demand from elderly who face this disease. Keywords: acquired immunodeficiency syndrome, aged, epidemiology, health profile, sexually transmitted diseases, STD. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. United States of America (USA). 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Endereço para correspondência: Adonis de Melo Lima Passagem Eunice Weaver, 69, Sacramenta, Belém-PA, Brasil Cep: 66083-290- Belém-Pa Fone: (91) 3347-5975 Email: [email protected] Recebido em 8.05.2013 – Aprovado em 30.10.2013 Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 58