Informação e diagnóstico precoce

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Nº 95
Abril/2011
Informação e diagnóstico precoce:
principais defesas contra o câncer de próstata
Estatísticas médicas mostram
que o câncer de próstata
lidera o grupo de doenças
oncológicas masculinas.
“O câncer de próstata
tem na hereditariedade um
de seus principais fatores de
risco”, diz o chefe do
Núcleo de Urologia do Hospital
A.C.Camargo, Dr. Gustavo
Cardoso Guimarães.
Por preconceito, tabus ou medos, muitos homens deixam de fazer o exame urológico, essencial para a detecção precoce do câncer de próstata. Ao contrário das
mulheres, os homens só consultam o urologista quando apresentam algum sintoma desagradável, perdendo a oportunidade de fazer prevenção. Segundo dados
do Hospital A.C.Camargo, se descoberto no estágio inicial, a chance de cura do
câncer de próstata é de mais de 80%.Por isso, os grandes aliados na luta pela cura
dessa doença são a informação e o diagnóstico precoce
Exame preventivo
O exame urológico deve
ser realizado anualmente por
homens a partir do 50 anos e,
no caso de histórico familiar, a
partir dos 40 anos.
O exame de PSA (sigla em
inglês para Antígeno Prostático
Específico), realizado sem o
toque retal, não é garantia da
ausência de tumor pois alguns
pacientes com câncer de próstata não apresentam alteração
nesse exame.
Dieta rica em gordura
e vida sedentária são
outros fatores de risco
para a doença.
Autoexame: o homem
também precisa fazer
Além do exame preventivo,
recomenda-se observar o
próprio corpo e fazer o
autoexame do testículo e
do pênis em busca de
qualquer alteração.
Fonte: Hospital A.C. Camargo
www.hcanc.org.br/
www.inca.gov.br
Leia mais sobre
Câncer de Próstata na pág. 3
purestock
Com a experiência de quem
atua há anos na especialidade,
Dr. Guimarães alerta para a
resistência dos homens em
fazer exames de prevenção.
”Há casos em que o paciente
chega ao consultório e se recusa a fazer o exame de toque,
fundamental para o diagnóstico do câncer de próstata”, diz
Dr. Guimarães. Quando ele se
depara com situação parecida,
conversa de maneira clara com
o paciente sobre a doença e a
necessidade do exame. “A informação rompe o preconceito
e o médico ganha a confiança
de seu paciente”, afirma.
SAIBA MAIS:
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Cabesp participa da Caminhada Agita Mundo 2011
Oftalmologia: a visão e a idade
Medo de dentista é coisa do passado
Apabex: histórias de superação
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Mantenha-se
alerta contra
este mal
Terminou a época de chuvas, mas
nem por isso a população deve
baixar a guarda de cuidados com
a proliferação do mosquito Aedes
aegypti, causador da dengue, um
dos principais problemas de saúde
pública em todo o mundo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50
milhões de pessoas são infectadas
anualmente em mais de 100 países
de todos os continentes, exceto
o europeu. No Brasil, segundo
dados da Secretaria de Vigilância
em Saúde do Ministério da Saúde,
até o dia 26 de fevereiro, foram
notificados 155.613 casos em
2011 – número 37% menor do
que o registrado no mesmo período
do ano passado.
Apesar dessa redução, os
cuidados preventivos devem ser
mantidos e intensificados para
evitar novos registros da doença.
Mantenha-se alerta!
A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que ainda não
existem vacinas ou medicamentos
que combatam a contaminação.
Para isso, é preciso eliminar os
lugares que eles escolhem para a
reprodução.
Faça a sua parte!
Não deixe água parada.
Em 45 dias de vida, um único
mosquito pode contaminar
até 300 pessoas.
Fonte:
http://portal.saude.gov.br/saude
qualidade de vida
Beneficiários
participam da Caminhada
Agita Mundo 2011
Como no último ano, os beneficiários da Cabesp marcaram
presença na Caminhada Agita
Mundo, evento em comemoração
ao Dia Mundial da Atividade Física, coordenado pelo programa
Agita São Paulo. O evento deste
ano, cujo tema foi “Juntos para
uma Vida Ativa e Feliz”, ocorreu
no dia 3 de abril, e reuniu milhares de pessoas num trajeto que
começou na Avenida Paulista
e terminou no estacionamento
da Assembléia Legislativa, no
Parque do Ibirapuera.
Com muita animação e disposição, mais de 100 beneficiários
participaram da 3ª Caminhada
Agita Cabesp (fotos), coroando a
iniciativa da Equipe de Promoção
da Saúde: sensibilizar as pessoas
sobre a importância de manter
uma vida ativa, um dos primeiros
passos em busca da manutenção
da saúde.
Caminhar é uma ótima alternativa para fugir do sedentarismo e
ser mais ativo. Estudos mostram
que adeptos regulares da caminhada apresentam redução do
índice de doenças crônicas (como
diabetes e hipertensão) e da
obesidade. Além disso, caminhar
combate o estresse e propicia
melhora de quadros depressivos
e ansiosos.
A Cabesp agradece a todos os
participantes que, mais uma vez,
fizeram desse evento um sucesso.
FOTOS: ARQUIVO PROMOÇÃO DA SAÚDE
DENGUE
Dr. Victor Matsudo,
Coordenador do
Programa Agita SP
e Jorge Lawand,
Diretor de Operações
da Cabesp
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câncer masculino
Conversa ao pé do ouvido
O médico Gustavo Cardoso Guimarães, chefe do Núcleo de Urologia do Hospital A.C.
Camargo, ocupa este espaço para uma conversa sem preconceitos sobre o câncer de próstata e a importância das medidas de prevenção. Acompanhe:
Jornal Cabesp +Vida –
Quais são os tipos de
cânceres masculinos?
Dr. Gustavo Cardoso
Guimarães – Próstata, pênis e
testículos, que constituem fortes
tabus no mundo masculino. Entre os três tipos, o de testículo
é o mais raro. Em termos de
incidência, o de próstata e de
pênis estão na frente. Diagnosticar precocemente a doença
é fundamental para alcançar
a cura. E, para isso, quebrar
o preconceito masculino,
tanto em relação aos exames
preventivos quanto à resistência
em se informar sobre sintomas,
fatores de risco e tratamento, é
fundamental.
fatores de risco a presença
de fimose que dificulta a
higiene adequada do órgão, o
tabagismo e o Papiloma Vírus
Humano (HPV). O mais raro
de todos, o de testículo, tem
como principal fator de risco a
criptorquidia – quando o testículo não desce corretamente
da cavidade abdominal onde
se desenvolve na vida uterina.
Além disso, outros fatores são
atrofias, problemas de desenvolvimento, hereditariedade e
infecção pelo vírus da Aids.
Existem sintomas
específicos?
O câncer de próstata, em
geral, atinge homens com idade
superior a 50 anos. Mas também
pode ocorrer em homens mais
jovens. Trata-se de um tumor de
crescimento lento e, em sua fase
inicial, não apresenta sintomas.
Por essa razão, muitas vezes o
paciente chega ao consultório
foto: ARQUIVO PESSOAL
Fale sobre os fatores de
risco dessas doenças.
O câncer de próstata tem na
hereditariedade um de seus
principais fatores de risco.
Quanto mais gerações afetadas
pelo câncer de próstata, maior a chance de o
ascendente desenvolver a
doença. Por exemplo, um
homem que apresente casos
de câncer de próstata em
duas gerações passadas
corre oito vezes mais risco
de ter a doença em relação
àquele que não apresenta
casos na família. Além da
hereditariedade, homens
que adotam dieta rica em
gordura e vida sedentária
também estão mais expostos ao risco. Já o câncer de
pênis tem como principais
Gustavo Cardoso Guimarães
quando a doença já está em
estágio avançado. Entre os
sinais de alerta, que podem
ou não estar ligados a câncer,
estão: dor ou queimação ao
urinar, jato urinário fraco, necessidade frequente de urinar e
presença de sangue na urina. Na
fase inicial do câncer de pênis,
as células malignas ficam na
camada superficial da glande.
É comum o paciente confundir a lesão com uma Doen­ça
Sexualmente Transmissível (DST)
e, por vergonha, deixar de procurar imediatamente o médico,
optando por alternativas não
recomendáveis como a de tomar
antibióticos sem receita médica.
Entre os sintomas do câncer de
testículo estão seu endurecimento ou aumento de tamanho. As
células malignas surgem apenas
na parte interna do órgão. Se
o diagnóstico não for correto,
o paciente corre o risco de ter
seu câncer tratado como uma
doença inflamatória.
Quais as chances
de cura?
Como em qualquer tipo de
câncer, seja masculino ou
feminino, o diagnóstico em
fases iniciais é fundamental
para aumentar as chances
de cura do paciente. Para se
ter uma idéia da importância
do diagnóstico precoce, a
chance de cura no estágio
inicial do câncer de próstata
é de mais de 80%; no de
pênis, entre 70% e 90%; e
no de testículo, 99%.
Lançamento
do Programa
de Prevenção
ao Câncer de
Próstata
A importância da
conscientização para a
busca do diagnóstico
precoce do câncer de
próstata levou a Cabesp
a programar para o mês
de maio o lançamento do
Programa de Prevenção
ao Câncer de Próstata,
cujo objetivo é estimular
os homens a realizar
a consulta e o exame
urológico.
Assim, beneficiários do
sexo masculino, na faixa
etária de 45 a 75 anos,
que não passaram em
consulta com urologista em
2010, serão convidados,
por carta, a consultar
um urologista de sua
confiança. Será também
disponibilizado um sistema
denominado “Agenda de
Cuidados”, no Portal da
Cabesp, que auxiliará os
beneficiários no controle de
suas consultas e exames,
lembrando-os, por e-mail
e/ou SMS, da necessidade
de realizar consultas e
exames preventivos.
Em maio, acesse o site
www.cabesp.com.br para
informar-se sobre este
Programa.
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oftalmologia
keystone
A visão e a idade
Um dos primeiros sinais de que a pessoa está ficando mais velha aparece nos olhos, quando surge a dificuldade
para enxergar de perto. A presbiopia, popularmente conhecida como vista cansada, chega após os 40 anos e
se caracteriza pela dificuldade do olho para focalizar de perto, o que leva muitas pessoas a procurar avaliação
oftalmológica e a usar óculos para leitura. Também é a partir dessa faixa etária que começam a aparecer outros
problemas oftalmológicos, como glaucoma, catarata e degeneração da retina, como explica nesta reportagem
o oftalmologista Waldir Portellinha
“A Degeneração Macular
Relacionada à Idade (DMRI)
é uma condição frequentemente relacionada ao envelhecimento, de causa desconhecida,
na qual ocorre crescimento
anormal dos vasos sanguíneos
sob a retina”, explica Dr. Waldir
Portellinha, diretor do Excimer
Laser Santa Cruz, clínica credenciada da Cabesp. Segundo
ele, a mácula é afetada pela
DMRI e o resultado é a baixa
súbita ou progressiva da visão
central. “A falta de tratamento
adequado pode levar à cegueira”, informa.
A DMRI apresenta-se em
duas formas, a úmida e a seca.
A forma úmida (ou exsudativa)
é caracterizada pela presença
de neovascularização subretiniana com origem na coróide,
prejudicando sensivelmente a
visão central. Muitos pacientes
são incapazes de ler, ver as
horas ou reconhecer rostos, embora parte considerável da visão
periférica esteja preservada.
A forma seca da doença é
mais branda e de evolução mais
lenta, responde por 85% a 90%
dos casos. A forma exsudativa
é mais agressiva e, em muitos
casos, leva à cegueira ou à incapacitação do paciente.
Como prevenção recomendase dieta com suplementação
de micronutrientes (selênio) e
•idade acima de 50 anos;
ômega-3 e outros nutrientes
•deficiência de certos nutrientes; como vegetais com folhas ver•luz solar;
des escuro, como a couve.
•tabagismo;
A catarata é a opacificação
•história familiar;
do cristalino. Entre os vários
•maior incidência no
tipos de catarata – congênita,
sexo feminino.
traumática – a mais comum
Fatores normalmente
associados à DMRI:
é a senil. Quase todos os
indivíduos acima de 60 anos
têm algum grau de opacidade
do cristalino. Além da idade,
o diabetes, a luz solar e o uso
contínuo de corticóides podem
causar a catarata.
O tratamento está indicado
quando o paciente começa a
enxergar embaçado e, mesmo
trocando as lentes dos óculos,
não melhora. Não existe tratamento clínico para a catarata; o
único tratamento é o cirúrgico.
Glaucoma é o aumento da
pressão intraocular. Existem
vários tipos: congênito, juvenil,
agudo, mas o mais comum é o
crônico, que costuma ocorrer
em indivíduos com mais de 40
anos. “Como no início o glaucoma é assintomático, muitas
vezes o paciente só percebe o
problema quando a sua visão
já está muito comprometida”,
afirma Dr. Portellinha. Ele
explica que o aumento da
pressão do olho causa a compressão do nervo óptico que
ocasiona uma perda da visão
periférica.
“Às vezes, o indivíduo percebe que está com problema
principalmente pela dificuldade
para dirigir ou por bater no
beiral das portas”, diz.
Na prevenção do glaucoma, é fundamental medir a
pressão intraocular após os 40
anos anualmente. A causa é
desconhecida, mas existe uma
grande incidência familiar.
O tratamento normalmente
é realizado com colírios, que
reduzem a pressão ocular. Uma
vez suspenso o colírio, a pressão volta a aumentar. Quando
mesmo com o uso de colírios a
pressão continua alta, a cirurgia
está indicada.
Fonte:
Prof. Dr. Waldir Portellinha, mestre e doutor em Oftalmologia pela Escola Paulista de
Medicina, Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular, ex-presidente
da Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa e diretor do Excimer Laser Santa Cruz
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imunização
Abril é mês de vacinação
O Ministério da Saúde divulgou as
datas da 13ª Campanha Nacional
de Vacinação contra a Influenza:
ela acontecerá no período de 25
de abril a 13 de maio em 65 mil
postos em todo o País.
A novidade é que, a partir
deste ano, além dos idosos e a
população indígena (atendidos
desde 1999), serão imunizadas
crianças entre seis meses e
dois anos, gestantes e profissionais de saúde. Isso porque
as complicações da influenza
(pneumonias bacterianas ou
agravamento de doenças
crônicas já existentes, como
diabetes e hipertensão) são
mais comuns nesses grupos.
Neste caso, a principal forma
de prevenção é a vacinação. A
meta do Ministério da Saúde,
estados e municípios é vacinar
80% da população alvo, o
que representa cerca de 23,8
milhões de pessoas.
A vacina a ser distribuída
protege contra os três principais vírus que circulam no
Hemisfério Sul, entre eles o da
influenza A (H1N1).
Crianças – Os pais devem levar
as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será
aplicada meia dose em cada
vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias
após receber a primeira dose da
vacina para que seja aplicada,
então, a segunda dose.
A Campanha Nacional de
Vacinação contra a Influenza
vem contribuindo, ao longo
dos anos, para a prevenção
da gripe e suas complicações,
além de causar um impacto
considerável na redução das
internações hospitalares, óbitos
e gastos com medicamentos
para tratamento de infecções
secundárias.
Na população com mais de
60, estudos demonstram que
a vacinação pode reduzir em
até 45% o número de hospitalizações por pneumonias.
Entre os residentes em casas de
repousos e/ou asilos, a redução
na mortalidade chega a 60%.
Tire suas dúvidas
Quem deverá ser vacinado?
Toda a população de 60 anos ou mais, toda a
população indígena (acima de 6 meses de vida),
crianças com idade entre seis meses e dois anos,
gestantes e profissionais de saúde.
divulgação
Quais as contraindicações?
Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos,
imunodeficiência ou terapia imunossupressora,
devem consultar o médico primeiro.
Fonte:
http://portal.saude.gov.br/saude
planos
Abaixo os resultados dos planos de Assistência Direta, PAP, PAFE e FAMÍLIA
relativos aos valores médios mensais de 2010.
ASSISTÊNCIA
DIRETA
RECEITA OPERACIONAL
8.706
Receita com Contribuições
6.837
Copar + Outras
1.213
Receita com Administração de Planos
657
DESPESA OPERACIONAL (-)
(22.035)
Desp.Assistencial( Médico + Odonto )
(19.716)
Despesa Administrativa
(2.319)
RESULTADO OPERACIONAL
(13.329)
RESULTADO NÃO OPERACIONAL + AJUSTES
43.534
SUPERÁVIT / DÉFICIT
30.205
*RESERVA MÉDIA
4.202.107
*BASE BENEFICIÁRIOS
57.901
PAFE
PAP
527
456
71
0
(605)
(542)
(63)
(78)
497
419
42.558
3.525
1.444
1.440
4
0
(1.207)
(1.179)
(29)
236
121
358
8.753
1.446
Valores em R$ Mil
CABESP
FAMÍLIA
9.796
9.792
3
0
(10.243)
(9.647)
(596)
(447)
651
204
41.595
32.304
* Saldos finais referentes a dezembro de 2010
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Medo de dentista é coisa
do passado
O medo é inerente ao ser humano. É uma reação de alerta frente a algum perigo ou ameaça. Quando estamos
frente a frente com estas situações, algumas reações são normais e esperadas.
O medo em excesso, no entanto, pode causar
sofrimento à pessoa e desencadear sintomas
físicos intensos, como: taquicardia, mãos geladas, aperto no peito, desconforto no abdômen,
nó na garganta, necessidade de ir ao banheiro
com urgência, entre outros. A frequência e a
intensidade dos mesmos variam. Mas, para
muitas pessoas, falar em ir ao dentista pode
desencadear todos esses sintomas ao mesmo
tempo: é a chamada “odontofobia”.
Segundo estudos científicos, de 15% a 20%
da população, de todas as idades, têm medo
de ir ao dentista. Normalmente, nas crianças
a causa é o temor do desconhecido e nos
adultos é alguma experiência negativa anterior,
próprias ou de outrem.
A odontologia é uma das áreas da medicina
que mais evoluiu nos últimos anos. Há pouco
tempo, as técnicas, o equipamento, os instrumentais, o próprio motor utilizado causavam
um grande desconforto ao paciente, o que
acabou por associar o dentista à dor. Essa
falsa crença ainda é transmitida de geração
para geração, a ponto de mesmo nos dias
de hoje, com toda a tecnologia disponível,
muitas pessoas ainda associam a ida ao
dentista com dor.
Prevenção – Outra situação que ajuda
a difundir a “fama” de que ir ao dentista
dói é o fato de que muitos não visitam
periodicamente o dentista; apenas procuram o profissional quando já estão com dor,
situação que, normalmente, demanda um
tratamento mais complexo, invasivo e mais
caro também. Isso cria um ciclo vicioso: o
medo faz com que a pessoa não procure
o dentista, o que leva a uma piora da sua
condição bucal, que por sua vez leva ao
agravamento do medo (já que o tratamento
a ser realizado será mais complexo), sem
contar que a piora da saúde bucal leva, sem
dúvidas, a problemas sistêmicos.
Visitar o dentista a cada seis meses, evitar ao
máximo o consumo de alimentos cariogênicos
e realizar uma boa higiene bucal em casa, são
passos fundamentais para que, a cada visita
ao dentista, seja preciso apenas fazer uma
Aparência hostil dos equipamentos antigos (foto à esquerda) assustavam pacientes. Hoje, a realidade é outra (direita)
limpeza ou tratar alguma cárie em seu estágio
inicial, procedimentos totalmente indolores.
Por isso, procure regularmente seu dentista. É bem mais fácil fazer uma limpeza do
que um tratamento de canal.
DICAS:
•O primeiro passo é escolher o dentista:
tenha um profissional que você confie
e se sinta bem ao estar com ele;
•Converse com o dentista; use a primeira
consulta para conhecê-lo e falar sobre
seu medo;
•Combine algum sinal com ele para ser
utilizado em caso de medo (ou dor);
•Tire todas as suas dúvidas; peça para ele
explicar o tratamento antes de iniciá-lo.
Se você não perguntar nada, o dentista vai
fazendo o seu trabalho;
•Respire profundamente antes e durante
o tratamento; ao se concentrar na
respiração você deixa de prestar atenção
no dentista e oxigena melhor o cérebro;
•Converse com outros pacientes, ou com a
secretária, na sala de espera para acalmar;
•Vá para a consulta utilizando um fone de
ouvido com suas músicas favoritas (além
de relaxar, disfarça o ruído do motor);
•Não transfira o próprio medo aos seus
filhos. Evite associar o dentista a algo
doloroso ou punitivo, mostre que a ida ao
consultório faz parte da rotina.
•PRINCIPAL: o melhor tratamento para
combater o medo do dentista é ir
ao dentista! Realizando uma consulta a
cada seis meses o tratamento, quando
necessário, se torna mais simples de se
realizar... e também mais barato.
Você tem medo de ir ao dentista?
Conhece alguma outra dica para
combater esse medo?
Compartilhe suas experiências,
opine sobre esta reportagem no
Portal www.cabesp.com.br.
foto: Marco Aurélio Vieira – APCD
foto: DRA. PATRÍCIA PAIVA - ODONTO CABESP
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credenciamentos
Informamos, abaixo, os novos credenciamentos efetuados pela Cabesp nos meses de janeiro e
fevereiro, totalizando 52 inclusões. A lista completa encontra-se disponível no portal www.cabesp.com.br
Prestador
Município/UF
Especialidade(s)
Sonia Maria Evaristo Tucunduva
Atibaia/SP
Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Ivan J. Garcia & Cia. Ltda
Avaré/SP
Patologia Clínica / Medicina Laboratorial
Gustavo Mendonça Pieruccetti
Batatais/SP
Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Centro Oncológico Profª Nair Araujo Antunes Ltda
Bauru/SP
Hematol. e Hemoterapia, Oncologia Clínica e Cirúrgica
Fernando Cordeiro Pimentel
Botucatu/SP
Angiologia - Cirurgia Vascular e Linfática
Progastro Serviços Médicos S/S Ltda
Campinas/SP
Gastroenter., Endosc. Digest. e Cirur. do Apar. Digest.
Rosana Mattar Busato
Capivari/SP
Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Clima Ltda
Cerquilho/SP
Oftalmologia
Fisiocon S/C Ltda
Conchas/SP
Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Saud-Imagem Cubatão Centro Med. Diag. S/S Ltda
Cubatão/SPRadiodiagnóstico e Ultrassonografia
Marcia Vidal de Sousa
Guararema/SP
Psicologia
Cenocor - Serviços Médicos S/S Ltda
Guarulhos/SP
Cardiologia
Dalton Martins Celeste
Guarulhos/SP
Cirurgia e Traumatismo Buco-Maxilo-Facial
Leonardo Borba
Jaboticabal/SP
Endodontia
Ana Paula Procópio de Souza
Juiz de Fora/MG
Odontopediatria
Cintia Fabiane Gomi
Mogi-Guaçu/SP
Oftalmologia
Larissa Gianoto Recco
Olímpia/SP
Endodontia
Laboratório Santa Paula S/C Ltda
Ourinhos/SP
Patologia Clínica / Medicina Laboratorial
Andréia Ferreira dos Santos Grili
Paraguaçu Paulista/SP
Endodontia
Gustavo Alexandre Schimidt Grili
Paraguaçu Paulista/SP
Clínica Geral Odontológica
Roseli Marini
Piedade/SP
Psicologia
Marco Aurélio Cruz
Piracicaba/SP
Otorrinolaringologia
Jose Eduardo Marques
Pirajuí/SP
Oftalmologia
Ana Rosa GliberRibeirão Pires/SP
Psicologia
Fabiana MarquesRibeirão Preto/SP
Cardiologia
Igor Matos LagoRibeirão Preto/SP
Cardiologia
Rodrigo Aguiar de MouraRibeirão Preto/SP
Clínica Geral Odontológica
Isabella Maria de Marca Pedras CalilRio de Janeiro/RJ
Endocrinologia
A.C.L. Serviços Médicos Ltda
Santos/SP
Cardiologia, Cardiologia Exames
Clin Pro Mulher Assistência a Mulher e a Criança Ltda
Santos/SP
Ginecologia e Obstetrícia
Centro Integrado de Nefrologia do ABC S/C Ltda
São Caetano do Sul/SP
Nefrologia
Rafael Procópio de Oliveira
São Joaquim da Barra/SP
Prótese Dentária
Centro da Boca Rio Preto Clínica Odontológica Ltda
São José do Rio Preto/SP
Odontologia p/ pacientes c/ necessidades especiais
Lucy Marcia e Sandra Serviços Médicos Ltda
São José dos Campos/SP
Ginecologia e Obstetrícia
Raaj8 Serviços de Oftalmologia Ltda
São José dos Campos/SP
Oftalmologia
Rômulo Victor Silva Martins
São José dos Campos/SP
Mastologia / Cirurgia da Mama
Marcio Andre Batista da Silva
São Manuel/SP
Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Ana Claudia de Almeida Taveira
São Paulo/SP
Psiquiatria
Centro Integrado de Urologia Ipiranga S/S Ltda
São Paulo/SP
Urologia
Centro Médico Odontológico Rassi Mattoso Ltda
São Paulo/SP
Homeopatia, Acupuntura
Clínica de Olhos Yoitiro Mori Ltda
São Paulo/SP
Oftalmologia
Clínica Geriátrica de Rejuvenescimento Art S/S
São Paulo/SP
Geriatria
Medserv Assistência Médica e Nefrológica S/S Ltda
São Paulo/SP
Nefrologia
Nelson Uzun Junior
São Paulo/SP
Cirurgia e Traumatismo Buco-Maxilo-Facial
Paez Médicos Associados Ltda
São Paulo/SP
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Ronaldo Furlan
São Paulo/SP
Acupuntura
Sociedade Assistencial Bandeirantes - Hospital Leforte
São Paulo/SP
Hospital Geral e Pronto Socorro Geral
Valério de Sousa Andrade Junior
São Paulo/SP
Prótese Dentária
Scan Diagnósticos por Imagem Ltda
São Sebastião/SP
Radiodiagnóstico, Ultrasson. e Tomog. Computadorizada
Milza Catarina Borges de Araujo
Uberaba/MG
Psicologia
Clínica de Fisioterapia Fisio Ação Ltda Epp
Vinhedo/SP
Fisioterapia - Medicina Física e Reabilitação
Manuel Alberto Seminario Origgi
Vinhedo/SP
Cardiologia
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comportamento
Histórias de superação
que merecem ser contadas
Histórias como a do maestro
são frequentes na mídia e
sempre carregadas de muita
emoção quando chegam ao
conhecimento público. Mas
poucos sabem da quantidade
de pessoas que vivem fora
dos holofotes dominando
suas dificuldades, sejam elas
físicas ou mentais, vencendo os
medos e conquistando espaços
importantes na sociedade.
A Associação de Pais
Banespianos de Excepcionais
(Apabex) é uma espécie de
“útero” que abriga inúmeras
dessas histórias. Uma delas é
a de Marcos Augusto Valente,
que compõe um case extraordinário de força e determinação
não apenas por ele próprio ser
uma pessoa com deficiência
intelectual, mas também por
estar inserido num contexto
familiar marcado por dificuldades – pai e mãe com problemas
sérios de saúde e uma irmã
com deficiência visual.
Marcos está hoje com 38
anos e começou a trabalhar
há cinco. Nem toda a medi-
cação que é obrigado a tomar
diariamente atrapalha a rotina
desse saopaulino roxo: ele é um
cumpridor de horários acima da
média, prestativo, eficiente e
demonstra uma educação com
os clientes que chama a atenção. Hoje é empacotador na
Rede Oba Hortifruti, na Avenida
Corifeu de Azevedo Marques,
1000, em São Paulo, o que lhe
proporciona muito orgulho.
“Tenho de estar muito atento
para não colocar os produtos
pesados em cima dos mais leves”, explica. Numa demonstra-
Marcos compõe sua história
de força e determinação
ção de solidariedade, esforçase na ajuda às pessoas mais
idosas, levando as compras até
o carro. Parte de seu salário vai
para ajudar nas despesas da
casa; com a outra parte compra roupas e calçados. E ainda
pensa em fazer uma reserva
para realizar um grande sonho:
ter uma namorada “firme” e
levá-la para tomar um lanche
em uma grande lanchonete.
No mesmo ambiente de aconchego da Apabex convive há dez
anos Pedro Francisco Peixoto
Aveline Filho, de 48 anos. Seu
jeito organizado e prestativo
facilitou o desenvolvimento
de atividades administrativas
dentro da instituição, onde presta
serviços nos departamentos de
Expedição e de Relações Institucionais. É atento, interessado e
tem iniciativa.
Pedro tem consciência das
dificuldades, mas elas não o
impedem de desempenhar bem
suas funções e desenvolver
seu lado esportista. Corredor
fotos: Marco Aurélio Vieira – APCD
O pianista e maestro João Carlos Martins, maior intérprete mundial de Bach, perdeu o movimento de cinco dos dez dedos das mãos e, mesmo assim, continua tirando o fôlego das pessoas com seus concertos maravilhosos. “Se sobrar apenas um
dedão, vou continuar tocando”, diz ele, um exemplo clássico de vida e superação
de uma doença que lhe rouba aos poucos os movimentos, desde um acidente ocorrido em Nova York, quando tinha 26 anos.
Pedro desenvolve seu lado
esportista e sonha com maratona
por vocação, não perde um
treino no Clube Esportivo da
Penha, empenho que já lhe
rendeu mais de 140 medalhas
e posições interessantes em
corridas como a São Silvestre.
O maior dos desafios, agora,
é participar de uma maratona.
“Estou me preparando”, diz,
empolgado.
Conheça os trabalhos da Apabex no site:
www.apabex.org.br
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