Divisão europeia (regionalização que segue o mapa de divisão

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Divisão europeia (regionalização que segue o mapa de divisão regional por aspectos naturais –
parte superior da página 257)
Europa Ocidental
Países
Agropecuária
Energia e
recursos
minerais
Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Irlanda, Luxemburgo, Países Baixos
(Holanda), Reino Unido, Suíça, além do minúsculo Liechtenstein.
A agropecuária na Europa Ocidental apresenta alta produtividade. É
altamente mecanizada com intensa aplicação de novas tecnologias e o
predomínio da agricultura e da pecuária intensivas.
Devido à pequena extensão dos territórios, a produção é insuficiente para
abastecer o mercado interno, fato este que leva os países dessa região a
importar produtos agropecuários de outros países, com exceção da
França, que gera excedente para exportação.
No Reino Unido se destaca a criação de gado bovino e ovino (O território
do Reino Unido constitui-se pela ilha da Grã-Bretanha e pela porção norte da
ilha da Irlanda. O país é formado por quatro nações: Inglaterra, Escócia e País
de Gales e Irlanda do Norte - ilha da Irlanda.
Os Países Baixos (os Países Baixos também costumam ser chamados
de Holanda, que na verdade é uma pequena região do país) têm boa parte de
seus terrenos abaixo do nível do mar. Devido à pequena extensão territorial,
foram construídos diques para conter as águas; como é preciso drenar
constantemente o solo para torná-lo propício à agricultura, os moinhos de
vento bombeiam a água de volta para o mar. As áreas onde esse sistema é
aplicado são chamadas de pôlderes.
Destaca-se a utilização de energia termelétrica (queima de petróleo,
carvão e gás natural). A Europa Ocidental é uma grande importadora de
recursos energéticos. Essas usinas se localizam próximas às minas de
carvão e aos aglomerados urbanos. A presença de montanhas e de grande
quantidade de rios faz com que a região tenha, também, um grande potencial
hidrelétrico, entretanto, prejudicado pelo congelamento das águas no inverno.
É Preciso destacar também a enorme produção de energia nuclear
para energia elétrica na França (70%), Inglaterra (19,5%) e Alemanha (23%).
Os Recursos minerais são, principalmente, cobre, ferro, chumbo e
estanho. As jazidas existentes na região são insuficientes para prover os
grandes pólos industriais nela localizados. Portanto, a Europa Ocidental é
uma grande importadora de recursos minerais.
Transportes
Quanto aos transportes, a região apresenta grande concentração
portuária, onde se destacam o Porto de Roterdã, na foz do rio Reno, no
mar do Norte, além do porto de Marselha, na foz do rio Ródano, por onde
entra a maior parte do petróleo importado pelos países da Europa. Os rios
de planície facilitam o transporte de pessoas e produtos. A interligação
hidrovias- ferrovias – rodovias é absurdamente grande na região.
O Eurotúnel une as malhas ferroviárias do Reino Unido às da França,
além de ser a ligação para um grande número de rodovias.
Proporcionalmente, a Europa Ocidental é o lugar do mundo onde há a
maior quantidade de linhas férreas no mundo, seguido pelo Japão. O trem
urbano (metrô) na Europa é uma realidade, com cidades com quase, ou mais,
400 Km de extensão férrea. Comparação entre a modernidade europeia e o
atraso brasileiro:
Metrô: Londres – 400 Km, São Paulo – 69 Km.
Portanto, a Europa Ocidental tem um amplo, moderno e variado
conjunto de tipos de transportes.
Turismo
Indústria
A França, especialmente a cidade de Paris, destaca-se por ser o lugar
mais visitado do mundo. Seus monumentos como a torre Eiffel e a Catedral
de Notre-Dame, seus museus como o Louvre e o d'Orsay, entre outras
atrações, recebem cerca de 80 milhões de turistas a cada ano.
Assim como a França, outros países dessa região recebem um grande
número de turistas, atraídos por patrimônios históricos, artísticos, além de
belezas naturais como praias e montanhas. A valorização do turismo tem
favorecido o desenvolvimento dos transportes, importantíssimo para o
deslocamento dos turistas.
Entre os ramos industriais da região destacam-se a indústria siderúrgica
na Inglaterra, na França e Luxemburgo; indústrias automobilísticas e
eletrônicas na França (região metropolitana de Paris) e no Reino Unido
(região metropolitana de Londres); a indústria naval em centros
portuários como: Roterdã (Países Baixos), Belfast (Irlanda) e Glasgow
(Escócia), além de indústrias têxteis tradicionalmente concentradas na
Inglaterra e na França.
A Alemanha se destaca como o país mais industrializado da Europa.
A indústria alemã está distribuída por todo o país, apresentando uma concentração maior ao longo do rio Reno e seus afluentes. Os setores que mais
se destacam são: siderúrgico, mecânico, químico, têxtil, alimentício e
farmacêutico. Nesse país estão as sedes de empresas multinacionais
que atuam em várias partes do mundo.
Quanto à atividade industrial, essa região foi historicamente o berço da
industrialização. Na atualidade, a produção industrial da região é bastante
diversificada, apresentando produtos, desde os mais tradicionais até os de
alta tecnologia A importância industrial dessa região vai além de suas
fronteiras, já que muitas empresas multinacionais ou transnacionais têm
suas sedes localizadas em seus países.
Triste curiosidade: a Suíça, país normalmente neutro em relação à guerras, União
Europeia e outros assuntos, foi, e ainda é, o destino de dinheiro oriundo da corrupção,
do tráfico de drogas e de ditaduras em todo o mundo. Isso ocorre em função do sigilo
bancário, ou seja, não é revelado quem, nem quanto, depositou-se no país. Essa
situação fez com que muitas pessoas depositassem enormes quantias nos bancos
suíços (exemplo: grande parte das riquezas de famílias judaicas expropriadas por
nazistas na 2ª Guerra Mundial se encontram, ainda e absurdamente, em bancos suíços).
Europa Meridional (mediterrânea)
Países
Também chamada de Europa Mediterrânea, essa região compreende
os países situados ao sul da Europa: Espanha, Grécia, Itália, Portugal,
Turquia (porção européia), além de vários pequenos países como:
Mônaco, Malta, San Marino, Andorra e Vaticano.
Agropecuária
A agropecuária tem grande importância na economia da Europa
Meridional. Boa parte da população dos países dessa região tem suas
fontes de renda nesse setor. Devido às características climáticas, que
apresentam escassez de chuvas, o uso da irrigação é intenso, com
exceção da Espanha, onde somente cerca 15% de suas terras são
irrigadas. Na atualidade, os países dessa região aplicam recursos
tecnológicos inovadores, como fertilizante, técnicas de cultivo e
manejo de pragas, para aumentar a produtividade.
A pecuária se desenvolve por meio das práticas Intensivas e
extensivas, ambas com alta produtivididade.
As culturas de uva e de oliva fornecem matéria-prima para os setores
industriais da região, como o de vinho e o de azeite. Esses produtos são
responsáveis por boa parte das exportações dos países dessa região.
Energia
recursos
minerais
Transportes
A carne de gado bovino e ovino também é importante fonte de
matéria-prima para a indústria de embutidos e defumados.
A Grécia, apesar da topografia irregular do relevo, que permite o
cultivo de apenas cerca de 35% do território e somente 8% delas são
irrigadas, se destaca por sua produção agrícola.
e
Destaca-se a utilização de energia termelétrica (queima de petróleo,
carvão e gás natural). A Europa Meridional é importadora de recursos
energéticos. As principais jazidas de minerais são encontradas na
Espanha, na Itália, na Grécia e na Turquia. As reservas de minerais da
Grécia são uma importante fonte de renda para a economia do país e suas
jazidas ainda são pouco exploradas.
A Europa Meridional, a exemplo da Europa Ocidental, tem um amplo
e variado conjunto de tipos de transportes. Entretanto, a modernidade
dos trens e navios, além das rodovias, é inferior à Europa Ocidental.
Turismo
O turismo tem um importante papel na economia dos países da
Europa Meridional. Além de suas paisagens, como praias ensolaradas e
áreas montanhosas, os monumentos, os templos, as ruínas e as cidades
históricas que fazem parte da herança cultural da região atraem milhares
de turistas todos os anos.
Indústria
As indústrias se concentram na Espanha e na Itália. A Itália
concentra grandes parques industriais ao norte do país (Vale do rio Pó),
contrapondo-se ao sul, voltado para a agricultura (região do Mezzogiorno)
. A atividade industrial desse país é bastante diversificada: desde a
indústria têxtil até a automobilística. Os fatores que possibilitaram o
desenvolvimento industrial, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial,
foram: a presença de fontes energéticas (hoje insuficientes) e a mão-deobra especializada e malha viária moderna, ligando o país a outros
importantes centros econômicos da Europa.
Também se destaca na Itália a economia informal, que vem
desempenhando um papel cada vez mais relevante. A informal idade é
desenvolvida principalmente por pessoas desempregadas, crescendo em
ritmo mais acelerado que a economia formal.
Os demais países dessa região apresentam parques industriais
poucos expressivos e não muito diversificados.
Nessa região também se localizam sedes de grandes empresas
multinacionais que estão instaladas em vários países do mundo, nos mais
diversos setores da economia.
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