Mapas e perfis geológicos

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FACULDADE SUDOESTE PAULISTA
Mantida pela ICE – Instituição Chaddad de Ensino S/C Ltda.
ENGENHARIA CIVIL (DIURNO)
JOSÉ CARLOS BONUGLI
MATHEUS ARAUJO
SILVIO AMANCIO
THIAGO PENACHINI
TRABALHO DE GEOLOGIA
PROFESSOR: FABIO TONIN
AVARÉ-SP
2012
JOSÉ CARLOS BONUGLI
MATHEUS ARAUJO
SILVIO AMANCIO
THIAGO PENACHINI
FOLHA DE ROSTO PARA TRABALHOS
Trabalho apresentado no curso de
Engenharia Civil, 4º termo, Matutino
para obtenção de nota parcial na
disciplina do professor Fabio Tonin.
AVARÉ-SP
2012
Introdução
O trabalho a seguir nos mostra a impotância dos perfis e mapas geológicos, os
procedimentos necessários para a elaboração dos mesmos, o mapa geológico do Estado
de São Paulo com exemplos de perfis geologicos de várias regiões do Estado bem
como o seu uso nas mais diversas areas.
Perfil Geológico
É a representação gráfica em um plano vertical, das estruturas geológicas do terreno. Os
perfis ou seções geológicas são um complemento importante aos mapas geológicos, e
podem ser construídos com dados obtidos diretamente através de observações de
afloramentos e atitudes das estruturas geológicas mostradas no mapa, ou de dados
indiretos obtidos através de métodos geofísicos (sísmica, eletro resistividade, etc.).
Através de um perfil geológico procura-se mostrar os dados estruturais da área
mapeada, de forma que o usuário consiga ter uma mais rápida e correta visão da
geologia estrutural do terreno em pauta.
O que é um mapa geológico?
Um mapa geológico mostra os tipos de rocha e as estruturas que ocorrem em uma
região. Cada rocha ou grupo de rochas que se queira destacar (por exemplo, aquelas
com mesma composição química) são representadas por uma cor diferente. As
estruturas são traçadas no mapa como linhas ou traços. Em geral, indicam processos
geológicos como falhas, dobras, fraturas, etc. O mapa geológico também apresenta
informações sobre a idade das rochas, através de sua legenda que, de cima para baixo,
indica as rochas mais novas até as mais antigas da região mapeada.
Todo mapa, geológico ou não, deve possuir a indicação do Norte, a escala em que está
representado e o sistema de coordenadas em que foi projetado.
O Norte e o sistema de coordenadas indicam a orientação do mapa e fazem com que
seja possível localizar cada ponto da área. São fundamentais para que as pessoas não se
percam, identificando exatamente sua localização ou a do local que pretendam visitar. A
escala mostra o grau de detalhamento do mapa, isto é, um mapa na escala 1:500.000 (lêse 1 para 500.000) indica que 1 cm no mapa corresponde a 500.000 cm no terreno, ou 5
km. Fica claro, então que um mapa 1:1.000 (1 cm correspondendo a 10 metros) é muito
mais detalhado do que outro na escala 1:100.000 (1cm igual a 1km).
Como é feito um mapa geológico?
. Para se fazer um mapa é necessário
Primeiro delimitar uma área física e uma escala de trabalho, que define o grau de
detalhamento que será representado no produto final. De posse de um mapa geográfico, com
rios, estradas, montanhas e outras feições, e de fotografias aéreas da região-alvo, o geólogo
traça o roteiro do seu trabalho de campo. Este trabalho consiste em visitar o maior número
possível de exposições rochosas, buscando identificar seus diferentes tipos e minerais
constituintes, além de suas características, como estruturas (fraturas, dobras), presença de
fósseis e indícios de mineralizações, citando apenas algumas. Nos pontos mais estratégicos,
para o entendimento destas ocorrências, são coletadas amostras para análise em laboratórios.
Com equipamentos de alta tecnologia, as amostras são examinadas em microscópios e
analisadas quimicamente para medir concentrações de elementos químicos de interesse e,
inclusive, datar as idades de formação das mesmas ("data de nascimento dos minerais e
rochas"). Estas informações são colocadas no mapa e interpretadas comparando-se com as
regiões adjacentes e com os trabalhos feitos anteriormente.
Para que serve um mapa geológico?
A observação de um mapa geológico pode levar à impressão de que se está diante de um
produto de interesse apenas científico sem qualquer aplicação no nosso dia a dia. No entanto,
sua utilização pode ir além desta primeira impressão.
As matérias-primas necessárias para nossa sobrevivência e conforto, como materiais de
construção, metais, plásticos, combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão), fertilizantes, muitos
produtos químicos para a indústria farmacêutica, louças, tintas, vernizes, etc., são obtidas
através dos minerais e rochas produzidos durante a evolução geológica de um terreno.A água
doce, essencial para a manutenção da vida, possui suas maiores reservas acessíveis ao homem
no subsolo. Isto porque, cerca de 98% da água doce do planeta, excetuando-se as águas das
calotas polares e geleiras, são águas subterrâneas, cuja circulação está condicionada pelos
materiais e sistemas do interior da Terra. Estas águas também são responsáveis pela
manutenção da umidade do solo, pela alimentação de brejos e lagoas, sendo, muitas vezes, a
única opção de abastecimento de populações inteiras.
Outra informação importante, extraída de um mapa geológico, é a predisposição natural dos
terrenos a riscos de acidentes geológicos (deslizamentos, por exemplo). Assim, estes mapas
podem ser usados como base de planejamento para uso e ocupação do solo, indicando a
vulnerabilidade natural dos terrenos para implantação de construções, disposição de resíduos
perigosos e lixo doméstico, entre outras.
A seguir, fotos de regiões do Estado de São Paulo e seus perfis geológicos
e sua localização no mapa referente a sua coloração ultilizada na
confecção do mesmo.
Planalto oriental (parte vermelha do mapa) depressão periférica (rochas) solo superficial
rochas vulcânicas região Serra da Mantiqueira. Aproximadamente 400 milhões de anos.
Vale do Ribeira ainda no planalto oriental. (parte com tom de marrom do mapa).
Rochas calcarias devido a esse tipo de rochas encontramos cavernas e dolinas (um
buraco no solo sem entrada). Solo arenoso com alto teor de calcário.
Apiaí a maior entrada de caverna do mundo ainda no planalto oriental
rochas calcarias.Também no vale do Ribeira.(parte de transição entre a parte amarela e
vermelha do mapa, parte com tom de cor marrom).
Região de Porto Feliz (parte cinza do mapa), rochas secundarias
Solos arenosos (pouca fertilidade) aproximadamente 300 milhões de anos.
Região de Botucatu (transição entre verde e cinza do mapa). Cuestas (montanhas)
aproximadamente 300 milhões de anos. Grandes variedades de tipos de solos devido ao
intemperismo devido a vários tipos de rochas.
Cidade de Conchas foto área (parte amarela do mapa)
Região que um dia foi deposito de fundo de mar, a cidade tem esse nome devido a
vários moluscos encontrados em seus solos.
Região de Piraju, nossa região (parte verde do mapa)
Planalto ocidental basicamente rochas basálticas de derrame de lavas vulcânicas.
terra rocha termo italiano, vermelha devido à ferrugem das rochas pois o ferro que
contem as rochas em contanto com a água (solo bom para agricultura boa fertilidade).
Aproximadamente 160 milhões de anos.
vale do Paraíba (região amarela do mapa)
rochas metamórficas que já foram modificadas devido pressão e temperatura separação
das placas tectônicas que formou a serra do mar aproximadamente 1 bilhão de anos
contendo bacias sedimentares (sempre ouve inundação nessa região inclusive a região
da grande São Paulo). Solo de pouca fertilidade devido a acidez das rochas e amarelado
devido aos sedimentos que acumulam na bacia.
Litoral do estado (parte amarela do mapa )
Sedimento cenozóico de desgaste da rocha granítica (parte vermelha) devido ao
intemperismo causados pelas correntes marítimas. Solo novo constante renovação.
Questão proposta pelo Grupo
Qual a importância dos perfis e mapas geológicos para a engenharia civil? De três exemplos de
sua utilização.
Conclusão
Através da elaboração deste trabalho sobre perfis e mapas geológicos, pudemos ampliar
nossos conhecimentos, numa área até então desconhecida em nossa formação, na qual
utilizamos e aprimoramos os conhecimentos obtidos em sala de aula na respectiva
matéria, despertando ainda mais o nosso interesse pela geologia e sua devida aplicação
na engenharia civil.
Bibliografia
http://vsites.unb.br/ig/glossario/verbete/perfil_geologico.htm
http://www.caminhosgeologicos.rj.gov.br
geomarco.com/htm/geologia/1.htm.
www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/.../anexos_2_3.pdf.
www.mme.gov.br/
mapas.ibge.gov.br/
http://webcarta.net/carta/geo.php?r=88&lg=pt
www.dicionario.pro.br/dicionario/index.php/
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