21/9/2010 Email: [email protected] BLOG: sandrodesouza.wordpress.com Sistema Cardiovascular Função:: Função • distribuição nutrientes; do O2 e dos • remoção do CO2 e de outros resíduos metabólicos; • transporte de hormônios; • termorregulação; • manutenção do equilíbrio ácidobásico e do equilíbrio hídrico do corpo; • função imune. Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® 1 21/9/2010 Sistema Cardiovascular - Divisão DIVISÃO DO SISTEMA Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Uma Bomba Um sistema de distribuição Um meio fluio Sistema Cardiovascular - Circulação C I R C U L A ÇÃ O P U L M O N A R E S I S T Ê M I C A SANGUE POBRE EM O2 SANGUE RICO EM O2 Curi & Procópio (2009) 2 21/9/2010 Sistema Cardiovascular - Circulação C I R C U L A ÇÃ O P U L M O N A R E S I S T Ê M I C A Curi & Procópio (2009) Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sistema Cardiovascular - Circulação Volume (ml) Diagrama de Wiggers Pressão (mmHg) C I R C U L A ÇÃ O P U L M O N A R E S I S T Ê M I C A Wilmore, Costill & Kenney (2010) 3 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – O Coração A Bomba: CORAÇÃO Sistema Cardiovascular – O Coração – estrutura anatômica A Bomba: CORAÇÃO Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® 4 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – O Coração – estrutura anatômica A Bomba: CORAÇÃO Invólucros do Coração PERICÁRDIO - estrutura que protege o Coração contra atritos ocasionados pelos batimentos cardíacos e limita o seu estiramento. É dividido em Fibroso e Seroso Seroso. FORMAÇÃO DA PAREDE DO CORAÇÃO: EPICÁRDIO – camada mais externa que está aderida ao pericárdio, apresentando uma camada fina e transparente formada por tecido conjuntivo delicado e mesotélio, o que dá ao Coração uma textura lisa e escorregadia. MIOCÁRDIO – é o tecido intermediário, formado por tecido muscular estriado cardíaco responsável pela atividade contrátil do Coração. ENDOCÁRDIO – camada mais interna, formada por células endoteliais, e forma um delgado e liso revestimento das câmaras e das válvulas cardíacas. Curi & Procópio (2009) Sistema Cardiovascular – O Coração – estrutura anatômica A Bomba: CORAÇÃO Powers & Howley (2009) 5 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – O Coração – estrutura anatômica A Bomba: CORAÇÃO Powers & Howley (2009) Sistema Cardiovascular – O Coração – eletrofisiologia A Bomba: CORAÇÃO Discos intercalados - junção entre as células musculares cardíacas que forma a conexão mecânica e elétrica entre as duas células. Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sincício – funcionamento coletivo das células musculares cardíacas, dando a elas uma unidade durante a despolarização. 6 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – O Coração – eletrofisiologia A Bomba: CORAÇÃO Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sistema Cardiovascular – O Coração – eletrofisiologia A Bomba: CORAÇÃO 1. Origem: NSA 2. Miocárdio AD 3. Os Tratos Internodais (a, m, p) conduzem para o NAV. 4. Paralelamente os feixe de Bachmann conduz para o AE 5. Propagação para o Feixe de His 6. Propagação para os ramos de Purkinje Curi & Procópio (2009) 7. Alcança o miocárdio ventricular 7 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – O Coração – eletrofisiologia A Bomba: CORAÇÃO Efeitos do Sistema Nervoso Autônomo sobre o coração e vasos sanguíneos Sistema Simpático Tecido Alvo Receptor Adrenérgico Mediador NSA β1 NAV e sistema His-Purkinje β1 Miocárdio Atrial β1 Miocárdio ventricular β1 Músculo liso vascular β2 α 1 Sistema Parassimpático Ação Receptor Muscarínico Mediador Ação Noradrenalina Aumenta FC M2 Acetilcolina Diminui FC Noradrenalina Aumenta velocidade de condução M2 Acetilcolina Diminui velocidade de condução Noradrenalina Aumenta contratilidade M2 Acetilcolina Diminui contratilidade - - - M3 Acetilcolina NO Noradrenalina Aumenta contratilidade Noradrenalina Adrenalina Vasoconstrição Vasodilatação Vasodilatação Vasodilatação Curi & Procópio (2009) Sistema Cardiovascular – O Coração – ECG A Bomba: CORAÇÃO Registro indireto da atividade elétrica do coração. Onda P – Despolarização Atrial Complexo QRS – Despolarização Ventricular Onda T – Repolarização Ventricular R T P Q S Imagem: Powers & Howley (2009) Imagem: Arquivo particular 8 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – O Coração – Frequência Cardíaca A Bomba: CORAÇÃO Frequência Cardíaca Reflete a quantidade de trabalho que o coração deve realizar para satisfazer as demandas aumentadas do corpo durante uma atividade. R-R Imagem: Arquivo particular Sistema Cardiovascular – O Coração – Frequência Cardíaca A Bomba: CORAÇÃO Regulação da Frequência Cardíaca Ação Parassimpática Acetilcolina FC Reflexo dos Barorreceptores SNS e SNP FC Receptores de Estiramento SNS e SNP FC Temperatura Corporal Imagem: Powers & Howley (2009) 9 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – O Coração – Frequência Cardíaca A Bomba: CORAÇÃO Controle Neural da Função Cardiovascular Imagem: Plowman & Smith (2010) Sistema Cardiovascular – O Coração – Frequência Cardíaca A Bomba: CORAÇÃO Resumo das respostas cardiovasculares à estimulação da ativação Simpática e parassimpática Resposta Ritmo do coração Força de contração Excitabilidade Condutividade Metabolismo Estimulação Simpática Estimulação Parassimpática ⇧ ⇧ ⇧ ⇧ ⇧ ⇩ ⇩ ⇩ ⇩ ⇩ Fonte: McNaught & Callander apud Plowman & Smith (2010) 10 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Pode ser subdividido em circulação sistêmica e pulmonar. Responsável em distribuir os nutrientes, o O2 pelas células de todo o corpo, remover o CO2 produzido, assim como os resíduos derivados do metabolismo celular, propagar o calor para a periferia para ser trocado com o meio, bem como para o centro do corpo para manter o equilíbrio térmico. Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sistema Cardiovascular – Distribuição – estrutura anatômica A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Túnicas Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® 11 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – estrutura anatômica A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Túnicas PEQUENA ARTÉRIA ADVENTÍCIA MÉDIA ÍNTIMA ARTERÍOLA ADVENTÍCIA MÉDIA Imagem: Curi & Procópio (2009) ÍNTIMA Sistema Cardiovascular – Distribuição – estrutura anatômica A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Túnicas Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® 12 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – estrutura anatômica A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Constrição Dilatação Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sistema Cardiovascular – Distribuição – estrutura anatômica A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® 13 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Fluxo O fluxo de um líquido é compreendido como o deslocamento de um determinado volume, deste líquido, pela unidade de tempo, e que é expresso, geralmente em L/s (litros/segundos) ou mL/s (mililitros / segundo). Em um homem adulto, o volume de sangue ejetado pelo coração, em repouso, por minuto, é de 5 litros aproximadamente. Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Lamelar Fluxo Turbilhomar Velocidade Crítica Pressão 14 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Capacitância É a energia cinética da massa sanguínea em movimento e a distensibilidade vascular. É expressa em RP (Resistência Periférica). É análoga a Lei de Ohm da física, onde V= R.I, sendo V a diferença do potencial, R a resistência à corrente e I a corrente. Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Pressão Arterial - PA É a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais e é determinada pela quantidade de sangue bombeado e pela resistência ao fluxo sanguíneo Pressão Arterial Sistólica (PAS) – é a pressão gerada quando o sangue é ejetado do coração durante a sístole ventricular Pressão Arterial Diastólica (PAD) – é a indicação da resistência periférica ou a facilidade com que o fluxo flui das arteríolas para dentro dos capilares. Pressão de Pulso (PP) – é a diferença entre a PAS e a PAD 15 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Mensuração da Pressão Arterial Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Mensuração da Pressão Arterial Métodos: DIRETOS Intra-Arterial oclusão da artéria braquial Som de korotkoff INDIRETO Finapress DUPLAMENTE INDIRETO Auscutatório e Mapa Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® 16 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS PAM – Pressão Arterial Média É a média aritmética dos valores instantâneos do pulso arterial durante um ciclo cardíaco. NÃO é a média entre PAS e PAD! PAM = PAD + (33 a 40 % da diferença entre PAS pela PAD) ou PAM = VMC x RP A PAM de uma pressão normal (120/80) é de 96 mmHg! Imagem: Curi & Procópio (2009) Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Fatores que influenciam a PA Volume de sangue Frequência Cardíaca Volume Sistólico Alterações na Pressão Arterial Viscosidade sanguínea Resistência periférica Powers & Howley (2009) 17 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS VMC ou Débito Cardíaco é a quantidade de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo por minuto, e depende da quantidade de sangue ejetada por batimento cardíaco. VMC = FC x VS ou . Q = FC x VS Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Volume Sistólico É o volume de sangue ejetado pelo ventrículo (esquerdo) a cada batimento. É a diferença entre o VDF e o VSF Volume Diastólico Final (VDF) no coração ao final da diástole. Volume Sistólico Final (VSF) no coração ao final da sístole é o volume de sangue contido é o volume de sangue remanescente VS= VDF - VSF VS= 110 ml – 50 ml VS= 60 ml 18 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Volume Sistólico Volume de sangue que retorna ao coração A distensibilidade ventricular A contrabilidade ventricular Lei de Frank-Starling Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Regulação do Retorno Venoso Venoconstrição – ocorre por meio da constrição simpática reflexa do músculo liso das veias que drenam o músculo esquelético, as quais são controladas pelo centro de controle cardiovascular. Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® 19 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Regulação do Retorno Venoso Bomba Muscular – é o resultado da ação mecânica das contrações rítmicas da musculatura esquelética. Obs: durante a contração isométrica, as bombas musculares não conseguem atuar, reduzindo o retorno venoso. Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Regulação do Retorno Venoso Bomba Respiratória – é a ação gerada a partir do padrão rítmico da ventilação. Durante a inspiração, a pressão intratorácica diminui e a pressão intra-abdominal aumenta. Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com® 20 21/9/2010 Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão A Rede Hemodinâmica: OS VASOS Fração de Ejeção É a proporção do sangue bombeado para fora do ventrículo esquerdo em cada batimento FE= (VE/VDF) x 100% FE= (60 ml/110 ml) FE= 0,54 x 100% FE= 54% É o valor real ejetado!!! 21