Colégio Adventista de Taboão da Serra CURSO DO TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO AQUECIMENTO GLOBAL MARIANA VIEIRA SILVA ORIENTADORA: NANCY BERGER Taboão da Serra 2009 Colégio Adventista de Taboão da Serra AQUECIMENTO GLOBAL Projeto apresentado à professora Nancy Berger ao Colégio como parte dos requisitos para a conclusão do terceiro ano do Ensino Médio. Mariana Vieira Silva Aprovada em _____ de ___________ de _______. ______________________________ Prof. Orientador ______________________________ ______________________________ ______________________________ Taboão da Serra São Paulo - Brasil 2 Dedico este trabalho a todas as pessoas que tem colaborado na luta contra o Aquecimento Global no Brasil e no Mundo. 3 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus, pois sem Ele nada seria. Agradeço por Ele me dar todos os dias o dom da vida e da sabedoria. Agradeço também a minha família, por sempre me incentivarem e não me deixarem desistir de todos os meus sonhos. Por fim, mas não menos importante, agradeço a minha professora e orientadora, Nancy Berger, que não mediu esforços para me ajuda na feitura deste trabalho. Sempre me ajudando e se dedicando ao máximo. Enfim, agradeço a todos os meus amigos, professores, orientadores e diretores. 4 RESUMO Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no mundo. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. A emissão de gases poluentes tem provocado nas ultimas décadas, o fenômeno climático conhecido como efeito estufa. Este tem gerado o aquecimento global no planeta. Se este aquecimento continuar nas próximas décadas, poderemos ter mudanças climáticas extremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida no planeta Terra. “O Aquecimento Global está acontecendo agora, mas o pior ainda está por vir.” Relata o livro „O aquecimento global‟, da série Mais Ciência (PubliFolha). 5 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Simulação de uma onda gigante invadindo uma grande cidade; Figura 2. Efeito Estufa Natural; Figura 3. Efeito Estufa Artificial; Figura 4. Mulher cozinhando em fogões rústicos; Figura 5. Geleira Chacaltaya antes; Figura 6. Geleira Chacaltaya hoje; Figura 7. Deserto do Saara; Figura 8. Mar de Aral, seco; Figura 9. Mar de Aral por satélite, mostrando como ele era; Figura 10. Gráfico mundial de redução de gases poluentes; Figura 11. Indústrias poluindo o ar; Figura 12. Indústria poluindo o ar; Figura 13. Desmatamento na Floresta Amazônica; Figura 14. Queimadas na Floresta Amazônica; Figura 15. O Globo com as mãos embaixo, significando a mudança. 6 LISTA DE SIGLAS IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas; INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 7 SUMÁRIO Lista de Figuras ................................................................ i Lista de Siglas .................................................................. ii Resumo ............................................................................ iii 1. Introdução .................................................................... 8 2. Desenvolvimento .......................................................... 9 2.1. O que é Aquecimento Global? ................................... 10 2.2. O que causa o Aquecimento Global? ........................ 11 2.3 O mundo e o Aquecimento Global.............................. 14 2.4. Protocolo de Kyoto .................................................... 17 2.5. As etapas do Protocolo de Kyoto .............................. 19 2.6. Os Efeitos do Aquecimento Global no Brasil ............ 20 2.7. Soluções para o Aquecimento Global ...................... 22 3. Conclusão .................................................................... 24 Referências Bibliográficas ............................................... 25 Anexos ............................................................................ 8 1. INTRODUÇÃO Com o aumento das emissões dos gases poluentes, pesquisadores do clima mundial afirmam que, o aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc.), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor. “Se quisermos baixar as emissões de gás estufa, teremos de fazer mudanças radicais na economia mundial e na maneira como vivemos.” Diz Kofi Annan, Secretário Geral da ONU, 2000. 9 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 O que é Aquecimento Global? O Aquecimento Global é um fenômeno climático de larga extensão. É um aumento significativo na temperatura mundial. Um exemplo desse aumento foi na década de 80, quando tivemos os quatro anos mais quentes do século. Ele vem acontecendo há aproximadamente 150 anos, porém só agora se tomou conhecimento e consciência de quão agravante ele é. Cientistas não sabem ao certo o que causou e o que causa o Aquecimento Global. Alguns afirmam que ele é decorrente de causas naturais e outros afirmam que ele é decorrente de causas antropogênicas, ou seja, causado pelo homem. Porém nunca chegam a um acordo. Figura 1 10 2.2 O que causa o Aquecimento Global? Uma grande parte dos cientistas acredita que o aumento de concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera é causado pelo Efeito Estufa. O Efeito Estufa acontece da seguinte forma, raios solares atingem o planeta, e aproximadamente 50% ficam retidos na atmosfera, o restante alcança a superfície terrestre e acaba aquecendo e irradiando calor. Apesar de muitos conhecerem o Efeito Estufa como algo ruim, esse processo quando natural é muito importante para a nossa vida na Terra, pois ele tem como objetivo impedir que a Terra esfriasse demais. Estudos realizados recentemente comprovaram que o homem tem agravado este processo, fazendo com que gases sejam lançados na atmosfera, em especial o gás CO2. Este gás é produzido através da queima de combustíveis de fósseis usados em veículos que são movidos à gasolina e óleo diesel. Porém não são apenas as emissões de CO2 que agravam o problema, os desmatamentos e as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita, também contribuem. Caso este processo não seja revertido, o homem sofrerá muito, pois se acredita que a temperatura global, terá um aumento de 2°C e uma infinidade de modificações aconteceram: Mudanças climáticas drásticas. Lugares de temperaturas baixas se elevarão e vice-versa. Além disso, áreas cultiváveis e férteis entraram em um processo de desertificação; Aumentos de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados; Grande perda de espécies da fauna e flora em distintos locais da Terra; Derretimento das calotas de gelo, localizadas nos pólos e consequentemente uma elevação global dos níveis dos oceanos. O Efeito Estufa “ruim” que conhecemos é chamado pelos cientistas de Efeito Estufa Artificial, pois, os gases se acumulam na atmosfera e a irradiação de calor fica retida na mesma. Por consequência o calor não é lançado para o espaço. 11 Abaixo podemos observar os dois tipos de Efeito Estufa, o natural e o artificial, respectivamente. Figura 2 Figura 3 Como já mencionado, as queimadas contribuem muito para o Aquecimento Global. Em abril de 2009, o jornal Folha de São Paulo, divulgou uma matéria sobre a queima de fogões rústicos e a fuligem, também chamada de „carbono negro‟, que 12 eles emitem em Kohlua, na índia. Estima-se que ela seja responsável por 18% do aquecimento total do planeta. “É difícil acreditar que é isso que está derretendo as geleiras”, disse Veerabhadran Ramanathan, um dos maiores climatologistas mundiais. Kohlua tinha tudo para ser uma cidade “exemplo”, pois não há carros, quase não há eletricidade e as emissões de CO2 são quase zero, porém com essas queimadas, acabou se tornando uma cidade muito poluída. “Diminuir estas emissões seria um jeito barato de conter significativamente o Aquecimento Global.” Acrescentou Veerabhadran Ramanathan. Uma solução muito útil e moderna seria substituir os fogareiros primitivos por versões mais modernas, que emitem bem menos fuligem. Essa solução seria muito bem aceita, já que representaria uma solução temporária, até os países enfrentarem a árdua tarefa de conter as emissões de CO2 por combustíveis fósseis. “Está claro para qualquer pessoa que se importe com a mudança climática que isso terá um enorme impacto sobre o ambiente global.” Declarou Rama Nathan, professor de Ciência Climática do Instituto Scripps de Oceanografia, de San Diego (Califórnia EUA), ao jornal Folha de São Paulo. Figura 4 13 2.3 O mundo e o Aquecimento Global O Planeta está sofrendo muito com o Aquecimento Global. O Ártico e a Antártida, por exemplo, sofrem e ainda sofrerão, pois o Ártico, já está tendo os seus pólos derretidos com grande rapidez e a Antártida está tendo seu manto de gelo derretido e isso faz com que suas geleiras de descarga se movam. Especialistas afirmam que as calotas de gelo estão cada vez mais sensíveis e que derretem num ritmo mais acelerado que o aumento das temperaturas, e que o Ártico e a Antártida não suportarão ao verão. As transformações climáticas têm transformado alguns locais, além do Ártico e da Antártida. Um exemplo muito citado é o da Geleira Chacaltaya, que antigamente era a estação de esqui mais alta do mundo e hoje não passa de mais uma montanha rochosa. Além de „acabar‟ com alguns pontos turísticos, o Aquecimento Global, também extinguirá algumas espécies marinha a polares. “Ano passado (1999), o gelo ficou acima do horizonte todo o verão. Tivemos de ir além de trinta milhas para caçar focas. O clima mudou muito.” Disse Eugene Brower da Associação dos Capitães de Baleeiros de Barrow, Alasca. Ao longo dos anos vários fatos curiosos acontecem, devido ao Aquecimento Global. Os corpos de quatro homens congelados desde 1941, na Islândia, por causa de um acidente aéreo, emergiram em 1990, uma vez que o gelo se derreteu.·. Geleira Chacaltaya: Figura 5 Figura 6 O clima na maioria dos lugares se tronará mais quente; em alguns, a temperatura será mais fria. Países como Canadá, Escandinávia e Rússia, devem acontecer processos mais rápidos de aquecimento. 14 As regiões mais quentes deverão sofrer maiores elevações de temperatura. Grande parte da Ásia, que regularmente enfrenta temperaturas acima de 40°C, deve sofrer elevações de 7°C até o ano de 2100, o norte da África e o sul da Europa também devem passar por grande aquecimento. “Na década de 80, tivemos os quatro anos mais quentes do século.” Menciona o „Atlas Mundial de Ecologia e Meio Ambiente‟. O aquecimento será mais intenso no interior dos continentes, pois a circulação dos oceanos terá influência moderadora sobre as áreas costeiras. “Os oceanos vão retirar o calor da superfície nas áreas costeiras ou, pelo menos daquelas que restarem depois que o nível dos mares subir.” Comenta o livro „O aquecimento global‟, da série Mais Ciência (PubliFolha). Mencionando sobre as secas, os desertos irão aumentar; oásis irão morrer; e fluxo de rios, diminuir, algumas vezes com resultados catastróficos. 40% do fluxo do rio Indo, que é a única fonte de água do Paquistão e um dos maiores sistemas de irrigação do mundo, declinou. Estudos afirmam também, que o rio Níger teve seu fluxo declinado em 30% e o rio Nilo 10%. “Com a diminuição da chuva na maior parte do oeste da África, o deserto do Saara está se expandindo.” Diz Dr. Carlos Nobre. Figura 7 Porém um dos casos mais agravantes é o do mar de Aral, e os rios que escoam nele, que já está virtualmente secando por causa da irrigação. 15 Figura 8 O mar de Aral já foi o quarto maior mar interno do mundo, mas os sistemas de irrigação acabaram reduzindo-o imensamente. A salinidade triplicou, a pesca acabou e o aquecimento global pode fazer esse cenário ficar ainda pior. Figura 9 16 2.4 Protocolo de Kyoto O Protocolo de Kyoto tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais, para estabelecer metas de redução de gases-esfufa na atmosfera, principalmente em países industrializados, mas sem prejudicar os países que estão em pleno desenvolvimento. Além de tentar diminuir os gases, o Protocolo de Kyoto incentiva e estabelece medidas com o objetivo de substituir os produtos feitos com petróleo por outros que provocam menos impacto. Ele foi implantado no ano de 1997 após uma reunião em Kyoto, no Japão, com oitenta e quatro países para resolver problemas ambientais. Na verdade esse oitenta e quatro países assinaram um contrato e se comprometeram em diminuir as emissões de gases poluentes. No contrato assinado, haviam metas a serem cumpridas, porém as metas, de níveis de reduções nas emissões de gases poluentes, não são iguais para todos os países. Por exemplo, os trinta e oito países que mais emitem gases poluentes tem níveis diferenciados dos outros quarenta e seis países. Os países da União Européia reduziram em 8% os gases poluentes, os Estados Unidos em 7% e o Japão em 6%. O Protocolo de Kyoto não prevê, momentaneamente, metas para o Brasil, México, Argentina, Índia e China, pois são países em pleno desenvolvimento. Figura 10 17 Mas o Protocolo, não se preocupa apenas em diminuir a emissão de gases poluentes, também se preocupa em substituir alguns produtos oriundos do petróleo, por outros que provocam menos impactos ambientais. Em 2001, os Estados Unidos, se desligou do Protocolo de Kyoto, alegando que as metas de emissões prejudicariam o desenvolvimento econômico de seu país. Porém agora, com um novo governo os EUA resolveu voltar a lutar contra os problemas ambientais. Em uma entrevista cedida ao jornalista André Lobato, da Folha de São Paulo, Daniel Esty, membro da equipe e transição de Obama na área climática, afirmou que a nova administração que olhar para o pós-Kyoto, que será antecipado na reunião de Copenhague em dezembro deste ano. Afirmou também que os EUA irão liderar Copenhague, pois “a conversa é nova”, disse Daniel. O mundo inteiro esperava esta atitude de Barack Obama com os problemas ambientais, mas também esperavam uma atitude de liderança, como podemos ver na frase do holandês Yvo de Bôer, secretário-executivo da Convenção do Clima da ONU, “Com Obama eleito, minha esperança é que os EUA possam assumir um papel de liderança.”. “Prometo isto: quando for presidente, qualquer governador que quiser promover energias limpas terá um aliado na Casa Branca. Qualquer empresa que desejar investir em energias limpas terá um aliado em Washington. E qualquer país que desejar se unir à causa contra a mudança climática terá um aliado nos EUA” – declarou Barack Obama, antes de ser eleito presidente. Agora se espera realmente que os EUA tomem as devidas providências, pois é um dos países mais emissores de poluentes. Figura 11 18 2.5 As Etapas do Protocolo de Kyoto No ano de 1988 foi feita a primeira reunião com líderes de países e a classe científica para discutir sobre as mudanças climáticas. Esta reunião foi feita na cidade de Toronto. Nela foi comentado que as mudanças climáticas têm impacto superado somente por uma guerra nuclear. A partir desta data as temperaturas climáticas mundiais se elevaram. Já no ano de 1990, surgiu o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, ou IPCC, que foi o primeiro mecanismo de caráter científico. O IPCC tem como função alertar ao mundo sobre as alterações climáticas, que são provocadas por CO2, que são emitidos pela queima de combustíveis fósseis e alertar o mundo sobre o Aquecimento Global. Outra reunião foi feita em 1992 na Eco-92. Nesta reunião estavam presentes mais de cento e sessenta países. Discutiu-se sobre as metas de poluentes dos cento sessenta países que lá estavam. Foi discutido para que os países continuassem com os mesmos índices de 1990 quando chegasse o ano de 2000. Todos os países tinham responsabilidades de conservação e preservação de condições climáticas independentemente do se tamanho ou do se desenvolvimento econômico. Figura 12 19 2.6 Os efeitos do Aquecimento Global no Brasil Como já mencionado, o Aquecimento Global, não é mais um fenômeno qualquer, nem de grande segredo para a população mundial e brasileira. No Brasil o principal fator de emissão de CO2 é o desmatamento, com grande parte deste acontecendo na Amazônia. Apenas entre o ano de 2002 e 2005, mais de 75 mi quilômetros quadrados de florestas foram destruídos na Amazônia. A jornalista e educadora ambiental Miriam Duailibi, advertiu que, “o grande foco da nossa preocupação enquanto indivíduos brasileiros têm que ser no combate muito sério ao desmatamento.” O Brasil é um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas e, se continuarmos assim, a floresta amazônica corre serio risco de se tornar um grande cerrado. Figura 13 Figura 14 O principal instituto governamental que faz os monitoramentos das florestas brasileiras se chama INPE, ou seja, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O INPE faz um trabalho importantíssimo, e seus equipamentos são modernos e eficientes, uma vez que detecta o desmatamento praticamente na hora em que ele ocorre. A partir destas análises é possível ver a tendência do desmatamento, onde e velocidade em que está ocorrendo. O INPE afirma que, “as pessoas têm a ideia de que a floresta cortada sempre se regenera, mas nesse novo estado de equilíbrio isso não deve mais ocorrer, pelo menos no leste da floresta.”. Referente às cidades litorâneas, não precisamos nos preocupar tanto, pois, o Brasil tem 8.000km de costa, e os especialistas afirmam que não é um caso tão preocupante. Diferentemente de casos como Bangladesh, Vietnã e Holanda que tem 20 mais de 60% do se território abaixo do nível do mar. Porém, o Brasil tem cidades litorâneas muito importantes, como Rio de Janeiro, Santos, Recife e São Vicente, que tem populações carentes morando perto das encostas dos rios que tem seu nível elevado quando o nível do mar sobe. Mas como não se fez um estudo muito detalhado sobre isso, a população continuará correndo riscos. Em uma entrevista cedida ao site Aquecimento Global, o Dr. Carlos Nobre, afirmou que choverá menos vezes, mas, com chuvas mais fortes. “Pode ser que o total de chuva não diminua ou até aumente, a chuva virá em pancadas mais fortes e isto tem implicações em abastecimento e água, assoreamento, poluição do ar.” Porém a grande preocupação do Dr. Carlos Nobre, é com semiárido nordestino, pois o clima será mais seco e com menos água disponível no solo. Quando perguntado sobre a agricultura, Dr. Carlos disse que não há estudos muito detalhados, pois há muitas incertezas quanto às chuvas. Porém a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), já faz estudos para que o agricultor não sofra tanto com a mudança climática. Por exemplo, os estudos já comprovaram que se a temperatura subir até 2°C a cana-de-açúcar não tem muitas mudanças em sua produção, porém o milho, o trigo, soja, arroz e feijão, têm um acentuado nível de declínio em sua produção. Em geral quanto mais calor, pior para a agricultura brasileira. Conforme o Aquecimento Global for crescendo, no Brasil, as doenças crescerão juntamente. Algumas doenças que são associadas ao calor, já estão ocorrendo, principalmente nas grandes cidades, onde a poluição é intensa. As chuvas também trazem muitas doenças, pois com as enchentes a população fica mai vulnerável a pegar doença por ela transmitida como a leptospirose, e também ocorre o problema com a diminuição da qualidade de água para consumo humano. 21 2.7 Soluções para o Aquecimento Global Muitas reuniões e convenções já foram feitas para tentar salvar o planeta Terra do Aquecimento Global. O site Colégio Web, afirma que para tentarmos reduzir o impacto da poluição atmosférica no meio ambiente, evitando um maior aquecimento global “devemos criar uma rigorosa legislação antipoluição, que obrigue as fábricas a instalarem filtros nas suas chaminés, a tratar os seus resíduos e a usar processos menos poluentes.”. Algumas atitudes facilitariam na ajuda contra o Aquecimento Global, como: Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol. Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões. Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias. Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis. Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta. Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem. Recuperação do gás metano nos aterros sanitários. Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos. Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global. 22 Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono. Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração). Nada destas soluções ajudará se não colocarmos apenas uma em ação. A maior de todas é a conscientização da população mundial. Enquanto as pessoas não tiverem a consciência de que SIM o Aquecimento Global é um problema atual e muito sério, nada adiantará. Figura 15 23 3. CONCLUSÃO Com este trabalho sobre Aquecimento Global, concluo que ele está e é muito mais importante do que podemos imaginar. Neste trabalho você pode acompanhar todos os esforços dos órgãos públicos para conseguir conte-lo. Porém como já mencionado acima, nada poderá ser feito se nós, os maiores interessados, não tomarmos consciência de nossos atos. Muitos céticos, afirmam que o Aquecimento Global, não passa de uma jogada de marketing da imprensa e da ONU, mas não é isso que podemos perceber quando vemos o mar de Aral, quando vemos a situação em que se encontram os ursos polares e nem quando olhamos para a floresta Amazônica e nos deparamos com desmatamento e queimadas. Com isto concluo o meu trabalho. 24 4. BIBLIOGRAFIA Livros: [Bandera 1997] Bandera, Carlos A. Ramos (1997). Atlas Mundial de Ecologia e Meio Ambiente. São Paulo: Birô de Artes Gráficas – Leitura em 22 de junho de 2009, das 15h00min às 17h00min. [Pearce 2007] Pearce, Fred (2007). O Aquecimento Global. São Paulo: PubliFolha – Leitura em 23 de junho de 2009, das 15h15min às 17h40min. [Simon1992] Simon, Cheryl (1992). Uma Terra, Um Futuro: o impacto das mudanças ambientais, na atmosfera terra e água. São Paulo: MAKRON Books do Brasil Editora Ltda. – Leitura em 23 de junho de 2009, das 15h15min às 17h40min. [Souza 2003] Souza, Djacyr de (2003). Preservação do Ambiente: uma ação de cidadania. Fortaleza: Brasil Tropical – Leitura em 23 de junho de 2009, das 15h15min às 17h40min. Revistas e jornais: Folha de S. Paulo, The New York Times, 25 abr. 2009. Época, Vai faltar Água? Ed. N° 478 - São Paulo, Globo, 16 julho 2007. Época especial: Pense Verde. Ed. N° 439 – São Paulo, Globo, 16 out. 2006. Veja especial: 7 Pragas da Amazônia. Ed. N° 1926 – São Paulo, Abril, 12 out. 2005. 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