laila garin e alejandro claveaux em gota d`água

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LAILA GARIN E ALEJANDRO CLAVEAUX EM GOTA D’ÁGUA [A SECO],
NOVA VERSÃO DO CLÁSSICO DE CHICO BUARQUE E PAULO PONTES
Adaptação de Rafael Gomes com direção musical de Pedro Luís terá curta temporada em Porto Alegre com
três apresentações no Teatro do Bourbon Country em julho
Clique na imagem para salvar em alta resolução. Crédito: Silvana Marques
Mais fotos em www.opuspromocoes.com.br
Em dezembro de 1975, Bibi Ferreira subia ao palco para estrear Gota D’Água, transposição da tragédia
grega Medeia, de Eurípedes, para a realidade de um conjunto habitacional do subúrbio carioca. Com um
arrojado texto em versos de Chico Buarque e Paulo Pontes e canções como Basta um Dia, o espetáculo
marcou época e se tornou um clássico moderno do teatro brasileiro.
Mais de quatro décadas depois, a história volta à cena com uma adaptação absolutamente inédita do diretor
Rafael Gomes. A versão batizada de Gota D’Água [a seco]’, patrocinada pela SulAmérica, chega a Porto
Alegre no próximo mês com apenas dois atores em cena, Laila Garin e Alejandro Claveaux, acompanhados
de cinco músicos sob a direção musical de Pedro Luís. Com realização da Opus Promoções e Sarau Agência
de Cultura Brasileira, a montagem terá três apresentações no Teatro do Bourbon Country dias 22, 23 e 24
de julho. Os ingressos já estão à venda. Confira o serviço completo abaixo.
Como ‘a seco’ do título já indica, a montagem busca chegar à essência da história, através dos embates entre
os protagonistas, Joana e Jasão, ainda que outros personagens do original também apareçam na adaptação.
Mesmo com parte da trama sociopolítica reduzida na versão, Rafael Gomes reitera que a sua leitura da peça
é focada em sua natureza política, cruelmente atual. “A Gota D’Água original possui uma trama política
bastante latente em seu embate entre opressores e oprimidos. Ao concentrar a história em Joana e Jasão,
em suas ideologias, ações e sentimentos, eu gostaria ainda assim de falar sobre essa política mais essencial
da vida, do dia a dia, essa que a maioria das pessoas sublima, esquece ou finge que não é com elas, achando
que ser político é somente saber apontar o dedo para o adversário e se manifestar eventualmente por
aquilo que interessa, de forma um tanto o quanto individualista”, afirma o diretor, que manteve toda a
estrutura formal da peça e inseriu novas canções e pequenas citações de letras de Chico em algumas
passagens do texto.
Gota D’Água [a seco] é o primeiro espetáculo que Rafael Gomes dirige fora de sua companhia, a Empório de
Teatro Sortido, de onde trouxe alguns colaboradores para esta montagem, como o cenógrafo André Cortez
(Prêmio Shell por Um Bonde Chamado Desejo, 2015) e o iluminador Wagner Antônio. Rafael foi convidado
pela produtora Andréa Alves, da Sarau Agência, e por Laila Garin para embarcar no projeto. Estrela de Elis –
A Musical, Laila experimenta agora um novo desafio em cena: além de interpretar a mítica personagem
eternizada por Bibi Ferreira, dará voz a músicas que não faziam parte da peça original, como Eu Te Amo, Sem
Fantasia e Cálice. Revelado no projeto Clandestinos, Alejandro Claveaux interpretará o personagem que já
foi de Roberto Bonfim e Francisco Milani (na temporada paulistana, em 1977).
UMA TRAGÉDIA CARIOCA, EMBATES UNIVERSAIS
Chico Buarque e Paulo Pontes começaram a trabalhar no texto original a partir de uma transposição que
Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974) havia feito para a televisão. A feiticeira Medeia virou Joana, moradora
do conjunto habitacional Vila do Meio-Dia, mãe de dois filhos, frutos de seu casamento com Jasão, alguns
anos mais novo do que ela. Compositor popular, Jasão é cooptado pelo empresário Creonte, que o ajuda a
fazer sucesso, e termina por largar Joana para se casar com a filha do milionário. A trama passional – que
culmina na vingança de Joana – tem como pano de fundo as injustiças sociais pelas quais os moradores do
local passam, vítimas da exploração de Creonte, todo-poderoso da região.
Por conta deste acúmulo de tensões, Rafael elegeu o embate como o conceito central de sua montagem.
Não somente o embate amoroso, que está no cerne da trama do casal, mas também o social, em um sentido
mais amplo, e, principalmente, o íntimo. “São as batalhas internas a que as circunstâncias externas nos
sujeitam. Jasão no conflito entre o que está ganhando e o que está deixando para trás, assim como Joana na
decisão entre ir às últimas consequências para se vingar ou simplesmente seguir vivendo – o embate entre o
humano e o divino, o terreno e o espiritual”, conclui o diretor.
Com esta nova e enxuta adaptação, as músicas que não estavam no original entram justamente para servir à
dramaturgia, ao contar partes da história, revelar melhor o caráter e as contradições das personagens, além
de amplificar alguns contextos e situações que precisaram ser sumarizados. A entrada de Pedro Luís na
direção musical vem ao encontro da vontade de não fazer necessariamente um musical tradicional. “É um
arejamento, um olhar diferente. Pedro fará com as canções, todas já tão conhecidas e consagradas, o que eu
pretendo fazer com a dramaturgia: dar uma nova dimensão, jogar uma luz por um lado que não estamos
acostumados a ver. Isso não implica em uma ambição de ‘melhorar’ nada, apenas de tentar pensar e criar
por um caminho menos óbvio”, ressalta Rafael.
Em cena durante todo o espetáculo, o quinteto de músicos será formado por Antônia Adnet, Dudu Oliveira,
Elcio Cáfaro, Marcelo Muller e Pedro Silveira.
MÚSICA, LETRA E TEATRO
Laila Garin sempre teve a carreira teatral atravessada pela música, seja em shows paralelos ou na série de
espetáculos musicais que protagonizou recentemente. Após ter iniciado a vida artística em Salvador, sua
cidade natal, ela se mudou para o São Paulo e trabalhou com Luiz Carlos Vasconcelos, a Cia. Piolim, antes de
ficar por sete anos na Casa Laboratório, dirigida por Cacá Carvalho e a Fondazione Pontedera. Após o
período na capital paulista, fixou residência no Rio de Janeiro, onde estrelou Eu Te Amo Mesmo Assim
(2010), musical supervisionado por João Falcão, diretor de Gonzagão – A Lenda (2012), do qual Laila fez
parte por algumas temporadas.
A sua recriação do mito Elis Regina em Elis – A Musical (2013) provocou um verdadeiro fenômeno teatral de
público e crítica, coroado com todos os principais prêmios de atuação do País: APCA, APTR, Bibi Ferreira,
Cesgranrio, Quem, Reverência e Shell. No último ano, ainda esteve em ‘O Beijo no Asfalto’, versão musical
de Claudio Lins para o clássico de Nelson Rodrigues, e estreou na TV na novela “Babilônia”, de Gilberto
Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.
Andréa Alves abraçou a empreitada de revitalizar a tragédia e as canções de Gota D’Água após produzir a
recente montagem de Ópera do Malandro, em cartaz por quase dois anos com enorme sucesso popular. À
frente da Sarau Agência desde a sua fundação, em 1992, também é a responsável pelo Festival Villa-Lobos e
os musicais Grande Otelo – Eta Moleque Bamba!, Gonzagão – A Lenda e Auê, nova criação da Cia. Barca dos
Corações Partidos.
Da mesma forma, a música sempre foi um elemento determinante no teatro de Rafael Gomes. Seu texto de
estreia, Música para Cortar os Pulsos (prêmio APCA de Melhor Peça Jovem, 2010), era estruturado a partir
de citações musicais e trechos de letras, enquanto nos espetáculos seguintes a trilha sonora sempre exerceu
um relevante diálogo com a dramaturgia, caso de Gotas D’Água Sobre Pedras Escaldantes (2014) e Um
Bonde Chamado Desejo (2015), que acaba de lhe render o Prêmio Shell de Melhor Direção. Ele considera
Gota D’Água [a seco] o seu primeiro musical, embora prefira pensar na montagem como uma ‘peça com
música’.
“Quando Andréa e Laila me convidaram para este trabalho, para além de todo deleite imediato que seria
trabalhar com ambas, a ‘questão Chico Buarque’ também calou fundo. Não só pelos motivos óbvios, de
Chico ser esse artista gigante, mas porque minha trajetória no teatro está carimbada pela obra dele. A
primeira peça que fiz na vida foi como assistente de direção e dramaturgista de Calabar, em 2008, numa
montagem dirigida por Heron Coelho. E já dirigi uma releitura de Cambaio, que chamamos também de
Cambaio [a seco], em caráter de evento, com apenas sete apresentações”, conta Rafael, que sempre foi
admirador de musicais, ‘de Brecht a Sondheim, passando pelos filmes da Disney e Bob Fosse. Espero que
este seja o primeiro de vários’”, ressalta.
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“Nós escrevemos a peça em versos, um pouco porque a poesia exprime melhor a densidade de sentimentos
que move os personagens, mas quisemos, sobretudo, com os versos, tentar revalorizar a palavra. Porque um
teatro que ambiciona readquirir sua capacidade de compreender tem que entregar, novamente, à múltipla
eloquência da palavra, o centro do fenômeno dramático”.
(Chico Buarque e Paulo Pontes, no programa de Gota D’Água, 1975)
FICHA TÉCNICA
De CHICO BUARQUE e PAULO PONTES
Adaptação e direção: RAFAEL GOMES
Com LAILA GARIN e ALEJANDRO CLAVEAUX
Músicos: ANTÔNIA ADNET, DUDU OLIVEIRA, ELCIO CÁFARO, MARCELO MULLER e PEDRO SILVEIRA
Direção Musical: Pedro Luís
Cenografia: André Cortez
Iluminação: Wagner Antônio
Figurinos: Kika Lopes
Direção de Produção: Andréa Alves
Design de som: Gabriel D’Angelo
Preparação e arranjos vocais: Marcelo Rodolfo e Adriana Piccolo
Direção de movimento: Fabrício Licursi
1º assistente de direção: Fabrício Licursi
2º assistente de direção: Daniel Carvalho Faria
Assistente de direção musical: Antônia Adnet
Assistente de cenografia: Rodrigo Abreu
Coordenação de Produção: Leila Maria Moreno
Produção Executiva: Monna Carneiro
Realização: Opus Promoções e Sarau Agência de Cultura Brasileira
Duração: 90min
Classificação etária: 14 anos
SERVIÇO
GOTA D’ÁGUA [A SECO]
Dias 22, 23 e 24 de julho
Sexta e sábado, às 21h
Domingo, às 20h
Teatro do Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, 80 / 2º andar – Shopping Bourbon Country)
www.teatrodobourboncountry.com.br
INGRESSOS
Setor
Galerias
Mezanino
Plateia Alta
Plateia Baixa
Camarote
Valor
R$ 100,00
R$ 120,00
R$ 130,00
R$ 150,00
R$ 150,00
- 50% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS – limitado a 100 ingressos;
- 50% de desconto para titulares e acompanhantes dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card, adquiridos
somente na bilheteria do Teatro do Bourbon Country – limitado a 100 ingressos;
- 50% de desconto para titulares do Cartão Alelo Cultura, na compra de um ingresso, pago com o Cartão
Alelo Cultura (vale-cultura), adquirido somente na bilheteria do Teatro do Bourbon Country – limitado a 100
ingressos;
- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS nos demais ingressos.
*Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam;
** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas
oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas
compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso
na bilheteria e no acesso à casa de espetáculo;
*** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda
por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio
Grande do Sul:
- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade
oficial com foto.
-ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente
padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios
Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações:
www.documentodoestudante.com.br
- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de
Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios
estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses
documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.
- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante
apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a
partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.
- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.
- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante
apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras
Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do
Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.
- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos
hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta
pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.
****Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do
beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento
do complemento do valor do ingresso.
*****Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos.
CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeito à taxa de conveniência):
Site: www.ingressorapido.com.br
Call Center: 4003-1212 (de segunda a sábado, das 9h às 21h, e domingos, das 12h às 18h)
Agência Brocker Turismo: Av. das Hortênsias, 1845 – Gramado (de segunda a sábado, das 9h às 18h30min, e
feriados das 10h às 15h).
Rua Coberta, Campus II, Universidade Feevale: Novo Hamburgo (de segunda a sexta, das 13h às 21h, e
sábado, das 9h às 14h). Mais informações pelo telefone 3271-1208
Bourbon Shopping Novo Hamburgo: Av. Nações Unidas, 2001 – 2º Piso / Centro de Novo Hamburgo (de
segunda a sábado, das 13h às 21h).
CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de conveniência):
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a sábado, das 10h
às 22h, e domingo e feriado, das 14h às 20h)
Pedidos de credenciamento de imprensa deverão ser enviados até o dia 18 de julho para o e-mail
[email protected] incluindo nome, função e RG dos profissionais que desejam fazer a
cobertura e uma breve descrição da pauta a ser realizada. O pedido não caracteriza credenciamento
automático. É necessária a confirmação por e-mail da Agência Cigana.
Informações para a imprensa:
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