Padrão Ethernet poderá alcançar 1 Terabit por segundo Os padrões de transmissão de dados estão em constante evolução, algumas vezes pelas mãos de cientistas japoneses ou pelos próprios pesquisadores do IEEE, organização que padroniza tudo em torno dessa tecnologia. Essa organização formou um grupo que planeja melhorar o padrão Ethernet, que atualmente tem um limite de até 100 Gigabits por segundo. Agora o IEEE propôs a criação de um padrão Ethernet capaz de alcançar velocidades de até 1 Terabit por segundo. A motivação para a criação do padrão é bem simples. O IEEE percebeu que a cada 18 meses o tráfego da rede dobra e por isso os padrões de transmissão de dados precisam ser criados para acompanhar e suprir a necessidade de novos equipamentos de rede. John D’Ambrosia, o líder do grupo criado para padronizar a próxima versão do Ethernet, disse em entrevista à CNET que existem duas opções: ou criam o padrão com velocidade de 400 Gigabits por segundo ou 1 Terabit por segundo. Parece moleza, certo? Vamos com o padrão mais rápido, porque não? Só que não é tão simples assim. D’Ambrosia explica que o padrão de 400 Gigabits é tecnicamente e economicamente viável de ser criado, por isso tem mais apelo para grandes empresas criadoras de equipamento de rede. Já o padrão com velocidade de 1 Terabit por segundo é um pouco mais complicado, pode não ser tão barato assim e o único apoio que ele tem é de clientes afoitos por comprarem e usarem equipamentos que permitem essa velocidade. O grupo vai, então, tentar chegar num consenso entre os dois padrões e lançar a novidade para as fabricantes de equipamentos. E seria melhor que eles conseguissem isso antes de 2015, que é quando o IEEE estima que o tráfego total vai ser 10 vezes maior do que era em 2010. Fonte: Tecnoblog (Quase) Tudo sobre streaming Uma das tecnologias que converge o maior número de mídias para um ambiente online é o streaming. O streaming surgiu em 1997 e é hoje uma das tecnologias mais inovadoras em uso na Web. Ela possibilita o fluxo rápido e ininterrupto na transmissão de áudio e/ou vídeo pela Internet. Esta tecnologia permite transmitir os arquivos em altíssima velocidade e sem interrupções (espera por carregamento), pois, o streaming calcula de forma inteligente a qualidade do link para o upload (o envio do arquivo pelo servidor) e do download (recebimento do arquivo pelo usuário), iniciando a transmissão somente quando a taxa de transferência estiver adequada. Em todos os casos, cabe ao servidor de streaming e aos softwares nele instalados, garantir a qualidade das transmissões, sejam elas gravadas (on-demand) ou ao vivo. Para cada transmissão o administrador do servidor tem que criar um link próprio que é disponibilizado em uma página web e determinar a quantidade de usuários que conseguirão acessar a transmissão simultaneamente. O streaming não é aplicável apenas no ambiente web, mas, também nos smartphones e na nova geração de telefones celulares, os chamados 3G. Ampliando as possibilidades e demonstrando sua praticidade no mundo atual. Na prática a tecnologia é utilizada nas transmissões de áudio e/ou vídeo das emissoras de rádio e de TV, onde toda a programação passa a ser exibida simultaneamente via web. A aplicação ao vivo serve para a transmissão de congressos, reuniões, missas, cultos ou quaisquer outros eventos que tenham participantes à distância. A tecnologia streaming reduz os custos das transmissões para as aulas ao vivo dos cursos de ensino a distância (EAD), que hoje utilizam o aluguel de banda de satélites. Com o streaming é possível a transmissão contínua e rápida de qualquer mídia eletrônica. As principais mídias transmitidas são o áudio e o vídeo. Desta forma é possível aos usuários escutarem e assistirem estas mídias pela Internet e até mesmo participarem ao vivo de eventos à distância. Isso abre uma infinidade de possibilidades para as empresas que querem apresentar conteúdo de mídia e se relacionar de forma mais dinâmica com seu público. Principais serviços oferecidos com a tecnologia streaming são: transmissões ao vivo (live).transmissões gravadas (ondemand).As transmissões ao vivo podem ser arquivos de áudio para rádios AM e FM (web-radio), transmissões de áudio e vídeo para emissoras de TV (web-TV ou IPTV), As transmissões on-demand podem ser de listas de áudio – normalmente em formato MP3 (playlists) para sites, transmissões arquivos de vídeo gravados (playlist ou players individuais ou podcast). Para a executar um streaming o usuário precisa ter algum equipamento multimídia conectado a Internet, como computadores, smartphones, pocket, PDA’s, tocadores de MP4/MP5 , TV digital ou qualquer outro meio físico que ofereça suporte para a conexão do link da transmissão de streaming. Também será necessário o software de execução da transmissão que é chamado de player (tocador). A forma mais comum ainda é através da Web. Para isso, o usuário precisa está conectado a Internet e usar um navegador Web (browser) com plugins e/ou leitores de mídia criadas por várias fabricantes de softwares que disputam a preferência do internauta num concorrido mercado de tocadores de mídias e streaming. Por ordem de maior uso, os plugins e/ou leitores de mídia mais usados para execução de streaming são o Windows Media Player (formatos wmv, wma, asx, wax, entre outros), Quicktime (pls), Realplayer (formato ram, rlv e rp) e Winamp (que lê praticamente todos os formatos, exceto formatos da Realplayer). Os formatos flv é a iniciativa da fabricante de softwares Adobe de popularizar a visualização de streaming com base em seu famoso pluigin de aplicações multimídia: o Adobe Flash. A possibilidade de um browser já ter o flash instalado facilita a visualização do streaming e com isso, este formato e a menina dos olhos dos programadores. Além disso, o formato flash é hoje o mais usado nos streaming de vídeo on-demand e em webconferências, pois se adéqua a qualquer qualidade de monitor, conexão e browser. Esta “inteligência” facilita tanto a subida do sinal da transmissão (upload), quanto a velocidade da transferência (download). O podcast é um formato de arquivo de streaming. Este nome deriva da popularização do MP3 player da Apple, o iPod. Os sites de notícias e divulgação de músicas começaram a disponibilizar download dos podcast para os usuários dos iPods e outros e outros tocadores de MP3. De olho neste filão de mercado, a fabricando Apple criou o software e player iTunes. Com ele, além do usuário poder organizar de forma sistemática o seu acervo particular de mídias baixadas da Internet, pode atualizar os websodios (episódios de alguma série de vídeos via Web) estiver disponível, automaticamente para seus computadores e equipamentos portáteis. O formato de arquivo para os players Winamp e iTunes é o m3u. Para as transmissões ficarem bastante rápidas e ininterruptas é preciso especificar no servidor de hospedagem dos arquivos até quantas pessoas simultaneamente podem executar a mídia ou participar da transmissão ao vivo. Quanto mais visitado for o site, mais a dona do site ou serviço tem que aumentar a quantidade de usuários simultaneamente. Quando as transmissões se tornam muito visitadas e é necessário não limitar o número de usuários simultaneamente, o site ou a organização dona do serviço pode contratar um servidor dedicado limitando apenas o tráfego de dados necessários para a execução e transmissão dos eventos. Fonte: Portal Administradores Intranet Objetivos – Conceito e Claro que para muitos o conceito de intranet já está bem claro e outros tantos trabalham com isso mas, para aqueles que ainda não conhecem bem sobre o assunto, vale a pena uma breve leitura sobre o que é a tal intranet. Bom, imagine um portal de notícias super recheado de assuntos diversos,promoções e tudo o mais. Bem interessante não é? aliás, a maioria das pessoas acessam esses mega portais pelo menos umas duas vezes ao dia para ler notícias e se manter informado. Pois bem, a intranet funciona mais ou menos como um desses mega portais só que com conteúdo corporativo. Numa empresa existem departamentos e, nas rotinas desses departamentos, existem documentos, circulares, formulários e lógico, milhares de e-mails notificando um e outro sobre uma mudança aqui, uma novidade ali e etc. A idéia da intranet é justamente centralizar os procedimentos, circulares, notícias, formulários e informações comuns para os funcionários em um só local: o portal Ok. Não vou esquecer de falar sobre a infra-estrutura. A intranet roda em um servidor local da empresa que tenha o serviço de web ativado (tanto faz, linux, windows, depende da infra de rede que a empresa possui e qual linguagem o desenvolvedor web vai usar). Se na empresa todos os usuários tiverem acesso à internet, uma excelente opção (fica um pouquinho mais lento) é montar uma extranet. O Conceito é o mesmo da intranet (neste caso) mas, claro que é exigido autenticação do usuário. Quero falar mais sobre isso… só quem em outro artigo. Voltemos à intranet. Em suma, a intranet é semelhante a um site da Web e usa protocolos da Internet, mas é uma rede interna exclusiva de uma empresa. Objetivo O principal objetivo de uma intranet é, como já dito, centralizar documentos, formulários, notícias da empresa e etc. O que se ganha com isso? o funcionário passa a ter um canal onde pode obter informações gerais sobre praticamente tudo o que precisa. Por exemplo: Na área de Recursos Humanos, existe um botão com link para Plano de Saúde; nesta seção estão todas as informações sobre o plano oferecido, quanto a mais o funcionário paga para adicionar um dependente ou para mudar a categoria de enfermaria para apartamento, link para o site do convênio e lógico, um formulário on line para elogio e as tradicionais reclamações onde o conteúdo cai direto no mailbox do responsável por este benefício da empresa. Deu pra imaginar quanto tempo o funcionário economiza nessa? ele deixou de ligar para o RH, descobrir quem cuida de plano de saúde e ainda pôde fazer sua reclamação (ou elogio) por email. Então, para concluir, o objetivo de se implantar uma intranet é criar um canal de comunicação direto entre a empresa e seus departamentos e os funcionários buscando redução de custos (estamos falando em tempo, impressão de documentos e ligações telefônicas) e maior velocidade na divulgação e distribuição das informações. Visual! Esta é uma imagem capturada do projeto no qual estou trabalhando atualmente. Para preservar os direitos da empresa, o nome e referências sobre a mesma foram “discretamente” ocultados. Após ler tudo isso você deve estar se perguntando: Eu não tenho nem 1000 funcionários, vale a pena ter um recurso de Intranet? A resposta é simples e direta. Sim, vale a pena, Abaixo algumas vantagens, acompanhe: 1) A comunicação fica menos conturbada com menos pessoas envolvidas: Imagine que em um local de trabalho a comunicação é aberta, não digo que não tenha o seu lado positivo, mas no geral, sempre acaba gerando algum problema. Assim, levando em consideração o uso somente da Intranet as pessoas não terão como manter comunicação com outros setores para debater assuntos desnecessários para a empresa. 2) Economia de tempo: Com o uso da intranet em uma determinada empresa, as informações chegam de forma mais direta, assim, os funcionários não precisarão percorrer vários caminhos até chegar até ela. 3) União: Por se tratar de uma rede corporativa, os funcionários não perdem tempo abrindo e visualizando e-mails necessário trocas de informações ou avisos. quando é 4) Pode seguir vários formatos: A intranet não precisa ter um formato convencional, sem graça e rotineiro. Em alguns casos, pode ser desenvolvida em formato de um blog bastante criativo, atualizando a equipe sobre novas rotinas, ações de RH, lançamentos de novos produtos e serviços, cursos, calendário de eventos ou qualquer outro assunto que seja relevante a empresa e seus funcionários. 5) Fácil utilização: Mesmo com a grande quantidade de recursos, é muito fácil usar a intranet. Ela funciona como qualquer website, dentro do browser e, por isso, a navegação é muito simples e direta. Autora: Cibele Renesto – Oficina da Net 7 dicas para resolver problemas com sua rede Wi-Fi Redes Wi-Fi nos dão o luxo de poder acessar a internet de qualquer lugar, seja deitados no sofá ou em um café à beiramar, mas como toda forma de conexão baseada em ondas de rádio elas são sujeitas a interferência, limites no alcance, problemas e hardware e, claro, falha humana. Por isso elaboramos esse guia rápido, que mostra os problemas mais comuns com conexões Wi-Fi e como corrigí-los. Se você está sofrendo com sua rede Wi-Fi em casa ou no escritório, continue lendo para aprender como diagnosticar (e resolver) o problema. Veja se o Wi-Fi está ligado Você está tendo problemas pra se conectar à rede de um café ou aeroporto usando um notebook? O problema pode ser trivial e estar na ponta dos seus dedos. Se a máquina sequer consegue enxergar as redes próximas, verifique se não há um botão (ou sequência de teclas) que desliga o Wi-Fi e que foi acionado por acidente. Muitos notebooks tem uma chave na frente do gabinete, ou uma tecla de função (geralmente representada com o ícone de uma antena) para isso. Tente acionar a chave (ou pressionar a tecla) e veja se você consegue se conectar. Se você está usando um tablet ou smartphone, a “chave” para ligar ou desligar o Wi-Fi é controlada por software. Num smartphone com Android 2.3 ela fica em Configurações / Redes sem fio e outras / Wi-Fi. Num iPhone ou iPad fica em Ajustes / Wi-Fi. Reinicie seu computador (e talvez o roteador) Se seu computador ainda não consegue se conectar, reinicie-o. Se subitamente nenhum computador consegue se conectar à rede e ela está sob seu controle (é sua rede doméstica, por exemplo), experimente também reiniciar o roteador. Parece simples, mas a interface Wi-Fi de seu computador ou o software de seu roteador por estar sofrendo com um problema temporário, e o “reboot” resolve. Para reiniciar corretamente seu roteador desligue-o da tomada, aguarde 30 segundos e ligue-o novamente. Mude o canal de sua rede Wi-Fi A maioria dos roteadores e dispositivos Wi-Fi opera na frequência de 2.4 GHz, geralmente dividida em 11 canais. Infelizmente só três deles podem operar simultâneamente sem se sobrepor ou interferir um no outro: são eles o 1, 6 e 11. Pra piorar, a maioria dos roteadores vem configurada por padrão para transmitir no canal 6. Como consequência, a interferência de outros roteadores na vizinhança é uma fonte comum de problemas de conectividade, especialmente em áreas densamente povoadas como condomínios e shopping centers. E outros rádios que operam na frequência de 2.4 GHz, como babás eletrônicas e telefones sem fios, além de aparelhos como fornos de microondas, também podem interferir com o sinal da rede Wi-Fi. Você pode escolher cegamente um canal (os canais 1 ou 11 são provavelmente a melhor escolha), ou verificar antes quais canais as redes vizinhas estão usando para que você possa usar um canal diferente. Para isso use um programa gratuito como o InSSIDer ou Vistumbler, ou o Meraki WiFi Stumbler, que é baseado na web e roda em Macs e PCs. Outra opção é rodar um aplicativo em seu smartphone, usando oWifi Analyzer (para Android) ou Wi-Fi Finder (para o iOS). Depois de decidir qual canal usar, você vai precisar acessar a interface de administração de seu roteador para fazer a mudança. O processo varia com cada fabricante ou modelo de roteador, consulte o manual de instruções para o procedimento exato. Depois de mudar o canal provavelmente será necessário reiniciar o roteador. Aí é só reconectar seus aparelhos à rede e ver se os problemas de conectividade persistem. Se sim, pode ser necessário tentar um outro canal. Mude o roteador de lugar Se a dificuldade de conexão só acontece quando você está longe de seu roteador Wi-Fi, pode ser que você esteja no limite da zona de cobertura. A solução mais simples é comprar um roteador com um alcance maior, mas você pode tomar algumas medidas mais baratas antes disso. Primeiro, certifique-se de que as antenas estão bem presas ao roteador e apontando para cima. Depois, verifique se o roteador não está sendo bloqueado por grandes objetos que podem fazer o sinal se degradar mais rapidamente do que normalmente deveria. Para melhores resultados, coloque o roteador em um espaço aberto (como sobre uma mesinha), para que o sinal possa trafegar livremente. Se você ainda não consegue o alcance de que precisa, experimente mover o roteador e o modem para um local mais central em relação à área de cobertura. Restaure o roteador à configuração de fábrica Se mesmo assim você continua tendo problema ao fazer com que vários computadores e aparelhos se conectem a seu roteador, você pode tentar restaurá-lo à configuração de fábrica. Infelizmente isso irá apagar todas as configurações, então você terá de recriar sua rede do zero. O procedimento é simples: a maioria dos roteadores tem um botão ou buraco chamado “RESET” na traseira. Pressione-o (ou insira um clipe de papel no buraco) por 10 segundos. Depois, reconfigure o roteador como fez quando o instalou. Reinstale o driver da interface Wi-Fi Se mesmo após resetar o roteador você ainda tiver dificuldade em fazer um PC se conectar à rede, experimente reinstalar os drivers e software da interface Wi-Fi desse PC. Procure o software no site do fabricante de seu PC (se for uma interface USB na forma de um pendrive ou um cartão ExpressCard, vá ao site do fabricante da interface). Siga as instruções que acompanham o software para fazer a reinstalação, reinicie o PC e pronto. Atualize o firmware do roteador Se os problemas de conexão persistirem mesmo após um reset do roteador e reinstalação dos drivers no PC, pode ser que você esteja sendo vítima de um “bug” no roteador. Roteadores Wi-Fi são praticamente pequenos computadores que rodam um software interno especializado. Esse software, chamado firmware, é sujeito a bugs como qualquer programa em um PC comum, e pode ser atualizado. De fato, os fabricantes constantemente lançam atualizações para corrigir problemas e até mesmo adicionar recursos. Para ver se há uma nova versão do firmware de seu roteador, acesse o painel de controle dele e veja o número da versão instalada. Essa informação geralmente está numa seção chamada “sistema”, “sobre” ou “ajuda”. Depois vá até a seção de downloads no site do fabricante e veja qual a última versão disponível: são grandes as chances de que exista uma mais recente. Baixe-a e faça a atualização de acordo com as instruções do fabricante. Uma alternativa é experimentar um firmware open-source, como o DD-WRT ou OpenWRT. Estes firmwares, baseados em Linux, são desenvolvidos por grupos de entusiastas e trazem recursos bastante avançados, mas sua instalação só é recomendada a usuários mais experientes. Consulte os sites de cada projeto para saber quais os roteadores compatíveis e obter instruções de instalação e configuração. Fonte: PC World Virtualização – VMWare e Xen A virtualização consiste na emulação de ambientes isolados, capazes de rodar diferentes sistemas operacionais dentro de uma mesma máquina, aproveitando ao máximo a capacidade do hardware, que muitas vezes fica ociosa em determinados períodos do dia, da semana ou do mês. Esse aproveitamento é maior devido à possibilidade de fornecer ambientes de execução independentes a diferentes usuários em um mesmo equipamento físico, concomitantemente. Além disso, esse procedimento diminui o poder dos sistemas operacionais, que, muitas vezes, restringem o uso do hardware, quanto à utilização de software. Isso acontece porque softwares normalmente só rodam sobre o sistema operacional para o qual foram projetados para rodar. Diferentes sistemas operando em uma mesma máquina aumentam a gama de softwares que podem ser utilizados sobre o mesmo hardware. Essa técnica, muito empregada em servidores, ainda tem como vantagem oferecer uma camada de abstração dos verdadeiros recursos de uma máquina, provendo um hardware virtual para cada sistema, tornando-se também uma excelente alternativa para migração de sistemas. Classificações Virtualização da 1. Quanto à Arquitetura Nesse tipo de arquitetura, o Monitor de Máquina Virtual (MMV ou VMM) é implementado diretamente sobre o hardware hospedeiro, como indicado no esquema abaixo. Dessa forma, o monitor controla todas as operações de acesso requisitadas pelos sistemas convidados, simulando máquinas físicas com propriedades distintas, trabalhando de forma isolada. Com isso, diferentes computadores virtuais operam sobre o mesmo hardware. Exemplos de Monitores desse tipo: VMM’s XEN e VMWARE ESX SERVER 1.1 Tipo II A arquitetura Tipo 2 se caracteriza pela implementação o Monitor de Máquina Virtual sobre o sistema operacional instalado no hardware anfitrião e opera como um processo desse sistema operacional. O esquema que ilustra essa arquitetura segue abaixo: Vale observar que as operações que seriam controladas pelo sistema operacional do hospedeiro são simuladas pelo monitor para as máquinas virtuais. Exemplos de Monitores desse tipo: VMWARE SERVER e VIRTUALBOX 1.2 Arquitetura Híbrida Existe ainda a arquitetura híbrida, que reúne qualidades das duas arquiteturas anteriores. Nessa arquitetura, podem ser agregadas características da arquitetura tipo I à arquitetura tipo II ou o contrário. Tais mudanças são feitas habitualmente, pois a aplicação pura de apenas uma das arquiteturas citadas nos itens anteriores pode comprometer o desempenho da máquina virtual. Portanto, a hibridização tem por objetivo a otimização dos sistemas acima. Exemplos de Monitores desse tipo: VIRTUAL PC e VIRTUAL SERVER Otimização para MMV de Tipo I: O sistema convidado acessa diretamente o hardware, através de modificações no sistema convidado e no monitor. Essa otimização é utilizada para algumas funcionalidades do Xen. Otimização para MMV de Tipo II: O sistema convidado acessa diretamente o SO real da máquina, sobre o qual funciona o monitor. Dessa forma, alguns sistemas virtuais não precisam ser inteiramente providos pelo monitor. No VMware, o sistema de arquivos do SO real é utilizado pelo sistema convidado, poupando o monitor de gerar um sistema similar na aplicação virtual. 2. Quanto à Técnica 2.1 Virtualização Completa Como o nome sugere, o hardware hospedeiro é completamente abstraído e todas as características de um equipamento virtual são emulados, ou seja, todas as instruções solicitadas pelo sistema convidado são interpretados no Monitor de Máquina Virtual. O sistema hospedado ignora a existência da máquina virtual e opera como se funcionasse diretamente sobre o sistema operacional para o qual foi projetado para funcionar. 2.2 Paravirtualização Nessa técnica, a máquina virtual não é idêntica ao equipamento físico original, para que o sistema hospedado possa enviar as instruções mais simples diretamente para o hardware, restando apenas as instruções de nível mais alto para serem interpretadas pelo MMV. Entretanto, esse procedimento requer que o sistema operacional convidado seja modificado para interagir com o MMV e selecionar quais instruções devem ser interpretadas nele ou diretamente no hardware hospedeiro. 2.3 Recompilação Dinâmica Na recompilação dinâmica, as instruções são traduzidas durante a execução do programa da seguinte forma: as instruções do programa são identificadas em forma de sequência de bits. Em seguida, as sequências são agrupadas em instruções mais próximas do sistema operacional hospedeiro. Por último, essas instruções são reagrupadas em um código de mais alto nível, que, por sua vez, é compilado na linguagem nativa do sistema hospedeiro. 2.4 Vantagens e Desvantagens de cada técnica A virtualização completa é mais flexível em termos de SO convidados, uma vez que este não precisa ser modificado para implementação dessa técnica. Todas as instruções são interpretadas pelo monitor de máquina virtual. Em compensação, essa interpretação de cada instrução provoca perda de desempenho de processamento, uma vez que o monitor de máquina virtual se utiliza de dispositivos de virtualização que atendem a uma gama de aplicativos e, por isso, possuem uma baixa especialização. Assim, não é possível ter o máximo desempenho desse aplicativo. A paravirtualzação é menos flexível, pois carece de modificações no sistema operacional convidado, para que este possa trabalhar perfeitamente nas condições descritas em 3.2.2. Porém, o fato de o sistema operacional convidado saber que opera sobre uma máquina virtual e, com isso, mandar as instruções mais simples diretamente para o hardware diminui a sobrecarga no MMV e permite uma maior especialização dos dispositivos de virtualização. Dessa forma os aplicativos operam mais próximos de sua capacidade máxima, melhorando seu desempenho em comparação à virtualização completa. Além disso, na paravirtualização, a complexidade das máquinas virtuais a serem desenvolvidas diminui consideravelmente. A recompilação dinâmica tem como principal vantagem a melhor adequação do código gerado ao ambiente de virtualização, que, com a compilação durante a execução, pode refletir melhor o ambiente original do aplicativo. Isso acontece porque durante a execução, há novas informações disponíveis, às quais um compilador estático não teria acesso. Dessa forma o código gerado se torna mais eficiente. Em contrapartida, essa técnica exige maior capacidade de processamento, visto que recompilação acontece em tempo real de execução do programa. a 3. Outras Classificações Os tipos de virtualização podem ainda ser divididos segundo os seguintes critérios: 3.1 Abstração do ISA (Instruction Set Arquiteture) Algumas máquinas virtuais utilizam-se dessa tecnologia, que consiste da total abstração do ISA, isto é, todas as instruções dos aplicativos que funcionam sobre a máquina virtual são traduzidas para instruções do sistema nativo. Essa técnica tem implementação simples e apresenta boa flexibilidade. Em contrapartida, há uma grande perda de desempenho. São exemplos dessa tecnologia Bochs e Crusoe. 3.2 Hardware Abstraction Layer O monitor de máquina virtual simula todo o sistema de hardware para o aplicativo da máquina virtual. O aplicativo acredita estar funcionando diretamente sobre o hardware virtual. Tanto VMWare quanto Xen funcionam dessa maneira. 3.3 OS Level Nessa tecnologia utiliza-se uma chamada de sistema específica para a virtualização. Dessa maneira é possível isolar processos. Cada máquina é virtualizada com IP e recursos de hardware próprios. A virtualização ocorre a partir de um diretório criado exclusivamente para isso. Jail e Ensim são exemplos dessa forma de virtualização. Estágio Atual 1. Empregos da Virtualização Softwares podem ser usados para gerar abstrações de recursos (reais ou virtuais) de forma que eles pareçam ser diferentes do que realmente são. Essa possibilidade é no que consiste a virtualização. Esse conceito é estendido para ser executado em três frentes: virtualização de hardware, virtualização de sistema operacional e virtualização de linguagem de programação. Virtualização de hardware é a técnica que imita a máquina real. A máquina virtual executa em cima de um sistema operacional e outros sistemas operacionais podem ser executados em cima dela. O sistema abaixo da máquina pode ser um Monitor de Máquina Virtual ou um sistema operacional real. Exemplos de sua utilização são VMware e Xen na plataforma x86. Virtualização de sistema operacional é a técnica que cria a simulação de um sistema operacional, mas é implementada em cima de outro sistema. Serve para resolver, sem muitos outros ganhos significativos, a necessidade de execução de aplicações em sistemas operacionais incompatíveis. O FreeBsd Jail e o User-mode Linux representam essa categoria. Outra forma de virtualização é a de linguagens de programação. Com ela é possível fingir que o computador se comporte diferente, ou seja, com outras instruções. A máquina virtual é responsável por executar o programa de acordo com esse comportamento fictício, do jeito que o usuário definir. Fica encarregada, portanto, de traduzir essas ações em ações do sistema operacional abaixo. Java e Smalltalk atuam nesse sentido. O esquema a seguir mostra um exemplo de cada forma de virtualização: A virtualização, no entanto, não é implementada sempre. Algumas funções específicas levam à escolha desse artifício, a seguir algumas delas serão apresentadas. Facilitar o desenvolvimento de softwares e sistemas operacionais Como a máquina real é simulada, um sistema operacional em evolução pode realizar testes sem o risco de danificar o material. Isso implica em uma maior liberdade para a criação desses sistemas. Os softwares, da mesma forma, podem ser testados em sistemas virtuais. Essa liberdade possibilita que as tecnologias possam ser muito testadas antes de serem comercializadas. A possibilidade de rodar mais de um sistema operacional na mesma máquina permite também que um processo possa comparar sua execução em diferentes sistemas operacionais. Executar aplicações diversas na mesma máquina Não é raro que alguém necessite rodar aplicações voltadas para sistemas operacionais diferentes. A virtualização faz vários sistemas diferentes usarem a mesma máquina, e assim várias tarefas projetadas para sistemas incompatíveis podem ser executadas. Simular cenas fictícias Como a máquina virtual pode criar a ilusão de recursos reais, algumas situações críticas cujos tratamentos precisam de estudo podem ser simuladas para teste. Uma máquina virtual é criada e nela acontecem situações diferentes do mundo real, que serão usadas com algum objetivo específico. Suportar software legados As máquinas virtuais permitem que programas muito antigos, com funções muito específicas e de difícil adaptação, sejam executados sobre elas. Consolidar servidores Recentemente, a rápida evolução do poder computacional não foi acompanhada pela demanda por capacidade. Isso deixou muitos recursos ociosos, como servidores utilizando uma parte muito pequena de todo o seu poder. A virtualização atua para usar o máximo da capacidade da máquina, o que significa, na prática, diminuir custos com hardware. Prover serviços seguros e confiáveis A utilização de máquina virtual permite o fornecimento de serviços dedicados a clientes específicos. A inviolabilidade das máquinas virtuais se traduz em processos mais seguros, enquanto a dedicação de um ambiente de trabalho garante confiabilidade e disponibilidade. Atuar como honeypots contra hackers na Internet Como o ataque a uma máquina virtual não compromete o sistema físico, é possível criar instâncias de máquinas virtuais para serem atacadas por hackers, de propósito. Essas máquinas são chamadas honeypots e servem para monitorar os possíveis ataques e criar meios de prevenção contra eles. 2. Ferramentas de Virtualização A virtualização é empregada através de ferramentas, que apresentam diferenças entre si e possuem suas vantagens e desvantagens. Atualmente há uma gama enorme de softwares livres e empresas que fornecem soluções com esse conceito. Abaixo, seguem duas tabelas, retiradas da monografia Virtualização de Sistemas Operacionais (ver fonte da imagem), mostrando as tecnologias de virtualização mais relevantes e suas principais características. Neste trabalho, detalharemos apenas as ferramentas VMWare e o Xen, por serem as mais relevantes no contexto atual, bem como estabeleceremos uma comparação entre estas tecnologias. 2.1. VMWare O VMWare consiste em toda uma infra-estrutura de virtualização, com diversos produtos que abrangem uma ampla área de setores do mercado. Desktops, por exemplo, têm funções diferentes de Data Centers, logo, mercados diferentes. O VMWare tem produtos que implementam a virtualização nesses e em outros ambientes. Os produtos são divididos em três categorias: virtualização de plataformas, infra-estrutura virtual e gestão e automação. Virtualização de plataformas Os produtos dessa categoria têm a função de criar e executar máquinas virtuais simultaneamente em uma única máquina física. O hardware a ser virtualizado indica a ferramenta necessária. Para servidores: VMWare ESX Server e VMWare Server O VMWare ESX Server é capaz de abstrair processador, memória, armazenamento e recursos de rede em várias máquinas virtuais. Usado para a consolidação de servidores, proporciona altos níveis de desempenho, escalabilidade e robustez. Sua instalação é feita diretamente no hardware de servidor, provendo virtualização abaixo do sistema operacional. O servidor físico é particionado em várias máquinas virtuais, que são cópias do sistema completo. Nelas é possível executar sistemas operacionais e aplicações Windows, Linux, Solaris e NetWare sem qualquer modificação. Já o VMWare Server é um software grátis que cria máquinas virtuais no nível de aplicação de um servidor Windows ou Linux (um sistema operacional host ou hospedeiro). Com o VMWare Workstation, o usuário pode criar e executar várias máquinas virtuais em um único PC. A versão 6.0 suporta até 19 versões do Windows e 26 versões do Linux, o que torna a ferramenta alvo de desejo de todos os profissionais de TI. Nela também é possível configurar as máquinas virtuais através de uma ferramenta específica que compõe o produto. O VMWare Player é a versão gratuita desse serviço, que não possui algumas possibilidades de configuração encontradas na versão paga. O VMWare Fusion é equivalente ao VMWare Workstation mas atua sobre o sistema operacional MacOs. Infra-estrutura virtual O VMWare Infrastructure é um pacote de software que aplica virtualizações em vários níveis para gerenciar e otimizar data centers. Incluem os seguintes pacotes: VMWare ESX Server, VMWare VMFS, VMWare Virtual SMP e VMWare Virtual Center. O VMWare ESX Server virtualiza o hardware do servidor, como já citado. O VMWare VMFS é um sistema que permite que várias máquinas virtuais acessem o mesmo meio de compartilhamento de dados. Utiliza para isso o VMWare VirtualCenter e as tecnologias VMotion, HA e DRS da VMWare, que são da categoria Gestão e Automação. O VMWare Virtual SMP (Virtual Symmetric Multi-Processing) aumenta o desempenho da máquina virtual ao permitir que a mesma acesse mais de um processador ao mesmo tempo. Atualmente é possível usar até quatro processadores físicos. O VMWare VirtualCenter centraliza o gerenciamento das máquinas virtuais, provendo automação operacional, otimização de recursos e disponibilidade para cada ambiente. VMWare Consolidated backup permite que sejam feitos backups das máquinas virtuais a partir de um servidor Proxy Windows 2003 centralizado, em vez de usar o ESX Server para isso. Gestão e Automação Os produtos dessa categoria servem para realizar tarefas úteis no sentido de gerenciar recursos da máquina ou tornar certos processos automáticos e com melhor desempenho. Como representantes dessa linhagem podem ser citados VMWare ACE, VMWare DRS, VMWare Motion, VMWare HA e VMWare Consolidated Backup, que são disponibilizados com licenças separadas. O VMWare ACE dá aos administradores de segurança a opção de limitar o acesso de máquinas virtuais aos recursos reais. Isso permite proteger recursos físicos. O VMWare DRS aloca os recursos levando em consideração prioridades de negócios predefinidas. O VMWare VMotion é a tecnologia que permite migrar de uma máquina virtual para outra, sem interromper os outros ambientes virtuais. O VMWare HA disponibiliza aplicativos de forma econômica. 2.2. XEN O Xen é um monitor de máquina virtual (VMM ou hypervisor), em software livre, para arquiteturas x86. Originário de um projeto de pesquisa da universidade de Cambridge, sua primeira versão foi criada em 2003, 4 anos antes de ser comprada pela Citrix System, em 2007. O Xen apresenta uma solução para virtualização um pouco diferente das apresentadas até agora. Ele consiste em criar um hypervisor, responsável por controlar os recursos das máquinas virtuais, mas que não possui drivers de dispositivos. Por isso, não é possível rodar um sistema operacional diretamente no hypervisor. Por isso, é necessário que um sistema seja invocado para fazer a comunicação entre o hypervisor e os sistemas hóspedes. Esse sistema inicial chama-se domínio 0. Ele consiste em uma máquina virtual que executa um núcleo Linux modificado e possui privilégios para acessar dispositivos de entrada e saída e as outras máquinas virtuais. As outras máquinas virtuais, onde podem rodar outros sistemas operacionais, são chamadas domínio U. Elas são criadas, inicializadas e desligadas através do domínio 0. Possuem um driver virtual para acesso aos recursos de hardware. O domínio 0 possui os drivers dos dipositivos da máquina física além de dois drivers especiais que tratam as requisições de acesso à rede e ao disco enviadas pelas máquinas virtuais. Assim, toda requisição de uso da máquina real feita por uma máquina do domínio U deve ser tratada pelo domínio 0 antes de ser enviada ao hypervisor. Originalmente o Xen foi desenvolvido com o objetivo de implementar a técnica de para-virtualização, e, para isso, era necessário modificar os sistemas hóspedes para dar-lhes a consciência de rodarem sobre um hypervisor. Essa estratégia foi tomada visando ganhos em desempenho, mas limitou a difusão do Xen aos sistemas Unix, de código aberto. A partir da versão 3, o Xen passou a implementar virtualização completa, podendo assim executar sistemas operacionais não modificados como Windows e Linux. Isso só foi possível após a Intel e a AMD lançarem suas arquiteturas com suporte para virtualização (Intel VT e AMD-V, respectivamente). A fim de continuar servindo suporte a para-virtualização mas agora oferecer também virtualização completa, o Xen dividiu os domínios U entre para-virtualizados (domínios U-PV) e virtualizados (domínios U-HVM). Os domínios U-PV sabem que não tem acesso direto ao hardware e por isso precisam de drivers específicos para acesso à rede e ao disco. Os domínios U-HVM, por não serem modificados, iniciam tentando executar a BIOS. O Xen virtual firmware é um componente que simula uma BIOS com todos os procedimentos normais de um boot. Depois, um daemon Qemu associado a uma U-HVM emula o hardware para que a máquina virtual possa usar o disco e a rede. 2.3. Comparação entre XEN e VMware Em um momento em que não existiam arquiteturas com o hardware suportando a virtualização, a para-virtualização era uma solução que apresentava melhor desempenho. Surgiram então as arquiteturas Pacifica e Vanderpool, com suporte para virtualização total. A partir daí, a introdução de um monitor de máquina virtual passou a representar um custo significativo de desempenho e a virtualização total alcançou melhores resultados. As empresas VMWare e XenSource realizaram estudos que compararam os desempenhos das duas ferramentas. Dado que não existem hoje testes de desempenho para máquinas virtuais, foram feitos testes comuns que medem simplesmente a capacidade computacional de um sistema. O SPECcou2000 Integer estuda computação a nível de usuário, com foco em aplicações com cálculos intensivos; o Passmark testa os principais subsistemas de um sistema operacional através da criação de cargas de trabalho; NetPerf mensura o desempenho na rede; SPECjbb2005 simula um servidor em trabalho; o SPECcpu2000 INT analisa a capacidade de compilação de um determinado pacote. 1 – Qual a diferença entre máquina virtual e emulador? Emuladores implementam todas as instruções realizadas pela máquina real em uma camada de software, localizada sobre um hardware, que pode ser completamente diferente do que está sendo emulado. Em outras palavras, um emulador simula uma máquina de características distintas do computador sobre qual o emulador opera, através de software, traduzindo todas as instruções para instruções do sistema hospedeiro. Máquinas virtuais também se baseiam em software que implementam instruções, porém, ao contrário do emulador, não são abstraídas todas as propriedades do hardwares hospedeiro. O MMV, camada que cria o ambiente de máquina virtual, gerencia as instruções provenientes dos sistemas convidados e passa algumas para o processador real. Não ocorre a abstração de todo o hardware, como no emulador. Pois máquinas virtuais ainda usufruem de dispositivos de hardware do computador real. 2 – Por que se pode dizer que na paravirtualização, se prioriza o desempenho em detrimento da flexibilidade? Na paravirtualização, o sistema convidado se comporta de maneira inteligente com relação ao monitor de máquina virtual. Apenas as instruções mais complexas são enviadas para o MMV, enquanto as de nível mais baixo são enviadas diretamente para o processador da máquina real. Esse procedimento alivia o trabalho do MMV, que passa a operar com menos instruções e de formas semelhantes. Isso permite uma maior especialização dos procedimentos do MMV e conseqüente melhor no desempenho. Em contrapartida, a máquina virtual não pode operar com qualquer sistema operacional, pois este carece de modificações especiais para operar da forma inteligente descrita acima. 3 – Quais as possíveis aplicações da prática da virtualização? Através da virtualização, é possível conciliar em uma mesma máquina aplicativos que funcionam sobre sistemas operacionais diferentes, o que proporciona economia com relação a máquinas. Além disso, também é possível dividir os recursos de uma mesma máquina entre diferentes usuários, que características totalmente distintas. podem possuir Máquinas virtuais podem ainda servir como ambientes de testes para novos softwares, oferecendo maior segurança ao sistema que estará protegido contra erros que podem danificá-lo. Além disso, ainda é possível criar máquinas virtuais que suportem softwares já ultrapassados, compatibilidade. evitando problemas de 4 – O que é computação em nuvem? Trata-se de uma aplicação da virtualização ao contexto de redes, na qual dados, mídia e aplicativos são armazenados em servidores remotos e programas rodam usando essas informações. O nome nuvem remete à fácil difusão na rede proporcionada por esse procedimento, uma vez que esses dados estão sempre disponíveis nesses servidores. Com isso, economizam-se recursos de hardware, que precisam apenas acessar as informações armazenadas na rede. Além disso, como servidores são mais confiáveis, diminui-se o risco de perda de dados. 5 – Cite o grande problema de virtualização da arquitetura x86 e quais tecnologias estão sendo desenvolvidas para contornálo. A grande questão com os processadores de arquitetura x86 é que neles não foi implantado o modo hipervisor, logo o Monitor de Máquina Virtual é obrigado a executar em modo supervisor, forçando o Sistema Operacional convidado, na maioria das vezes, a executar no modo usuário. A principal tecnologia que está sendo desenvolvida é o uso de um assistente de hardware. As tecnologias mais relevantes nessa área são o Intel VT e o AMD-V. Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/virtualiz acao/index.html Mapa Mental de Redes de Computadores – Elementos de Interconexão de Redes Mapa Mental de Redes Interconexão de Redes de Computadores – Elementos de Mapa Mental de Redes Interconexão de Redes de Computadores – Elementos de Mapa Mental de Redes de Computadores – Classes IP Mapa Mental de Redes de Computadores – Classes IP Mapa Mental de Redes de Computadores – Classes IP Qual a diferença entre redes Wifi A B G N? Com certeza você já deve ter se deparado com o termo “Wi-Fi” em vários lugares, para tanto, nunca buscou realmente o seu significado. Portanto, vamos conhecer hoje o significa essa palavra, o seu funcionamento e também as diferenças desse tipo de rede. O que é uma rede Wi-Fi? O termo Wi-Fi é uma marca registrada pela Wi-Fi Alliance, porém, a expressão é um sinônimo para a tecnologia IEEE 802.11. Esse tipo de rede permite a conexão entre diversos dispositivos sem o uso fio. O termo “Wi-Fi”, atualmente muito usado, não possui uma definição específica. A expressão Wi-Fi surgiu baseada na expressão High Fidelity (Hi-Fi), e está sendo usada desde a década de 50, ao ser lançado pelo indústria fonográfica. Portanto, o termo Wi-Fi é a contração das palavras Wireless Fidelity. Como o Wi-Fi funciona? As redes Wi-Fi tem seu funcionamento através de ondas de rádio. A transmissão se dá através de um adaptador, o nosso conhecido “roteador”. O roteador tem a capacidade de receber os sinais, decodificar e após os emitir a partir de uma antena. Porém, para que o computador, notebook, tablet, enfim, qualquer dispositivo que possa ter acesso à internet, consiga capturar esses sinais é necessário que ele esteja dentro de um determinado raio, que é chamado de “hotspot”. De acordo com o roteador e a antena, o raio de abrangência da internet é bastante variável. Em lugares abertos poderá variar até 300 metros, porém, nos fechados, poderá se estender até 300 metros. O padrão de rede Wi-Fi é divido em várias partes, conheça algumas delas: IEEE 802.11a: Esse tipo de padrão é usado normalmente em empresas de grande tráfego de informações. A principal vantagem desse tipo de padrão é a alta velocidade, como também a ausência de interferências. Esse padrão Wi-Fi é para frequência 5 GHz com capacidade teórica de 54 Mbps. O único problema encontrado nesse tipo de padrão é o seu alcance, que não costuma ser muito grande. IEEE 802.11b: Esse padrão de rede é o mais usado no meio doméstico, isto é, em casas. Também é encontrado em pequenas empresas. A sua principal vantagem realmente é o seu alcance. Porém, como desvantagem, a sua velocidade, que costuma ser inferior se comparada às outras. O padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz com capacidade teórica de 11 Mbps. IEEE 802.11g: Esse padrão poder ser comparado ao (b), porém, se comparado a velocidade, esse padrão costuma responder melhor. Igualmente ao padrão (b), é amplamente usado em residência e empresas de porte pequeno. Para tanto, como desvantagem, o alcance costuma ser menor ao padrão (b). O padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz com capacidade teórica de 54 Mbps. IEEE 802.11n: Este é o mais recente padrão, poucos equipamentos fazem uso dessa tecnologia, porém, com o decorrer do tempo, a tendência é aumentar. A Apple, famosa pela qualidade de seus produtos, já possui alguns aparelhos com essa tecnologia, como por exemplo, o iPhone de quarta geração e alguns modelos de MacBooks. O padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz e/ou 5 GHz com capacidade teórica de 65 à 600 Mbps. Fonte: Oficina da Net Mapa Mental de Redes de Computadores – Camadas TCP/IP Mapa Mental de Redes de Computadores – Camadas TCP/IP Mapa Mental de Redes de Computadores – Camadas TCP/IP Mapa Mental de Redes de Computadores – Camadas OSI Mapa Mental de Redes de Computadores – Camadas OSI Mapa Mental de Redes de Computadores – Camadas OSI