Sistemas Operativos Funções genéricas de um SO

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Sistemas Operativos
Introdução
Funções genéricas de um S.O.
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O S.O. é a primeira camada de software indispensável para que o
sistema informático possa funcionar
Tem por funções controlar e gerir os recursos de hardware
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Torná-los acessíveis aos utilizadores e aos seus programas de aplicação
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Actuar como interface ou intermediário entre o hardware e o
utilizador ou os seu programas de aplicação
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Gerir o trabalho do processador
Gerir a utilização da memória
Controlar a interacção com os periféricos
Controlar as diversas solicitações dos programas em relação aos recursos do
sistema
etc
Esconde o verdadeiro hardware do utilizador apresentando uma máquina
muito mais simples
Luísa Jorge
Sistemas Operativos
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Níveis de um S.O.
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O S.O. é construído tendo em conta a estrutura do
processador a que se destina, por forma a
estabelecer com ele uma parceria capaz de gerir os
recursos de hardware do sistema.
A maioria dos S.O. tem um kernel (núcleo) e
componentes adicionais que se instalam sobre esta
parte nuclear
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O núcleo assegura as funções mais básicas e
fundamentais de controlo do hardware (CPU, RAM, I/O, etc)
O interface (também referido por shell) constitui a face
visível do S.O. para o utilizador e com a qual este pode
interactuar e dialogar
Luísa Jorge
Sistemas Operativos
Evolução dos S.O versus arquitectura
das máquinas
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1ª Geração (1945 a 1955)
2ª Geração (1955 a 1965)
3ª Geração (1965 a 1980)
4ª Geração
Luísa Jorge
Sistemas Operativos
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1ª Geração (1945 a 1955)
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Computadores construídos à custa de circuitos electrónicos que eram
constituídos por válvulas
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Existiam poucos computadores
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Um único grupo de pessoas era responsável pelo projecto,
construção, programação, operação e manutenção de cada máquina
Ainda não existia o conceito de S.O. e linguagens de programação
Os programas processados pelos computadores eram constituídos
essencialmente por cálculos numéricos repetitivos
Inicialmente a programação era feita nos painéis da máquina tendo-se
tornado possível posteriormente a codificação dos programas em
cartões perfurados que a máquina podia ler
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Máquinas de dimensões gigantescas
Apenas em alguns locais de investigação cientifica
Luísa Jorge
Sistemas Operativos
2ª Geração (1955 a 1965)
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Os computadores passaram a funcionar com base em transistores
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Surgiram as primeiras linguagens de alto nível e o primeiro S.O
Iniciou-se a comercialização dos computadores
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O tamanho tornou-se menor e as capacidades aumentaram
Era ainda muito difícil operar e manter os computadores
As grandes empresas começaram a adquirir computadores
Passou a haver uma distinção clara entre as pessoas envolvidas no
projecto, na construção, na operação, na programação e na
manutenção das máquinas
Os programadores escreviam os programas em papel para depois
perfurá-los em cartões. Os cartões do programa eram entregues ao
operador da máquina para que eles fossem processados.
Depois do programa (job) processado o operador disponibilizava o
relatório emitido ao programador
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Sistemas em lote (batch) simples
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Com o objectivo de uma maior rentabilização do processador
encontrou-se uma solução, denominada de sistema batch (lote)
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Os operadores classificavam os programas em lotes com
requisitos semelhantes, cada um dos lotes era colocado em
execução.
Como as velocidades dos dispositivos mecânicos de I/O eram
mais lentas do que as dos dispositivos electrónicos, a CPU ficava
muitas vezes ociosa. A solução encontrada para reduzir este
desperdício consistia em fazer a leitura de um conjunto de jobs
para uma fita magnética utilizando um computador pequeno e
relativamente barato, As máquinas mais sofisticadas eram
utilizadas apenas no processamento propriamente dito.
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Luísa Jorge
Sistemas Operativos
3ª Geração (1965 a 1980)
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Aparecimento dos circuitos integrados – CI (chips)
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Integração num chip de vários componentes electrónicos
Redução drástica das dimensões dos computadores e aumento
considerável das capacidades
Aumento da comercialização (sector empresarial e universidades)
Uma característica dos sistema desta geração foi a técnica denomina
de SPOOL (Simultaneous Peripheral Operation On Line)
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Sobreposição das operações de E/S de um job com o processamento
de outro job
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Os jobs eram lidos directamente dos cartões para o disco
Os S.O. desta geração passaram também a permitir a
multiprogramação
Posteriormente surgiram os sistemas com tempo partilhado
(timesharing)
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Sistemas em lote (batch)
multiprogramados
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São mantidos vários jobs na memória, ao mesmo
tempo, e a CPU é multiplexada entre eles
Melhor utilização do tempo do processador
Os sistemas desta geração tinha hardware especial
para proteger cada um dos jobs contra acessos
indevidos, provenientes dos demais
Mais complexos que os sistema em lote simples
O utilizador não interagia directamente com os
sistemas de computação
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Luísa Jorge
Sistemas Operativos
Sistemas com tempo partilhado
(timesharing)
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São uma variação dos sistema
multiprogramados onde cada utilizador tem
um terminal on-line à sua disposição.
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É permitida a interacção do utilizador com o
sistema
Cada utilizador tem a impressão de que todo o
sistema de computação lhe está dedicado
Estes sistemas são ainda mais complexos que os
sistemas batch multiprogramados
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