E10 - CAMPO MAGNÉTICO DE DIPOLO OBJETIVO Estudar a dependência com a distância, do campo de indução magnética de uma barra imantada e de uma bobina. MATERIAIS A Figura 1 apresenta uma fotografia com os respectivos nomes dos equipamentos e materiais que serão utilizados nesta experiência. Interface SW500 Fonte de tensão ac/dc ajustável Sensor de campo magnético Resistor de fio Bobina Multímetro digital Quadro de conexões Fios Imãs Figura 1. Materiais necessários para a realização desta experiência. 1- INTRODUÇÃO Sabe-se que a intensidade do campo magnético induzido por um ímã para uma determinada distância x (muito maior que as dimensões do imã) varia de acordo com a seguinte relação: Bi 0 2 x3 (1.1) onde, 0 = 1,26 x 10–6 H/m é a permeabilidade magnética do vácuo e momento magnético do ímã. No caso de campo magnético produzido por uma bobina circular plana percorrida por uma corrente i, temos que: BB 0 NiR 2 2 x2 R2 3/2 x (1.2) onde, R é o raio médio da bobina; N é o número de espiras; i é a corrente; 0 é a permeabilidade magnética do vácuo; x é a distância ao centro da bobina e x é o versor na direção x. Para x >> R podemos escrever: Bi 0 x 2 x3 (1.3) onde, 0 Ni R 2 é a intensidade do momento de dipolo magnético da bobina. Nesta experiência vamos examinar o comportamento do campo magnético de imãs e solenóides a distâncias muito próximas. 2- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 2.1- CAMPO MAGNÉTICO DE UM ÍMÃ Ajuste o ímã no banco óptico, conforme Figura 2, assim como o sensor de campo magnético na posição axial. Figura 2. Disposição do imã e do sensor de campo magnético Ligue a interface e associe um Sensor de campo magnético ao canal A ajustando o sensor e o DataStudio para uma sensibilidade baixa (1X) e taxa de amostras 10 Hz, conforme mostra a Figura 3. Clique em opção de amostragem e depois na aba parada automática e ajuste para obter os valores do campo magnético durante 3 segundos. Figura 3. Parâmetros a serem ajustado no programa DataStudio. 2.1.1- Partindo da posição com o sensor encostado no ímã determine o valor do campo de 5 em 5 mm, até aproximadamente 90 mm. Sugestão: Para facilitar os posicionamentos é melhor deixar o sensor fixo e ir afastando o ímã. 2.1.6- Faça um gráfico dos valores da intensidade de campo medido em função da distância. Ajuste a melhor curva e escreva a equação obtida e discuta os resultados obtidos com os valores previstos pela teoria. 2.2- CAMPO MAGNÉTICO DE UMA BOBINA. 2.2.1- Substitua o ímã pela bobina de 400 espiras, e monte o circuito da Figura 4. Figura 4. Circuito de alimentação da bobina. Para o próximo procedimento, certifique-se que o sensor de campo magnético esteja ajustado para campo Axial. 2.2.4- Partindo da posição em que o sensor está no meio da bobina determine o valor do campo magnético de 5 em 5 mm. Como anteriormente, afaste a bobina do sensor até aproximadamente 90 mm. 2.2.5- Faça um gráfico dos valores da intensidade de campo medidos em função da distância. Ajuste a melhor curva e escreva a equação obtida e discuta os resultados obtidos com os valores previstos pela teoria. ATENÇÃO! APÓS O TÉRMINO DO EXPERIMENTO: Retirar todos os arquivos gravados no computador do Lab.; Desligar todos os equipamentos; Deixar a bancada em ordem e limpa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: 1. Albert Malvino e David J. Bates. Eletrônica Volume 1, 7a Edição. McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda, São Paulo, SP, 2008. 2. H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica 3 - Eletromagnetismo. 1a edição, Editora Edgard Blucher, São Paulo, SP, 1997. 3. Antonio M. V. Cipelli e Waldir J. Sandrini. Teoria e Desenvolvimento de Projetos de Circuitos Eletrônicos, 6ª Edição, Editora Érica, São Paulo, SP, 1982.