ADN - pradigital

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Curso Técnico(a) Administrativo(a)
STC 7 – Sociedade, Tecnologia e Ciência, Fundamentos.
Formadores: Susana Ricardo e Elisete Machado.
A estrutura da molécula de ADN foi descoberta conjuntamente pelo
norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março
de 1953, o que lhes valeu o Prémio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1962,
juntamente com Maurice Wilkins.
A estrutura do ADN é mais fácil de se compreender começando pelos
componentes mais pequenos. Um único bloco de bases de ADN é um
nucleótido. Este consiste de um açúcar de desoxirribose, um grupo fosfato
(que é um átomo de fósforo ligado a quatro de oxigénio), e uma base de
nitrogénio. Existem quatro tipos de bases: adenina (A) e guanina (G), que são
purinas e têm uma estrutura de dois anéis; citosina (C) e tiamina (T), que são
pirimidinas e têm uma estrutura de um anel.
Formanda: Cecília Francisco 20/08/2010
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Cada conjunto de três nucleótidos (bases) codifica um aminoácido, a
unidade constituinte das proteínas. Quando existem erros na cadeia do ADN
(mutações), poderão ser incorporados aminoácidos errados na proteína e esta
deixará de funcionar correctamente. É daqui que resultam doenças como o
cancro. Muitas vezes, os erros do ADN são transmitidos de pais para filhos,
resultando em doenças hereditárias.
O
ácido
desoxirribonucleico
(ADN,
em
português:
ácido
desoxirribonucleico) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as
instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de
todos os seres vivos e alguns vírus. O seu principal papel é armazenar as
informações necessárias para a construção das proteínas e ARNs. Os
segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados
genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está
envolvido na regulação do uso da informação genética.
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Do ponto de vista químico, o ADN é um longo polímero de unidades
simples (monómeros) de nucleotídeos, cujo cerne é formado por moléculas de
açúcares e fosfato intercalados unidos por ligações fosfodiéster. Ligada à
molécula de açúcar está uma de quatro bases nitrogenadas. A sequência de
bases ao longo da molécula de ADN constitui a informação genética. A leitura
destas sequências é feita através do código genético, que especifica a
sequência linear dos aminoácidos das proteínas. A tradução é feita por um
ARN mensageiro que copia parte da cadeia de ADN por um processo chamado
transcrição e posteriormente a informação contida neste é "traduzida" em
proteínas pela tradução. Embora a maioria do ARN produzido seja usado na
síntese de proteínas, algum ARN tem função estrutural, como por exemplo o
ARN ribossómico, que faz parte da constituição dos ribossomos.
Dentro da célula, o ADN pode ser observado numa estrutura chamada
cromossoma durante a metáfase. O conjunto de cromossomas de uma célula
forma o cariótipo. Antes da divisão celular os cromossomas são duplicados
através de um processo que se chama replicação. Eucariontes como animais,
plantas e fungos têm o seu ADN dentro do núcleo enquanto procariontes como
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as bactérias o têm disperso no citoplasma. Dentro dos cromossomas, proteínas
da cromatina como as histonas compactam e organizam o ADN. Estas
estruturas compactas guiam as interacções entre o ADN e outras proteínas,
ajudando a controlar que partes do ADN são transcritas.
O ADN é responsável pela transmissão das características hereditárias
de cada ser vivo.
As moléculas de ADN são incrivelmente longas. Uma única molécula
com várias polegadas de comprimento tem que dobrar-se para caber dentro da
célula. Vários tipos de proteínas ajudam na compactação de ADN sem o
danificar ou emaranhar. Proteínas “scaffold” (forcadas) formam “frameworks”
(armações) que guiam os cordões de ADN. Então, o ADN enrola-se à volta de
proteínas chamadas histonas, formando uma estrutura tipo “contas num
rosário”. A parte da “conta” é o nucleossoma. O ADN enrola-se várias vezes
até estar compactado num cromossoma. Ele “empacota-se” tanto durante a
mitose que os cromossomas ficam suficientemente condensados para serem
visíveis quando corados especificamente. O ADN consegue-se desenrolar
localmente quando se replica ou quando está a ser “copiado para ARN”, que é
o passo intermediário na síntese proteica. Um cromossoma consiste em cerca
de um terço de ADN, em um terço de histonas, e um terço de outros tipos de
proteínas de ligação de ADN. Uma quantidade pequena de ARN pode também
estar associada com um cromossoma. No conjunto, o material cromossómico
chama-se cromatina.
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