Diferentes formas de aprendizagem

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Publicação mensal dos Sinepes, Anaceu, Consed, ABMES, Abrafi, ABM, Fundação Universa e Sieeesp
Diferentes formas de
aprendizagem
A tecnologia e a interatividade
na educação
Ibero-América // Iberoamerica
Metas Educativas 2021 // Metas Educacionales 2021
A escola e a tecnologia
Muitas dúvidas e uma certeza
Educação Infantil
Experiências Sensoriais
EDIÇÃO 158
ANO 14 - MAIO 2011
Consolidação
Aprendizado
Gestão para o
crescimento
Educação não é
informação
Ari de Sá Neto
José Carlos Rassier
editorial
Tecnologia
na educação
Tecnología en la
educación
No mundo globalizado, informatizado e
conectado, onde a disseminação de informações acontece segundo a segundo,
a educação não pode negar que as novas
Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) abrem infinitas possibilidades. Novas formas de pensar, comunicar-se
e aprender são introduzidas cotidianamente, mediadas por tecnologias cada vez
mais sofisticadas. As TICs permitem aulas mais
dinâmicas, interativas e, hoje, não são uma opção
do educador, e sim uma necessidade dos alunos,
nativos digitais desse mundo tecnológico. Ciente
disso, esta edição da Linha Direta traz, em sua reportagem de capa, uma análise desse tema, com
cases de sucesso sobre diferentes tipos de aprendizagem. Além de outros assuntos de interesse do
leitor, temos também uma reflexão em homenagem às vítimas do ataque que matou 12 crianças
na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo,
zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 7 de
abril. Não poderíamos deixar passar em branco o
fato que chocou o Brasil e o mundo. Tenham todos
uma boa leitura!
En el mundo globalizado, informatizado y
conectado, en donde la diseminación de informaciones sucede segundo a segundo, la
educación no puede negar que las nuevas
Tecnologías de la Información y de la Comunicación (TICs) abren infinitas posibilidades.
Nuevas formas de pensar, comunicarse y
aprender son introducidas cotidianamente,
mediadas por tecnologías cada vez más sofisticadas. Las TICs permiten clases más dinámicas,
interactivas y, hoy, no son una opción del educador,
y sí una necesidad de los alumnos, nativos digitales
de este mundo tecnológico. Conciente de esto, esta
edición de Linha Direta trae, en su reportaje de tapa,
un análisis de este tema, con cases de éxito sobre diferentes tipos de aprendizaje. Además de otros asuntos de interés para el lector, tenemos también una
reflexión en homenaje a las víctimas de la masacre
que mató 12 niños en la Escuela Municipal Tasso da
Silveira, en Realengo, zona oeste de Rio de Janeiro,
el último día 7 de abril. No podríamos dejar pasar en
blanco el hecho que dejó en estado de conmoción a
Brasil y al mundo. ¡Esperamos que tengan todos una
buena lectura!
Marcelo Chucre da Costa
Presidente da Linha Direta
Marcelo Chucre da Costa
Presidente de Linha Direta
Presidente
Marcelo Chucre da Costa
Diretora Executiva
Laila Aninger
Editora
Jeane Mesquita – MG 09098 JP
Designer gráfico
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Revisão
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Tradução/Revisão espanhol
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6
Revista Linha Direta
Conselho consultivo
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Presidente do Sinepe/PR – Curitiba
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Presidente do Sinepe/CE
Amábile Pacios
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Presidente do Sinepe/ES
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Presidente do Sinepe/RO
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Presidente do Sinepe/Triângulo Mineiro
Benjamin Ribeiro da Silva
Presidente do Sieeesp
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Presidente do Sinepe/NMG
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Presidente do Sinepe/MT
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Presidente do Semesp
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Diretora da OEI em Brasília
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Asepepe
Jorge de Jesus Bernardo
Presidente da Abrafi e do Semesg
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Presidente da Fenep
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Presidente do Sinepe/NOPR
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Secretário nacional da ABM
José Nunes de Souza
Presidente do Sinepe/PI
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Presidente do Sinepe/GO
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Presidente da Fundação Universa
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Presidente do Sinepe/NPR
Marcos Antônio Simi
Presidente do Sinepe/Sul de Minas
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Presidente do Consed
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Presidente do Sinepe/MS
Miguel Luiz Detsi Neto
Presidente do Sinepe/Sudeste/MG
Natálio Dantas
Presidente do Sinepe/BA
Nelly Falcão de Souza
Presidente do Sinepe/AM
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Presidente do Sinepe/PB
Osvino Toillier
Presidente do Sinepe/RS
Paulo Antonio Gomes Cardim
Presidente da Anaceu
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Vice-presidente do Sinepe/PA
Thiers Theófilo do Bom Conselho Neto
Presidente da Fenen
Victor Maurício Nótrica
Presidente do Sinepe/Rio
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Tiragem: 20.000 exemplares
As ideias expressas nos artigos assinados
são de responsabilidade dos autores e não
representam, necessariamente, a opinião
da Revista. Os artigos são colaborativos
e podem ser reproduzidos, desde que a
fonte seja citada.
(31) 3281-1537
www.linhadireta.com.br
contexto
Gestão para o
crescimento
“Trabalhar com educação significa estar aberto às mudanças e
às novas tendências”. É nisso que acredita o Sistema Ari de Sá
de Ensino, segundo o diretor executivo Ari de Sá Neto
P
resente em 12 Estados e
mais de 50 municípios no
país, o Sistema Ari de Sá de
Ensino (SAS) quadruplicou o número de escolas conveniadas nos
últimos cinco anos. O segredo do
sucesso? “Ter sempre as melhores
pessoas­, inspiradas e motivadas
(...) na busca de construir uma
organização de múltiplas competências”, afirma Ari de Sá Cavalcante Neto, diretor executivo
do SAS e do Colégio Ari de Sá.
Ele é formado em Administração de Empresas, com mestrado pelo Massachusetts­ Institute
of ­Technology (MIT) e passagens
pela Ernst & Young e Mckinsey.
Confira entrevista à Linha Direta.
Em que se pauta a gestão do
Sistema Ari de Sá de Ensino?
Nossa gestão busca a excelência
na construção de material didático de qualidade – serviço prestado pelo melhor grupo de profissionais, à disposição das nossas
escolas conveniadas.
Qual o segredo do sucesso de
uma organização?
18
Revista Linha Direta
Ter sempre as melhores pessoas,
inspiradas e motivadas. Não há
força que substitua uma equipe
qualificada, com objetivos alinhados e propósito firme. Procuramos
ter um grupo de profissionais com
backgrounds diversos, oriundos de
áreas distintas, com o objetivo de
construir uma organização de múltiplas competências.
O Enem induz a mudanças na
educação do país. Como o SAS
compreende essa forma de avaliação?
O Enem nos obriga, como educadores, a buscar de forma constante o mundo real, a sair da
abstração dos conteúdos tradicionais para a contextualização.
É um grande desafio, de longo
prazo, mas é possível constatar
alguns avanços, como o enxugamento de alguns conteúdos, assim como uma mudança na mentalidade do professor em relação
à abordagem em sala de aula.
Atualizamos anualmente todo o
nosso material didático e, com
o Enem, esse processo tornou-se
ainda mais intenso.
E por falar em atualização,
como promover um programa
de tecnologia educacional que
possa ser utilizado por todas as
escolas conveniadas?
Acredito que o mundo exige
que se promovam educação e
tecnologia lado a lado. As mídias digitais, por exemplo, são
uma poderosa ferramenta de
ensino-aprendizagem. No SAS,
utilizamos a TV Ari, que disponibiliza ao aluno aulas, seminários
e eventos 24 horas por dia, ampliando em tempo real o acesso à
informação, antes restrito à sala
de aula.
Não há dúvidas de que caminhamos para uma realidade em que
o material didático será, em
grande parte, entregue ao aluno em versão digital, através de
um e-reader. Já estamos desenvolvendo versões de livros eletrônicos, disponíveis em nosso
portal. Mas não podemos deixar que a tecnologia se torne
distração, temos que manter o
foco principal: a aprendizagem
do aluno.
Ari de Sá Cavalcante Neto, diretor executivo do SAS
Os professores estão preparados para isso?
tornando-se modelo e referência
para seus alunos.
interessados em aliar seus resultados aos do Sistema Ari de Sá.
Os professores e as escolas estão em busca de aperfeiçoamento. Trabalhar com educação
significa estar aberto às mudanças e às novas tendências. Ser
flexível não significa perder sua
essência, e sim ter uma postura
investigativa e de escuta sensível às mudanças, para que possamos acompanhar a evolução
da educação.
Em cinco anos, o número de
escolas conveniadas ao SAS
quadruplicou. A que fatores se
pode atribuir esse crescimento?
Quais os planos de crescimento
e consolidação da marca no país?
E os gestores escolares?
Os gestores são os maiores responsáveis por essa formação,
devendo organizar uma proposta
pedagógica que permita a reflexão e as discussões. O professor
tem que se formar em exercício,
Sem dúvida, ao nível de qualidade e consistência de conteúdos
do material didático, aliado à
qualidade dos serviços disponibilizados nas nossas escolas conveniadas. Atualmente, estamos
presentes em 12 Estados e mais
de 50 municípios no país, sobretudo porque construímos uma
equipe com grande capacidade
de trabalho e talento. Contamos
também com excelentes resultados em vestibulares e institutos
militares, que atraem olhares de
alunos e de diretores de escolas
Sonhamos estar presentes em
todo o território nacional, mas
faremos tudo com responsabilidade. Recentemente, fizemos a
aquisição da Rede Integral, na
Bahia, que já possui um longo
histórico de reconhecida educação de excelência, da educação
básica ao Ensino Superior. Vamos
desenvolver a operação do SAS
na Bahia a partir da plataforma
já construída pela Integral, que
possui material didático de alta
qualidade e escolas conveniadas
de destaque. ¢
www.portalsas.com.br
Revista Linha Direta
19
capa
Diferentes formas
S
alas de aula, webconferências, TV interativa, ambientes
virtuais, comunidades online.
Hoje, são muitos, e diversificados,
os ambientes de aprendizagem.
Diversas mídias se integram para
compor o novo conceito deste ambiente de aprendizagem, aberto
à interdisciplinaridade e possibilitando novas relações entre educador/educando e conhecimento.
Assim, vivenciamos diferentes estilos e formas de aprender.
Petya Petrova
As Tecnologias da Informação e da
Comunicação, ou TICs, como são
conhecidas, trouxeram mudanças
significativas para a educação ao
romper paradigmas na sala de
aula tradicional e transformar o
espaço de aprendizagem em um
lugar no qual educadores e educandos aprendam e ensinem de
maneira democrática, criativa,
participativa e autônoma. As TICs
não são apenas uma opção do
educador que quer inovar, tornar
a aula mais atrativa e dinâmica,
mas uma necessidade demandada pelo educando, conhecedor
e praticante de seus recursos,
ávido por novidades, com acesso
cada vez mais cedo à tecnologia.
A partir dessa perspectiva, a tec-
22
Revista Linha Direta
nologia na educação exige diferentes formas e estilos de aprendizagem.
Para a doutora em educação Vani
Moreira Kenski, “a inserção das
TICs no ambiente educacional
exige, inicialmente, a formação
do professor em uma perspectiva que procure desenvolver uma
proposta que permita transformar
o processo de ensino em algo dinâmico, constante e desafiador”.
Nesse contexto de mudança, o
educador precisa internalizar e incorporar as tecnologias em todas
as etapas do processo pedagógico, garantindo que esse espaço de
produção de conhecimento possa
realmente sinalizar novos rumos
para a aprendizagem inovadora.
A formação dos educadores para
essa realidade educacional tem
sido o maior desafio das políticas
públicas e das universidades em
nosso país. Nesse sentido, José
Carlos Libâneo, doutor em educação, evidencia a importância do
educador como peça fundamental para a mediação, articulação,
socialização e sistematização dos
conhecimentos na internalização
dos saberes.
de aprendizagem
A tecnologia e a interatividade na educação
O educador, ao desempenhar seu
papel de parceiro, articulador,
interlocutor, facilitador e orientador do educando, precisa, sobretudo, ultrapassar a forma tradicional de organização curricular e
definir novas relações entre a teo­
ria e a prática, a fim de garantir
condições para o desenvolvimento
do trabalho coletivo e interdisciplinar no espaço tecnológico de
aprendizagem.
Assim, é preciso que o educador
atenda às novas demandas pedagógicas, articulando o conhecimento às tendências tecnológicas,
que chegam com grande impacto
sobre o nosso dia a dia, como a
robótica, a realidade aumentada
(um ambiente que envolve a realidade virtual e elementos do mundo real), livros interativos, 3D e
muitos outros, contribuindo para
a criação de novas estratégias de
ensino. A tecnologia em 3D vem
encantando milhares de pessoas,
seja no cinema, jogos ou meios
publicitários, e agora o educando pode vivenciar isso na prática,
através da criação e desenvolvimento de projetos virtuais em 3D
nas escolas. O que antes parecia
algo distante, hoje é real.
A Microkids, na área da educação
há mais de 16 anos, é uma das
empresas que tem acompanhado
essas tendências e, de olho na
diversidade, facilidade e complexidade dos avanços tecnológicos
que o mundo atual proporciona,
traz uma proposta inovadora em
sua tecnologia educacional. Seu
material está fundamentado em
concepções e teorias relevantes
para a educação, como as preconizadas por Vygotsky, Piaget,
Lévy e Perrenoud. Tem como
proposta viabilizar a integração
curricular, habilitar para o exercício da autonomia, estimular a
pesquisa e a prática investigativa, compartilhar saberes, integrar pais, alunos, professores,
equipe técnica, comunidade escolar e sociedade e preservar e
incentivar a identidade cultural
das regiões e instituições de ensino.
Casos de sucesso
Segundo Paulo Eduardo de Mello,
consultor da Unesco junto à Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
(Unilab), no Ceará, as tecnologias
educacionais foram incorporadas,
recentemente, pelo Ministério da
Educação (MEC) como um elemento de sua política de materiais educacionais destinados à
educação básica.
Mas essa questão só passou a
contar com uma ação específica
do MEC a partir do Decreto nº
6094/07, que institui o Plano de
Metas – Compromisso Todos pela
Educação. Para captar esses materiais e tecnologias educacionais e disponibilizá-los para as
redes públicas de ensino, o MEC
criou, segundo Mello, dois instrumentos: o Edital de Chamada de Tecnologias Educacionais
e o Guia de Tecnologias Educacionais. “Ao lançar a chamada
pública para pré-qualificação
de tecnologias educacionais, o
MEC objetiva avaliar e pré-qualificar tecnologias educacionais
que apresentem potencial para
a melhoria da Educação Básica
em suas diferentes etapas, além
de atender às especificidades
das modalidades de educação”,
ressalta.
Uma das empresas pré-qualificadas pelo MEC, em 2007, foi a
Microkids, com um material que
Revista Linha Direta
23
Da esquerda para a direita, Valdirene Magri, coordenadora pedagógica,
e Luzia Costa, secretária de Educação de Santa Teresa/ES
promove e apoia a qualidade da
Educação Básica e, por isso, está
presente no Guia de Tecnologias
Educacionais do Governo Federal.
A qualificação se deu após avaliação e seleção dos trabalhos que
impactam, de forma positiva, os
indicadores de qualidade, apontando a Coleção Microkids como
material que explora a tecnologia
voltada para a educação, elevando o Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (Ideb) do país.
Presente nos sistemas públicos de
ensino, em grandes e pequenos
municípios, a empresa vem contribuindo com o crescimento do
Ideb. Um exemplo dos bons resultados gerados é o município de
Santa Teresa, no Espírito Santo.
“Sentimo-nos privilegiados pela
parceria, há quatro anos, com a
Microkids, que proporciona aos
nossos educandos o desenvolvi-
24
Revista Linha Direta
Alunos da Escola Adventista
de Palmas/TO
mento de competências fundamentais para o convívio na sociedade atual”, afirma a secretária
Municipal de Educação de Santa
Teresa, Luzia Costa.
Para a coordenadora pedagógica
Valdirene Mageski Cordeiro Magri, da mesma cidade, a satisfação está em “perceber que a
educação no município, por meio
da Microkids, ultrapassa os limites da escola, tornando a aprendizagem prazerosa, conduzindo
o educando ao questionamento,
à criticidade e à busca de soluções, cumprindo, assim, seu papel social”. É inegável o fato de
que as tecnologias despertam a
atenção de toda uma geração de
crianças e jovens, conectada ao
mundo digital.
A educadora Levany Rogge, que
trabalha com alunos do 1° ano
Atividades com a Robótica Microkids no
Centro Educacional Souza, de Macaé/RJ
do Ensino Fundamental da Rede
Municipal de Educação de Vila
Velha, no Espírito Santo, acredita
que a proposta da Microkids irá
agregar valor às suas práticas em
sala de aula. “Estamos ansiosos
pela implantação do projeto ­em
nosso município. Ele chegou para
subsidiar o trabalho dos educadores, que precisam de formação
continuada para inserir a tecnologia em seu planejamento e nas
atividades do cotidiano escolar,
fomentando a criação de uma
postura reflexiva e investigativa
por parte dos educadores e dos
educandos”, defende.
Roselita Camargo, diretora pedagógica do Sistema Microkids, destaca que o educador, com o conhecimento de informática, será
capaz de perceber, com maior
precisão, as tendências emergentes. Com a atenção voltada para
essas necessidades, a robótica
educacional foi incorporada à
Coleção Microkids, com conteúdos importantes, como a cultura
digital e os temas transversais
desenvolvidos nos projetos, valorizando a participação do aluno
na aquisição do conhecimento e
promovendo o prazer no processo
de aprendizagem.
Foi o que aconteceu no Centro
Educacional Souza, de Macaé/RJ.
“O resultado foi maravilhoso”, enfatiza a professora de informática
Glaucia Bastos Monteiro, referindo-se ao trabalho realizado com
o material didático da Microkids.
“Os alunos realizaram projetos
interdisciplinares de robótica,
desenvolvendo, com criatividade
e dinamismo, um protótipo de
um cavalo de pau (extração de
petróleo) e uma esteira mecânica
(indústria)”, conta.
Revista Linha Direta
25
Tecnologia aplicada
Consciente de sua responsabilidade social e acreditando que é possível diminuir as desigualdades sociais a partir do acesso e incentivo
ao uso da tecnologia, o Sistema Microkids atende à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio. Os livros apresentam
a tecnologia como recurso pedagógico transdisciplinar, estimulando reflexões geradas a partir de atividades lúdicas e contextualizadas, que promovem a investigação, a comunicação e o espírito
criativo, dispensando conhecimentos aprofundados dos aspectos
técnicos. O material didático é desenvolvido para as plataformas
Windows e Linux, acompanhado por CD-ROM com softwares­ educacionais, biblioteca de livros virtuais, banco de imagens, vídeos e
atividades que transformam a experiência em saber, em aprendizagem significativa.
“A Microkids possui um material através do qual os alunos se sentem mais motivados a aprender. Eles percebem que o educador
está integrando o conteúdo da sua disciplina ao conhecimento tecnológico”, ressalta a professora Karla Giovanny, do Colégio Diocesano, em Teresina, Piauí, onde o Sistema Microkids foi implantado
há oito anos. “Os alunos aprendem a trabalhar os softwares de
maneira divertida, e os educadores começam a ter um olhar pedagógico sobre eles. Assim, a parceria vem, a cada ano, contribuindo para a melhoria do desempenho acadêmico de nossos alunos”,
reitera.
Já a coordenadora-geral das Escolas Adventistas no Estado do Tocantins, Marli Pereira Silva Guimarães, enfatiza: “Não basta apenas
ensinar o conhecimento tecnológico, mas imbuí-lo num poder de
criação e transformação. A Educação Adventista no Tocantins tem
ampliado os saberes dos alunos através dessa parceria de sucesso”.
O gestor da Escola Adventista de Palmas/TO, Air Filho, acrescenta:
“O que mais me impressionou foi o custo-benefício e a praticidade
do material, que dá abertura para o educando criar. Isso coaduna
com um dos grandes objetivos da Educação Adventista: desenvolver cidadãos pensantes e não meros refletores dos pensamentos de outros. A Microkids contribui grandemente para a consecução desses objetivos educacionais”.
Na certeza de que educação e tecnologia são indissociáveis, há necessidade emergencial de rever, ampliar e modificar muitas formas
atuais de ensinar e aprender, para que as tecnologias possam realmente favorecer a melhoria da qualidade da educação brasileira.
Nesse contexto, a Microkids oferece condições para adequação das
práticas pedagógicas nos sistemas de ensino estadual, municipal e
privado, com a pré-qualificação do MEC em virtude de sua qualidade técnica e pedagógica, da experiência de utilização na prática
educacional e do seu potencial de disseminação em grande escala,
abrangendo diferentes estilos e formas de aprendizagem. ¢
Saiba mais em www.microkids.com.br.
26
Revista Linha Direta
espaço ibero-americano
espacio iberoamericano
Abrams
Metas
28
Revista Linha Direta
Segundo ele, também é importante a cooperação
entre os programas para desenvolver alguns âmbitos
específicos, como ampliar o programa de alfabetização, de educação básica de jovens e adultos, para
conseguir superar os problemas de analfabetismo na
região, e melhorar a atenção educativa na primeira
infância, fator determinante para o desenvolvimento
posterior.
O compromisso das Metas foi firmado pelos 23 paí­ses
ibero-americanos – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Guiné Equatorial, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico,
Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela –, a partir de uma iniciativa da OEI.
Sobre a participação da OEI no projeto, Tiana diz: “O
papel é de incentivo, de apoio para que esse trabalho
possa, realmente, ser cooperativo e conjunto. Mas o
importante é que os países vejam a iniciativa como
um projeto deles, ligado às suas prioridades e planos
em matéria de educação”. ¢
partir del Informe, será posible colocar en primer
plano los factores fundamentales de la educación
y “no apenas aquéllos con los que nos detenemos
en los datos cuantitativos”. Para el director general del Iesme, la idea es que el Informe también
apunte las dificultades de cada país.
Tiana prevé la entrega del documento, con las
evaluaciones y estadísticas de los países, en septiembre de 2011, cuando será realizada la Conferencia Iberoamericana de Educación, en Paraguay. “Esperamos que los indicadores sirvan para
seguir avanzando en el cumplimiento de las metas, pues, antes, teníamos dificultades de acceso
a informaciones relevantes. Son más que indicadores, faltan experiencias, vivencias”.
Según él, también es importante la cooperación
entre los programas para desarrollar algunos
ámbitos específicos, como desarrollar más el
programa de alfabetización de educación básica de jóvenes y adultos, para conseguir superar
los problemas de analfabetismo en la región, y
mejorar la atención educativa en la primera infancia, factor determinante para el desarrollo
posterior.
El compromiso de las Metas fue firmado por los
23 países iberoamericanos – Argentina, Bolivia,
Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, El
Salvador, Ecuador, España, Guatemala, Guinea
Ecuatorial, Honduras, México, Nicaragua, Panamá, Paraguay, Perú, Puerto Rico, Portugal,
República Dominicana, Uruguay y Venezuela – a
partir de una iniciativa de la OEI.
Sobre la participación de la OEI en el proyecto,
Tiana dice: “El papel es de incentivo, de apoyo
para que este trabajo pueda, realmente, ser cooperativo y conjunto. Pero, sin dudas, lo importante es que los países ven la iniciativa como
un proyecto de ellos, ligado a sus prioridades y
planos en materia de educación”. ¢
32
Revista Linha Direta
tecnologia
Pressmaster
Antônio de Castro*
A escola e a
tecnologia:
muitas dúvidas
e uma certeza
O
discurso sobre o uso da
tecnologia na educação
é recheado de lugares-comuns: fala-se todo o tempo
da rapidez das mudanças, da importância de se formar o usuário
crítico, do desafio da formação
continuada, das revoluções que
se aproximam, das possibilidades
abertas pela web 2.0 (e 3.0), das
tecnologias móveis...
Há um oceano de incertezas com
as quais rapidamente os educadores se habituaram a conviver – principalmente porque, na maior parte
das vezes, nossa escola continua
num estágio bastante aquém desses dilemas. É como se alguém que
ainda está no mundo das bicicletas
passasse a alimentar preocupações
com os avanços tecnológicos dos
automóveis.
50
Revista Linha Direta
Contudo, é justamente aqui que se
encontra o coração do problema
que nós, educadores, vivemos, no
que tange à tecnologia.
É verdade que a tecnologia ainda
pouco mudou a escola. Mas isso
não acontece por questões técnicas, por hardwares, softwares ou
mesmo pela aclamada resistência
do professor. O ponto de viragem
do uso da tecnologia vale tanto
para um PC quanto para a aurora
anunciada dos livros digitais: chama-se projeto pedagógico.
Sim: o projeto pedagógico continua. As experiências mais bem-sucedidas de assimilação dos
recursos tecnológicos são, comprovadamente, aquelas em que a
escola se organizou de forma diferente para atender às demandas
do mundo contemporâneo. Nessas
escolas, são menos importantes as
discussões sobre o que fazer com
este ou aquele recurso (sejam lousas eletrônicas, celulares, tablets
etc.). Entram em jogo outros fatores muito mais desestabilizadores
para a escola de hoje: elas tratam
do tempo escolar, da organização
da aprendizagem, do currículo, do
papel do professor.
Nessas escolas, a tecnologia não
detonou as mudanças. Ela foi naturalmente incorporada em um projeto de ensino que não se conforma
mais com as estruturas seculares
que herdamos. E foram assimiladas
como aquilo que são: ferramentas,
como um dia o foram o livro, a lousa, o giz. A boa notícia é que não
são necessárias revoluções. Tratase mais de tomada de consciência,
da qual o projeto político-pedagógico é a plena expressão.
Por isso, temos pela frente um desafio mais sério do que introduzir à
força as últimas novidades do mercado. Precisamos de uma vez por
todas rever coletivamente o projeto pedagógico, a fim de alinhar
a escola com um tempo que não
aceita mais as mesmas respostas –
porque vive de novas perguntas. ¢
*Gerente de Mídias Digitais do Ético
Sistema de Ensino e do Agora Sistema de Ensino
www.sejaetico.com.br
gestão pública
José Carlos Rassier*
Educação não é
A
preender significa reter, acumular um aprendizado, o que difere basicamente de ter acesso a
muitas informações e, inclusive, de não saber
decodificá-las adequadamente. A sociedade da mídia,
da informação instantânea, da rapidez das tecnologias
de comunicação e informação avançou rapidamente no
bojo da Revolução Tecnológica e Científica, mas as escolas, espaço público onde a educação se pratica, não
acompanhou a celeridade das transformações, o que
nos leva a afirmar que temos razoáveis escolas originárias da Revolução Industrial e poucas da era contemporânea.
Esse hiato entre duas épocas e tempos com ritmos diferenciados tem sido objeto de estudo de vários especialistas com tendências filosóficas e políticas distintas.
John Naisbit, em seu livro Megatendências, advertiu
sobre o fato de que os Estados Unidos poderiam se tornar líderes na produção de informações, matéria-prima
valiosa na era do conhecimento e lenta em promover
as transformações que o sistema de ensino e educação
requer para se adaptar à mudança de paradigma.
No início da era moderna, os iluministas vislumbravam,
através do conhecimento, a possibilidade de os homens
desvendarem, de forma científica, o mundo em que
viviam, podendo se tornar sujeitos portadores de saberes. Ter conhecimento equivalia a desmistificar o mundo antigo, em que determinadas explicações sobre os
fenômenos não estavam baseadas em provas racionais.
Ser indivíduo portador de conhecimento era o equivalente a tornar-se cidadão livre, autônomo e capaz
de refletir sobre o mundo. Desde então, a sociedade
68
Revista Linha Direta
Ctacik
INFORMAÇÃO
moderna nunca mais se dissociou
da ideação da educação, entendida como forma de socializar os
indivíduos no mundo da liberdade
do saber.
As transformações econômicas
e sociais advindas da Revolução
Industrial e da economia de mercado ensejaram outra perspectiva
para a educação, que deixou de
ser tão somente a possibilidade de
garantir o acesso dos homens às
luzes do saber e da razão e passou
também a educá-los para o mercado de trabalho e para as relações sociais de troca. Deste modo,
do século XVIII ao XX, a educação
foi se moldando às outras dimensões da vida, especialmente as de
natureza social e econômica, e se
constituindo como um dos fatores
de produção.
Na atualidade brasileira, a dicotomia entre a nova e a velha educação é visível. Os contrastes se
evidenciam no cotidiano escolar.
Saudamos as escolas cujos alunos
sabem ler e escrever razoavelmente, como se essa habilidade
não fosse premissa indispensável
que todos devessem adquirir com
a socialização educacional. Temos
a oitava economia do mundo, ilhas
de prosperidade e grandes bolsões
de analfabetos funcionais, tecnológicos e de saberes humanizantes.
Como sociedade, ainda não fomos
capazes de concluir o projeto da
modernidade proposta à educação
e já nos deparamos com os desafios da mudança de era, e não apenas de época, que nos remete para
amplos e complexos desafios.
Podemos, de forma crítica, assinalar o espírito idealizador dos
pensadores da modernidade,
que vislumbravam na educação a
emancipação plena dos homens,
sem deixar de reconhecer que não
70
Revista Linha Direta
há liberdade plena na ignorância.
E é preciso assinalar também que
devemos conjugar a questão educacional com o desenvolvimento
de habilidades e de competências
cognitivas.
Sabemos que existe uma enorme
diferença entre conhecimento e
informação. Eis que muitas pessoas têm acesso irrestrito, através
das redes cibernéticas, a muitos
dados, o que não significa que saibam lidar com eles em sua vida
prática. O desejável é que os indivíduos adquiram não apenas o
conhecimento formal e técnico,
mas, igualmente, sejam capazes
de, através da educação, se apropriarem de conhecimentos que
lhes permitam adotar atitudes,
comportamentos e competências
para a vida.
Da mesma forma, os críticos dirão
que essa posição reduz ainda mais
o papel da educação, moldando-a
como mera coadjuvante do mercado de trabalho, subordinada
apenas e tão somente às relações
de mercado. Para não ficar imune
ao debate, deve-se reiterar que a
modernidade e sua evolução histórica se dão no âmbito da centralidade dos homens e das condições sociais do trabalho. O dilema
é este: como desenvolver um sistema educacional que permita a
evolução no sentido mais amplo e
seja capaz de preparar os indivíduos para o mundo real?
Talvez tenhamos que revalorizar,
no sentido filosófico, os ensinamentos de alguns pensadores,
para refletirmos de forma mais
intensa. Para Kant, “o homem não
“Educação é aquilo que fica depois que
você esquece o que a escola ensinou.”
Dirão os mais críticos que nessa
afirmação reside um pouco da
mesma utopia da modernidade,
que vislumbrava na educação uma
das maneiras de igualar os homens
para a liberdade em sociedade.
Nesse contexto, torna-se importante registrar o posicionamento
da Comissão Europeia, que tratou
da problemática entre ensinar
e aprender, salientando os três
grandes choques que impulsionam
a era pós-moderna: o advento da
sociedade da informação, da civilização técnica e científica e da
globalização da economia. Destaque-se que “o desafio será promover uma educação de saberes que
associe conhecimento humano e
capacidade de aplicação de educação formal e técnica”.
é nada além daquilo que a educação faz dele”. Reconhece-se,
dessa maneira, o impacto da educação para a vida. Paulo Freire,
por sua vez, traz uma dimensão
mais ampla sobre a problemática
educacional, ao destacar que “a
educação sozinha não transforma
a sociedade, sem ela tampouco a
sociedade muda”. A conjunção das
duas reflexões é uma boa porta de
entrada para o debate e para continuarmos a afirmar a máxima de
Einstein: “Educação é aquilo que
fica depois que você esquece o
que a escola ensinou.” ¢
*Sociólogo e mestre em Gestão
Pública
www.portalegp.adm.br
tecido
Janaína Navarro*
Vanessa Valentim*
Andréa Ribeiro*
Tatiane Amaral*
Experiências
sensoriais
na Educação
Infantil
Com o intuito de garantir um ambiente prazeroso
e rico de experiências, além de favorecer a
vivência dos familiares no âmbito escolar, a
Educação Infantil do Colégio Objetivo realizou
a exposição Experiências Sensoriais, com a
participação de alunos de dois e três anos
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Revista Linha Direta
C
onsiderando que a aprendizagem abrange aspectos
afetivos, sociais, físicos, linguísticos e cognitivos, e que, nessa fase especialmente, a criança
precisa ter contato com estruturas tridimensionais, que permitam
a exploração, foi desenvolvida
esta proposta. Nos laboratórios,
os alunos manusearam diferentes
objetos, vivenciando e experimentando novas possibilidades
de transformações, aprofundando, assim, temas específicos, desenvolvidos nas diversas áreas do
conhecimento.
Em Códigos, Comunicação, Expressão e Representação, os alunos vivenciaram situações por
meio de histórias, dramatizações,
produção espontânea de desenho,
interação com personagens e confecção de livros, pois, expressando seus desejos, sentimentos e
ideias, ampliam, gradativamente,
a possibilidade de comunicação e
representação.
Na área de Introdução à Lógica Natural e Atividades Pré-
-Numéricas, foram propostas
atividades nas quais as crianças exploraram a comparação
de grandezas, a descoberta de
características e propriedades
dos objetos e suas possibilidades associativas, suas semelhanças e diferenças, envolvendo as
cores e as formas geométricas.
Um tapete de sensações, uma
máquina com tinta e um quebra-cabeça gigante fizeram com que
presenciassem a transformação,
a reutilização e a construção de
elementos e formas em um universo rico em texturas, cores,
volumes e contrastes.
Nessa perspectiva, houve situa­
ções nas quais os conhecimentos foram adquiridos de forma espontânea e significativa,
permitindo que os pais conhecessem aspectos relevantes do
desenvolvimento do raciocínio
lógico de seus filhos.
Muitos são os temas pelos quais
as crianças têm interesse na
área de Natureza e Cultura.
Assim, para que pudessem co-
nhecer as partes do corpo e
as diferentes possibilidades de
movimentos corporais, foi proposto um ambiente de exploração em que todos se movimentavam e se observavam com o
auxílio de sombras e espelhos.
É importante o contato com
diferentes acontecimentos do
mundo em que vivemos e o
acesso a modos variados de
compreendê-los e representálos. Por isso, foi construído um
meio de transporte, com cadeiras e pneus, o qual possibilitou
que os alunos ampliassem o conhecimento de maneira lúdica
e fizessem parte de um todo
integrado ao meio social.
Essa proposta permitiu que,
mais uma vez, a parceria entre
escola e família pudesse ser enriquecida, colaborando para o
crescimento dos alunos. ¢
*Professoras da Educação Infantil do Colégio Objetivo
[email protected]
Revista Linha Direta
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