Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Dicas de Apresentação* Prof. Igor Monteiro Moraes *Adaptado do arquivo disponível em http://www.jic.ufrj.br/index.php/jicac/lernoticia/50 Objetivos • Apresentar sugestões (dicas) básicas para – Preparação de transparências – Apresentação oral Transparências • Número de transparências para uma apresentação – Deve ser proporcional ao tempo • Tempo médio de exposição de cada transparência – 1 minuto • Número normal uma transparência por minuto – 6 a 10 transparências para uma apresentação de 10 minutos Ordem das Transparências • Primeira transparência deve conter – Título do trabalho – Nomes dos autores – Nome e código da disciplina Ordem das Transparências • As transparências seguintes devem conter a introdução ao trabalho – Apresentação do problema – Motivação para o trabalho (1) – Objetivos claros do trabalho (1) Ordem das Transparências • Depois da introdução colocar o conteúdo do trabalho – Fundamentação teórica ou experimental – Resultados obtidos • Lembrete – Não tente apresentar tudo que você aprendeu – Apresente apenas o essencial Ordem das Transparências • Depois do conteúdo, apresente as conclusões do trabalho – Apresente claramente as conclusões obtidas a partir do que foi estudado e/ou dos principais resultados relatados • Em particular para o seminário, apresente após as conclusões – Em uma mesma transparência duas perguntas sobre o tema apresentado – Na transparência seguinte, as respostas Preparação das Transparências • Regras básicas – Tamanho de Letras (24) • Deve ser legível do fundo da sala (22) • Para chamar a atenção use 28 ou maior • Não use letras menores que 18! Preparação das Transparências Uso de Cores: Quando usar cores para ressaltar algum ponto, não exagerar para não ressaltar tudo, confundindo mais a platéia (e os avaliadores). Usar as diferentes cores de forma sensata* é uma boa medida. * - Difícil é definir o que é sensato! Mostre para o seu orientador, discuta com colegas. Preparação das Transparências • Figuras, desenhos e gráficos – Clareza sem excesso de detalhes inúteis • A falta de informação é ruim, também – Se for usar figuras prontas, cite as fontes das quais elas foram extraídas • Área útil da transparência – Retângulo de 16 a 18 cm por 22 a 24 cm Apresentação Oral • Não se apavore! • Comece sua apresentação pelo começo (óbvio) • Leia – O título – Os nomes dos autores Apresentação Oral • Prepare o texto da apresentação – Evite frases • Truncadas • Fora de ordem • Excessivamente longas • Procure o equilíbrio entre os tópicos – Divida o tempo entre os tópicos – Evite fazer leitura de textos (dá sono) – Faça uma apresentação dinâmica Ensaios • Faça ensaios da apresentação – Sozinho ou para outros colegas • Durante os ensaios: peça para marcar o tempo de apresentação de cada transparência • Obs.: 2 ou 3 ensaios melhoram – A apresentação – O entendimento do problema – O sincronismo da fala com a transparência Locução • • • • • • Fale claro Em voz alta e velocidade normal Seja dinâmico Use apontadores apropriados (pode até ser o dedo) Evite gírias, “tá bom?”, “tá?”, “né?”, etc. Evite comentários posteriores do tipo: – “Ele falou muito baixo e eu não entendi nada”, ou – “Ele falou com um ovo na boca” – Mas, o pior mesmo é quando alguns dormem… Exemplo de Péssima Transparência Muito dos aparelhos modernos utilizados em larga escala, como computadores, televisores e vários outros equipamentos eletrônicos, representam cargas elétricas poluidoras do sistema elétrico, que geram correntes não senoidais. Parte destas correntes pode poluir a rede elétrica, provocar interferências em outros equipamentos, aumentar de perdas, provocar erros de medições, entre outros problemas. O objetivo do presente trabalho foi o estudo da geração de harmônicos de vários tipos de cargas não lineares de pequeno porte, buscando a análise do problema e formas de eliminar os componentes harmônicos de freqüência acima do componente fundamental do sistema elétrico. Primeiramente, foram feitas medidas de corrente e tensão em algumas cargas como monitor de vídeo, carga de uma lâmpada de emergência, lâmpadas incandescente e fluorescente, incluindo as fluorescentes compactas. Foram calculadas as distorções harmônicas total (THD – total harmonic distortion) das correntes destas cargas quando conectadas em estrela (Y) e triângulo (delta) e chegou-se a valores maiores que 200%, em alguns casos, quando existem normas internacionais que limitam esta distorção em 5% a 12%. As correntes medidas foram analisadas usando-se também a série de Fourier e mostrou-se que as correntes destas cargas não-lineares contêm harmônicos dominantes ímpares. A forma de conexão em estrela ou triângulo mostrou ser fator altamente influente no conteúdo final de harmônicos na corrente de linha. Quando as cargas são não-lineares, os componentes harmônicos de corrente múltiplos de três estão sempre em fase nas três fases e, portanto, chegam ao neutro em fase e se somam. Ou seja, a conexão de cargas não-lineares em estrela, mesmo de forma equilibrada entre a fase e o neutro de três diferentes fases do sistema trifásico, não garante corrente nula no neutro, como ocorre com cargas lineares. Este fato, apesar de simples, vai contra as práticas convencionais de projeto de instalação elétrica predial ou residencial, cujas normas foram elaboradas antes do aumento do uso de equipamentos eletrônicos. A principal conclusão deste trabalho é que há uma necessidade urgente de se desenvolver novas práticas e normas para a instalação de redes elétricas para alimentação de cargas eletrônicas, que hoje, em muitos casos, representa a maior parte das cargas elétricas. Referências: [1] H. Akagi, Y. Kanazawa and A. Nabae, "Instantaneous Reactive Power Compensator Comprising Switching Devices Without Energy Storage Components," IEEE Transactions on Industrial Applications, vol. IA-20, no. 3, 1984, pág. 625-630. •[2] R.B. Sollero et al., “Modelagem de Fornos a Arco para Estimativa de Flutuação de Tensão”, XV Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – SNPTEE, Grupo de Estudos de Sobretensões, Coordenação de Isolamento e Interferências, Foz do Iguaçu, October, 1999, pág. 400-406. Exemplo de Péssima Transparência Muito dos aparelhos modernos utilizados em larga escala, como computadores, televisores e vários outros equipamentos eletrônicos, representam cargas elétricas poluidoras do sistema elétrico, que geram correntes não senoidais. Parte destas correntes pode poluir a rede elétrica, provocar interferências em outros equipamentos, aumentar de perdas, provocar erros de medições, entre outros problemas. O objetivo do presente trabalho foi o estudo da geração de harmônicos de vários tipos de cargas não lineares de pequeno porte, buscando a análise do problema e formas de eliminar os componentes harmônicos de freqüência acima do componente fundamental do sistema elétrico. Primeiramente, foram feitas medidas de corrente e tensão em algumas cargas como monitor de vídeo, carga de uma lâmpada de emergência, lâmpadas incandescente e fluorescente, incluindo as fluorescentes compactas. Foram calculadas as distorções harmônicas total (THD – total harmonic distortion) das correntes destas cargas quando conectadas em estrela (Y) e triângulo (delta) e chegou-se a valores maiores que 200%, em alguns casos, quando existem normas internacionais que limitam esta distorção em 5% a 12%. As correntes medidas foram analisadas usando-se também a série de Fourier e mostrou-se que as correntes destas cargas não-lineares contêm harmônicos dominantes ímpares. A forma de conexão em estrela ou triângulo mostrou ser fator altamente influente no conteúdo final de harmônicos na corrente de linha. Quando as cargas são não-lineares, os componentes harmônicos de corrente múltiplos de três estão sempre em fase nas três fases e, portanto, chegam ao neutro em fase e se somam. Ou seja, a conexão de cargas não-lineares em estrela, mesmo de forma equilibrada entre a fase e o neutro de três diferentes fases do sistema trifásico, não garante corrente nula no neutro, como ocorre com cargas lineares. Este fato, apesar de simples, vai contra as práticas convencionais de projeto de instalação elétrica predial ou residencial, cujas normas foram elaboradas antes do aumento do uso de equipamentos eletrônicos. A principal conclusão deste trabalho é que há uma necessidade urgente de se desenvolver novas práticas e normas para a instalação de redes elétricas para alimentação de cargas eletrônicas, que hoje, em muitos casos, representa a maior parte das cargas elétricas. Referências: [1] H. Akagi, Y. Kanazawa and A. Nabae, "Instantaneous Reactive Power Compensator Comprising Switching Devices Without Energy Storage Components," IEEE Transactions on Industrial Applications, vol. IA-20, no. 3, 1984, pág. 625-630. •[2] R.B. Sollero et al., “Modelagem de Fornos a Arco para Estimativa de Flutuação de Tensão”, XV Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – SNPTEE, Grupo de Estudos de Sobretensões, Coordenação de Isolamento e Interferências, Foz do Iguaçu, October, 1999, pág. 400-406. Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Dicas de Apresentação* Prof. Igor Monteiro Moraes *Adaptado do arquivo disponível em http://www.jic.ufrj.br/index.php/jicac/lernoticia/50