31 de Outubro – 2013 Quinta-Feira - Faculdade de Belas

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Doutoramento em Belas-Artes - Curso de Formação Avançada
Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
18 de Fevereiro – 2016 - Quinta-Feira
CONFERÊNCIAS DE PINTURA
14:00 > 15:30
Docente ANA MATA
TEMA: O APELO DO VISÍVEL
A apresentação do conceito aristotélico de Diáfano será o ponto de partida para uma reflexão acerca da
transparência da visão e da pintura. Propõe-se que uma solicitação do visível impele o pintor a um movimento –
de pintura - que ficará atuante nas obras que, por sua vez, nos captam o olhar e nos comovem.
PALAVRAS-CHAVE: Pintura / Diáfano / Sedução
15:30 > 17:00
Docente CARLOS VIDAL
TEMA: DA COMUNIDADE E PARA A COMUNIDADE: LLANSOL E LISPECTOR
Defendo que as obras de Clarice Lispector e de Maria Gabriela Llansol estão para além dos sentidos, do mero
“sensismo” e do correlativo “fluxismo” sensorial. Ou da própria literatura. Propõem uma meta-arte, ou uma arte
sem arte como acusavam Caravaggio de praticar no seu tempo, o “realismo”. Uma literatura sem literatura, sem
cânones nem mercadoria nobre e de luxo, uma arte sem interpretação, sem narrativa. Estranhamente (até
porque não se trata de “arte visual”), o sentido da visão (que é o sentido da razão) é aquele que para mais longe
as autoras projectam, afastando-o definitivamente. Neste contexto, Llansol e a sua “irmã” Lispector produzem
uma pré-literatura próxima, digamos, do nascimento da própria arte. E mais, fazem uma espécie de arte do
silêncio e do vazio anterior à obra (“cegueira” dirá Derrida, noutro contexto): é superior não escrever, dirá mesmo
Lispector. E assim tactearemos este mundo.
PALAVRAS-CHAVE: Llansol / Lispector / Mundos / Nascimento da arte / Escrita anterior à literatura.
17:30 > 19:00
Docente RUI SERRA
TEMA: VOX DEI
Esta conferência baseia-se na análise da estrutura prática e teórica desenvolvida na tese de doutoramento em
Pintura intitulada Vox Dei - Metáfora(s) da Espiritualidade. A componente prática, relativa à concepção de um
corpo de trabalho pictórico inédito, materializa-se num conjunto de pinturas - Vox e Dei -, e num dispositivo
espacial - Foi a Luz - concebido para as receber. A dimensão teórica, por sua vez, incide sobre a relação entre
espiritualidade e arte no contexto cultural ocidental, e sobre a ideia da progressiva autonomização da arte,
apresentando-se como realidade espiritual alternativa ao universo religioso.
PALAVRAS-CHAVE: Espiritualidade / Pintura / Metáfora / Alquimia / Psicanálise Junguiana.
19:00 > 20:30
Docente FERNANDO QUINTAS
TEMA: Tendemos a pensar o vidro como um material frágil e o vitral como uma diáfana pele que protege o interior
dos edifícios das intempéries e, possivelmente, das tentações mundanas e da “natural” agressividade humana.
Leituras simbólicas preconcebidas e características técnicas ancoradas historicamente determinam e confinam o
entendimento do vitral contemporâneo por artistas e arquitetos, que não parecem interessados em explorar as
suas reais potencialidades. Em Portugal, assim como a nível internacional, o vitral vai perdendo a sua importância
e visibilidade em espaços públicos e privados, sendo gradualmente substituído por outras formas de arte,
consideradas mais próximas do pensamento e inquietações das sociedades atuais.
PALAVRAS-CHAVE: Vitral / Expressividade Plástica / Vidro Float Luminescente / Arte Contemporânea / Poder
Simbólico.
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
19 de Fevereiro – 2016 - Sexta-Feira
NÚCLEOS DE PINTURA
14:00 > 16:00 - SESSÃO 1
Docente HUGO FERRÃO
TEMA: PRÁXIS ARTÍSTICA – LOGÍSTICA CONTEMPORÂNEA
ARTFABLAB – A INVENÇÃO DO PROTOCOLO «FUTURO»
O conceito de «ArtFabLab», integra as novas tecnologias da informação e comunicação, como «aceleradores
imagéticos» da atividade projectual artística, assumindo ideias que passam por palavras-chave como:
criatividade, inovação e sustentabilidade dando sentido às respostas individuais em contexto de equipa,
integrando a multiplicidade de perspectivas e saberes das outras áreas. Tornou-se incontornável a problemática
da prática artística num contexto laboratorial em que os limites expressivos são testados na experimentação e
criação de metodologias articuladas com a ciência e a tecnologia.
16:00 > 18:00 - SESSÃO 2
Docente JOÃO MIGUEL GARCIA (convidado)
TEMA: PROJECTOS 2000-2015
Artista, actor e director de teatro, inicia a sua carreira nos anos 90, implementando espectáculos híbridos, que
articulam performance, happening e instalação, dando visibilidade a narrativas de textos clássicos da cultura
europeia que caracterizam o teatro pós-dramático. As temáticas da globalização, da sociedade do espectáculo e
do lugar do homem no presente, fazem parte do seu imaginário. É fundador do grupo «Canibalismo Cósmico», da
«DH – Galeria de Arte», do «Teatro Olho», da «Companhia João Garcia Miguel», do «Espaço do Urso e dos Anjos»,
entre outros. O seu trabalho tem sido exibido em França, Inglaterra, Alemanha, Noruega e Espanha.
18:00 > 20:00 - SESSÃO 3
Docente ÍLIDIO SALTEIRO
TEMA: OFÍCIO DE PINTOR
Do ofício, do trabalho até à ocupação, sob um ponto de vista profissional, o ofício de Pintor envolve hoje uma
logística que merece ser analisada e pensada para que se alcancem resultados que viabilizem um fazer artístico.
Essa logística, situada além da composição da cor, da linha e da textura, envolve planificação da ideia, a
caracterização da obra, uma avaliação das necessidades, o tratamento da imagem, várias apresentações,
quantificar o valor, selecionar locais de exposição, inventariar apoios, saber convidar, escolher públicos,
comunicar e documentar.
PALAVRAS-CHAVE: ArtFabLab / Logística / Pintura / Projecto / Arte / Ciência / Tecnologia
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
25 de Fevereiro – 2015 - Quinta-Feira
CONFERÊNCIAS DE CIÊNCIAS DA ARTE
14:00 > 15:30
Docente MARGARIDA CALADO
TEMA: ENTRE HISTÓRIA E ENSINO - UMA PERSPECTIVA DA ARTE PORTUGUESA NA ÉPOCA MODERNA.
A arte portuguesa do século XVI ao Século XIX (1836 - fundação da Academia) em relação com a situação social e
a formação dos artistas: Maneirismo e influência italiana (Francisco de Holanda e os bolseiros). O século XVII, a
ocupação espanhola e o ensino da arquitectura. A Irmandade de S. Lucas e os seus objectivos. A Restauração e o
ensino de Arquitectura Militar. A falta de uma Academia (Félix da Costa). D. João V, a vinda de artistas
estrangeiros e a Academia de Portugal em Roma. A escola de escultura de Mafra. O terramoto, a Aula do Risco e
a escola de escultura em Lisboa de Machado de Castro. As tentativas de fundação da Academia do NU. As
invasões francesas e a Corte no Brasil - a academia do Rio de Janeiro. A situação das artes com o governo liberal
e a fundação das Academias em Lisboa e no Porto.
PALAVRAS-CHAVE: Situação social dos artistas/academias/artistas estrangeiros em Portugal/Ensino das artes.
15:30 > 17:00
Docente EDUARDO DUARTE
TEMA: CAMÕES NA ARTE DOS SÉCULOS XIX E XX
Luís de Camões (c.1525-1580) foi, em grande parte, ressuscitado pela mitologia romântica nacional. Apesar de
se afirmar como o maior criador literário português logo depois da sua morte, o autor d’Os Lusíadas foi o grande
herói desse movimento artístico, sobretudo desde o poema Camões de Almeida Garrett (1799-1854), que marca
a introdução do romantismo em Portugal, com o seu nome, publicado em Paris, em 1825.
O romantismo português sempre manifestou um imenso fascínio pela vida de Camões e, principalmente, pela sua
morte. A vida e a morte do poeta foram uma constante nas Belas-Artes dos séculos XIX e XX. Desde o Monumento
a Camões (1859-1867), de Vítor Bastos (1829-1894), em Lisboa, no qual o vate surge, rodeado por homens das
letras e ciências, a olhar para o alto, até a míticos quadros, como o desaparecido Morte de Camões (1824) de
Domingos António de Sequeira (1768-1837), com dois célebres desenhos, passando por Francisco Metrass
(1825-1861), José Malhoa (1855-1933), Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929) ou António Carneiro (18721930), muitos foram os artistas que representaram o poeta vivo, mas, ainda mais, aqueles que o apresentaram
nos seus últimos momentos. Por si só, a morte de Camões reveste-se de inúmeros aspectos iconográficos que
convirá explorar e sistematizar (tais como o espaço arquitectónico, a companhia do poeta, os gestos, ou a sua
ausência, a luz, a sombra e a cor).
Na vasta e rica iconografia de Camões, o poeta surge igualmente como alguém resignado, esquecido e
desterrado, como náufrago ou a ler a sua obra. Em outras peças, de escultura, de Simões de Almeida, Tio (18441926), Soares dos Reis (1847-1889), Lagoa Henriques (1923-2009), João Cutileiro (1937), entre outros, Camões
parece imanente na ligação a personagens do seu poema maior ou a estados de espíritos reveladores da sua
vida e morte.
PALAVRAS-CHAVE: Camões /pintura e escultura portuguesa dos séculos XIX e XX.
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
25 de Fevereiro – 2015 - Quinta-Feira
CONFERÊNCIAS DE CIÊNCIAS DA ARTE
17:30 > 19:00
Docente: MARIA JOÃO ORTIGÃO
TEMA: A FESTA DE BABETTE: BANQUETES E REFLEXÃO ESTÉTICA.
A partir do conto de Karen Blixen e do filme homónimo de Gabriel Axel, trata-se de articular a dimensão estética,
literária e fílmica com a dimensão sociológica, plástica, musical e gastronómica que as narrativas enquadram.
19:00 > 20:30
Docente JOSÉ CARLOS PEREIRA
TEMA: GAUGUIN E O PRIMITIVISMO
O denominado primitivismo como uma das feições do modernismo começara ainda no século XIX, e polarizou-se
em duas tendências: a apologia do “urbano”, cultivado pelos artistas modernos, e a oposição de muitos outros
artistas a esse processo de desenvolvimento e modernização das sociedades, em que a revolução industrial
desempenhava um papel decisivo. Esta segunda posição ganhava corpo a partir da noção de “bom selvagem”,
nela ecoando a proposta setecentista de Rousseau. Muito antes da utilização de elementos primitivos pelos
modernistas (Picasso, por exemplo) já outros artistas partilhavam noções alargadas de pitoresco e de primitivo, a
partir das quais desenvolvem o seu trabalho plástico, como é o caso de Pascal Dagnan-Bouveret, Émile Bernard
ou Gauguin.
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
26 de Fevereiro – 2016 - Sexta-Feira
NÚCLEO DE CIÊNCIAS DA ARTE
TEMA LIVRE
14:00 > 16:00 - SESSÃO 1
Docente FERNANDO ROSA DIAS
TEMA: NO ESPÍRITO DAS PRIMEIRAS VANGUARDAS: NA EFERVESCÊNCIA DAS RUPTURAS
Problematizamos através das obras caracterizações e diferenças entre os principais movimentos das vanguardas
históricas. A intenção é encontrar na dinâmica das produções artísticas, razões que ajudem a entender o espírito
das vanguardas e a sua ambição de ruptura e inovação. Será dada especial atenção ao problema da
representação.
PALAVRAS-CHAVE: Vanguardas / Ruptura Artística / Sistema de Representação
16:00 > 18:00 - SESSÃO 2
Docente JOSÉ CARLOS PEREIRA
TEMA: A INTERPRETAÇÃO DA OBRA DE ARTE COMO MODO DE SER. A PROPOSTA ESTÉTICA DE P. RICOEUR
Ultrapassando a visão heideggeriana, de que a obra de arte revela o ser, Ricoeur propõe-se aprofundar a
refundação da ontologia, por via da hermenêutica, através de noções como metáfora, símbolo, pré-compreensão,
entre outras.
PALAVRAS-CHAVE: Estética/ Hermenêutica / Sujeito / Símbolo / Metáfora
18:00 > 20:00 - SESSÃO 3
Docentes HELENA CABELEIRA
TEMA: O ‘VISUAL’ NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA: ARQUIVOS, METODOLOGIAS, PROBLEMAS
A investigação em educação artística só muito recentemente começou a produzir os seus frutos, mais ou menos
sistemáticos, no seio da universidade portuguesa. Ainda que desde a última década a criação de programas de
estudo pós-graduados neste campo tenha contribuído, indubitavelmente, para alterar o estado-da-arte do nosso
conhecimento sobre as práticas e condições de possibilidade da investigação em educação artística, o facto é
que um olhar sobre o grosso volume de trabalhos académicos produzidos nos últimos anos deixa-nos perceber
que pouco ou nada se tem escrito sobre a história da educação artística em Portugal. Com efeito, e
comparativamente a outras áreas do saber, a investigação em educação artística (em geral) e em história da
educação artística (em particular) continua a ser escassa e dispersa, sendo efectivamente diminuto o número de
trabalhos escritos e publicados nestas áreas. Por outro lado, verifica-se que a grande maioria dos textos
produzidos até ao momento tende a incorporar imagens, artefactos visuais e/ou iconográficos, sem no entanto se
proporem tratar ‘o visual’ na sua especificidade – enquanto arquivo, metodologia e problema de investigação – e,
assim, retraindo-o na sua potência e possibilidade de questionar e/ou reinventar os modelos e formatos de
escrita académica tradicionalmente legitimados pela universidade. Partindo destas considerações gerais, é
objectivo desta conferência reflectir, a partir de exemplos concretos (teses e dissertações já realizados nestas
áreas), sobre as especificidades e potencialidades do ‘visual’ na investigação e escrita da história da educação
artística.
PALAVRAS-CHAVE: história / educação artística / visualidade / metodologias / investigação
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
3 de Março – 2016 - Quinta-Feira
CONFERÊNCIAS DE CIÊNCIAS DA ARTE
TEMA GERAL: SUBLIME
14:00 > 15:30
Docente TERESA LOUSA
TEMA: SUBLIME: A SEDUÇÃO PELO HORROR NA ARTE: ENTRE O SUBLIME E A ABJECÇÃO.
A Sedução exercida pelo horror tem produzido desde a antiguidade clássica, dois tipos antagónicos: o horresco
referens (repulsa) ou a delectatio morbosa (atracção). Já Aristóteles na Poética tinha alertado para o poder da
representação (mimesis) artística que, ao criar um distanciamento estético permite que tenhamos prazer ao
contemplar certas coisas que ao vivo seriam insuportáveis (ex. cadáveres). Kristeva na obra Pouvoirs de l'horreur
reinterpreta o Sublime à luz da noção de Abjecção de Deleuze, lembrando como esse é um sentimento universal
e primitivo que todos já experimentaram em algum momento das suas vidas, como uma intensa sensação de
repulsa pelo horror. O Sublime e o Horror são categorias estéticas interligadas e cuja relação foi reconhecida por
vários autores (Aristóteles, Schiller, Deleuze, Kristeva, entre outros) que pretendemos nesta sessão abordar
segundo um fio condutor.
PALAVRAS-CHAVE: Horror / Sublime / Abjecção / Primitividade / Estetização / Arte
15:30 > 17:00
Docente CRISTINA TAVARES
TEMA: O SUBLIME E A ESTÉTICA DO FEIO
Alicerçando a problemática do sublime na antiguidade clássica em Pseudo Longino e analisando os
desenvolvimentos no séc. XVIII de modo sucinto (Edmund Burke e Kant) partiremos em busca da problemática do
feio na estética alemã do século XIX e da sua articulação com o romantismo. Tomando Karl Rosenkranz e a sua
Estética do Feio, como base para esta temática, introduziremos outras perspetivas com Herman Weisse, Visher,
entre outros, dando conta da atualização do tema e do seu contributo para modernidade.
PALAVRAS-CHAVE: O sublime / o feio / estética / romantismo / modernidade.
17:30 > 19:00
Docente: FERNANDO ROSA DIAS
TEMA: SUBLIME E PINTURA
Apresentamos quatro momentos de uma estética do Sublime centrada na pintura, enquanto arranque da Era
Contemporânea: 1º de marcação retórica (David); 2º de inspiração empirista e centrada na natureza (Turner), 3ª
mais metafísica e kantiana (Friedrich); e finalmente; 4ª, mais recente, de redução da obra a uma expressão
mínima (Mark Rothko)
PALAVRAS-CHAVE: Sublime / pintura / David / Turner / Friedrich / Rothko
19:00 > 20:30
Docente JOÃO PENEDA
TEMA: O PROBLEMA DO SUBLIME A PARTIR DE KANT
Em latim, sublimis não significa em primeiro lugar a grandeza, mas a dinâmica, o movimento de elevação. Não se
trata de uma qualidade própria de um objecto, mas um movimento ascensional, na direcção daquilo que se situa
acima de nós. Kant descobriu que a experiência do belo resulta da ressonância entre uma forma natural e o
modo como estamos constituídos, o que indica que partilhamos uma raiz comum: o supra-sensível (Übersinnlich).
A analítica do sublime demonstra, segundo o filósofo, a presença em nós dessa grandeza absoluta. O suprasensível é portanto um conceito indeterminado e indeterminável, um nome para o fundamento de uma busca
sem fim. Se bem que não possa ser objecto de conhecimento, poderá ser sentido (estética) ou supra-sentido
(mística). Terminaremos a nossa reflexão explorando a ideia do "recalcamento do sublime" (Robert Desoille) no
mundo moderno.
PALAVRAS-CHAVE: Sublime / Belo / Supra-sensível / Kant / Recalcamento do sublime
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
4 de Março – 2016 - Sexta-Feira
NÚCLEO DE CIÊNCIAS DA ARTE
14:00 > 16:00 - SESSÃO 1
Docente MARIA JOÃO ORTIGÃO
TEMA: MUSEOLOGIA/MUSEOLOGIA - A EXPOSIÇÃO DE ARTE DEGENERADA.
A exposição de arte degenerada realizou-se em Munique, em 1937, tendo tido uma média de 20000 visitantes
por dia. Hitler e Goebbels pretendiam deste modo exibir aquilo que eles consideravam “arte degenerada, não
alemã e não clássica, que segundo a ideologia nacional-socialista, corrompia a civilização. Alguns dos mais
importantes pintores e escultores do modernismo foram assim expostos, de forma ridicularizada, ao grande
público, que acorreu em massa, exaltando a iniciativa, e vituperando os artistas representados.
16:00 > 18:00 - SESSÃO 2
Docente CRISTINA CRUZEIRO
TEMA: A RELAÇÃO ENTRE ARTE E REALIDADE TANGÍVEL NO SÉCULO XX: APROXIMAÇÃO, DILUIÇÃO E SIMBIOSE
Nesta sessão irá traçar-se o caminho de aproximação, diluição e simbiose entre a arte e a realidade tangível no
século XX. Este caminho desenvolveu-se de uma forma totalmente inédita, sem recurso a qualquer tipo de
representatividade, ou seja, fazendo um manuseamento directo da realidade tangível. Esta relação será
equacionada a partir de três dimensões essenciais: a material, a contextual e a social.
PALAVRAS-CHAVE: Realidade / vanguarda / materialidade / contextualidade / simbiose
18:00 > 20:00 - SESSÃO 3
Docente: MARTA MANSO / FCUL
TEMA: A IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS DE EXAME E ANÁLISE NA ARTE E HERANÇA CULTURAL
A aplicação dos Métodos de Exame e Análise, inicialmente desenvolvidos no domínio das ciências dos materiais,
a objetos de arte e arqueologia dá aos historiadores a possibilidade de obter informações sobre a sua
composição material. A partir desta informação é possível responder de forma fundamentada a algumas
questões sobre a origem e metodologia de produção desses objetos.
Este tipo de análise é também valiosa e, por vezes indispensável, nas decisões do conservador, nomeadamente
na diferenciação de peças originais de um objecto, de acréscimos posteriores, identificação de restauros e até
eventuais falsificações.
Os fenómenos de degradação a que estes objetos estão expostos podem ser estudados com estas técnicas e,
desta forma, o conservador poderá compreender a cinética de deterioração e desenvolver tratamentos e formas
de a prevenir ou retardar.
Nesta apresentação serão explicados os fundamentos básicos de várias técnicas analíticas e a suas aplicações
serão ilustradas através de uma série de estudos de caso.
PALAVRAS-CHAVE: Métodos de Exame e Análise / Caracterização material / Herança cultural
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
10 de Março – 2016 - Quinta-Feira - CONFERÊNCIAS DE DESENHO
14:00 > 15:30
Docente JOÃO JACINTO
TEMA: "ESCREVE-SE A HISTÓRIA, NÃO A VIDA".
A Vida é também não ocorrer, tardes que nunca o foram. E do que não ocorreu não há memória, não há
esquecimento. Não há História. "Há". É muito provável que, para a maioria das opiniões, não exista maior mistério
que o da criação: o instante em que passa a haver. E de entre todas, a criação artística é, no entender de muitos,
a que nos é mais próxima. Como se só esta ocorresse no "nosso" mundo e só nesta o "nosso" mundo ocorresse,
sublimando todas as outras manifestações da criação que nos transcendem. Muitos se perguntam, quando
frente a pinturas e desenhos, como é que alguém tão "como nós" faz surgir algo do nada. Mas o pintor é muito
pouco "como nós". E todo o pintor sabe que "há" sempre, mesmo antes desse instante do começo do haver. Um
presente ainda sem data. Sem "20 de Janeiro". Um "há" virgem de gesto."
PALAVRAS-CHAVE: Desenhar / "haver" / "antes"
15:30 > 17:00
Docente DOMINGOS RÊGO
TEMA: MATERIAIS DE DESENHO
Nesta comunicação produziremos uma reflexão sobre a natureza material dos desenhos, equacionando o modo
como as suas qualidades físicas promovem a experiência estética. Com esse objectivo, analisaremos a obra de
três autores alemães: Dürer, Beuys e Kiefer, artistas que instituem uma ligação muito subtil à tradição alquímica,
naquilo que ela representa de projeção do inconsciente colectivo (Carl Gustav Jung), numa demanda dos grandes
arquétipos que estruturam a existência. Veremos como o chumbo, a terra, as plantas e, de um modo geral, as
forças da natureza participam nas formulações plásticas destes autores.
PALAVRAS-CHAVE: Desenho / alquimia / matéria.
17:30 > 19:00
Docente: MANUEL GANTES
TEMA: A PARÁBOLA DOS CEGOS.
Vivemos num tempo estranho, um tempo de simulacros, como se a arte tivesse evaporado e em seu lugar apenas
tivessem direito a visibilidade os produtos inócuos, não problematizantes. Vivemos numa época em que o lugar
da arte se encontra de tal modo ligado a uma lógica de produção e eficácia, que a própria arte ingénua, ou dos
loucos, se ‘normalizou’. Não acreditamos na contextualização como condição necessária e suficiente para a
existência da arte. Parece existir um incentivo à proliferação de formas espúrias, ligeiras, superficiais. A
massificação da ideia de arte e de artista parece ser letal à própria arte. Não será o desenho o último reduto
viável para o lugar da arte?
PALAVRAS-CHAVE: Desenho / arte / lugar / tempo.
19:00 > 20:30
Docente ANTÓNIO TRINDADE
TEMA: “SOBRE A GÉNESE E A GEOMETRIA DAS ESCADAS EM CARACOL DO SÉCULO XVI EM PORTUGAL: O
PROCESSO CONCEPTUAL”
A conferência proposta aborda a origem, a geometria e o processo conceptual da realização de alguns modelos
específicos de escadas de caracol no século XVI em Portugal. Os modelos, claramente importados da região
mediterrânica e do Levante espanhol, foram pioneiros na Catedral de Palma de Maiorca, partindo do modelo, que
se julga original, de Guillem de Sagrera realizado na primeira metade do séc.XV. Este modelo foi depois utilizado
pelo igualmente catalão Pere Compte e outros autores na Catedral de Valência, onde proliferou
subsequentemente por toda a Espanha e Península Ibérica, a que Portugal não foi excepção. Em Portugal, o
modelo foi introduzido por João de Castilho, mais ou menos pelo ano de 1530
PALAVRAS-CHAVE: Helicoide recto / Superfície de parafuso de filete ou rosca rectangular / modelo de caracol de
Husillo / modelo de caracol de Maiorca / geometria e estereotomia
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
11 de Março – 2016 - Sexta-Feira
NÚCLEO DE DESENHO
14:00 > 16:00 - SESSÃO 1
Docente ISABEL RITTO
TEMA: ANTROPOMETRIA CRÂNIOFACIAL E SUA IMPORTÂNCIA NO RETRATO
A Antopometria (do grego Antropos, Homem e Metria, Medida) começou a ser praticada, não por estudiosos da
Ciência, mas por artistas que colhiam medidas do corpo humano para melhor efetuar a sua representação. A
Antropometria da cabeça (crânio e face) é uma área do conhecimento comum a Belas-Artes (Desenho, Pintura,
Escultura, Design de Equipamento), Medicina (Cirurgia Plástica, Cirurgia Maxilo-Facial), Ortodontia e indústrias
ligadas ao espetáculo e à moda.
Serão identificados alguns pontos e medidas antropométricas do crânio e da face tendo em vista a sua aplicação
ao estabelecimento de proporções e o respetivo interesse no retrato.
PALAVRAS-CHAVE: Antropometria craniofacial / proporções / retrato.
16:00 > 18:00 - SESSÃO 2
Docente ARTUR RAMOS
TEMA: O DESENHO DA CABEÇA E A QUESTÃO DA 'RAÇA'- DA FISIONOMIA À CARICATURA
Serão analisadas as características dominantes em populações originárias de África, ásia e Europa, ao nível da
cabeça e no âmbito da sua representação, como a cor da pele, tipo de cabelo, conformação facial e do crânio.
Serão referidas algumas abordagens artísticas e teóricas mais significativas que incluem tratados fisionómicos ,
caricaturas de imprensa e ainda ilustrações literárias, amplamente apropriadas e disseminadas num quadro
cultural eurocêntrico e imperialista.
Será convidada a ilustradora e investigadora Rita Carvalho para abordar a representação do rosto do negro e em
particular na ilustração de literatura para a infância e juventude em Portugal entre 1926 e 1961.
PALAVRAS-CHAVE: Desenho / retrato / ilustração
18:00 > 20:00 - SESSÃO 3
Docente MANUEL SAN-PAYO
TEMA: DESENHO EM MOVIMENTO
Rasto e palimpsesto. Desenho animado e artes plásticas. De Wiliam Kentridge a blu.org passando pela rede.
Irmãos Meliès, Étienne Jules Maray, Edweard Muybridge, do fotograma e do traço. O desenho é um rasto. Arrastar
e 'arrêter' prender/fixar. O Resto. Análise do rasto.
PALAVRAS-CHAVE: Desenho / movimento / palimpsesto / traço / rasto.
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Doutoramento em Belas-Artes - Curso de Formação Avançada
Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
17 de Março – 2016 - Quinta-Feira
CONFERÊNCIAS DE DESIGN COMUNICAÇÃO
14:00 > 15:30
Docente EMÍLIO TÁVORA VILAR
TEMA: UMA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA IMAGEM
Propõe-se neste seminário uma metodologia universal para a construção de um instrumento de
aferição/avaliação da imagem que permita identificar as suas dimensões determinantes e que possibilite uma
posterior aplicação válida e fiável. Imagem é definida neste contexto como o conjunto de associações de natureza
cognitiva e afectiva que são atribuídas a uma qualquer entidade e que expressam o seu significado para as
pessoas. No contexto das organizações, acredita-se que a imagem está relacionada com o comportamento
daqueles com quem esta interage ou a quem interessa e, ainda de acordo com esta premissa, acredita-se
também que a uma imagem positiva e distinta corresponderão atitudes e acções favoráveis.
PALAVRAS-CHAVE: “Imagem” / “Metodologia” / “Instrumento de medida” / “Organizações”
15:30 > 17:00
Docente SOFIA GONÇALVES
TEMA: “PÁGINA ENQUANTO HETEROTOPIA OU ESPAÇO DE CONVERGÊNCIA DO DESIGN COM A EDIÇÃO”: UM
CONTRIBUTO À INVESTIGAÇÃO CENTRADA NA PRÁTICA PROJETUAL EM DESIGN DE COMUNICAÇÃO
Nesta sessão, descreveremos como a investigação científica em contextos de doutoramento pode ter em
consideração a natureza e orgânica da prática projetual em design — a interdependência da teoria com a prática.
Como contributo a esta discussão, apresentaremos a tese “Página enquanto heterotopia”, exploração das
relações convergentes entre design de comunicação e edição. Perante a crescente valorização da produção
editorial nas práticas do design, a investigação procurou reconhecer as suas motivações, estratégias e processos
recorrentes através da caracterização do espaço onde esta se reflete – a página.
Através de uma investigação centrada na prática projetual em design de comunicação como processo, com
componente escrita e componente prática, desenvolvemos o modelo editorial Página. A publicação que resultou
deste modelo teve por objetivo a representação da produção académica do mestrado em Design de Comunicação
e Novos Media da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
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CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
17 de Março – 2016 - Quinta-Feira
CONFERÊNCIAS DE DESIGN COMUNICAÇÃO
17:30 > 19:00
Docente: VICTOR ALMEIDA
TEMA: DA ACADEMIA PARA A SOCIEDADE: O DESIGN FORA DA BOLHA
A História Contemporânea fomentou o aparecimento da teoria e crítica do design, enquanto espaço de
conhecimento autónomo, a partir do momento em que começou a debruçar-se sobre a cultura material com o
intuito de aferir as dinâmicas sociais que resultam das oscilações do uso e da produção dos objectos da
sociedade de consumo e quando manifestou a sua incapacidade para analisar as propostas diruptivas que
começaram a surgir nos anos sessenta.
Nesses anos em Portugal, emergiu uma reflexão crítica que a imprensa local ajudou a difundir e que está na
génese de um pensamento sistematizado do design alicerçado na prática profissional que se singulariza das
outras disciplinas projectuais através de uma geração de designers que soube aproveitar as circunstâncias
económicas favoráveis.
Nos últimos anos tem-se assistido a múltiplas exposições e debates sobre design, bem como à edição de
monografias, de documentários e de eventos que reflectem a importância da disciplina e lhe conferem uma
visibilidade sem precedentes. No entanto, ao contrário do que acontecia nos anos sessenta e setenta por
influência e protagonismo dos casos exemplares da geração dos primeiros designers modernos portugueses, o
espaço de interpretação ficou cada vez mais confinado à academia.
Partindo do pressuposto de que a sociedade reconhece a importância do design na definição e valorização do
quotidiano, de se registar uma consolidação da teoria e crítica do design português por via da academia e de as
outras áreas profissionais e científicas observarem o design a partir dos meios de comunicação, propõe-se nesta
conferência interpretar as relações com a imprensa e avaliar o modelo de informação sobre design produzida no
exterior da bolha onde nos inserimos.
PALAVRAS-CHAVE: design português / design de comunicação / teoria e crítica do design / imprensa
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
18 de Março – 2016 - Sexta-Feira - NÚCLEOS DE DESIGN COMUNICAÇÃO
14:00 > 17:00 - SESSÃO ÚNICA
Docentes EMÍLIO VILAR e VICTOR ALMEIDA
TEMA: (a divulgar oportunamente)
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
31 de Março – 2016 - Quinta-Feira
CONFERÊNCIAS DE DESIGN EQUIPAMENTO
14:00 > 15:30
Docente CRISTÓVÃO PEREIRA
TEMA: CONTRIBUTOS DAS PRÁTICAS DO MOBILIÁRIO URBANO PARA A METODOLOGIA DO DESIGN
A partir das constatações decorrentes da observação dos processos produtivos do mobiliário urbano e da sua
confrontação com os princípios que lhes deverão estar inerentes, ponderam-se possíveis pressupostos e
procedimentos alternativos e mais adequados, incluindo os que são relativos ao projecto. Consequentemente,
apresenta-se uma reflexão final, resultante da confrontação destes processos do mobiliário urbano com a
metodologia do design geral.
PALAVRAS-CHAVE: Design urbano / mobiliário urbano / processos de produção / metodologia do design
15:30 > 17:00
Docente JORGE ALVES
TEMA: DESIGN LOCAL
As últimas décadas caracterizadas por mutações globalizantes das políticas económicas do capital, potenciaram
exponencialmente um cada vez menor e com maior influência, numero de grupos dominantes centralizados nos
quais o design assumiu um papel estratégico nas suas políticas de mercado.
Neste contexto descrito por G. Lipovetski, onde os interesses centrais se sobrepõem a tudo em nome do, por ele
designada, capitalismo estético, passando noção de modernismo de Habermas como projecto incompleto, mas
também a consideração de F. Jameson que doravante se deveria substituir a designação de modernismo por
capitalismo, contextualiza o meio de acção na actualidade.
Neste contexto onde os aparelhos produtivos periféricos foram sobrepostos por mercados centrais, localmente, o
design têm procurado nichos alternativos para as suas práticas...
17:00 > 19:00
Docente PEDRO SILVA DIAS
TEMA: DESIGN NA SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL
Partindo de um plano de fundo identificado com os princípios que definem a sociedade pós-industrial, aborda-se
nesta conferência as relações da nova conjuntura societal com a produção de bens físicos e as várias contexturas
que delineiam a acção do design, com enfoque na actual pertinência alternativa do design auto-produzido.
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NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
1 de Abril – 2016 - Sexta-Feira
NÚCLEOS DE DESIGN EQUIPAMENTO
14:00 > 16:00 – SESSÃO 1
Docente ANA VASCONCELOS
TEMA: ESTIMULAR A CRIATIVIDADE EM DESIGN. A CULTURA MATERIAL COMO MEIO DE EXPLORAÇÃO POÉTICA
Uma reflexão sobre o “mundo do design”, criando pontes para o “design do mundo” por via do saber. A
problemática situa-se nos fundamentos da praxis do design para a sustentabilidade em que o processo criativo
pode ter um papel significativo. Tendo como enquadramento a cultura material abordar-se-ão os seguintes temas:
a interdisciplinariedade, a abertura de horizontes, provocar divergência; estimular a criatividade e a inovação,
desafios para uma brincadeira séria, e, design thinking. Serão ainda analisados o projetos significativos neste
âmbito de trabalho.
PALAVRAS-CHAVES: Criatividade / cultura material / saber fazer
16:00 > 18:00 - SESSÃO 2
Docente ISABEL DÂMASO
TEMA: OS ESTUDOS DE DESIGN COMO TERRITÓRIO DE INVESTIGAÇÃO
Apresentação onde se definem as origens e o âmbito dos Estudos de Design e se defende a atualidade da
formação académica nesta área para o incremento da perceção do papel do designer na sociedade e no sistema
cultural. É dado a conhecer o trabalho desenvolvido no âmbito do Mestrado em Design de Equipamento, na
especialidade de Estudos de Design, onde se promove uma articulação entre design e outras áreas de
conhecimento, com vista à elaboração de propostas editoriais e de programas curatoriais no âmbito da Cultura de
Design.
18:00 > 20:00 - SESSÃO 3
Docente PEDRO SILVA DIAS
TEMA: DESIGN E AUTO-PRODUÇÃO – UM ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
Apresenta-se um enquadramento histórico da auto-efectivação do projecto – dos precursores ideológicos aos
contestatários puros do status quo industrialista, considerando ainda os protagonistas que utilizaram a produção
própria como meio de aceder à produção e ao mercado instituído e os que a exerceram como actividade paralela.
Tenta-se demonstrar que – conquanto com contextos diferentes – a auto-produção participa na História do
design, não é um fenómeno de emergência assente exclusivamente na contextura actual.
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
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NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
7 de Abril – 2016 - Quinta-Feira
CONFERÊNCIAS DE ESCULTURA
14:00 > 15:30
Docente ANTÓNIO MATOS
TEMA: A ESCULTURA CONTEMPORÂNEA II
Esta sessão abordará a forma, a teoria e a revelação de novas possibilidades – faz uma reflexão sobre temáticas
sociais tendo por base a elaboração de um código visual implicado na realidade vivencial enfocando e concluindo
com diversas intenções, formalizações e direcções.
PALAVRAS-CHAVE: Teoria / Forma / Direcções
15:30 > 17:00
Docentes ÂNGELA FERREIRA/JOSÉ TEIXEIRA
TEMA: A ARQUITECTURA COMO UM DOS PONTOS PARTIDA PARA A CONSTRUÇÃO DE UM DISCURSO ARTÍSTICO DE
INVESTIGAÇÃO NO CONTEXTO DO PÓS-COLONIALISMO PORTUGUÊS.
As 'estruturas', na sua definição mais alargada, servem de protótipos de pesquisa para analisar a valência do
discurso pós-colonial na arena internacional e permitem questionar a sua pertinência como base teórica de uma
prática artística na contemporaneidade portuguesa.
17:30 > 19:00
Docente SÉRGIO VICENTE PEREIRA/JOSÉ TEIXEIRA
TEMA: ESCULTURA PÚBLICA E PODER LOCAL: A ARTE E A POLITIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO EM ALMADA
O uso da Escultura no processo de re-simbolização do espaço público na cidade de Almada, desde os primeiros
anos depois de 25 de Abril de 1974, correspondeu na sua génese programática a uma estratégia de
reelaboração da memória coletiva. Com a imposição de novas formas-símbolos no espaço público, procedeu-se a
uma acelerada experiência reconstitutiva da identidade histórica e urbana, a qual subentendeu um conflito entre
a experiência do lugar e as narrativas ligadas à monumentalização da cidade ao longo dos anos.
PALAVRAS-CHAVE: Escultura / monumento / Almada / Poder Local
19:00 > 20:30
Docente CRISTINA BRANCO
TEMA:
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
8 de Abril – 2016 - Sexta-Feira
NÚCLEOS DE ESCULTURA
14:00 > 16:00 - SESSÃO 1
Docente LUÍSA PERIENES
TEMA: “OS ESTATUÁRIOS”
Nos anos 40, apoiada pela política cultural de António Ferro, desenvolveu-se a escultura em pedra, monumental,
resultado de uma necessidade político-ideológica que registava “a grande fachada de uma nacionalidade, o que
se vê lá de fora” e que revelava “ um indispensável equilíbrio” sem “loucura de formas”.
PALAVRAS-CHAVE: Escultura / Pedra / Poder
16:00 > 18:00 - SESSÃO 2
Docentes JOSÉ REVEZ/JOSÉ TEIXEIRA
TEMA: OS MEIOS DIGITAIS E A METODOLOGIA PROJETUAL DE ESCULTURA.
Pretende-se apresentar as diferentes aplicabilidades dos meios tecnológicos digitais nos diversos estágios
relativos à metodologia projetual no âmbito da criação de uma obra escultórica. Deste modo, procurar-se-á
explorar as alternativas instrumentais dos procedimentos concetuais das fases de Aquisição, Tratamento e, por
fim, da Aplicação de Dados Digitais na realização de um objeto escultórico, observando os meios digitais segundo
duas perspetivas: como médium de expressão plástica e como instrumento concetual.
18:00 > 20:00 - SESSÃO 3
Docente SÉRGIO VICENTE PEREIRA/JOSÉ TEIXEIRA
TEMA: MONUMENTO E ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO: O CASO DO MONUMENTO À MULTICULTURALIDADE.
Este seminário visa debater o uso da arte como motor de participação pública. Abordar um caso de estudo de
arte pública, precisamente o processo que levou à conceção e concretização de três objetos escultóricos
implantados no Parque Urbano no Centro Cívico de Caparica em Almada, no ano de 2013. A participação cidadã é
neste projeto problematizada quando a realização da obra assentou num processo de criação aberto, participado
e preponderantemente formalizado pelas pessoas que residem na área envolvente do local de implantação do
monumento. Atendendo à diversidade sociocultural presente desenvolveu-se um processo de envolvimento e de
participação da comunidade, com vista não só à criação e conceção de um monumento evocativo, mas que
igualmente promovesse uma maior capacitação da comunidade para o exercício da sua cidadania.
PALAVRAS-CHAVE: Escultura / Monumento / Participação Pública / Almada
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NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
14 de Abril – 2016 - Quinta-Feira
CONFERÊNCIAS DE ARTE MULTIMÉDIA
14:00 > 15:30
Docente MARGARIDA MEDEIROS
TEMA: HISTÓRIA OU HISTÓRIAS? ARQUIVOS, COLECÇÕES E COMPLEXIDADE DA HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA NA SUA
RELAÇÃO COM A ARTE
A História da Fotografia viveu sempre de uma relação complexa com a História da Arte, sendo que a sua
construção foi, ao longo do século XX, essencialmente decalcada desta última, no sentido de construção de uma
narrativa unificadora feita de 'mestres' e obras-primas'. Hoje, com a entrada na era digital e a facilidade de acesso
a arquivos, vemos surgir uma enorme história da fotografia submersa por essa narrativa. O conhecimento de uma
grande variedade de práticas fotográficas não-artísticas veio não apenas conduzir a um reflexão sobre a sua
história como sobre o impacto das práticas fotográficas artísticas e não artísticas no desenvolvimento da Arte ao
longo do século XX e XXi.
15:30 > 17:00
Docente ROGÉRIO TAVEIRA
TEMA: ESPAÇOS EM SUSPENSO – A PERIFERIA NA FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA
A partir da ideia de que o verdadeiro carácter das cidades europeias se encontra na sua periferia e não nos
centros históricos expressa por Stephen Barber em Fragments of the European City, apresentaremos o trabalho
de vários autores contemporâneos que trabalham nestes espaços.
17:30 > 19:00
Docente VICTOR DOS REIS
TEMA: AS RUÍNAS DE BEIRUTE NO REFLEXO DE UNS RAY-BAN: DA SUSPENSÃO DO VISÍVEL À CONSTRUÇÃO DO
VISUAL
A suspensão pode ser entendida como um estado provisório da matéria; um momento dinâmico antes da diluição
ou da dissolução; o que está em levitação; o que está incompleto ou indeterminado; suspense e êxtase. Partindo
e regressando, no final, a uma fotografia captada no verão de 2006 pelo fotojornalista Spencer Platt (1970-) das
ruínas de Beirute após os bombardeamentos israelitas (Prémio World Press Photo 2007), a conferência procura
debater a suspensão do visível (a desintegração das fronteiras entre o visível e o invisível) operada pelas imagens
fotográficas e demonstrar como é sobre esta suspensão que o observador opera a construção do visual.
Organizada em três partes, a comunicação recorre à obra radiográfica de Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923);
à obra fotográfica ainda desconhecida do naturalista português Francisco Afonso Chaves (1857-1926),
particularmente às suas fusões estereoscópicas; e, finalmente, às séries Theatres de Hiroshi Sugimoto (1948-) e
Audiences (2004-2005) de Thomas Struth (1954-).
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NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
15 de Abril – 2016 - Sexta-Feira
*NÚCLEO DE ARTE MULTIMÉDIA
18:00 > 20:00 (*reposição de sessão do 1.º Semestre)
Docente SÉRGIO MAH
TEMA: A FOTOGRAFIA NA ERA DA SUA OBSOLESCÊNCIA
Como definir a fotografia na actualidade? A sua identidade assenta na especificidade de certos processos e
aparatos tecnológicos ou é fundamental deslocar o seu entendimento para o modo como as imagens potenciam e
reflectem uma certa cultura de experiências e percepções visuais? Como estabelecer um nexo para a fotografia
quando hoje todas as tecnologias da imagem tendem para a combinação inter/trans/multi-mediática? Até que
ponto não será o presente momento, sob a ameaça da obsolescência e da dissolução, uma etapa histórica
propícia ao realinhamento e descentramento das ideias em torno da fotografia, de pensar “a fotografia para além
da fotografia”, no sentido de uma abrangente fotologia? Estas são algumas das questões fundamentais no
panorama contemporâneo da imagem e da fotografia e serão o foco principal desta sessão.
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NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
21 de Abril – 2016 - Quinta-Feira
*Esta data está reservada para quaisquer eventuais alterações, motivos de força maior, em que
não seja possível realizar as conferências e/ou núcleos nas datas previstas para tal.
14:00 > 15:30
Docente
TEMA:
15:30 > 17:00
Docente
TEMA:
17:30 > 19:00
Docente
TEMA:
19:00 > 20:30
Docente
TEMA:
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
22 de Abril – 2016 - Sexta-Feira
NÚCLEO DE INSTALAÇÃO
14:00 > 16:00 - SESSÃO 1
Docente ÂNGELA FERREIRA/JOSÉ TEIXEIRA
TEMA: O material de investigação e de referência como condicionante principal na definição da prática da
instalação em obras como Sites and Services (1992), Amnésia (1997), Zip Zap Circus School (2000), Random
Walk (2005), Maison Tropicale (2007), Collapsing Structures/Talking Buildings (2012), Indépendance Cha Cha
(2014).
16:00 > 18:00 - SESSÃO 2
Docente JOSÉ REVEZ/JOSÉ TEIXEIRA
TEMA: OS MEIOS DIGITAIS E A METODOLOGIA PROJETUAL DE ESCULTURA
Pretende-se apresentar as diferentes aplicabilidades dos meios tecnológicos digitais nos diversos estágios
relativos à metodologia projetual no âmbito da criação de uma obra escultórica. Deste modo, procurar-se-á
explorar as alternativas instrumentais dos procedimentos concetuais das fases de Aquisição, Tratamento e, por
fim, da Aplicação de Dados Digitais na realização de um objeto escultórico, observando os meios digitais segundo
duas perspetivas: como médium de expressão plástica e como instrumento concetual.
18:00 > 20:00 - SESSÃO 3
Docente CRISTINA BRANCO
TEMA:
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Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
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NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
28 de Abril – 2016 - Quinta-Feira
NÚCLEO DE ARTE MULTIMÉDIA
10h00 > 13h00 - 14h30 > 18h00
COLÓQUIO INTERNACIONAL (28 e 29 de Abril) – AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa; Colégio das Artes, Universidade de Coimbra; Institut ACTE,
Université Paris I – Panthéon-Sorbonne
Organizado em estreita parceria com o colectivo Suspended Spaces, o colóquio tem como tema de reflexão
Nostalgias do Futuro. Histórias e heranças cruzadas das modernidades em territórios pós-coloniais.
Suspended spaces (http://www.suspendedspaces.net) é um colectivo independente que nasceu do desejo
de trabalhar em conjunto e com outros artistas e investigadores internacionais. Foi fundado em 2007.
Encontra-se baseado em Paris, Caen e Berlim. São seus membros:
 Jan Kopp (Frankfurt, 1070) Vive em Paris e Roma. É representado pela galeria Marion Meyer (Paris). Em
2011 expôs na abadia de Maubuisson e em 2012 no CRAC Alsace, Fresnoy, Collège des Bernardins
(Paris), Frac Alsace.
 Jacinto Lageira é filósofo e professor de Estética na Université de Paris 1 (Panthéon- Sorbonne).
 Daniel Lê (1961, França) Vive em Paris. É artista e ensina Artes Plásticas na Université de Picardie Jules
Verne (Amiens, França).
 Françoise Parfait é professora de Artes Visuais e Novos Media, na Universidade de Paris 1 PanthéonSorbonne, e artista.
 Eric Valette é professor de Artes Visuais na Université de Picardie Jules Verne (Amiens, França) e artista.
Vive em Paris.
Intervenientes: Françoise Parfait / Jan Kopp / Daniel Lê / Eric Valette / Jacinto Lageira / Vasco Araújo /
Susana de Sousa Dias / Raquel Schaffer
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NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
29 de Abril – 2016 - Sexta-Feira
NÚCLEO DE ARTE MULTIMÉDIA
10h00 > 13h00 - 14h30 > 18h00
COLÓQUIO INTERNACIONAL (28 e 29 de Abril) – AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa; Colégio das Artes, Universidade de Coimbra; Institut ACTE,
Université Paris I – Panthéon-Sorbonne
Organizado em estreita parceria com o colectivo Suspended Spaces, o colóquio tem como tema de reflexão
Nostalgias do Futuro. Histórias e heranças cruzadas das modernidades em territórios pós-coloniais.





Suspended spaces (http://www.suspendedspaces.net) é um colectivo independente que nasceu do desejo
de trabalhar em conjunto e com outros artistas e investigadores internacionais. Foi fundado 2007. Encontrase baseado em Paris, Caen e Berlim. São seus membros:
Jan Kopp (Frankfurt, 1070) Vive em Paris e Roma. É representado pela galeria Marion Meyer (Paris). Em
2011 expôs na abadia de Maubuisson e em 2012 no CRAC Alsace, Fresnoy, Collège des Bernardins (Paris),
Frac Alsace.
Jacinto Lageira é filósofo e professor de Estética na Université de Paris 1 (Panthéon- Sorbonne)
Daniel Lê (1961, França) Vive em Paris. É artista e ensina Artes Plásticas na Université de Picardie Jules
Verne (Amiens, França).
Françoise Parfait é professora de Artes Visuais e Novos Media, na Universidade de Paris 1 PanthéonSorbonne, e artista.
Eric Valette é professor de Artes Visuais na Université de Picardie Jules Verne (Amiens, França) e artista.
Vive em Paris.

Intervenientes: Ângela Ferreira / Delfim Sardo / Kader Attia / Marie Jose Mondzain / Leonor Antunes / Jacinto
Lageira / André Parente
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LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
5 de Maio – 2016 - Quinta-Feira
NÚCLEO DE ARTE MULTIMÉDIA
18h30 > 20h30 - AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Docente NICOLAS FERNANDO DE WARREN
TEMA: "I’D LIKE TO BE A MACHINE, WOULDN’T YOU?" ANDY WARHOL'S AESTHETICS OF REDEMPTIVE STUPOR"
Nicolas de Warren studied philosophy in Paris, Heidelberg and Boston, and obtained his PhD from Boston
University in 2001. Since 2012, he holds a BOF/ZAP Professorship in the Center for Phenomenology and
Continental Philosophy / Husserl Archives at KU Leuven. He has published widely on topics in phenomenology,
aesthetics, history of philosophy and political philosophy, and is the author of Husserl and the Promise of Time:
Subjectivity in Transcendental Phenomenology, Cambridge University Press, 2009. His most recent publications
include an essay on Merleau-Ponty's aesthetics (Journal of the British Society for Phenomenology) and an essay on
time and forgiveness (Oxford Handbook of Contemporary Phenomenology). He is also an editor of the book series
Contributions to Phenomenology. He is currently writing a book on the unforgivable.
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LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
6 de Maio – 2016 - Sexta-Feira
NÚCLEO DE ARTE PÚBLICA
TEMA: TRÊS OLHARES SOBRE ARTE PÚBLICA
14:00 > 16:00 - SESSÃO 1
Docente JOSÉ QUARESMA
A ARTE PÚBLICA COMO INTERPELAÇÃO DA TECNO-SEDUÇÃO SCREENOLÓGICA DAS SMART CITIES.
Com a mediação de Charles Taylor e da noção de metatopia apresentada na obra Modern Social Imaginaries, mas
partindo também de diálogos estabelecidos e editados com as especialistas em arte pública Cameron Cartiere,
Patrícia Phillips, e Harriet Senie, a sessão de trabalho consistirá numa reflexão sobre os seguintes temas: 1- As
metrópoles e a screenologia em expansão multimodal e multidirecional. 2- A relação ubíqua e sinestésica do
homem com um espaço metatópico envolvente, seja pela apresentação de peças de arte pública, seja pelas
edificações, ou pelos excessos screenológicos (pequeno, médio e grande formato). 3- O sentido da cidadania e da
Esfera Pública participada na era da imersão screenológica.
PALVRAS-CHAVE: Urban Screening / Arte Pública / Technopolis / Metatopia / Novo Espaço Público
16:00 > 18:00 - SESSÃO 2
Docente MIGUEL ÂNGELO ROCHA
UTOPIAS E REALIDADES: A HIBRIDIZAÇÃO DE ESPAÇOS.
Nesta sessão serão abordadas as relações entre espaço concreto e espaço virtual convocando as obras de
Frederick Kiesler, nomeadamente a obra Endless House, a obra New Babylon de Constant, projecto desenvolvido
entre 1956 e 1974 e o projecto, de 2003, para o novo espaço da organização ART IN GENERAL, em Nova Iorque,
do Acconci Studio.
PALAVRAS-CHAVE: Hibridismo / utopia / multiplicidade / simultaneidade e continuum
18:00 > 20:00 - SESSÃO 3
Docente PEDRO FORTUNA
FOGO COMO MEIO E FIM
Partindo do vínculo simbólico entre a cerâmica e o fogo, alguns artistas autonomizam as faces processuais e
performativas para em torno do forno, mas sobretudo do fogo, criar um vínculo (público e artístico) com a
intimidade da reacção exotérmica. As esculturas de fogo de Nina Hole, Jørgen Hansen, Wali Hawes, Atelier Cento e
Catorze (Mariza Alves e Joaquim Pombal) e mesmo os ambientes musicais Michel Moglia, promovem uma”
projecção centrípeta” no público, criando o sentimento de intimidade ligado à operação desencadeada.
PALAVRAS-CHAVE: Fogo / Performatividade / Arte-pública / Espaço Íntimo / Cerâmica
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Doutoramento em Belas-Artes - Curso de Formação Avançada
Ano Lectivo 2015/2016 | 2.º Semestre
CA L E ND Á RI O - CONFERÊNCIAS (SEMINÁRIOS DE BELAS-ARTES)
NÚCLEOS (SEMINÁRIOS DE ESPECIALIDADES)
LOCAL – SALA REUNIÕES DO CONSELHO CIENTÍFICO (1º PISO)
AVALIAÇÕES – DOUTORAMENTO
2015/2016 – 2º SEMESTRE
Entrega de relatórios: 14.06.2016
JUNHO
Do 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sá
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JUNHO
- SEMINÁRIO BELAS-ARTES II (Conferências)
- SEMINÁRIO ESPECIALIDADES II (Núcleos)
Entrega de relatórios: 27.06.2016
Do 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sá
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JULHO
- SEMINÁRIO INVESTIGAÇÃO ORIENTADA
Apresentações: De 11.07 a 15.07.2016
Do 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sá
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- SEMINÁRIO INVESTIGAÇÃO ORIENTADA
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