jornal história militar

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A Batalha do Riachuelo
No contexto da contraofensiva das Forças aliadas antes
da ocupação do solo Paraguai, considero Riachuelo
como uma das batalhas mais importante e decisiva para
o sucesso das operações militares dos aliados neste
conflito. Esta batalha ocorreu em 11 de Junho de 1865,
às margens do rio Riachuelo um afluente do rio Paraguai,
na província de Corrientes, na Argentina e foi
considerada pelos historiadores militares uma das mais
importantes da Guerra do Paraguai. Nela, as forças militares brasileiras, chefiadas pelo Almirante Barroso,
venceram a batalha do Riachuelo, libertando o Rio Grande do Sul. A bacia do rio da Prata era estratégica
para as comunicações entre o Oceano Atlântico e os contrafortes orientais da Cordilheira dos Andes. O
transporte de pessoas, animais e de mercadorias era feito pelos rios, uma vez que quase não havia estradas
na região. O país que controlasse a navegação de seus rios, mas principalmente a sua foz, controlaria o
interior do território e a sua economia.O Paraguai não tinha uma saída direta para o mar, uma vez que a
bacia estava em mãos da Argentina e do Uruguai, este último em constante disputa entre os interesses da
República Argentina e do Império do Brasil. Por essa razão, as fortificações mais importantes do Paraguai
tinham sido erguidas nas margens do baixo curso do rio Paraguai. No início do conflito, as tropas paraguaias
já haviam ocupado áreas da então Província do Mato Grosso e da República da Argentina. Se vencessem a
batalha do Riachuelo, poderiam navegar livremente pelo rio Paraguai, descer o rio Paraná, conquistar
Montevidéu no Uruguai e, de lá,
ocupar a então Província do Rio
Grande do Sul. Formar-se-ia assim o
Grande Paraguai, que se abriria ao
comércio atlântico com as demais
nações.
A
esquadra
brasileira,
comandada pelo Almirante Barroso,
após renhido combate, derrotou a
força
naval
assaltante,
tornando
impossível a permanência das forças
paraguaias em território da Argentina.
Em um momento decisivo da batalha,
Barroso resolveu lançar a proa da
lendária fragata Amazonas, capitânia
da esquadra brasileira, contra os
navios da força naval inimiga que, a
mando de Solano López, procuravam
retirar dos brasileiros o domínio da
navegação na rio Paraná, o que era
imprescindível para a defesa dos
nossos interesses. Como consequência
dessa
redução
vitória,
na
houve
expressiva
capacidade
naval
paraguaia, tendo aquela nação, a partir
de então, passado a adotar estratégias
defensivas até ao fim do conflito. A
vitória foi decisiva para a Tríplice
Aliança, que passou a controlar, a partir de então, os rios da bacia platina até à fronteira com o Paraguai. O
Combate Naval de Riachuelo, em 11 de junho de 1865, que foi decisiva para os contendores definirem os
rumos da guerra. Quem vencesse esta batalha levaria vantagem sobremaneira na provisão de alimentos e
armas do exterior, e mais ainda no deslocamento de contingentes para ação nas frentes de batalhas. Para
Richard Burton (1997, p. 234) os paraguaios até começaram bem, mesmo com o retardamento da ação:
A
IMPORTÂNCIA
HISTÓRIA
DO
ESTUDO
DE
acadêmico, os pesquisadores chamam a atenção
MILITAR.
para a importância desses estudos "que são
insumos no campo das estratégicos, e, sobretudo,
no campo do planejamento militar. Tanto para
planejar como para conduzir uma guerra é
necessário o conhecimento do fenômeno", diz
Cavagnari.
"Em
termos
de
relações
internacionais, vivemos numa conjuntura crítica,
complexas e diversificada em termos de
“ameaças”. O Brasil possui um patrimônio
riquíssimo e, como qualquer estado-nação
Recomenda-se que a Guerra do Paraguai
constituído, tem a necessidade de está preparado
deve ser estudada criticamente a fundo pelos
para de defender das “ameaças” que, seja interna
países que nela combateram como o foi a Guerra
ou externas.Cavagnari salienta que o fato da
de Secessão pelo Exército dos EUA, pois isto
condução da guerra ser política e não militar, já
deverá trazer valiosa contribuição aos militares
justificaria a presença dos estudos sobre guerra
sul-americanos em apoio a uma Doutrina Militar
nas universidades para que se tenha uma massa
das nações integrantes do MERCOSUL, para o
crítica de teóricos e administradores civis de
defenderem militarmente, se necessário, no
defesa. Ele conta que os estudos estratégicos nas
insondável terceiro. Milênio apenas iniciado.
universidades antecedem a Primeira Guerra
Esses estudos deverão nos aspectos relativos à
Mundial e que, ao final da Segunda Guerra, já
análise crítica dos Princípios e Qualidades dos
estavam consolidados no âmbito universitário das
Chefes Militares, além de uma infinidade de
grandes potências, como os EUA, Inglaterra,
assuntos que compõem uma Doutrina Militar nos
França e Alemanha.
campos da organização, equipamento, instrução e
muitas
emprego de um Exército. O Brasil deve
criticamente por chefes, pensadores, planejadores
implementar o estudo da História Militar e assim
e historiadores militares brasileiros, servirão de
como o estudo da Doutrina Militar nos centro
universitários.Para formar especialistas nesta
área.Pois apesar do preconceito no meio
daquelas
Assim acreditamos que
soluções,
se
estudadas
ferramentas para alicerçar o Exército
Brasileiro do futuro. Um Exército-esteio
terrestre da defesa de um Brasil Potência
por nós sonhado e possuidor de Poder
Militar Defensivo Dissuasório Compatível,
para proteger as nossas riquezas minerais
de nossa “Amazônia Verde”, “Amazônia
Azul”, o Povo e a nossa Integridade e
Soberania. Um país Militarmente seguro ao
dispor de um Exército, como braço armado
do povo brasileiro e dotado de uma
Doutrina Militar genuinamente brasileira.
Isto como fruto, em parte, da análise crítica
para formular e praticar uma Doutrina
Militar dinâmica, conforme procederam os
Exércitos das grandes potência
Visita da
Presidenta
DILMA
Academia
Militar das
Agulhas
Negras
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