Campinas – SP 07 Novembro de 2013 IT744 Eletrônica de Potência para Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Tópicos em Teorias de Potência em Condições não Ideais de Operação – Parte III Helmo K. Morales Paredes GASI - Grupo de Automação e Sistemas Integráveis UNESP – Univ. Estadual Paulista Campus Sorocaba 1 Aula anterior Constantin I. Budeanu (1927) A potência reativa () definida por Budeanau não tem uma correlação com a troca de energia entre a carga e o sistema (fonte); A definição de potência reativa () não pode ser utilizada para compensação; A potência de distorção () não está relacionada com as distorções de tensão e corrente. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 2 1 Aula anterior Stanislaw Fryze (1931/1932) A teoria de Fryze não permite caracterizar a carga de forma eficiente nem o aprofundamento dos estudos sobre cada tipo de fenômeno físico envolvido na transferência de energia; Não permite a compensação mediante componentes passivos nem a monitoração para fins de tarifação ou compensação “seletiva” de determinadas parcelas de corrente e potência. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 3 Aula anterior M. Depenbrock (1962/1993) As definições de e propostas por Depenbrock, são semelhantes às correntes ativa e reativa de Akagi et al. (teoria pq), apesar de realizadas de forma completamente distinta; Também tem colaborado para desmistificar e generalizar as chamadas “teorias de potências instantâneas” [Akagi, Furuhashi, Peng, Kim, etc]; O ponto estrela virtual pode ser bastante interessante em φ algumas aplicações onde não há componentes homopolares (3φ a 3 condutores). No entanto, na presença de componentes homopolares, as medidas das tensões para o ponto estrela virtual podem não representar os valores eficazes ou os valores instantâneos das tensões sobre os terminais da carga. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 4 2 Aula anterior Akagi et al (1983 ... ) Do ponto de vista de compensação, a teoria pq pode ser aplicada com dois objetivos principais: 1) Garantir potência constante no PAC; 2) Garantir correntes senoidais e equilibradas no PAC. Os dois objetivos só podem ser atendidos simultaneamente quando as tensões no PAC forem senoidais e equilibradas. Em quaisquer outras condições de tensão (distorções e/ou assimetrias), os objetivos só podem ser atendidos isoladamente. Isto significa que o resultado final da compensação depende diretamente das tensões do PAC e do objetivo escolhido para uma dada aplicação. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 5 Aula anterior Leszek S. Czarnecki (1984 ... ) A CPC, auxilia na compreensão de fenômenos físicos e pode ser implementado (monitoração da energia e condicionamento de energia), desde que utilizados sistemas adequados de processamento digital de sinais; Eventuais inter-harmônicos presentes nos sinais de tensão e corrente, podem não ser interpretados corretamente, desta forma aumentando a complexidade matemática e implementacional do equacionamento proposto. Como atribuir responsabilidades ou compensar distúrbios na “tensão” de fornecimento, ou ainda, o que mudaria nas decomposições propostas se a tensão fundamental do sistema for assimétrica? Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 6 3 Aula anterior IEEE – Std 1459 (2000/2010) 1 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 7 Aula anterior (conclusões) A interpretação dos fenômenos físicos não é uma tarefa fácil em circuitos (cargas) lineares não linear e/ou desequilibradas com tensões não senoidais e/ou assimetricas. No entanto, considerando os sistemas de potência modernos, espera-se que uma nova formulação de teoria de potência deva ser formalmente adotada nos próximos anos. Pode ser, certamente uma adaptação de uma das várias propostas das últimas décadas, como os discutidos anteriormente. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 8 4 Ementa 2 1. Técnicas de análise: série de Fourier, método de Fortescue, teorema de Blayksley, operadores matemáticos, etc; 2. Considerações sobre a história de algumas teorias de potência; 3. Considerações sobre a situação atual dos sistemas elétricos; 4. Definição de novas teorias de potência para circuitos elétricos lineares e não-lineares e/ou desbalanceados. Budeanu (1927); Fryze (1931); Buchholz (1950); Depenbrock (1962 ... 1993); Akagi et al (1983 ... 2007); Czarnecki (1984 ...); IEEE std 1459 (2000 ..., 2010); Tenti, Mattavelli ... Paredes (2003, ..., 2010, ...); 9 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações; 2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria; Operadores matemáticos e suas propriedades; Termos instantâneos e médios de potência e energia em circuitos 1φ φ e 3φ φ; 3. Definição de termos de corrente e potência circuitos monofásico sob condições não senoidais; em Exemplos. 4. Extensão para circuitos polifásicos: 3 fios / 4 fios; Exemplos. 5. Questões sob atribuição de responsabilidades; 6. Controle local e cooperativo de compensadores. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 10 5 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações Por que e para que definir termos de corrente/potência Descrever fenômenos físicos: transferência de energia; armazenamento de energia; uso adequado de fontes de energia (infraestrutura distribuída); termos de tensão e corrente indesejadas. Permita o monitoramento quantidades: (medição) inequívoca de caraterização de carga e fonte; medição e tarifação da energia. Permita definir estratégias de compensação: identificar a(s) parcela(s) de corrente/potência que podem e devem ser compensadas, objetivando uma boa relação custo-eficácia, que torne o sistema elétrico (circuito, microrrede, etc) compatível com as regulamentações (normas) em termos de simetria, pureza de formas de onda e fator de potência. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 11 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações Nenhuma das teorias anteriores (Budeanu, Fryze, Depenbrock, Akagi, ... ) foi capaz de atingir todos esses objetivos (descrever os fenômenos físicos, caracterização de carga e fonte, e compensação ...). P. Tenti e P. Mattavelli em 2003/2004 propuseram uma nova teoria de potência aplicável para sistemas monofásicos e polifásicos sob condições de operação periódico não senoidal. Tendo como principal motivação o entendimento das propriedades dos fenômenos físicos (caraterísticas do circuito) que ocorrem nos sistemas elétricos e com base nas Leis de Tensões e Correntes de Kirchoff e de acordo com o Teorema de Tellegen, esta teoria foi atualiza em 2010/2011 e chamada de Teoria de Potencia Conservativa, do ingles, Conservative Power Theory (CPT). Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 12 6 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações A CPT permite a decomposição da potência e da corrente em componentes ortogonais, de tal forma que elas podam estar associados com uma característica particular do circuito eléctrico (fenómenos físico); Válida para qualquer circuito (carga) monofásico ou polifásico, com ou sem condutor de retorno e é independente das formas de onda de tensão e de corrente ou da frequência. Neste sentido a CPT (teoria no domínio do tempo) aqui apresentado tenta atingir todos os objetivos ao mesmo tempo. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 13 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações Fenômenos Físicos transferência de energia útil da fonte para a carga; armazenamento de energia (defasagem entre tensão e corrente; desbalanço de cargas (assimetrias); frequências harmônicas (não linearidades). Operadores Matemáticos valor médio; integral sem valor médio (Unbiased time integral); derivada no tempo; produto interno; norma (valor eficaz); ortogonalidade; etc. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 14 7 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações Operadores Matemáticos Fenômenos Físicos Teoria de potência Teoria de Potência Conservativa fundamentada pela matemática e física 15 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações; 2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria; Operadores matemáticos e suas propriedades; Termos instantâneos e médios de potência e energia em circuitos 1φ φ e 3φ φ; 3. Definição de termos de corrente e potência circuitos monofásico sob condições não senoidais; em Exemplos. 4. Extensão para circuitos polifásicos: 3 fios / 4 fios; Exemplos. 5. Questões sob atribuição de responsabilidades; 6. Controle local e cooperativo de compensadores. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 16 8 Teoria de Potência Conservativa 2. Fundamentos matemáticos e físicos Definição de operadores suas propriedades; Definição de instantânea; termos de matemáticos potência e e energia Quantidades conservativas; Seleção da referência de tensão (3 fios e 4 fios); Definição dos termos seus significados físicos. de potência média Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 e 17 Operadores matemáticos para quantidades escalares periódicas Seja o período das variáveis e , definimos Derivada no tempo , $ $ Integral no tempo " # ! $! % & ̅ )*- ( " # $( $ (! $! )*+ ( & )*̅ Integral sem valor médio (Unbiased time integral) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 18 9 Propriedades dos operadores matemáticos (válido para grandezas escalares e vetoriais) Os operadores acima têm as seguintes propriedades: ortogonal as tensões e as correntes originais Ortogonalidade (, )*- 0 (, )*- 0 ⟹ (, )*+ 0 (, )*+ 0 , , 0 , , 0 ⟹ , % 0 , % 0 , )*- & ,, ( , )*- & ,, ( ⟹ , )*+ & %, ( , )*+ & %, ( ,, )*+ %, )*- & , ( ,, )*+ %, )*- & , ( Equivalências 19 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Propriedades dos operadores matemáticos (válido para grandezas escalares e vetoriais) Para condição de funções senoidais : 22sen 6 % & 1 22cos 6 6 , 6 22cos 6 227 , ( 2= >? # ( 27sen 6 8 9 1 27cos 6 8 9 6 : )*- 6 27cos 6 8 9 )*+ & sen 6 sen 6 8 9 $ 27cos9 227 %, ( & 62= >? # cos 6 sen 6 8 9 $ Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 1 27sen9 6 20 10 Propriedades dos operadores matemáticos (válido para grandezas escalares e vetoriais) 1 , 2 @ 6 B Para condição de funções senoidais 6@ % A > 8 6> % > 22 > sen> 6 8 6> > 8 6% 8 1 , 0 6 2 > > 2 cos 6 6> 1 > 1 , 22 > sen> 6 8 > 6> 22 > cos> 6 > 6 6 ( & %)*- ( & ,)*+ 227cos9 1 %( & )*+ 6 )*- & ,( 227sen9 6 22 > 22 > 21 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Definição de termos instantâneos (válido para variáveis periódica) Dado os vetores das “C” fases das correntes Dµ e tensões µ medidas no PAC de uma de rede genérica, definimos: Potência instantânea (ativa): Energia reativa instantânea: I I E ∘ ( G H (H G EH HJ HJ HJ HJ I I K % ∘ ( G %H (H G KH A potência e energia reativa instantânea não depende da referência de tensão; A potência e energia reativa instantânea são quantidades conservativas em cada rede real. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 22 11 Conservação da potência e energia reativa instantânea Para cada rede real L, sendo e os vetores de tensão e corrente do ramo L, nota-se que: O conjunto de tensões, suas derivadas e integrais imparciais no tempo são consistentes com a rede π, ou seja, que cumprem com LTK (Lei de tensões de Kirchhoff); O conjunto de correntes, suas derivadas e integrais imparciais no tempo são consistentes com a rede π, ou seja, que cumprem com LCK (Lei de correntes de Kirchhoff). ∙ ( % ∙ )*+ , ∙ )*- 0 % ∙ ( ∙ )*+ 0 , ∙ ( ∙ )*- 0 Assim, de acordo com o Teorema de Tellegen: Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 23 Definição de valores médios E , ( Válida para condição periódica e não senoidal Potência ativa: Energia reativa: Potência aparente: Fator de potência: Nova definição U K %, ( & , )*+ Q T Q ( RS A potência ativa N e a energia reativa O são quantidades conservativas em toda rede real. Além disso, elas não dependem da referência de tensão; Em vez disso, a potência aparente P não é uma quantidade conservativa e depende da referência de tensão. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 24 12 Seleção da referência de tensão Considerando duas diferentes referências de tensão “Y” e “Z”, a potência instantânea resulta: I EW G HW (H HJX I considerando que HV HW 8 WV e I EV G HV (H ∑I HJX (H HJX 0, temos: I EV G HW 8 WV (H EW 8 WV G (H EW HJX HJX # Similarmente, a energia reativa instantânea é independente da escolha da referência de tensão: I I KV G %HW 8 %WV (H KW 8 %WV G (H KW HJX HJX # Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 25 Seleção da referência de tensão Do anterior, a potência e a energia reativa instantânea não dependem da referência de tensão, portanto, a potência ativa N e a energia reativa O também não dependem da referência de tensão. No caso da potência aparente, a escolha da referencia de tensão leva a valores distintos: Q V uma vez que: ( \ W ( V RV \ RW W Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 26 13 Seleção da referência de tensão A referência de tensão é selecionada de modo a garantir fator de potência unitário, no caso de carga resistiva balanceada. “Assim, a potência aparente pode ser interpretada como sendo a potência ativa máxima que uma fonte de alimentação pode fornecer para a carga, dada uma determinada tensão eficaz [Volts] e uma corrente eficaz [Amperes]” Desigualdade Cauchy-Schwartz | ^, (̲ | ` ‖^‖ ‖(̲‖ ⇒ |T| O sinal de igualdade é possível se:: ‖^‖ ∝ ‖(̲‖ ⇒ | ^, (̲ | ‖^ ‖ ‖(̲‖ ⇒ |T| 1 || `1 Q 27 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 t u, v, … , n “* ” Seleção da referência de tensão polifásico sem condutor de retorno A condição da proporcionalidade entre as tensões e as correntes de fase para carga resistiva balanceada determina referência de tensão: I ^ d( I G (H 0 G H 0 HJ HJ Para cumprir a condição de somatória igual zero, a referência das tensões num circuito polifásico sem condutor de retorno deve ser definido no ponto central de tensões de fase (“virtual star point”): I I G H GHI efeg & h i 0 , jklmh i HJ HJ I 1 G Hopqrqs n HJ Esta escolha minimiza a norma do vetor de tensão. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 28 14 Seleção da referência de tensão polifásico sem condutor de retorno ... ... ... ... ... ... ... ... ... Na prática, não é necessário realizar o ponto virtual (figura a esquerda) para medir as tensões. As tensões de fase virtual podem ser calculadas apenas a partir das tensões de linha (figura a direita) de acordo com a relação: I 1 H G Hx n xJX xyH (Eq. A) 29 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Seleção da referência de tensão trifásico sem condutor de retorno Para um sistema trifásico a três condutores sem condutor de retorno, apenas duas tensões de linha (X{ e {z ) e duas correntes de fase ((X e ({ ) são necessárias: zX &X{ 8 {z (z & (X 8 ({ Assim de acordo com a Eq. A e a Eq. B, o conjunto de tensões de fase pode ser obtido como: (Eq. B) 1 8 Xz 3 X{ 1 { {X 8 {z 3 1 z z{ 8 zX 3 X Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 30 15 Seleção da referência de tensão trifásico sem condutor de retorno 1 8 Xz 3 X{ 1 { {X 8 {z 3 1 z z{ 8 zX 3 X Valores eficazes coletivos da tensão e corrente R 2X> 8 2{> 8 2z> S Q RS Potência aparente 7X> 8 7{> 8 7z> 2X> 8 2{> 8 2z> 7X> 8 7{> 8 7z> Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 31 Seleção da referência de tensão polifásico com condutor de retorno Em caso de uma carga resistiva balanceada, a condição de proporcionalidade entre as tensões e as correntes de fase só é possível se a referência das tensões é definida no condutor de retorno (neutro). t u, v, … , n “~” h i } ⇒ H H & h i H d(H } 0 Assim, o fator de potência unitário ocorre apenas quando as quantidades de fase são consideradas para o cálculo da potência aparente: Q RS, R I G HJX 2H> \ I G HJX 2H> 8 2}> , S I G HJX 7H> \ I G7H> 8 7}> HJX A corrente de neutro não é considerada para o cálculo da potência aparente. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 32 16 Seleção da referência de tensão polifásico com condutor de retorno ... ... ... ... R Valores eficazes coletivos das tensões e correntes Termos de sequência-zero I G HJX 2H> S I I I G 7H> HJX 1 1 (} G H ( G (H & n n n HJX Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 HJ 33 Seleção da referência de tensão trifásico com condutor de retorno Valores eficazes coletivos da tensão e corrente R Potência aparente 2X> 8 2{> 8 2z> S Q RS 7X> 8 7{> 8 7z> 2X> 8 2{> 8 2z> 7X> 8 7{> 8 7z> Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 34 17 Seleção da referência de tensão Portanto: Na ausência de fio neutro a referência de tensão é fixada no ponto central das tensões (ponto virtual); Na presença de fio neutro o neutro é escolhida como referência. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 35 Potência ativa e energia reativa em redes passivas Resistor d( ( , ( d ( > > U %, ( d )*+, ( 0 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 36 18 Potência ativa e energia reativa em redes passivas Indutor ( % 1 , % 0 , ( Energia no Indutor $( )*$ U %, ( (, ( ( > 1 1 U ( > ⇒ ̅ ‖(‖> 2 2 2 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 37 Potência ativa e energia reativa em redes passivas Capacitor ( , ( $ , $ )*+ 1 )*+, ( 0 U %, ( & , )*+ & , & Energia no capacitor > 1 1 U > ⇒ ̅ ‖‖> & 2 2 2 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 38 19 Potência ativa e energia reativa em redes passivas Observação: Qualquer que seja a origem da energia reativa, incluindo cargas ativas e não lineares, pode ser compensado por elementos reativos com capacidade de armazenamento de energia Potência ativa e energia reativa total G ℓ , (ℓ G } "g" ℓJ U G %ℓ , (ℓ G UI 8 G U 2 ℓJ IJ J }J G I & G IJ J 2 "g" & "g" 39 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações; 2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria; Operadores matemáticos e suas propriedades; Termos instantâneos e médios de potência e energia em circuitos 1φ φ e 3φ φ; 3. Definição de termos de corrente e potência circuitos monofásico sob condições não senoidais; em Exemplos. 4. Extensão para circuitos polifásicos: 3 fios / 4 fios; Exemplos. 5. Questões sob atribuição de responsabilidades; 6. Controle local e cooperativo de compensadores. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 40 20 Teoria de Potência Conservativa 3. Definição de termos de corrente e potência em redes monofásico sob condições não senoidais Decomposição ortogonal da corrente em ativa, reativa e residual (nula); Significado físico dos termos de corrente; Decomposição da potência aparente em ativa, reativa e residual; Significado físico dos termos de potência. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 41 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos ( (X 8 (h 8 ( (X 8 (h 8 (X 8 (h 8 ( Termos de corrente: ia Corrente ativa; ir Corrente reativa; iv Corrente nula. f isa Corrente ativa dispersa; isr Corrente reativa dispersa; ig Corrente harmônica gerada. Ortogonalidade: Todos os termos na equação acima são ortogonais: > > 7 > 7X> 8 7h> 8 7> 7X> 8 7h> 8 7X 8 7h 8 7> Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 42 21 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos Corrente ativa: corrente mínima necessária para transportar potência ativa P através de uma rede (PAC): , ( (X > 2> = tensão instantânea; R = valor eficaz de ; = condutância equivalente. X , (X , 2 UX %, (X %, 0 > A corrente ativa transporta toda a potência ativa e zero de energia reativa 43 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos Corrente reativa: corrente mínima necessária para transportar energia reativa O através de uma rede (PAC): (h U %, ( % % % % > 2 > = reatividade equivalente transporta zero potência h , (h , % 0 > Uh %, (h %, % 2 U ativa e toda a energia (X , (h , % 0 Corrente reativa reativa A corrente ativa e reativa são ortogonais Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 44 22 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos Corrente nula: componente remanescente ( ( & (X & (h Domino do tempo Corrente nula não , ( & X & h 0 transporta potência ativa U %, ( U & UX & Uh 0 N nem energia reativa O ( , (X ( , 0 ( , (h ( , % 0 Corrente nula é ortogonal com a corrente ativa e reativa Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 45 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos A corrente nula reflete a presença de termos de corrente ativa, reativa dispersa e correntes harmônicas geradas pela carga ( (X 8 (h 8 ( Termos de dispersos: Devido aos diferentes valores de condutância e reatividade equivalente em diferentes frequências harmônicas (X , (h (X , ( (h , ( 0 Domino da frequência Corrente harmônica gerada pela carga: Harmônicas que existem apenas na corrente e não de tensão Os termos dispersos e a corrente harmônica gerada são ortogonais Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 46 23 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos Corrente ativa dispersa Para cada componente harmônica comum de tensão e corrente temos: Domino da frequência Termos de corrente harmônica ativa (X , ( 7 cos9 > ‖ ‖> 2 2 Corrente harmônica ativa total (X G (X ∈ Corrente ativa dispersa X G X , ∈ (X (X & (X G & ∈ UX 0 X X & X 0 UX 0 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 47 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos Corrente reativa dispersa Para cada componente harmônica comum de tensão e corrente temos: Domino da frequência Termos de corrente harmônica reativa (h % , ( U 6 7 sin9 % > % % % > ‖% ‖ 2 2 Corrente harmônica reativa total (h G (h h 0, ∈ Corrente reativa dispersa (h (h & (h G & % ∈ Uh G U Uh U ∈ h 0 Uh Uh & U 0 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 48 24 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos Corrente harmônica gerada ( ( & (X & (h Domino da frequência Ortogonalidade: Todos os termos na equação acima são ortogonais: > > 7> 7X 8 7h 8 7> É importante ressaltar que a abordagem no domínio da frequência foi usada somente para esclarecer o significado físico da corrente residual (nula), mas não é necessário nem para o desenvolvimento da teoria, nem para a elaboração de estratégias de compensação ou monitoração. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 49 Circuitos equivalente Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 50 25 Significado físico (Fenômeno) Assim como circuitos defasadores sem armazenamento de energia Corrente ativa: conversão constante de energia útil; Corrente reativa: armazenamento e transferência de energia associado a indutores e capacitores (deslocamento de fase entre a tensão e corrente); Correntes dispersas: diferentes valores de condutância e reatividade em diferentes frequências; Corrente harmônica gerada: harmônicos que não existem no espectro da tensão. 51 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Decomposição da potência aparente em circuitos monofásicos Potência aparente: Potência ativa: Potência reativa: Potência nula: Q> 2 > 7 > > 8 > 8 > 27X 2 > 27h 6U 1 8 27 X> 8 h> 8 > Potência ativa dispersa: Potência reativa dispersa: Potência harmônica gerada: Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 X 27X h 27h 27 52 26 Natureza da potência reativa 2 e 2 podem ser decompostas em componente fundamental e harmônicas: 2 2 2i> 8 2> 2i 1 8 > 2i> 8 2> 2i 1 8 %> DHT Distorção harmônica total Lembrando que ¡¢ ¡¢£ A ω Frequência angular & 1 Fator de distorção de tensão 27h 2 U 6U 1 8 2 Portanto, diferente da energia reativa O , a potência reativa não é conservativa. Depende da frequência de linha e é afetada pela distorção de tensão. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 53 Componentes da Potência Nula Potência nula: Potência ativa dispersa: 2 7 X 2 7X X> 8 h> 8 > 2 > G & Potência reativa dispersa: h 27h 6 1 8 Potência harmônica gerada: ∈ > 2> 2 > G & > 2> 2 7 ∈ Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 54 27 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Caso I: Tensão senoidal; Caso II: Tensão não senoidal. Para todos os exemplos, a tensão de alimentação para o Caso I é 127∠ ∠0oV e para o Caso II é a mesma tensão do Caso I, porém com uma adição de 10% da 3a e 5a harmônicas. A impedância de linha é: RL0 = RL1 = 0,018Ω Ω LL0 = LL1 = 0,0239mH. 55 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Exemplo # 1 Carga Resistiva Tensão e corrente Corrente = ipu(t)/2 1 vPAC & iPAC [pu] 0.5 0 -0.5 v PAC &i PAC [pu] 1 0.5 0 -0.5 -1 -1 0.31 0.33 Tempo [s] 0.35 Tensão senoidal (caso I) 0.31 0.33 Tempo [s] 0.35 Tensão nao senoidal (caso II) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 56 28 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos E() = ()(() 6K() = 6%()(() = E() = 27cos¤ 6K 6U 27sen¤ O caso I mostra a correspondência entre a CPT e a teoria convencional 0.5 0 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 U = K() = E() -0.5 0.35 1 [pu] Tensão senoidal (caso I) 0.5 0 [pu] E() = ()(() K() = %()(() 1 0.5 0 -0.5 -1 0.31 Exemplo # 1 Carga Resistiva Termos médios e instantâneos 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 Tensão nao senoidal (caso II) 57 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 ia [pu] i PAC (t) = ia(t) Corrente ativa Corrente reativa 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão senoidal (caso I) iPAC [pu] Corrente no PAC i r (t)= 0 Corrente residual (nula) i v (t) = 0 ir [pu] 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 iv [pu] ir [pu] ia [pu] iPAC [pu] Exemplo # 1 Carga Resistiva Decomposição da corrente iv [pu] [pu] 1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão nao senoidal (caso II) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 58 29 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Exemplo # 1 Carga Resistiva Decomposição da potência aparente Caso I Caso II A [VA] 14101,588 14382,442 P [W] 14101,588 14382,442 Q [VA] 0,033 0,638 D [VA] 0,033 0,638 W [J] 0,000 0,000 1,000 1,000 λ 0,000 0,000 λQ 0,000 0,000 λD 59 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Exemplo # 2 Carga Resistiva Indutiva – RL Tensão e corrente 0.3 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão senoidal (caso I) [pu] PAC &i PAC 1 0.5 a (t) & i (t) [pu] 0 i [pu] Tensão no PAC e Corrente ativa PAC i [pu] -1 0 -0.5 -0.5 v i [pu] 0 -0.5 v PAC a (t) & i (t) [pu] 1 0.5 0.5 -1 i -1 1 Tensão e corrente no PAC v i [pu] [pu] 0 -0.5 v PAC &i PAC [pu] 1 0.5 -1 0.3 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão nao senoidal (casoII) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 60 30 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos E() = ()(() 6K() = 6%()(() = E() = 27cos¤ = 6K() = 6U = 27sen¤ O caso I mostra a correspondência entre a CPT e a teoria convencional 0.5 0 0.33 Tempo [s] 0.34 Tensão senoidal (caso I) E() = ()(() = E() 0.35 U = K() 1 [pu] 0.32 0.5 [pu] 0.31 0.5 0 1 K() = %()(() 0 0.31 Exemplo # 2 Carga Resistiva Indutiva – RL Termos médios e instantâneos 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 Tensão nao senoidal (caso II) 61 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos i v (t) = 0 0.32 0.34 Tempo [s] i PAC [pu] Corrente ativa i a [pu] Corrente no PAC Corrente reativa ir [pu] 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 Corrente residual (nula) 0.36 Tensão senoidal (caso I) i v [pu] i r [pu] i a [pu] i PAC [pu] Exemplo # 2 Carga Resistiva Indutiva – RL Decomposição da corrente i v [pu] [pu] 1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão nao senoidal (caso II) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 62 31 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos iv [pu] 0.1 0 -0.1 Corrente residual (nula) iSa [pu] 0.1 0 -0.1 Corrente dispersa ativa iSr [pu] 0.1 0 -0.1 Corrente dispersa reativa ig [pu] Exemplo # 2 Carga Resistiva Indutiva – RL Decomposição da corrente nula 0.1 0 -0.1 Corrente harmônica gerada 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 Tensão nao senoidal (caso II) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 63 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Exemplo # 2 Carga Resistiva Indutiva – RL Decomposição da potência aparente Caso I Caso II A [VA] 17209,991 17416,233 P [W] 13768,380 13818,989 Q [VA] 10325,479 10460,461 D [VA] 0,496 1714,490 W [J] 27,389 27,490 0,8000 0,7935 λ 0,6000 0,6035 λQ 0,0000 0,0984 λD Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 64 32 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Exemplo # 3 Carga não linear Tensão e corrente [pu] [pu] PAC &i PAC v -1 0.3 0.32 0.34 Tempo [s] i i [pu] a (t) & i (t) [pu] PAC 0 -0.5 1 0.5 0 -0.5 v a 0.5 i [pu] Tensão no PAC e Corrente ativa 1 (t) & i (t) [pu] 0 -0.5 -1 -1 PAC 0.5 v [pu] PAC &i 0 -0.5 v PAC Tensão e corrente no PAC i [pu] 1 1 0.5 -1 0.3 0.36 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão nao senoidal (caso II) Tensão senoidal (caso I) 65 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos E() = ()(() 6K() = 6%()(() = E() = 6K() 0.5 = E() 0 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 Tensão senoidal (caso I) U = K() 0.35 1 [pu] 0.31 0.5 0 E() = ()(() K() = %()(() Exemplo # 3 Carga não linear Termos médios e instantâneos 1 [pu] [pu] 1 0.5 0 -0.5 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 Tensão nao senoidal(caso II) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 66 33 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Corrente ativa 0.32 0.34 Tempo [s] iPAC [pu] ia [pu] Corrente no PAC Corrente reativa ir [pu] 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 Corrente residual (nula) i v [pu] i v [pu] i r [pu] i a [pu] i PAC [pu] Exemplo # 3 Carga não linear Decomposição da corrente 0.36 Tensão senoidal (caso I) 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão nao senoidal (caso II) 67 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos iSr [pu] 0.25 0 -0.25 Corrente dispersa reativa 0.25 0 -0.25 Corrente harmônica gerada 0.3 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão senoidal (caso I) i v [pu] Corrente dispersa ativa i Sa [pu] iSa [pu] 0.25 0 -0.25 0.25 0 -0.25 0.25 0 -0.25 i Sr [pu] Corrente residual (nula) 0.25 0 -0.25 i g [pu] iv [pu] 0.25 0 -0.25 ig [pu] Exemplo # 3 Carga não linear Decomposição da corrente nula 0.25 0 -0.25 0.3 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 0.36 Tensão nao senoidal (caso II) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 68 34 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Exemplo # 3 Carga não linear Decomposição da potência aparente A [VA] P [W] Q [VA] D [VA] W [J] λ λQ λD Caso I Caso II 14714,982 14071,759 13852,460 13182,977 2445,714 2145,638 4319,550 4429,420 6,486 5,629 0,9414 0,9368 0,1739 0,1606 0,2935 0,3148 69 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Exemplo # 4 Carga Capacitiva Tensão e corrente 1 vPAC & i PAC [pu] vPAC & iPAC [pu] 1 0.5 0 -0.5 0.5 0 -0.5 -1 -1 0.31 0.33 Tempo [s] 0.35 Tensão senoidal (caso I) 0.31 0.33 Tempo [s] 0.35 Tensão nao senoidal (caso II) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 70 35 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos = E() E() = ()(() 6K() = 6%()(() = 6K() O caso I mostra a correspondência entre a CPT e a teoria convencional 0 -0.5 -1 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 = E() 0.35 [pu] 1 0.5 0 -0.5 -1 [pu] Tensão senoidal (caso I) -0.5 E() = ()(() K() = %()(() Exemplo # 4 Carga capacitiva Termos médios e instantâneos U = K() 0 -1 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 Tensão nao senoidal(caso II) 71 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos i PAC [pu] Corrente no PAC i a [pu] Corrente ativa i a(t)= 0 i v (t) = 0 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão senoidal (caso I) Corrente reativa i r [pu] 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 Exemplo # 4 Carga Capacitiva Decomposição da corrente Corrente residual (nula) i v [pu] i r [pu] i a [pu] i PAC [pu] i PAC (t) = ia(t) i v [pu] [pu] 0.5 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 i PAC (t) ≠ ia(t) 0.32 0.34 Tempo [s] 0.36 Tensão nao senoidal (caso II) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 72 36 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos i v [pu] 0.3 0 -0.3 Corrente residual (nula) i Sa [pu] 0.3 0 -0.3 Corrente dispersa ativa i S r [pu] 0.3 0 -0.3 Corrente dispersa reativa i g [pu] Exemplo # 4 Carga Capacitiva Decomposição da corrente nula 0.3 0 -0.3 Corrente harmônica gerada 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 Tensão nao senoidal (caso II) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 73 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Exemplo # 4 Carga Capacitiva Decomposição da potência aparente A [VA] P [W] Q [VA] D [VA] W [J] λ λQ λD Caso I Caso II 15564,857 21174,601 0,524 1,399 15564,857 16479,507 0,708 13296,224 - 41,287 - 42,925 0,0000 0,0000 1,0000 1,0000 0,0000 0,6279 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 74 37 Conclusões preliminares circuitos monofásicos A abordagem de E e foi estendida para a definição de energia reativa instantânea K() e a energia reativa média U, mediante funções derivativas (, e )̌) e integrais (% e )̂); A definição de (X é baseada em uma condutância equivalente ( ), similarmente à definição da corrente ativa de Fryze; A abordagem da corrente ativa de Fryze foi estendida para a definição da corrente reativa ( (h ) mediante uma reatividade equivalente ( ); A energia reativa K() é uma quantidade conservativa e pode ser compensada por elementos armazenadores de energia mesmo em condição não senoidal; Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 75 Conclusões preliminares circuitos monofásicos A potência reativa não é uma quantidade conservativa, o mesmo aplica-se para as potências residual e aparente; A definição de componentes de corrente ortogonais é a chave para compreender a existência dos diferentes distúrbios presentes no circuito (fenômenos de potência/fenômeno físico); A teoria de potência conservativa apresenta uma correspondência clara com a teoria convencional mediante a definição de E(), K(), e U; Finalmente, qualquer tipo de carga linear o não, alimentado por tensão senoidal ou não, podem ser representadas mediante um circuito equivalente; Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 76 38 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações; 2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria; Operadores matemáticos e suas propriedades; Termos instantâneos e médios de potência e energia em circuitos 1φ φ e 3φ φ; 3. Definição de termos de corrente e potência circuitos monofásico sob condições não senoidais; em Exemplos. 4. Extensão para circuitos polifásicos: 3 fios / 4 fios; Exemplos. 5. Questões sob atribuição de responsabilidades; 6. Controle local e cooperativo de compensadores. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 77 Teoria de Potência Conservativa 4. Extensão para sistemas polifásicos 3-fios / 4-fios Decomposição ortogonal da corrente em ativa, reativa, desbalanço e residual (nula); Significado físico dos termos de corrente; Decomposição da potência aparente em ativa, reativa, desbalanço e residual; Significado físico dos termos de potência Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 78 39 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos Para sistemas polifásicos , as componentes de corrente (ativa, reativa e nula) são definidas para cada fase. t§u, v, . . , n© Corrente ativa de fase (XH = H , (H > H t= condutância equivalente H H = > H = H H de fase, o seu valor pode ser 2H diferente para cada fase X , (X UX ^%, (̲X 0 RSX (X \ Componentes básicas Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 79 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos Para sistemas polifásicos , as componentes de corrente (ativa, reativa e nula) são definidas para cada fase. Corrente reativa de fase (hH = %H , (H %H > UH %H = > %H = H %H 2H h ^, (̲h 0 Uh ^%, (̲h U A R Sh = ‖^%‖ ‖(̲h ‖ \ U (H (H & (XH & (hH t§u, v, . . , n© H = reatividade equivalente de fase, o seu valor pode ser diferente para cada fase Corrente residual (nula) de fase Componentes básicas = ^, (̲ = 0 U = ^%, (̲ = 0 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 80 40 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos Os termos de corrente ativa e reativa também podem ser definidos coletivamente, ou seja, fazendo referência a uma carga equivalente balanceada, contendo toda a potência ativa e energia reativa da carga. Corrente ativa balanceada: corrente coletiva mínima necessária para transmitir potência ativa P (X{ = , ( > = = { Rª v = Condutância equivalente balanceada, o seu valor é igual para todas as fases X{ = , (X{ = = RS{X = ‖^‖ ‖(̲X{ ‖ UX{ = %, (X{ = { %, = 0 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 81 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos Os termos de corrente ativa e reativa também podem ser definidos coletivamente, ou seja, fazendo referência a uma carga equivalente balanceada, contendo toda a potência ativa e energia reativa da carga. Corrente reativa balanceada: corrente coletiva mínima necessária para transmitir energia reativa O (h{ = %, ( % % > = U % = { % Aª R { = reatividade equivalente balanceada, o seu valor é igual para todas as fases h{ = , (h{ = { , % = 0 A S{h = ‖^% ‖ ‖(̲h{ ‖ Uh{ = %, (h{ U R Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 82 41 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos As correntes desbalanceadas são expressas como uma função da potência ativa N e energia reativa O em cada fase. Corrente ativa desbalanceada { « («X (X & (X ⟹ (XH H & { H X« , (X« X & X{ 0 UX« %, (X« 0 Corrente reativa desbalanceada { « («h (h & (h ⟹ (hH H & { %H h« , (h« 0 Uh« %, (h« Uh & Uh{ 0 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 H 2H> { > R H UhH 2H> Uh { > A R H 83 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos monofásico, (considerando quantidades vetoriais) pode ser decomposta em termos de corrente ativa, reativa dispersa e correntes harmônicas geradas pela carga: Corrente residual (nula): similarmente que no caso ( (X 8 (h 8 ( Domino da frequência Ortogonalidade: Todos os termos na equação acima são ortogonais: > > S> = SX 8 Sh 8 S> Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 84 42 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos Resumo da decomposição de corrente: ( = (X{ 8 (h{ 8 (X« 8 (h« 8 (X 8 (h 8 ( ( u Corrente ativa (X{ Corrente ativa balanceada; (X« Corrente ativa desbalanceada. ( ¬ Corrente reativa (h{ Corrente reativa balanceada; (h« Corente reativa desbalanceada. ( Corrente nula (X Corrente ativa dispersa; (h Corrente reativa dispersa; ( Corrente harmônica gerada pela carga. 85 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos Resumo da decomposição de corrente: ( = (X{ 8 (h{ 8 (X« 8 (h« 8 (X 8 (h 8 ( Todos os termos de corrente são ortogonais, portanto: > > > > > > S> = S{X 8 S{h 8 S«X 8 S«h 8 SX 8 Sh 8 S> S­ S= I 1 G ¢ HJ # (H> $ = I G 7H> = ( S Valor eficaz coletivo HJ Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 86 43 Circuito equivalente por fase 87 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Significado físico (Fenômeno) Assim como circuitos desfasadores sem armazenamento de energia Corrente ativa balanceada: conversão constante de energia útil; Corrente reativa balanceada: armazenamento e transferência de energia associado a indutores e capacitores (deslocamento de fase entre a tensão e corrente); « Corrente de desbalanço ( ( « = (X 8 (h« ): diferentes valores de condutância e reatividade equivalente por fase; Corrente dispersa (( = (X 8 (h ): diferentes valores de condutância e reatividade em diferentes frequências; Corrente harmônica gerada (( ): harmônicos que não existem no espectro da tensão; Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 88 44 Decomposição da potência aparente em circuitos polifásicos Q> = Rª Sª = > 8 > 8 ® > 8 > = RS{X Potência ativa: Novo termo de potência Potência reativa: = RS{h Potência de desbalanço: ® = RS« = ®X > 8 ®h > Potência nula: = RS = X > 8 h > 8 > Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 89 Natureza da potência de desbalanço ®= Potência de desbalanço: ®X > 8 ®h > Potência ativa de desbalnço: ®X = RS«X = R> I G HJX H> & > 2H> Potência reativa de desbalanço: ®h = RS«h =6 1 8 R 1 8 RA > > A> R I G HJX UH> & U> 2H> Potência de desbalanço (ativa e reativa) desaparece se a carga é balanceada, independentemente do desiquilíbrio (assimetria) da tensão. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 90 45 Exemplos de aplicação circuitos trifásicos Caso I: Tensões senoidais simétricas; Caso II: Tensões senoidais assimétricas; Caso III: Tensões não senoidais simétricas; Caso IV: Tensões não senoidais assimétricas; Caso I Caso II Caso III Caso IV Va = 127∠0º V Va = 127∠0º V Va = Va(Caso I) + ΣVak(Caso I) Va = Va(Caso II) + ΣVak(Caso II) Vb = 127∠-120º V Vb = 113∠-104,4º V Vb = Vb(Caso I) + ΣVbk(Caso I) Vb = Vb(Caso II) + ΣVbk(Caso II) Vc = 127∠120º V Vc = 147,49∠144º V Vc = Vc(Caso I) + ΣVck(Caso I) Vc = Vc(Caso II) + ΣVck(Caso II) As tensões para os casos III e IV são as mesmas dos casos I e II, com uma adição de 10% da 5ª e 7ª para os circuitos trifásicos a 3 condutores e 10% de 3ª, 5ª, 7ª e 9ª harmônicas para os circuitos a 4 condutores. Os parâmetros da linha são: RLn = RLa= RLb= RLc= 0,018Ω LLn = LLa= LLb= LLc= 0,0239mH Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 91 Exemplos de aplicação circuitos 3 9 a 3 condutores Exemplo # 1 Carga R balanceada Decomposição da potência aparente Caso I Caso II Caso III Caso IV A [VA] 43592,304 45155,434 44462,038 45657,665 P [W] 43592,304 45155,434 44462,038 45657,665 Q [VA] 0,869 0,758 1,007 1,982 U [VA] 0,086 0,112 0,014 0,192 D [VA] 0,864 0,766 1,006 1,994 W [J] 0,000 0,000 0,000 0,000 1,000 1,000 1,000 1,000 λ 0,000 0,000 0,000 0,000 λQ 0,000 0,000 0,000 0,000 λU 0,000 0,000 0,000 0,000 λD Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 92 46 Exemplos de aplicação circuitos 3 9 a 3 condutores 0.5 0 0.3 E 327cos9 6K ° Caso I [pu] [pu] 1 [pu] Exemplo # 1 Carga R balanceada Termos médios e instantâneos 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35 Tempo [s] 1 0.95 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 Caso III 0.305 0.31 0.34 0.345 0.35 1 0.5 [pu] [pu] 1 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 Tempo [s] 0 0.5 0 Caso II E ( E 6K 6% ( 6U 6K 0.3 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35 Tempo [s] O caso I mostra a correspondência entre a CPT e a teoria convencional [pu] -0.5 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 Caso IV E ( E 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 Tempo [s] 0.34 0.345 K % ( U K Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 0.35 93 Exemplos de aplicação circuitos 3 9 a 3 condutores Exemplo # 2 Carga R desbalanceada Decomposição da potência aparente Caso I Caso II Caso III Caso IV A [VA] 60669,931 72693,703 61874,918 73271,894 P [W] 42187,399 59169,447 43023,290 59425,603 Q [VA] 0,711 0,949 1,249 2,199 U [VA] 43601,191 42229,741 44227,929 42654,434 D [VA] 1,015 1,147 4625,186 4238,791 W [J] 0,000 0,000 0,000 0,000 0,6954 0,8140 0,6953 0,8110 λ 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 λQ 0,7187 0,5809 0,7168 0,5831 λU 0,0000 0,0000 0,0748 0,0579 λD Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 94 47 Exemplos de aplicação circuitos 3 9 a 3 condutores Exemplo # 2 Carga R desbalanceada Decomposição da corrente (h{ 0 ( 0 Casos I e II (h{ 0 ( \ 0 Casos III e IV 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 [pu] PA C [pu] i b aµ i [pu] b rµ i [pu] u aµ i [pu] u rµ i [pu] vµ 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 i [pu] PAC [pu] i b aµ i [pu] b rµ i [pu] u aµ i [pu] u rµ i [pu] vµ 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 i vµ [pu] i u rµ [pu] i u aµ [pu] i b rµ [pu] i b aµ [pu] i PAC [pu] tensão não senoidal i 0.31 0.31 Caso II Caso I 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 Caso III 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 Caso IV 95 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos 3 9 a 3 condutores Exemplo # 2 Carga R desbalanceada Decomposição da corrente residual [pu] iv µ 0.15 0 -0.15 [pu] 0.15 0 -0.15 [pu] µ i Sr [pu] Sr µ i 0.3 µ [pu] 0.15 0 -0.15 ig [pu] µ 0.15 0 -0.15 0.15 0 -0.15 i Sa µ 0.15 0 -0.15 i Sa µ [pu] i vµ [pu] Tensão não senoidal ig i vµ [pu] i u rµ [pu] i u aµ [pu] i b rµ [pu] i b aµ [pu] i PAC [pu] tensão senoidal 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 1 0.5 0 -0.5 -1 0.3 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] Caso III 0.34 0.15 0 -0.15 0.15 0 -0.15 0.3 0.35 ( 0 Caso III e IV 0.31 0.32 0.33 Tempo [s] 0.34 0.35 Caso IV Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 96 48 Exemplos de aplicação circuitos 3 9 a 3 condutores Exemplo # 3 Carga RL balanceada Decomposição da potência aparente Caso I Caso II Caso III Caso IV A [VA] 53981,805 55917,479 54567,926 56259,932 P [W] 43186,781 44735,384 43255,617 44780,753 Q [VA] 32387,301 33548,620 32755,564 33764,965 U [VA] 0,122 0,088 0,0663 320,829 D [VA] 0,748 0,605 5803,717 4437,149 W [J] 85,909 88,991 86,049 89,082 0,8000 0,8000 0,7927 0,7960 λ 0,6000 0,6000 0,6037 0,6020 λQ 0,0000 0,0000 0,0000 0,0057 λU 0,0000 0,0000 0,1064 0,0789 λD 97 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Exemplos de aplicação circuitos 3 9 a 3 condutores E ( 6K 6%( 0 0.3 = E() = 327cos¤ 6K 6U 327sen¤ O caso I mostra a correspondência entre a CPT e a teoria convencional 0.5 Caso I 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35 Tempo [s] E ( K %( E U K 1 [pu] [pu] 1 0.5 Exemplo # 3 Carga RL balanceada Termos médios e instantâneos 0 0.3 Caso II 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35 Tempo [s] Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 98 49 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações; 2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria; Operadores matemáticos e suas propriedades; Termos instantâneos e médios de potência e energia em circuitos 1φ φ e 3φ φ; 3. Definição de termos de corrente e potência circuitos monofásico sob condições não senoidais; em Exemplos. 4. Extensão para circuitos polifásicos: 3 fios / 4 fios; Exemplos. 5. Questões sob atribuição de responsabilidades; 6. Controle local e cooperativo de compensadores. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 99 Teoria de Potência Conservativa 5. Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades As correntes ativas e reativas (e potências) são afetados pela presença de tensões de sequência negativa, sequência zero e harmônicas. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 100 50 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades Uma abordagem de atribuição de responsabilidades adequada deveria depurar os efeitos de tensões não ideais (fontes), dos termos de potência e corrente que seriam responsabilidade das cargas. Com esta finalidade, calcula-se os termos de potência que a carga iria absorver se as tensões de alimentação fossem senoidais e simétricas, de sequência positiva, mantendo constante a condutância e reatividade equivalente medidas no PAC. 101 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades A corrente e potência ativa associadas a carga para cada fase são: (uℓt = t ±²t ⟹ ℓt 2² = 〈²t , (uℓt 〉 = t 2 2t 2 Suℓ 1 2 = E µG ℓt 2² ¶ t =u A corrente e potência reativa associada a carga para cada fase são: (¬ℓt = ℬt %²t ⟹ U¬ℓt ¶ 2 1 2² 2 = 〈%²t , (¬ℓt 〉 = U¬t 2 S¬ℓ = E µG ℓt 2t 2² Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 t =u 102 51 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades Os termos de potência total associados a carga são: ¶ ℓ = G ℓt ⟹ t =u ℓv = ℓ E2 32² ¶ U¬ℓ = G U¬ℓt ⟹ ℬℓv = t =u U¬ℓ E2 32² =6 ℓ 32² E2 Os termos de corrente balanceada associadas a carga são: v ( uℓ = ℓv ± ² ⟹ Svuℓ = E ℓ E √32² v ( ¬ℓ = ℬℓv % ² ⟹ Sv¬ℓ = E Uℓ ℓ = E E √32² √32² 103 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades A corrente e potência ativa desbalanceada associada a carga são: ± v (uℓt = (uℓt − (uℓt = ¸t − ℓv ¹²t ¶ S±uℓ = µG(t − ℓv )2 2² t =u E2 = 1 E 2² ¶ E ℓ2 3 2 − µG ℓt t =u A corrente e potência reativa desbalanceada associada a carga são: S±¬ℓ ± v (¬ℓt = (¬ℓt − (¬ℓt = ¸ℬt − ℬℓv ¹%²t ¶ = µG(ℬt − t =u E2 ℬℓv )2 2² = 1 E 2² ¶ E 2 − µG ℓt t =u ℓ2 3 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 104 52 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades Observa-se que: 〈, ( 〉 = 〈 E² , ( 〉 + 〈 ~² + º² + ℎ , ( 〉 = 0 ⟹ 〈 E² , ( 〉 ≠ 0 〈%, ( 〉 = 〈% E² , ( 〉 + 〈% ~² + % º² + % ℎ , ( 〉 = 0 ⟹ 〈% E² , ( 〉 ≠ 0 A porção de corrente nula que seria contabilizada a carga e ½ ½ £ ¼ é dada por: são ortogonais a ¼ e ( ℓ = ( − 〈 E² , ( 〉 32² E2 E ² − 〈% E² , ( 〉 E2 32² E % ² ⟹ 〈 E² , ( ℓ 〉 = 0 〈% E² , ( ℓ 〉 = 0 Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 105 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades ( ℓ = ( uℓ + ( ¬ℓ + ( ℓ = ( vuℓ + ( v¬ℓ + ( ±uℓ + ( ±¬ℓ + ( ℓ Resumo da decomposição da corrente associada à carga S2ℓ = v 2 Suℓ + v 2 S¬ℓ ± 2 + ¾¿ S±uℓ¿À¿ + S¿Á ¬ℓ + Sℓ 2 2 Todos os termos de corrente são ortogonais, portanto: S±ℓ 2 Q2ℓ = R² S2ℓ = ℓ2 + ℓ2 + ®ℓ2 + ℓ2 E2 A potência aparente associada à carga resulta: Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 106 53 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades Quatro casos diferentes de tensões de alimentação foram considerados: Caso I – tensões simétricas senoidais ; Caso II – tensões assimétricas senoidais; Caso III - tensões simétricas não senoidais; Caso IV – tensões assimétricas não senoidais. A impedância de linha causa uma queda de tensão acima de 10% para carga nominal Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 107 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades Caso IV - tensões assimétricas não senoidais Tensões assimétricas (termos fundamentais): U1 = 127∠ ∠0º V U2 = 113∠ ∠255,6º V U3 = 135∠ ∠144º V Distorção de tensões: 3a, 5a, 7a, 9a harmônicas (5% da fundamental) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 108 54 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades Caso IV - tensões assimétricas não senoidais A potência ativa associada a carga é 13% mais baixo que a medida no PAC; Os valores eficaz do painel: Iab, Irb, Iu e Iv são, os valores coletivos ( ativa, reativa desbalanço e nula respectivamente); As fatores de tensão (distorção e assimetria) são dados em %. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 109 Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades Caso IV - tensões assimétricas não senoidais Se as distorções (abaixo de 5%) e/ou assimetrias (abaixo de 1%) das tensões são moderadas as termos de potência medidas no PCC são aproximadamente iguais e podem ser associadas a carga ( a ligeira diferença entre os valores seria devido ao efeito da impedância de linha); Distorções e assimetrias de tensão severas podem afetar consideravelmente as medições dos termos de potência na carga, e medidas de correção devem ser tomadas para evitar a penalização indevida de carga; O impacto de cargas não lineares e cargas desbalanceadas pode ser amplificado no caso de redes fracas. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 110 55 Teoria de Potência Conservativa 1. Introdução e motivações; 2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria; Operadores matemáticos e suas propriedades; Termos instantâneos e médios de potência e energia em circuitos 1φ φ e 3φ φ; 3. Definição de termos de corrente e potência circuitos monofásico sob condições não senoidais; em Exemplos. 4. Extensão para circuitos polifásicos: 3 fios / 4 fios; Exemplos. 5. Questões sob atribuição de responsabilidades; 6. Controle local e cooperativo de compensadores. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 111 Estratégia de compensação local não há necessidade de algoritmo de sincronismo Diagrama de blocos da metodologia seletiva de compensação Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 112 56 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos A fonte de alimentação (127V, 60Hz, LL=0,25mH) Carga não linear 1 - FCH 2 - FTH LCA1=2,0MH LCA2=7,0MH LCC1=36MF CCC2=2,3MF RCC1=6,2Ω RCC2=14,3Ω Filtro ativo paralelo Malha tensão Malha corrente KP=6,4; KP=1,0; KI=53,2 KI=7560 LF=1,0MH; CF=2,3MF Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 113 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Sem compensação tensão e corrente no PAC carga tipo fonte de corrente harmônica carga tipo fonte de tensão harmônica A corrente das cargas se apresenta com uma forma de onda não senoidal e defasada da tensão, indicando a presença de não linearidade e circulação de reativos Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 114 57 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Compensação da corrente não ativa ((}X ) tensão e corrente no PAC carga tipo fonte de corrente harmônica carga tipo fonte de tensão harmônica a corrente das cargas é praticamente senoidal e em fase com a tensão, indicando a ausência de reativos e não linearidades. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 115 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Compensação da corrente residual (( ) tensão e corrente no PAC carga tipo fonte de corrente harmônica carga tipo fonte de tensão harmônica A forma de onda da corrente das cargas apresenta-se com formato praticamente senoidal, contudo defasada da tensão no PAC, revelando a presença de reativos no sistema. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 116 58 Exemplos de aplicação circuitos monofásicos Compensação da corrente reativa ((h ) tensão e corrente no PAC carga tipo fonte de corrente harmônica carga tipo fonte de tensão harmônica A forma de onda da corrente das cargas permanece não senoidal (não linear) e se encontra praticamente em fase com a tensão no PAC, sem circulação de reativos. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 117 Exemplos de aplicação circuitos trifásicos Parâmetros da carga Filtro ativo de potência Rbn= 67Ω; Rcn= 33,5Ω Malha de tensão Malha de corrente LRLm= 15mH; RRLm= 24,2Ω; KP = 3,66; KP = 1,36; Lm= 61,2mH KI = 30,18 KI = 9040 LNLm= 1mH; LFm = 1,5mH; RNL= 61,6Ω; CNL= 2,35mF CF = 9,4mF Fonte trifásica (60Hz) vSa = 127∠ ∠0o V; vSb = 127∠ ∠-120o V; vSc = 127∠ ∠120o V LLm = 0,5mH Carga trifásica não linear desequilibrada Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 118 59 Exemplos de aplicação circuitos trifásicos Sem compensação correntes e tensão da fase b no PAC Correntes de fase e tensão da fase b Corrente do neutro e correntes de fase As correntes de fase se apresenta com uma forma de onda não senoidal, desequilibrada e defasadas das tensões (distorcida), indicando a presença de reativos, desbalanço e circulação de correntes harmônicas e corrente no neutro Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 119 Exemplos de aplicação circuitos trifásicos Compensação da corrente não ativa ((}X ) Correntes de fase e tensão da fase b Corrente do neutro na fonte e na carga As correntes são praticamente senoidais, balanceadas e em fase com as tensões no PAC. Além disso, as distorções nas tensões do PAC também foram reduzidas. E finalmente a corrente no condutor de retorno foi minimizada. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 120 60 Exemplos de aplicação circuitos trifásicos Compensação da corrente residual (( ) Correntes de fase e tensão da fase b Corrente do neutro na fonte e na carga As correntes são praticamente senoidais, porém, elas não são balanceadas e não estão em fase com as tensões. A corrente de retorno não foi compensada, uma vez que as componentes de desbalanço não foram compensadas. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 121 Exemplos de aplicação circuitos trifásicos Compensação da corrente de desbalanço (( « ) Correntes de fase e tensão da fase b Corrente do neutro na fonte e na carga as correntes permanecem distorcidas e defasadas em relação às respectivas tensões de fase, entretanto, elas estão praticamente balanceadas. A corrente no condutor de retorno foi minimizada, uma vez que as componentes de desbalanço foram compensadas Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 122 61 Teoria de Potência Conservativa 6.2 Controle cooperativo de compensadores Tipos de compensadores; Princípio de controle cooperativo Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 123 Controle cooperativo de compensadores Definição de termos instantâneos Potência instantânea (ativa) E = ∙ ( Energia reativa instantânea: K¬ = % ∙ ( Potência ativa, energia reativa instantânea são QUANTIDADES CONSERVATIVAS em qualquer circuito (rede) real Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 124 62 Controle cooperativo de compensadores Controle e operação do SVC No caso de tensões fundamentais de sequência positiva o comando da potência e energia instantânea são: E² () = ² = 32² 7² cos(¤ E ) E E E E K¬² () = U¬² = 32² 7² sen(¤ E ) E CCT E E E Compensação de reativos ¤E = à E − Ä E ; ¤~ = à E − Ä~ ϑ = ω + α E SVC E²~ = −®² cos(2 − ¤~ ) 1 ~ K¬² = − ®² sen(2 − ¤ ~ ) 6 RCT ®² = 32² 7²~ E Compensação de desbalanço Potência fundamental de desbalanço é QUANTIDADE CONSERVATIVA Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 125 Controle cooperativo de compensadores Controle e operação do CPC Os comandos de potência e energia são transformadas em um vetor de corrente de referência: CPC E = ∘ ( É = % ∘ ( ÇK ¶ È Ç G (t = 0 Æ t =u Ê ( 1 = Ë%1 1 2 %2 1 3 −1 E %3 Ì ÍK Î 1 0 Todo tipo de compensação, incluindo harmônicos Os comandos de corrente pelo CPC são executados de acordo com as técnicas usuais de controle de corrente Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 126 63 Controle cooperativo de compensadores Esquema conceitual do controle cooperativo para compensadores distribuídos Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 127 Controle cooperativo de compensadores Tensão no PAC (10% de desequilíbrio e 5% de 5th e 7th harmônicas) Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 128 64 Controle cooperativo de compensadores Tensões no PAC SVC e FAP ligado Correntes no PAC SVC ligado Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 129 Controle cooperativo de compensadores Fator de reatividade Fator de assimetria SVC ON SVC ON APF ON APF ON Mudança de carga Fator de potência Mudança de carga Fator de não linearidade APF ON Mudança de carga APF ON SVC ON Mudança de carga SVC ON Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 130 65 Conclusões As definições de parcelas de corrente e potência ativa, reativa, desbalanço e nula foram revisadas para o caso de fontes não-senoidais e/ou assimétricas e suas origens físicas foram discutidas. Além disso, as variações da frequência foram consideradas; A escolha da referência de tensão foi proposta de forma a garantir um fator de potência unitário, para uma carga resistiva balanceada (não importando a presença do fio neutro ou a forma de onda das tensões) e fornece uma definição unívoca da potência aparente; Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 131 Conclusões Uma abordagem de atribuição de responsabilidades foi proposta de forma a discriminar a responsabilidade da carga e da fonte, na geração de parcelas indesejáveis de corrente e potência; A flexibilidade da metodologia, a qual habilita ao projetista escolher entre um ou mais efeitos prejudiciais para serem minimizados (reativos, desbalanço ou corrente harmônica); Uma abordagem geral foi apresentada para a operação cooperativa dos PEPs distribuídos nos sistemas elétricos (tradicional e moderno); De acordo com esta abordagem de controle, PEPs distribuídos trabalham como um todo e de forma próxima a um único compensador conectado diretamente ao PAC. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 132 66 Referencias 1) Paredes H. K. M. “TEORIA DE POTÊNCIA CONSERVATIVA: Uma Nova Abordagem para o Controle Cooperativo de Condicionadores de Energia e Considerações Sobre Atribuição de Responsabilidades” Tese de Doutorado, Unicamp, 2011. 2) Tenti, P.; Paredes, H. K. M.; Mattavelli, P.; “Conservative Power Theory, a Framework to Approach Control and Accountability Issues in Smart Microgrids”. IEEE Transactions on Power Electronics, v. 26, p. 664-673, 2011. 3) Tenti, P.; Paredes, H. K. M. ; Marafão, F. P.; Mattavelli, P.; “Accountability in Smart Microgrids Based on Conservative Power Theory”, IEEE Transactions on Instrumentation and Measurement, v. 60, p. 3058-3069, 2011. 4) Tenti, P.; Costabeber, A.; Marafão, F. P.; Mattavelli, P.; Paredes, H. K. M.; “Load Characterization and Revenue Metering Under Non-Sinusoidal and Asymmetrical Operation”, IEEE Transactions on Instrumentation and Measurement, v. 1, p. 1-10, 2013. 5) Marafão, F. P.; Brandão, D. I.; Gonçalves, F. A. S.; Paredes, H. K. M.; “Decoupled Reference Generator for Shunt Active Filters Using the Conservative Power Theory”; Journal of Control, Automation and Electrical Systems, v. 24, p. 522-534, 2013. 6) Paredes, H. K. M.; Brandão, D. I.; Liberado, E. V.; Marafão, F. P.; “Compensação Ativa Paralela Baseada Na Teoria De Potência Conservativa”; Eletrônica de Potência, v. 17, p. 409-418, 2012. Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 133 Muito obrigado pela atenção Prof. Helmo Kelis Morales Paredes [email protected] http://www.sorocaba.unesp.br/#!/graduacao/engenharia-de-controle-eautomacao/paginas-docentes/helmo/ Grupo de Automação e Sistemas Integráveis (GASI) UNESP – Univ. Estadual Paulista Campus Sorocaba Sorocaba, SP – Prof. Dr. Helmo K. Morales Paredes – 2o Semestre de 2013 134 67