AVANÇOS E RETROCESSOS NO CONCEITO DE TERRITÓRIO NAS DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE GEOGRAFIA DO ESTADO DO PARANÁ Áurea de Andrade Viana de Andrade Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão Tiago Roberto Alves Teixeira Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão [email protected] INTRODUÇÃO O presente ensaio é fruto das discussões sobre o conceito de território, desenvolvido na disciplina de Metodologia de Ensino de Geografia do Ensino Médio, do Curso de Geografia da FECILCAM. O objetivo deste ensaio é fazer uma breve reflexão do referido conceito, na perspectivas das Diretrizes Curriculares da Educação básica de Geografia do Estado do Paraná. A discussão conceitual de território apresentada nas Diretrizes, supracitada, esta fundamentada, especialmente na obra de Raffestin “Por uma Geografia do Poder”, formulada na década de 1980. Nesta obra, o autor discute as relações de poder entre os indivíduos, grupos de indivíduos e instituições, os quais territorializam o espaço, analise a qual vai discutir as dimensões política e econômica das relações. Apesar do avanço significativo das discussões sobre território naquele momento, Raffestin negligenciava a dimensão cultural e não discutia a importância da natureza na territorialização do espaço. Contudo, passou a incorporá-la em seus estudos a partir da década de 1990. Em estudos mais recentes é a dimensão natural que emerge nas discussões, ainda pouco explorada pelos geógrafos brasileiros. Neste sentido, nas Diretrizes, a dimensão cultural, assim como, natural, não aparece nos pressupostos conceituais de território, deixando uma lacuna, no entendimento e no avanço do conceito. Portanto, é necessário (re) discutir o conceito que se faz presente, nas Diretrizes, face à importância que há em considerar a dimensão cultural e natural, para melhor compreensão das relações socias, ou seja, da territorialidade e por extensão a territorialização. OBJETIVOS Este presente trabalho tem como objetivo uma reflexão teórica sobre o conceito de território, assim como, demonstrar a necessidade de uma (re) discussão deste conceito abordado nas Diretrizes Curriculares da Educação básica de Geografia do Estado do Paraná. METODOLOGIA Para fomentar este ensaio, buscamos os estudos do conceito de território na perspectiva, especialmente de Raffestin (1993, 2009), de Haesbaert (1997), Harvey (2005), Saquet (2007), Souza (2001), Sposito (2004), bem como teses e artigos que tratam da questão. Analisamos as Diretrizes Curriculares da Educação básica de Geografia do Estado do Paraná, em especial o conceito de território. O que nos chamou a atenção, especialmente a orientação em que consideram que o “conceito de território deve ser abordado a partir das relações políticas, nas mais variadas escalas, “cartografados ou não, claramente delimitados ou não” (DCEs, 2008, p. 28,). Não se nota em nenhuma parte, uma discussão que, com clareza, discuta as dimensões culturais e naturais, portanto gerando a necessidade de se analisar o documento para uma rediscussão. REFERENCIAL TEÓRICO As Diretrizes Curriculares da Educação básica de Geografia do Estado do Paraná -DCEs são em medida documento oficial para nortear o trabalho pedagógico do professor da Educação Básica. Do mesmo modo, contribui para o planejamento curricular e para organização da proposta pedagógica das escolas. Nas Diretrizes estão contemplados a metodologia e os conceitos pelo qual os professores devem orientar-se para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. O conceito de território trabalhado neste documento está pautado nas reflexões de Raffestin (1983) “Por uma Geografia do Poder”, ou seja, aborda as relações de poder existentes entre indivíduos, grupos e instituições, nas dimensões políticas e econômicas. Inicialmente as Diretrizes apresentam o conceito na perspectiva da Geografia Clássica, por meio das discussões de Ratzel. Em que defende a idéia de território nacional, relacionado ao poder do Estado. Para este geógrafo alemão, o território ora aparece como sinônimo de ambiente, ora como Estado nação e dominação. Em razão de sua vinculação com o projeto de expansão da Prússia, defendia o conceito de espaço vital, que Moraes denomina de “Espaço do capital”. Assim, “o território representa as condições de trabalho e existência de uma sociedade. A perda de território seria a maior prova de decadência de uma sociedade. Por outro lado, o progresso implicaria a necessidade de aumentar o território, logo de conquistar novas áreas” (MORAES, 1999). Fato também discutido por Saquet que afirma (2007, p.31): Nas obras abordadas de Ratzel, o território ora aparece como sinônimo de ambiente e solo, ora como Estado nação e dominação; é compreendido como Estado nação, a partir do momento em que há uma organização para sua defesa, sendo que esse Estado e o território têm limites e fronteiras maleáveis. O território, portanto, é entendido como substrato palco para a efetivação da vida humana, sinônimo de solo/terra e outras condições naturais, fundamentais a todos os povos, selvagens e civilizados (sob domínio do Estado). A concepção de Ratzel, de cunho ideológico darwinista, foi durante muito tempo na ciência Geográfica a idéia central de território. Contudo, na década de 1970 este conceito é retomado e ampliado, pelos geógrafos, especialmente os geógrafos Europeus. No Brasil, o conceito de território só é retomado a partir do movimento de renovação da Geografia, especialmente nas obras de Milton Santos. No campo do ensino da geografia, o conceito é retomado apenas no PCNs da década de 1990 e em algumas teses e dissertações. Nas Diretrizes Curriculares da Educação básica de Geografia do Estado do Paraná, observamos um grande esforço em superar o distanciamento epistemológico do conceito de território, com a abordagem arraigada nos materiais didáticos. “Com o aparente enfraquecimento do Estado, a Sociedade Civil organizou maneiras de suprir a ausência estatal nos setores sociais (associações, organizações não governamentais, entre outros) e esse rearranjo políticosocial trouxe à tona novas territorialidades que não são ignoradas pela Geografia. Assim, a idéia de território passou a ser adotada para tratar outras dimensões espaciais diferentes das associadas ao Estado e ao espaço nacional, como na Geografia Tradicional” (DCEs, 1998, p. 63). Nesta citação percebe-se uma discussão, nas Diretrizes, em torno da necessidade de se re-analisar o conceito de território nas DCEs face às transformações que o sistema capitalista tem passado, onde o sistema de acumulação flexível tem mudado as relações entre indivíduos e países, relações inscritas em um campo de poder, criando novos territórios e territorialidades os quais precisam ser analisados, compreendidos. É importante notar o rompimento da idéia de território somente associado a Estado, como discutido na Geografia Tradicional, demonstrando o avanço que ocorreu nas discussões sobre território nas Diretrizes. Como já dito, embasadas nas discussões de Raffestin, mais especificamente, em seu livro “Por uma Geografia do Poder” escrito em 1983, porém traduzido para português em 1993, as Diretrizes inicialmente discutem a necessidade de se abordar o conceito de território a partir das relações política e econômica, envoltas em um campo de poder, entrelaçados pelas diversas relações existentes entre indivíduos, grupo de indivíduos ou instituições. Território é posterior a espaço, aparece depois que ocorre uma apropriação do espaço onde é territorializado, conforme as necessidades do proprietário. Para surgir território é necessário que haja relações de poder envolvidas, que o espaço seja apoderado por pessoas ou instituições. [...] um espaço onde se projetou um trabalho, seja energia e informação, e que, por conseqüência, revela relações marcadas pelo poder. (...) o território se apóia no espaço, mas não é o espaço. É uma produção a partir do espaço. Ora, a produção, por causa de todas as relações que envolve, se inscreve num campo de poder [...] (RAFFESTIN, 1993[1980], p.144). Poder e território são enfocados em conjunto para se conceituar Território, se atualmente é o sistema capitalista que vai predominar nas relações de poder entre grupos e instituições é através desta faceta que o espaço vai ser territorializado, assim demonstra-se a importância e o fato pelo qual as Diretrizes ao discutir o conceito abordado analisam de maneira rápida as relações capitalistas e seu papel nas relações sociais. As DCEs discutem que o território vai ser construído pelo Estado até aos individuos usando a seguinte citação: “[...] O mesmo se passa com empresas e outras organizações [...] O mesmo acontece com o individuo que constrói uma casa [...] Esta produção de território se inscreve perfeitamente no campo de poder de nossa problemática relacional. Todos nós elaboramos estratégias de produção, que se chocam com outras estratégicas em diversas relações de poder”. (Raffestin, 1993, p. 152-153 apud DCEs, 1998, p 62) Raffestin nesta citação esta discutindo as relações de poder existentes, as quais, vão construir o território, a dimensão econômica e política aqui é notável, quando lemos “empresas e organizações”, porém há apenas indícios da dimensão cultural, demonstrado ao citar “indivíduo que constrói uma casa”, na construção de uma casa vários aspectos podem ser abordados e discutidos, como aspecto econômico, político e cultural, mas até este ponto a dimensão cultural esta ofuscada por falta de clareza na discussão. Por meio das discussões de Marcelo Lopes Souza as DCEs concluem que: “O conceito de território deve ser abordado a partir das relações políticas que, nas mais variadas escalas, constituem territórios, cartografados ou não, claramente delimitados ou não; desde os que se manifestam nos espaços urbanos, como territórios do tráfico, da prostituição, ou da segregação socioeconômica, até os regionais, internacionais e globais. (DCEs, 1998, p 63) Novamente a dimensão política aparece, assim como a econômica ao que se refere a “territórios do tráfico, da prostituição, ou da segregação econômica” porém desta vez, discussão embasada nas idéias de Marcelo Lopes Souza (1995). Podemos visualizar um avanço, pois o território é apresentado como delimitado ou não, cartografado ou não, isto é, (i) material, portanto não mais territórios-nações, mas territórios não delimitados, imateriais, após esta conclusão feita pelas Diretrizes, vemos a seguinte citação: O território [...] é fundamentalmente um espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder. (...) Todo espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder é um território, do quarteirão aterrorizado por uma gangue de jovens até o bloco constituído pelos países membros da OTAN. (SOUZA, 1995, p. 78- 111 apud DCEs, 1998, p 62) Neste trecho, Souza afirma ser o território fundamentalmente definido e delimitado pelas relações de poder, desde gangues até países membros da OTAN, caracterizado pelas relações políticas e econômicas. Por fim vemos a seguinte afirmação nas DCEs: “[...] o conceito de território é fundamental para a análise do espaço geográfico e a compreensão da relação entre o global e o local, da tensão que existe entre a vontade dos interesses hegemônicos constituírem territórios globais (desterritorializados para muitos sujeitos sociais que neles se movimentam), gerenciados, por exemplo, pelo Banco Mundial e pelo FMI, e a vontade dos interesses locais, da sociedade territorializada, estabelecida no lugar”. (DCEs, 1998, p 63) Até este momento vemos as dimensões política e econômica sendo abordadas, mas pode-se notar a falta de clareza quantos aos aspectos culturais, sendo esta dimensão um importante fator na territorialização de espaços. A relação homem e natureza é outro aspecto essencial na territorializaçao, não sendo abordado nas DCEs. O conceito de território abordado nas Diretrizes se limita até este ponto de discussão, porém as reflexões como dito, não cessam, e podemos ver avanços através de autores como Saquet e Haesbaert que percebem a importância de se analisar não somente as dimensões políticas e econômicas, mas também a dimensão cultural e natural1 (as relações homem/natureza) no processo de territorialização. Haesbaert (2005) ao conceituar Território, diferentemente de Raffestin, vai trabalhar não somente as dimensões políticas e econômicas, mas também o cultural. Como vemos o autor afirmar: “Podemos então sintetizar afirmando que território é o produto de uma relação desigual de forças, envolvendo o domínio ou o controle políticoeconômico do espaço e sua apropriação simbólica, ora conjugados e mutuamente reforçados ora desconectados e contraditoriamente articulados. Esta relação varia muito, por exemplo conforme as classes sociais os grupos territoriais e as escalas geográficas que estivermos analisando.” (Haesbaert, 2005, p. 121) Por meio de Haesbaert percebe-se que as discussões sobre o conceito de território têm avançado, já que inicialmente autores como Raffestin e Andrade vão analisar o território a partir das relações econômicas e políticas, não trabalhando questões culturais que tem seu papel na territorialização de determinados espaços, dimensão abarcada por Haesbaert onde considerou a apropriação simbólica do espaço, fato relacionado com a cultura da população. Saquet vê a importância da ligação entre estas três vertentes em sua análise sobre os territórios de imigração Italiana e afirma: 1 Dimensões políticas, econômicas, cultural e natural - E-P-C-N [...] as forças econômicas, políticas e culturais, reciprocamente relacionadas, efetivam um território, um processo social, no (e com o) espaço geográfico, centrado e emanado na e da territorialidade cotidiana dos indivíduos, em diferentes centralidades/temporalidades/territorialidades. A apropriação é econômica, política e cultural, formando territórios heterogêneos e sobrepostos fundados nas contradições sociais. (SAQUET, 2003, p.28). Outro importante aspecto das discussões de Saquet é de perceber territórios materiais e imateriais, através das relações econômicas, políticas e culturais, não excluindo o papel da natureza neste processo, portanto a territorialização do espaço se dá a partir destas relações E-P-C-N, fato posteriormente acrescentado por Haesbaert que também demonstra a relação do território e as relações sociedade/natureza. Saquet discorre: “Por essa abordagem e concepção (i) material, uma dimensão fundamental e quase negligenciada em estudos territoriais ou tratada comumente como base física, é a natureza exteritor ao homem. Assim merece atenção sem a pretensão, evidente, de esgotar a temática. Nos processos territoriais, as dimensões da E-P-C-N estão sempre presentes, de uma forma ou outra. Talvez, possamos avançar a partir do exposto, sobretudo a partir da possibilidade de se considerar, na natureza do território, a natureza.” (Saquet, 2007, p.172) Desta maneira as formações dos territórios estão relacionadas aos poderes que vão agir e dominar sobre o local comunicando suas intenções de ordem cultural, político e econômico, relações as quais sofrem também influencia dos aspectos naturais, aos quais estão inseridos, criando de acordo com estas relações territórios diferenciados, cabendo ao pesquisador identificar os sujeitos que o constroem sejam grupos, instituições ou o Estado. Portanto podemos ver vários avanços na discussão sobre território nas DCEs, principalmente o rompimento com a idéia de Território apresentado na Geografia Tradicional, por meio de Ratzel. Outro aspecto importante é a discussão de território a partir das relações de poder existentes, relações dentro das dimensões política e econômica, as quais vão territorializar o espaço, relações inseridas dentro do sistema capitalista de acumulação flexível. Discussão necessária, pois novos territórios surgem, politicamente e economicamente, os quais estão relacionadas com a vida dos estudantes, exercendo poder sobre estes, cabendo ao geógrafo trazer entendimento e compreensão às relações dialéticas as quais estes estão inseridos, relações de poder as quais são “abertas” vindo não somente de “cima” pra baixo, assim conscientizando os estudantes do “poder” que possuem para modificar a realidade. A discussão sobre território nas DCEs apresentou indícios de uma abordagem da dimensão cultural, porém faltou clareza neste aspecto, outro ponto é a falta de uma discussão da relação homem e natureza no processo de territorialização, discussão emergente ainda no Brasil, assim se mostra necessário uma rediscussão do termo, onde se trabalhe também a dimensão cultural do território e a relação homem/natureza. RESULTADOS DA PESQUISA Esta pesquisa teve como resultado um aprofundamento na reflexão sobre o conceito de território, conseqüentemente uma percepção abrangente dos avanços nas discussões sobre o tema, através de diferentes autores e diferentes períodos históricos. A importância do conceito para a geográfica como poderoso instrumento de leitura espacial, das dinâmicas existentes no espaço geográfico, desde formação territorial até as atuais relações existentes, se apresenta no bojo da discussão. Análise territorial através da perspectiva econômica, política e cultural, assim como a relação entre sociedade/natureza, demonstra o avanço nas discussões, assim como as reflexões sobre processos como territorialização, desterritorialização e reterritorialização. Outro aspecto a ser destacado como resultado desta análise é o papel territorializador das relações de poder, existentes entre indivíduos, grupos e instituições, territorializando espaços através da apropriação, domínio e subjetividade dada aos locais conforme a função implicada, e o papel do capitalismo no processo de territorialização, desterritorialização e reterritorialização. Analisando as Diretrizes Curriculares da Educação básica de Geografia do Estado do Paraná percebe-se que houve nítidos avanços quanto ao conceito de território, onde se rompe com a idéia de território como Estado-Nação, abarcando agora as relações de poder existentes nas dimensões política e econômica. Porém a necessidade de uma rediscussão sobre o conceito se apresenta necessário pois, não aborda claramente as dimensões cultural e natural no processo de territorialização, sendo estas extremamente importantes para se entender a realidade e compreender as relações as quais estamos inseridos. CONCLUSÃO A idéia inicial de território na Geografia proporcionou o avanço da Geopolítica, porém o conceito de território se limitava ao poder do Estado-nação, delimitado por fronteiras. Atualmente, o conceito de território é muito complexo, visto que são considerados em suas reflexões não só aspectos materiais, mas também imateriais, em diferentes escalas e em múltiplas dimensões políticas, econômicas e culturais, assim como a relação sociedade/natureza na territorialização. Face às discussões apresentadas nas Diretrizes Curriculares da Educação básica de Geografia do Estado do Paraná percebemos a necessidade de novas reflexões sobre o conceito de território, visto que contempla somente a importância das dimensões econômicas e políticas, não considerando a dimensão cultural e a relação homem/natureza, sendo assim a realidade não pode ser totalmente compreendida, pelos professores uma vez que não estão balizados nos atuais avanços teóricos e epistemológicos da ciência Geográfica, afetando diretamente o aprendizado dos estudantes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia do Estado do Paraná, http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/goe grafia.pdf (acessado em 22/06/2009). BARBOSA, Túlio; MIRALHA, Wagner. AS DIFERENTES ABORDAGENS DO CONCEITO DE TERRITÓRIO. Pós-graduação: FCT/UNESP, 2004. BAUAB, Fabrício Pedroso. Três imagens da natureza. 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