Académicos levam carta e máquina de calcular a Crato

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Académicos levam carta e máquina de calcular a
Crato
por Texto da Lusa, publicado por Lina Santos Hoje 8 comentários
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Um grupo de académicos leva hoje ao Ministério da
Educação uma carta e uma máquina calculadora
para contestar os cortes orçamentais no Ensino
Superior, que afirma decorrer de "um confisco
arbitrário de 42 milhões de euros".
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06-01-2014 14:57
Académicos levam carta e máquina de calcular a Crato - Portugal - DN
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A iniciativa inclui um abaixo-assinado subscrito
por cerca de cem universitários, a nível
nacional, na sexta-feira, e hoje deslocar-se-á ao
Ministério da Educação uma delegação de 20 a
30 elementos, disse à agência Lusa o
investigador José Emílio Ribeiro, membro do
Conselho Geral da Universidade de Lisboa.
De acordo com José Emílio Ribeiro, a iniciativa
é apoiada por académicos tanto de esquerda
como de direita: "É um problema de respeito
constitucional".
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Nuno Crato, Educação, Portugal
Na carta, são expostas as razões do protesto
de professores universitários, docentes dos
politécnicos e investigadores, que pretendem
oferecer uma máquina de calcular ao ministro
da Educação, Nuno Crato.
Tanto o Governo como o ministro, defendem,
precisam de "melhorar as suas capacidades
técnicas", nomeadamente em sede de
execução do Orçamento do Estado para 2014.
"Estamos a ser penalizados acima do que
devíamos, por um erro técnico", alegou.
Já no final do ano, o reitor da Universidade de
Lisboa, António Cruz Serra, denunciou "um
erro" na proposta de orçamento com um
impacto de 30 milhões de euros no conjunto
das universidades portuguesas.
"O Governo não pode andar com a bandeirinha
portuguesa ao peito e pensar que é dono do
país. O Governo não é dono do país",
sublinhou.
Os reitores chegaram a cortar relações com o
Ministério da Educação e Ciência por causa
dos cortes sucessivos a que as instituições têm
sido sujeitas, mesmo depois de terem os
orçamentos elaborados, o que levou à
intervenção do primeiro-ministro, sem
resultados práticos até ao momento.
"Num país ocidental, democrático, estas coisas
não podem acontecer", frisou reitor da
Universidade de Lisboa.
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