EMGI n EC olo GIA DIAGnÓSTICo InTEGRADo

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DIAGNÓSTICO
INTEGRADO
Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica
MegaUnidade Itaim Bibi
Rua João Cachoeira, 743/745 - São Paulo - SP
Agendamento de Exames
(11) 3049 6999
w w w.delboniaurie mo.com.br
E M
G i n ec o l o gia
Prezado(a) Colega,
Mais uma vez, o Delboni Auriemo vem reafirmar
seu compromisso com a inovação e com a qualidade dos serviços prestados na área da Medicina Diagnóstica.
A Unidade da Mulher, inaugurada dentro da unidade Itaim Bibi, situada à Rua João Cachoeira,
743/745, é um espaço de atendimento personalizado para as pacientes que necessitam realizar
exames de rotina ou em alguma área específica
do diagnóstico feminino.
Para isso, há uma equipe médica altamente qualificada capaz de integrar as diversas informações de exames realizados em equipamentos de
última geração.
Estamos à sua disposição e de suas pacientes
para atendê-los(as) com dedicação e qualidade.
Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica
ÍNDICE
A pelve feminina 4
As mamas 6
Exames diversos 11
Anexo I
Guia prático de colposcopia 12
Anexo II
Guia prático de orientação nos diagnósticos das patologias mamárias 17
Equipe médica 21
Canal do Médico 23
Portal do Conhecimento Médico 23
Referência em saúde 24
3
A Pelve feminina
Os exames mais difundidos na avaliação da pelve feminina são os que permitem a visualização direta do canal vaginal e do colo uterino (vulvoscopia e
colposcopia) e a ultrassonografia pélvica e endovaginal, sem e com Doppler.
Segue, no Anexo I, um guia prático de colposcopia para consulta do colega
médico.
Além destes exames, a Unidade Itaim dispõe da mais moderna tecnologia em
equipamento de ressonância magnética de alto campo para exames da pelve,
cujas indicações mais frequentes são:
• anomalias congênitas: permite a definição anatômica sem a injeção de contraste na cavidade uterina e nas trompas;
•
(a)
(b)
(c)
Figura 1 - RM no plano do eixo longo do útero (a), próprio para a avaliação de anomalias congênitas, além
de imagens nos planos sagital (b) e eixo curto (c), caracterizando útero unicorno à esquerda da linha média
(setas).
Figura 2 - RM caracterizando útero septado (setas), condição
relacionada à maior incidência de abortamento e passível de
tratamento cirúrgico.
4
Figura 3 - Nódulos uterinos de grandes dimensões num
plano sagital de RM (setas). Este método auxilia nas
novas técnicas de tratamento, como a embolização de
miomas.
• patologias uterinas benignas e malignas: avalia a natureza, a localização e a
extensão da doença;
Figura 4 - RM evidenciando neoplasia do endométrio
(setas) com extensão para o miométrio e extrasserosa
(seta curva).
• estudo da endometriose: determina também sua localização e extensão;
(a)
(b)
(c)
Figura 5 – Sequências axiais da pelve. As sequências ponderadas em T1 mostram cisto anexial esquerdo de
conteúdo hemático ou com alto teor proteico, uma vez que tem hipersinal (branco – setas brancas), mesmo
nas imagens com saturação de gordura (b). A sequência ponderada em T2 (c) demonstra o sinal conhecido
como “shading” (área escura na porção mais posterior – seta preta), característico do endometrioma.
5
(a)
(b)
•Figura
ologias
define atumor
natureza,
origem
a extensão;
6 - A anexiais:
RM da pelve demonstra
ovariano aanexial
direitoecom
hipersinal em T1 (branco - a), com
queda de sinal (preto - b) na sequência com saturação de gordura, indicando a presença de teratoma (tumor
benigno) do ovário.
• estudo do assoalho pélvico: anteriormente, de difícil avaliação através de exames por imagem. Agora, facilmente identificado em planos coronais e sagitais na RM.
As mamas
O câncer de mama é um capítulo à parte no diagnóstico feminino pois, segundo
estatística divulgada pelo INCA, é o mais incidente nas mulheres da região
Sudeste, com risco estimado de 68 casos novos por 100 mil. A American
Cancer Society afirma que desde 1990 as taxas de óbito por este câncer tem
diminuido em virtude da detecção precoce e dos avanços no tratamento da
doença. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
No Brasil, entretanto, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam
elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em
estágios avançados.
No Anexo II, segue um guia prático de orientação para o diagnóstico das patologias mamárias.
A mamografia é, ainda hoje, o melhor método de detecção precoce do câncer de mama. Desde 2007, em toda a rede Delboni Auriemo, estamos traba6
lhando com imagens digitais na mamografia e no RX, utilizando o sistema CR
da Fuji, o que possibilitou ainda mais a uniformização da técnica e do padrão
de imagens nas várias unidades de atendimento. Na Unidade da Mulher, passamos a realizar exames de mamografia digital de campo total (DR) com recursos
de pós-processamento das imagens em estações de trabalho com resolução
muito fina. O DMIST (Digital Mammographic Imaging Screening Trial) avaliou
quase 50.000 mulheres assintomáticas que realizaram mamografias de rastreamento em 33 centros americanos e canadenses, mostrando superioridade
na detecção de casos de câncer em relação à mamografia analógica no subgrupo de mulheres com idade inferior a 50 anos, na peri ou pré-menopausa,
com mamas densas.
(a)
(b)
Figura 7 - Incidências de mamografia digital mostrando
nódulos espiculados de carcinomas ductais infiltrativos (a).
As imagens embaixo (b) mostram infiltração da camada
subcutânea e pele marcada com reparo radiopaco.
Figura 8 - Incidências de mamografia
digital mostrando microcalcificações
agrupadas de carcinomas ductais
infiltrativos (setas).
7
Figura 9 - Ultrassonografias de mamas mostrando nódulos sólidos irregulares que correspondem a
carcinomas ductais invasivos.
A ultrassonografia mamária realizada pela mesma equipe pode ser correlacionada aos achados da mamografia digital na mesma unidade, diminuindo a
ocorrência dos diagnósticos inconclusivos (BIRADS 0). Na mesma área, estamos iniciando estudos com a elastografia nos nódulos mamários.
A utilização da ressonância magnética para estudo das patologias mamárias
também tem se tornado cada vez mais importante no diagnóstico dessas doenças. As principais vantagens são:
• a alta sensibilidade para detecção de câncer mamário em relação à mamografia e à ultrassonografia, principalmente em mamas densas, permitindo
análise em planos diversos e recurso de visualização tridimensional;
(a)
(b)
Figura 10 - Planos axial (a) e sagital (b) pós-contraste em paciente com alto risco familiar para câncer de
mama mostram pequeno carcinoma ductal in situ na mama direita (setas).
8
• além da análise morfológica, é possível obter informação funcional relacionada à perfusão e à difusão tecidual;
(a)
(b)
Figura 11 - Imagens pós-contraste com subtração (a) mostrando
nódulo espiculado na mama direita, estudo dinâmico com curva
cinética (c), com área de interesse (ROI) na região de maior realce
do nódulo (b), com padrão de captação do contraste em “washout” – tipo III.
(c)
Figura 12 - Reconstrução tridimensional do nódulo
espiculado na mama direita, que representa um
carcinoma ductal invasivo (seta).
9
• método mais sensível e específico para avaliação de integridade de prótese
mamária;
Figura 13 - Sinais de ruptura intracapsular do
implante mamário de silicone (“sinal de linguine”
- setas).
Fig. 14 - Sinais de ruptura extracapsular com
extravasamento de silicone na borda inferior do
implante (seta).
• acompanhamento de resposta à quimioterapia neoadjuvante;
(b)
(a)
Figura 15 - Carcinoma ductal infiltrativo. RM pré-quimioterapia (a) e controle pós-quimioterapia (b).
10
• não envolve radiação ionizante e há baixo risco de reação ao contraste
paramagnético;
Frente a achados alterados de exames é sempre possível o estudo evolutivo
através da análise dos exames anteriores, desde que disponibilizados pelas
pacientes.
Se houver necessidade de continuidade na investigação propedêutica (casos
de BIRADS 4 e 5), disponibilizamos na Unidade da Mulher:
• punção aspirativa com agulha fina;
• biópsia por fragmento (core biópsia);
• mamotomia;
• localização pré-operatória de lesões não palpáveis.
Estes procedimentos podem ser guiados pelo método que ofereça maior segurança na localização da alteração e/ou maior conforto para a paciente, seja
ultrassonografia, mamografia ou ressonância magnética. Na mamografia, utilizamos a estereotaxia com imagens digitais em mesa com a mama pendente.
Exames diversos
Na avaliação clínica rotineira das pacientes, ainda são disponibilizados: a densitometria óssea, exames de RX e ultrassonografias de outras regiões.
(a)
(b)
Figura 16 - Ultrassonografia de tireoide sem (a) e com Doppler colorido (b), demonstrando nódulo sólido.
11
anexo I - GUIA PRÁtico DE COLPOSCOPIA
I. COLPOSCOPIA / VULVOSCOPIA
A colposcopia é indicada principalmente quando o resultado da citologia oncótica está alterado. Durante a colposcopia, é possível verificar em qual região do
colo e/ou vagina se encontra a lesão e o local mais importante para se realizar
a biópsia, sendo esta a principal função do exame.
Quando colposcopia e citologia são realizadas juntas, reduz-se muito os
casos falsos negativos que podem ocorrer quando se faz somente a coleta da
citologia.
A vulvoscopia complementa o exame. Ao examinar a vulva pode-se identificar
lesões induzidas pelo HPV ainda não visíveis a olho nu, assim como outras alterações (melanomas, líquen, vitiligo etc.).
Quando pedir?
• Nos casos de citologia alterada.
• Nos casos de controle de tratamento de HPV ou de lesões de baixo ou alto
grau.
• Nos casos de verrugas genitais da paciente ou do parceiro.
Como fazer o pedido de exame?
1. Colposcopia com biópsia, se necessário + AP (anatomopatológico)
2. Vulvoscopia com biópsia, se necessário + AP (anatomopatológico)
Nos casos de pólipos, deve-se colocar “exérese de pólipo” + AP (ana­
tomopatológico).
É importante descrever no pedido, sempre que possível, a indicação do exame,
como: controle pós-tratamento de HPV; NIC I, NIC II; suspeita de HPV; suspeita
de lesão de alto grau; ou exame de rotina. Isto dará mais orientação ao colposcopista e ao patologista.
12
Como interpretar?
O que fazer quando há divergências de resultados entre a citologia, a colposcopia e o anatomopatológico? Apresentamos abaixo as possíveis situações:
a.Citologia ASC-US (citologia com células escamosas atípicas de significado
indeterminado possivelmente não neoplásicas) e colposcopia negativa
Conduta sugerida: repetir a citologia com colposcopia em 6 meses.
b.Citologia ASC-US e colposcopia com lesão e anatomopatológico com metaplasia escamosa ou cervicite crônica
Conduta sugerida: repetir a citologia com colposcopia em 6 meses.
c.Citologia ASC-US e colposcopia com lesão e anatomopatológico com alteração igual ou maior
Conduta sugerida: tratamento específico de acordo com o resultado do
anatomopatológico.
d.Citologia ASC-H (citologia com células escamosas atípicas de significado
indeterminado, que não se pode excluir lesão de alto grau) com colposcopia
satisfatória e negativa
Conduta sugerida: revisão da lâmina e, se permanecer o diagnóstico, repetir os exames em 6 meses. Nos casos de junção escamo-colunar endocervical não visível, pesquisar o canal. Após 6 meses, ao repetir a citologia, se
permanecer a suspeita ou a lesão de baixo grau, está indicado tratamento
específico. Nos casos de alterações mais graves, está indicado tratamento
excisional.
Obs.: Após 2 exames negativos consecutivos, a paciente pode entrar na
rotina anual.
e.Citologia AGUS (células glandulares atípicas de significado indeterminado)
• Com colposcopia negativa ou com anatomopatológico negativo
Conduta sugerida: curetagem de canal endocervical. Caso persista o diagnóstico, indicar conização.
• Com curetagem de canal negativa ou com atipias em células escamosas
Conduta sugerida: conduta específica.
13
f. Citologia com lesão intra-epitelial de baixo grau (NIC I)
• E colposcopia negativa e/ou biópsia negativa
Conduta sugerida: repetir os exames em 6 meses.
• E colposcopia com lesão – biópsia com alteração igual ou maior
Conduta sugerida: tratamento específico.
g.Citologia com lesão intra-epitelial de alto grau (NIC II/III) e colposcopia satisfatória, mas:
»» biópsia negativa ou com lesão menor
Conduta sugerida: repetir os exames em 3 meses.
»» biópsia positiva sugestiva de lesão igual ou mais grave
Conduta sugerida: tratamento específico.
• Colposcopia sem lesão
Conduta sugerida: revisão de lâmina. Se o diagnóstico permanecer, sugerese repetir os exames em 3 meses. Se ainda assim persistir a citologia alterada
e a colposcopia negativa, sugere-se recorrer a métodos excisionais.
• Colposcopia insatisfatória e sem lesão
Conduta sugerida: revisão de lâmina e pesquisa de canal endocervical. Se
negativos, repetir os exames em 3 meses.
Em se persistindo a citologia alterada e a colposcopia negativa, sugere-se
recorrer a métodos excisionais.
h.Citologia sugestiva de adenocarcinoma in situ/invasor
• Com colposcopia sem lesão
Conduta sugerida: conização.
• Com colposcopia com lesão e biópsia sem invasão
Conduta sugerida: conização.
Em todos os casos de lesão de alto grau, onde há discordância entre citologia,
colposcopia e anatomopatológico, há reconvocação das pacientes para novo
exame e revisão antes de entregar o laudo. Entra-se em contato com o médico
da cliente para estes casos.
Nas pacientes menopausadas, recomendamos estrogenizá-las antes do exame,
com creme, por 21 dias, suspendendo 3 dias antes do exame. Se optar por
estrogênios via oral, a paciente também deve ser medicada por 20 dias.
14
Nas pacientes com processo inflamatório intenso, sugerimos tratá-lo antes,
principalmente antes da vulvoscopia, para evitar desconforto maior.
Nos casos de ectopias e zonas de transformação normal com orifícios glandulares
e cistos de Naboth que apresentam Teste de Schiller negativo, o epitélio glandular
não se cora pelo iodo, deixando uma área mais clara, que é normal e não necessita
biópsia. Somente no epitélio escamoso é que o Teste de Schiller terá importância.
II. DiAgnóstico Molecular do HPV
Há 3 técnicas de biologia molecular usadas para detectar o DNA do HPV:
• Captura Híbrida;
• Hibridização in situ;
• PCR (reação em cadeia da polimerase) e Microarray.
Convém lembrar que esses métodos são secundários no diagnóstico, não dispensando os exames de citologia, colposcopia e biópsia, que orientarão o tratamento mais adequado.
Quando pedir?
Nas discordâncias cito-histopatológicas.
Em citologias com atipias de significado indeterminado (ASCUS ou AGUS).
Para controle de tratamento.
Para estudo retrospectivo para a pesquisa de HPV em material arquivado em
parafina (hibridização in situ).
Captura Híbrida
São usadas sondas de RNA longas de alta estringência, o que aumenta a
acurácia do teste. É realizada rotineiramente em material colhido por escova,
podendo ser feita em biópsias não incluidas em parafina. Este exame fornece a
tipagem viral por grupos (de alto ou baixo risco) e nos dá a carga viral.
O vírus está presente em todo trato genital inferior, portanto, recomenda-se
coleta com escova única e apropriada na endocérvice, na ectocérvice, nas
15
paredes vaginais, na face interna dos pequenos lábios e na região vulvar. Não
é necessária a coleta de cada região separadamente.
Com isto, consegue-se material abundante e o diagnóstico da presença ou
ausência do HPV. A conduta terapêutica será baseada no local e na gravidade
da lesão morfológica.
Hibridização in situ
Esta técnica permite a localização de ácidos nucléicos dentro da célula. A vantagem é que, além de detectar o tipo viral e a localização das áreas infectadas,
permite verificar se o vírus é epissomal ou incorporado ao genoma da célula
hospedeira, determinando o prognóstico.
Pode ser realizado em material arquivado em parafina, raspados citológicos ou em
biópsias congeladas. Portanto, nos casos em que a cliente realizou uma biópsia e
há dúvidas, pode-se realizar a hibridização no material coletado sem precisar repetir a biópsia. Em nosso serviço, realiza-se somente em material de biópsia.
PCR - Microarray
Este método amplifica o vírus pela técnica de PCR e especifica o vírus pela técnica de microarray, diferenciando 24 tipos de HPV:
• de baixo risco: 6,11,40,42,43,44/55.
• de alto risco: 16,18,31,33,35,39,45,51,52,53,56,58,59,66,68,70,73,82.
Este teste complementa o teste de captura híbrida no sentido de definir o tipo viral.
Referências Bibliográficas:
Martins, NV. Patologia do trato genital inferior. 1ª edição ed. Roca; 2005.
Pereyra, EG. Martins, NV. Atualização em Patologia do trato genital inferior – Capítulo
São Paulo. 1ºedição, ed. Frontis Editorial; 2000.
Singer, A. Monaghan, JM. Colposcopia – Patologia e tratamento do trato genital inferior. 2ª edição, ed. Revinter; 2002.
Nomenclatura Brasileira para laudo cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2ª edição. Rio de Janeiro. INCA; 2006.
16
anexo II - Guia prático de orientação nos
diagnósticos das patologias mamárias
Programa de prevenção ao câncer de mama
Reproduzimos aqui parte do documento de consenso do Ministério da Saúde
e do Instituto Nacional do Câncer, de abril de 2004:
Para a detecção precoce do câncer de mama, recomenda-se:
• Rastreamento anual por meio do exame clínico da mama para todas as
mulheres a partir de 40 anos de idade.
• Rastreamento por mamografia para mulheres com idade entre 50 a 69 anos,
com o máximo de dois anos entre os exames*.
• Exame clínico da mama e mamografia anual, a partir dos 35 anos, para as
mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama.
• Acesso ao diagnóstico, tratamento e seguimento para mulheres com alterações nos exames realizados.
São definidos como grupos populacionais com risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama:
• Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe,
irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama abaixo dos 50 anos de idade;
• Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau
(mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer
de ovário em qualquer faixa etária;
• Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino;
• Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com
atipia ou neoplasia lobular in situ.
17
* No dia 29 de abril de 2008, o presidente Lula sancionou a lei nº 11.664,
que efetiva as ações de saúde e assegura a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres de mama e colo uterino no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS). No que diz respeito à saúde da mulher
brasileira e especificamente à mama, determina diminuição na idade e no
tempo da realização do exame mamográfico. Agora, mulheres a partir de 40
anos deverão ser encaminhadas para mamografia uma vez por ano.
I. Mamografia
A mamografia continua o melhor método de detecção precoce do câncer
de mama.
Como fazer o pedido de exame?
Atualmente, quando o colega solicita a mamografia, utilizamos a mamografia
digital, que usa computadores e detectores desenhados especificamente para
obter a imagem digital da mama. Esta imagem pode ser exibida ampliada, clareada ou escurecida em monitores de alta resolução. A vantagem que está
sendo divulgada pelo DMIST é a possibilidade de a mamografia digital ser mais
eficaz para detectar câncer em mulheres com mamas densas, pois tem uma
faixa de contraste mais ampla do que a da mamografia convencional.
Quando pedir o exame para prevenção em pacientes assintomáticas?
A nossa recomendação é:
• Uma mamografia de base entre 35 a 40 anos.
• Mamografias anuais a partir dos 40 anos.
• Em pacientes com risco familiar, recomenda-se que se faça a primeira mamografia 10 anos antes da idade de aparecimento do câncer na familiar de primeiro grau.
18
E quando a paciente tem uma alteração palpável ou uma queixa mamária?
A mamografia diagnóstica está indicada pelo clínico quando a paciente tem
algum tipo de queixa como nódulo palpável, descarga papilar ou dor localizada
em qualquer idade. Caso o radiologista encontre assimetria focal, distorção da
arquitetura, nódulo ou microcalcificações, serão realizadas incidências complementares para melhor esclarecer o diagnóstico, além das quatro incidências
rotineiras, no mesmo exame.
II. Ultrassonografia de mamas
A principal indicação deste exame é o estudo de pacientes com nódulos palpáveis, principalmente na faixa etária mais jovem, quando se evita o uso de exames com radiação ionizante e o tecido mamário denso favorece a realização
da ultrassonografia. Também em pacientes mais idosas com alterações palpáveis e mamografia inconclusiva, a ultrassonografia pode diagnosticar a presença de nódulos e ajudar a definir a sua natureza, podendo ainda orientar a
biópsia desta lesão.
Quais as outras indicações da ultrassonografia mamária?
A ultrassonografia também pode ser solicitada nas seguintes situações:
• No pós-operatório em suspeitas de seromas, hematomas ou abscessos;
• No pós-trauma;
• Na mama sintomática na gravidez e na lactação.
Como interpretar?
Seguindo orientação do American College of Radiology e do Colégio Brasileiro
de Radiologia, os serviços de diagnóstico por imagem usam o sistema de
padronização de laudos BIRADS para os laudos de mamografia, ultrassonografia e ressonância de mamas, o que facilita enormemente a comunicação entre
o clínico, o mastologista, o radiologista e o patologista. Os achados são classificados em seis categorias, com suas respectivas recomendações:
19
Categoria 0: achado(s) inconclusivo(s) e que necessita(m) de informações
adicionais para se chegar ao diagnóstico e que inclui/incluem a comparação
com exames anteriores, incidências mamográficas complementares (normalmente no nosso serviço, já realizadas no exame inicialmente solicitado) ou outro
exame (US ou RM).
Categoria 1: normal. Recomenda-se mamografia de rotina, conforme a idade
da paciente.
Categoria 2: achado(s) benigno(s). Recomenda-se mamografia de rotina, conforme a idade da paciente.
Categoria 3: achado(s) provavelmente benigno(s), com probabilidade menor do
que 2% para câncer. Recomenda-se controle mamográfico e/ou ultrassonográfico e/ou por RM unilateral (no lado do achado) em 6 meses e bilateral em 12
e 24 meses, desde que não se observem alterações significativas em relação
ao primeiro exame. Após 2 a 3 anos de estabilidade do achado nos exames, o
achado passa a ser categorizado como categoria 2.
Categoria 4: achado(s) suspeito(s) ou indeterminado(s), com os subgrupos 4a,
4b e 4c, conforme a maior probabilidade de malignidade e consequente indicação para a realização de estudo anatomopatológico.
Categoria 5: achado(s) altamente sugestivo(s) de malignidade, maior ou igual a
95%. O estudo anatomopatológico é imperativo.
Categoria 6: câncer já comprovado. Nesta categoria, os exames têm a função
de orientar a conduta terapêutica.
20
EQUIPE MédicA
COLPOSCOPIA
Dra. Sueli A. Raposo
• Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO.
• Título de qualificação em Colposcopia pela Sociedade Brasileira de Genitoscopia
e Colposcopia.
• Especialização em cirurgia pélvica e patologia do trato genital inferior e
Colposcopia pelo Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC).
• Ex-chefe do ambulatório de patologia do trato genital inferior no IBCC, responsável pelo treinamento dos médicos estagiários em Colposcopia.
• Médica supervisora do setor de Colposcopia da DASA – Regional São Paulo.
Dra. Lindinalva B. S. Di Giovanni
• Mestre em Ciências pelo Departamento de Ginecologia pela EPM-Unifesp.
• Médica supervisora do setor de Colposcopia da DASA – Regional São
Paulo.
MAMOGRAFIA E ULTRASSONOGRAFIA
Dra. Flora Finguerman Menache Dwek
• Doutorado em Ciências na disciplina de Diagnóstico por Imagem pela EPMUNIFESP.
• Especialização em Ultrassonografia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.
• Ex-chefe do Setor de Mamografia do Hospital Pérola Byington.
• Radiologista responsável pelo diagnóstico de patologia mamária da Unidade
da Mulher do Delboni Auriemo.
Dra. Ligia Akemi Yamashita
• Especialização em mamografia pela EPM-UNIFESP.
• Ex-chefe do Setor de Mamografia da EPM-UNIFESP.
• Radiologista responsável pela Central de Mamografia da DASA – Regional
São Paulo.
21
Dra. Leda Uemura
• Mestrado em Ciências na disciplina de Diagnóstico por Imagem pela EPMUNIFESP.
• Especialização em Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de
Radiologia.
• Médica supervisora do setor de Diagnóstico por Imagem da DASA - Regional
São Paulo.
Demais Médicos:
Dra. Cinthya Simas Moraes Sarmento
Dr. Daniel Sales
Dra. Simone do Nascimento Souza
22
Canal do Médico
O Canal do Médico é formado por uma equipe médica de diversas especialidades com larga experiência em Assessoria à Medicina Diagnóstica.
Disponibilizamos um elo entre as áreas Técnico-Operacionais e o Médico,
nosso principal cliente, para atendê-lo em todas as suas necessidades: obter
resultados de exames de seus pacientes, discutir laudos com a nossa equipe
médica, fornecer informações sobre novas metodologias utilizadas em exames
e sobre a adoção de novos valores de referência, entre outros.
Como e quando entrar em contato
Estamos sempre à sua disposição para fornecer total suporte aos diagnósticos,
esclarecendo dúvidas sobre exames e preparos ou prestando quaisquer outras
informações relacionadas à Medicina Diagnóstica.
SÃO PAULO (11) 3047 4484
Segunda a Sexta: 8h às 21h
Sábados: 8h às 13h
porTAL do CONHECIMENTO Médico
Priorizando levar informações atualizadas aos profissionais médicos, a DASA
disponibiliza o Portal do Conhecimento Médico, uma inovadora ferramenta de
comunicação.
Acesse:
http://portalmedico.dasa.com.br
Para ter acesso ao chat online, acesse o link Canal do Médico presente
no portal.
23
referência em saúde
O Delboni Auriemo integra o grupo Diagnósticos da América, empresa referência no segmento de saúde e que atua em todas as regiões do país por meio de
20 conceituadas marcas.
Além disso, o Delboni Auriemo disponibiliza nas unidades de atendimento estrategicamente localizadas modernos equipamentos que oferecem rapidez e precisão aos resultados de seus pacientes. Mais uma garantia de qualidade na
realização de exames.
24
MKT-BM-0015 V1 07/09 Resp.Técnico: Dr. Luiz Gastão Mange Rosenfeld CREMESP 13707
Hoje o Delboni Auriemo conta com as certificações ISO 14001 e OHSAS 18001.
Todos os nossos processos e procedimentos são reconhecidos pelos mais respeitados órgãos nacionais e internacionais, como ISO 9001: 2000, e as acreditações pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos da Sociedade
Brasileira de Patologia Clínica (PALC) e pelo College of American Pathologists
(CAP), a mais antiga instituição certificadora de laboratórios clínicos em todo
o mundo.
DIAGNÓSTICO
INTEGRADO
Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica
MegaUnidade Itaim Bibi
Rua João Cachoeira, 743/745 - São Paulo - SP
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