1 PENICILINAS, MACROLÍDEOS E DAPTOMICINA (E UM POUCO DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA E S. AUREUS) Dr. Rodrigo Schrage Lins Hospital Municipal Albert Schweitzer AECIHERJ 26 August 2016 ANTIBIÓTICOS BETALACTÂMICOS Quem são eles? Penicilinas Cefalosporinas Monobactâmicos Carbapenemas Inibidores de betalactamase ANEL BETA LACTÂMICO 26 August 2016 2 PENICILINAS Histórico Primeiro antibiótico descoberto Penicillium notatum Sir Alexander Fleming - 1929 26 August 2016 3 MECANISMO DE AÇÃO B-lactâmicos Se liga no sítio de ligação: PBP (penicillin binding protein) Diversas PBP: PBP1A, 1B, 2A, 2B, 3, 4, 5, 6, etc. Inibe a síntese de parede celular. Promove má formação da parede. Lise osmótica com perda do conteúdo intracelular. 26 August 2016 4 PENICILINAS Classificação Penicilinas Naturais – 1ª geração Penicilina G (Cristalina, Procaína, Benzatina) Penicilina V Penicilinas semi-sintéticas Meticilina e oxacilina – 1ª geração Ampicilina e amoxicilina – 2ª geração Ticarcilina – 3ª geração Piperacilina – 4ª geração 26 August 2016 5 PENICILINAS Efeitos colaterais Alérgicos 0,7 – 10% dos pacientes – penicilina G Reação cruzada entre as penicilinas Reação cruzada entre as cefalosporinas: 5-10% Reação cruzada entre betalactâmicos Relacionados à alteração na microbiota Diarréia associada a antibióticos: amoxicilina/clavulanato Superinfecções: diarreia por Clostridium difficile Distúrbios hidroeletrolíticos de Na e K Penicilina G, ticarcilina 26 August 2016 6 PENICILINAS Efeitos alérgicos Mais comuns entre 20 e 50 anos. Podem ocorrer durante o tratamento. Podem ocorrer em pacientes com relato de uso frequente da medicação. Não são mais frequentes em atópicos, mas podem ser mais frequentes em alérgicos a outros fármacos. Nunca ter usado penicilina não exclui a possibilidade de reação alérgica. 26 August 2016 7 PENICILINA Alergias 26 August 2016 8 PENICILINAS Efeitos colaterias Irritativos Via IM: dor induração, abscessos estéreis Via IV: flebites Via oral: náusea, vômitos, diarreia, pirose Tóxicos SNC: mioclonias, parestesias, coma, convulsões, hiperrsflexia (pen G cristalina, ampicilina em doses elevadas IV em idosos, insuf. Renal, doença cerebral, etc) 26 August 2016 9 RECOMENDAÇÃO DE LEITURA 26 August 2016 1 0 PENICILINA CRISTALINA Uso prolongado Exames semanais: Hemograma completo Uréia, creatinina, sódio e potássio EAS Vigilância de manifestação alérgica. Vigilância de manifestações neurológicas. 26 August 2016 1 1 FARMACOCINÉTICA E não se esqueçam da farmacodinâmica!!! Farmacocinética: Tempo e concentração do fármaco no hospedeiro Eliminação Metabolismo Distribuição Absorção Farmacodinâmica: Concentração e ação do fármaco no agente patogênico MIC 26 August 2016 1 2 FARMACO… FARMACO… 1 3 Aquela parada lá! Cmax:MIC Concentração AUC:MIC MIC T>MIC 26 August 2016 Tempo (horas) FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA Isso!!! T>MIC Cmax:MIC Exemplos • • • • Morte bacteriana Tempo dependente Concentração dependente Concentração e tempo dependente Objetivo terapêutico Otimizar duração da exposição Maximizar exposição Maximizar exposição e duração da exposição 26 August 2016 Penicilinas Cefalosporinas Carbapenêmicos Monobactam • • • • AUC:MIC Aminoglicosídeos Quinolonas Metronidazol Daptomicina Drusano GL et al., Clinical Infectious Diseases 2007 • • • • • • • • Macrolídeos Metronidazol Quinolonas Linezolida Daptomicina Vancomicina Tigeciclina Polimixinas. 1 4 PENICILINA CRISTALINA Concentração (da droga, mas presta atenção aqui também) Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum. 26 August 2016 1 5 PENICILINA PROCAÍNA Concentração… Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum. 26 August 2016 1 6 PENICILINA BENZATINA Concentração… Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum. 26 August 2016 1 7 MIC PARA PENICILINAS E para quais germes eu usarei cada uma Esse é o raciocínio que vai direcionar o uso das penicilinas. Penicilina Benzatina hoje tem poucos usos terapêuticos, porém ainda é usada em algumas profilaxias. Sífilis Faringoamigdalites Febre reumática Erisipela (nos casos de repetição) 26 August 2016 1 8 PENICILINA G CRISTALINA Carcterísticas 26 August 2016 Destruída em meio ácido. Uso somente por via IM ou IV. Extremamente alergênica por via tópica. Contraindicada em cremes e pomadas. Concentrações máximas atingidas no máximo em 30 minutos. Níveis séricos elevados, acima da maioria das MICs por 3-4 horas. Exige concentrações constantes no sangue para sua ação plena. Difunde bem na maioria dos tecidos e líquidos orgânicos. Concentração não muito alta no LCR, osso, cérebro, próstata e olhos. Ligação de proteínas plasmáticas em cerca de 60%. Pouco metabolizada no fígado (< 20%). Eliminação renal: secreção tubular e filtração em 4 horas (90%). 1 9 PENICILINA G CRISTALINA Indicações clínicas 26 August 2016 Endocardite infecciosa por S. viridans, E. faecalis. Meningococcemia – indicação alternativa. Tétano. Leptospirose. Erisipela. Neurossífilis – 12-24 milhões U/dia 10-14 dias IV, seguida por Pen. Benzatina 2.400.000 U IM 1x/semana por 3 semanas. Alternativa – ceftriaxona 14-21 dias. 2 0 PENICILINA G PROCAÍNA Página com tópicos Penicilina de ação prolongada. Uso exclusivo por via IM. A procaína produz vasoconstrição local e diminui a rapidez da absorção. A concentração máxima é atingida em 2-4 horas. Mantém níveis séricos razoáveis por 18-24 horas. Maiores doses IM aumentam pouco o nível sérico. Maiores doses aumentam o tempo de circulação da droga até 24 h. Apresentações comerciais contém 100.000 U de cristalina e 300.000 U de procaína. Apresentação adequada para patologias de pouca gravidade. Dose máxima diária para o adulto: 4.800.000 U 26 August 2016 2 1 PENICILINA G PROCAÍNA Indicações Pneumonia pneumocócica. Erisipela. Sífilis recente – alternativa. 26 August 2016 2 2 PENICILINA G BENZATINA Características Sal pouco solúvel, via IM, absorção muito lenta. Mantendo níveis séricos baixos por tempo prolongado (3-30 dias) dependendo da dose utilizada. Níveis séricos demoram cerca de 8 horas para atingir a concentração máxima. Aumento da dose só prolonga o tempo de circulação. 300.000 U – 0,02 mcg/ml por 5-7 dias. 600.000 U – 0,02 mcg/ml por 10-12 dias. 1.200.000 U – 0,02 mcg/ml por 21-28 dias. Não atingem níveis terapêuticos no SNC nem para T. pallidum. 26 August 2016 2 3 AMINOPENICILINAS Características Maior atividade contra bacilos gram negativos E. coli, P. mirabilis, Salmonella, Shigella, H. influenzae Menor atividade contra germes sensíveis à penicilina G – com exceção de enterecoccus spp e Listeria Não atua em Pseudomonas spp., na maioria das enterobactérias e em estafilococcus penicilina-resistentes. 26 August 2016 2 4 AMINOPENICILINAS Resistência Bactérias gram negativas e estafilococcus – produção de beta-lactamases. Pneumococo – alteração da PBP 26 August 2016 2 5 AMPICILINA Indicações Infecções sistêmicas pelo enterococo, S. viridans, Listeria sp, septicemias, endocardites ,meningites, ITU, infecções biliares, respiratórias e gastroenterites. Infecções por bacilos Gram-negativos sensíveis – Shigella, Haemophilus, Salmonella (pp erradicação do estado de portador crônico) Sífilis recente – alternativa. 26 August 2016 2 6 AMOXICILINA Indicações Infecções respiratórias sem critério de gravidade. Pneumonia, sinusite, otite média Faringoamigdalite e impetigo estreptocócico. Infecções urinárias, biliares, ginecológicas e febre tifóide por germes sensíveis à ampicilina e sem critério de gravidade. 26 August 2016 2 7 OXACILINA Aminopenicilina anti-estafilocócica Tratamento empírico de estafilococcias comunitárias: celulites, abcessos, furunculoses, erisipelas, etc. Tratamento pós antibiograma de diversas patologias em diferentes focos: osteomielites, endocardite, abscesso cerebral, pneumonias, sepse, artrite séptica, abortamento séptico, infecções de sítio cirúrgico. Cuidado com o CA-MRSA. S. aureus adquirido na comunidade. Preciso confessar uma coisa: Eu morro de medo de Staphylococcus aureus! 26 August 2016 2 8 S. AUREUS Microscopia eletrônica Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum. 26 August 2016 2 9 S. AUREUS Características Gram positivo. Coagulase positivo. 20% da população tem colonização crônica. 60% da população tem colonização intermitente. Principal causador de IPCS, ICPPM, ISC e importante causador de pneumonia na terapia intensiva. Prejuízo de 14,5 bilhões de dólares em 2003 (EUA). Quando você vê uma cultura positiva para S. aureus com antibiograma. Qual deve ser a sua primeira observação? A primeira coisa que você diz? “MERDA!” 26 August 2016 3 0 S. AUREUS 3 1 Merda. Estafilococcemia é uma das doenças infecciosas mais graves que existem. Síndrome do choque tóxico estafilocócico. Pode matar em horas. HORAS! LEIAM ESSE AQUI!!! 26 August 2016 S. AUREUS Merda. 26 August 2016 Início da década de 40 – infecção invasiva era quase 100% fatal. Mortalidade extremamente reduzida com o uso de antibióticos. Fim da década de 40 – mais cepas resistentes do que sensíveis. 1975 – MRSA nos EUA 2,4%. 1991 – MRSA nos EUA 29% (em 79% dos hospitais). 2003 – MRSA nos EUA 59,9%. 3 2 HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS (DADOS NÃO PUBLICADOS) 18 16 14 12 10 MRSA MSSA 8 6 4 2 0 2009.1 2009.2 2010.1 2010.2 2011.1 2011.2 HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS (DADOS NÃO PUBLICADOS) MRSA MSSA n % n % 2009.1 16 61,54 10 38,46 2009.2 9 47,37 10 52,63 2010.1 12 52,17 11 47,83 2010.2 11 61,11 7 38,89 2011.1 8 42,1 11 57,9 2011.2 9 52,94 8 47,06 TOTAL 65 53,27 57 46,73 S. AUREUS - RESISTÊNCIA Merda. Penicilinase – Gene plasmidial (extracromossômico). Resistência a meticilina – Staphylococcal Cassette Chromosome (SCC) com o gene mecA. Enzimas (recombinases) são necessárias para a mobilidade da resistência, limitando a transmissão entre as cepas. 5 tipos de SCCmec foram identificados até agora. Tipos I a III relacionados a HA-MRSA. Tipo IV e V relacionados a CA-MRSA. Diferenças genéticas sugerem que o CA-MRSA não tenha se originado da introdução do HA-MRSA na comunidade. 26 August 2016 3 5 CA-MRSA Merda. MRSA isolado em paciente da comunidade sem fator de risco. Fim da década de 90 – casos esporádicos. 2003 – 20% de todos os MRSA’s comunitários (c/ ou s/ FR). Infecções de partes moles mais agressivas, como fasciíte necrotizante e furunculose de repetição. PNM graves. Mantém sensibilidade a antibióticos não betalactâmicos. Clindamicina – cerca de 59% cepas sensíveis. Sulfametoxazol/Trimetoprim – cerca de 98% cepas sensíveis. Panton-Valentine Leukocidin (PVL) – toxina associada a maior virulência e infecções necrotizantes de partes moles e trato respiratório. Cenário atual: CA-MRSA adquirido no hospital. 26 August 2016 3 6 S. AUREUS - TRATAMENTO Merda. 26 August 2016 Clindamicina Sulfametoxazol+Trimetoprim Vancomicina Linezolida Teicoplanina Daptomicina Doxiciclina 3 7 S. AUREUS - VANCOMICINA Merda. Vancomicina se manteve eficaz com o passar dos anos até recentemente. 1997 – Primeiro relato de VRSA (VISA). 2002 – VRSA verdadeiro. Tóxica e uso reservado para casos graves. MIC: sensível até 2. Porém: MIC>1 – dose dobrada MIC>2 – teria que quadruplicar a dose. Não deve ser usada sem vancocinemia. A dose deve ser calculada pelo peso 25-30 mg/kg 12/12 h. 26 August 2016 3 8 S. AUREUS 3 9 Merda. MICs medidas por E test Proporção de isolados, % 80 70 60 Limite de Susceptibilidade 2001 2003 2005 50 40 30 20 10 0 0.125 0.19 0.25 0.38 0.5 0.75 1 1.5 2 3 4 MIC vancomicina, µg/ml 26 August 2016 Steinkraus G et al. J Antimicrobial Chemother 2007; 60: 788–794. DAPTOMICINA Lipopeptídeo Ativo contra S. aureus, incluindo cepas MRSA e VRSA. Já existe resistência, porém é incomum. No Brasil (e no meu hospital) é bastante raro. Penetra mal no LCR Efeito adverso mais comum é aumento da CPK (monitorar). No geral é muito bem tolerada. Altamente bactericida contra S. aureus. Não precisa de ajuste hepático, ajuste renal só com ClCr < 30 Aprovada para tratamento de ICPPM, bacteremia e endocardite direita. Não pode ser usada para PNM porque é inativada pelo surfactante pulmonar. Atenção: inativada pelo surfactante pulmonar! 26 August 2016 4 0 MACROLÍDEOS Quem são eles? Eritromicina – 1952 Espiramicina – 1954 Miocamicina – 1976 Roxitromicina – 1983 Claritromicina – 1984 Subclasses: Azalídeos: Azitromicina – 1986 Cetolídeos – Telitromicina – 1994 26 August 2016 4 1 MACROLÍDEOS Especto de ação Gram positivos: Estreptococos, estafilococos, treponemas, leptospiras, corinebactérias, listéria. Gram negativos: M. catarrhalis, Haemophilus influenzae, B. pertussis, Neisseria meningitidis, N. gonorroehae, Vibrium cholerae. Anaeróbios: Clostridium tetani e C. perfringens. Atípicos: Chlamydophila, Mycoplasma, Legionella. 26 August 2016 4 2 MACROLÍDEOS Mecanismo de ação Inibição da síntese protéica dependente de RNA. Ligação em receptores na porção 50S do ribossoma. Impede as reações de transpeptidação e translocação. Imaginou-se que, por agir no RNA, seria impossível a emergência de resistência. Há! 26 August 2016 4 3 MACROLÍDEOS Resistência Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum. 26 August 2016 4 4 MACROLÍDEOS Efeitos adversos Intolerância gastro intestinal: náusea, vômitos, dor e distensão abdominais, anorexia, flatulência, pirose. Sintomas TGI são intratáveis – Suspender a droga. Hepatite colestática – 10-15% adultos, reversível. Deve ser evitado em gestantes. Hipersensibilidade rara. Ototoxicidade reversível – doses altas (> 2g/dia). 26 August 2016 4 5 ERITROMICINA Indicações Faringoamigdalites – 5-10 dias. Coqueluche – 5-7 dias. Cólera (crianças) – 3 dias. Difteria – 10 dias. Infecções por clamídias em neonatos e gestantes. Droga opcional: Cancro mole – 7-10 dias Donovanose – 20-30 dias (grávidas) Sífilis recente 15 dias; tardia 30 dias Uretrite não gonocócica – 7-10 dias Linfogranuloma venéreo – 3-4 semanas 26 August 2016 4 6 CLARITROMICINA Diferenças da eritromicina 26 August 2016 Mais potente. Posologia de 12/12 horas Boa tolerância digestiva Alimentos não inrferem na absorção oral Apresentação VO e IV Boa difusão no ouvido médio Eliminação 80% renal = ajuste na IR. Atua também contra H. pylori, micobactérias atípicas e toxoplasma no SNC (3ª linha) 4 7 AZITROMICINA Diferenças da eritromicina Concentração no sangue 10-50 x maior Boa tolerância digestiva. Posologia 1x/dia. Alimentos também interferem na absorção oral Apresentação VO e IV Eliminação pela mucosa intestinal, sem ajuste para função renal ou hepática. Atua contra H. pylori, M. avium complex (MAC) e toxoplasma no SNC (3ª linha) 26 August 2016 4 8 AZITROMICINA E CLARITROMICINA Indicações DST Uretrite não gonocócica, Cancro mole, Violência sexual (profilaxia UNG) – Azitromicina 1 g dose única. Linfogranuloma venéreo – Azitromicina 1 g dose única e repetir 10 dias depois. Infecções do trato respiratório (Claritro ou Azitro) Micobacteriose atípica Infecção por H. pylori - Claritromicina 26 August 2016 4 9 ERISIPELA O que é e como tratar? 26 August 2016 5 0 PNEUMONIA COMUNITÁRIA O que é e como tartar? 26 August 2016 5 1 FURUNCULOSE O que é e como tratar? 26 August 2016 5 2 SINUSITE BACTERIANA O que é e como tratar? 26 August 2016 5 3 PÉ DIABÉTICO Vai ficar mais complicado. 26 August 2016 5 4 PÉ DIABÉTICO Individualização do paciente e do tratamento Diretrizes Brasileiras para o Tratamento das Infecções em Úlceras Neuropáticas dos Membros Inferiores. Brazilian Journal of Infectious Diseases. Volume 14 • Nº 1 • 2010 26 August 2016 5 5 MUITO OBRIGADO! 26 August 2016 5 6