O QUE É AIDS?.................................................................................................................... 2 TESTAGEM .......................................................................................................................... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS...................................................................................... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS ............................................................................................ 5 Assim Pega ...................................................................................................................... 5 Assim não pega ............................................................................................................... 5 Outras formas de transmissão ...................................................................................... 6 Acidentes ocupacionais com materiais biológicos ................................................. 6 Tatuagem, piercing, acupuntura, manicura e pedicura, entre outros.................... 6 Picada de insetos......................................................................................................... 7 PREVENÇÃO........................................................................................................................ 8 O QUE É AIDS? A Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada por um vírus, o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que é transmitido nas relações sexuais sem uso da camisinha, no compartilhamento de agulhas e seringas pelo sangue contaminado e na gravidez, no parto e na amamentação. O HIV provoca uma destruição das defesas naturais do corpo de forma que o organismo vai se enfraquecendo aos poucos, ficando sujeito a uma série de outras doenças. Pessoas portadoras do HIV podem permanecer meses ou anos sem apresentar quaisquer sinais da doença e, no entanto, são transmissores do vírus. A Aids, quando já esta declarada apresenta uma série de sintomas que são comuns a outras doenças. Portanto somente o médico pode fazer o diagnóstico. Atualmente, porém, graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes, e a experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde, possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade. A Aids ainda não tem cura; precisa ser prevenida. 2 TESTAGEM O diagnóstico da infecção do HIV e realizado através de teste, feito a partir da coleta de amostra de sangue da pessoa. O teste é gratuito e de maneira sigilosa em qualquer unidade de saúde, ou no CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), com profissionais preparados para fornecer informações com segurança e credibilidade. É importante fazer o teste se você está fazendo o pré-natal ou se submeteu a uma situação de risco como, transar sem camisinha ou compartilhar seringas e/ou agulha. Lembre-se se você correu risco, seu parceiro também deve ser avisado, especialmente se você tem alguma doença sexualmente transmissível (DST). Após correr o risco, você precisa esperar três meses para fazer o teste. É a chamada janela imunológica, ou seja, o tempo que seu organismo leva para produzir os anticorpos que podem ser encontrados no teste. Se o resultado for positivo, saiba que a Aids tem tratamento de graça e que ele é um direito seu. Não tire nenhuma conclusão precipitada. É fundamental esclarecer dúvidas sobre o HIV e a Aids, com informações corretas. 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS Um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresenta seus sintomas. Isso ocorre, pois o HIV fica incubado e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa a ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas como, febre, cansaço, dores musculares, dores de cabeça, manchas no corpo, diarréia e fraqueza. Algumas pessoas, não têm sintomas e não se sentem doentes, mas transmitem o vírus para os outros. Chamamos estas pessoas de portador saudáveis (assintomático do HIV), é torna-se um desafio no combate à epidemia, como elas não apresentam sintomas, muitas não realizam exames e não sabem que são portadores. Por isso, muitas vezes, não praticam sexo seguro. Na fase em que a defesa começa a cair, aparecem às doenças oportunistas, causadas por fungos, bactérias, vírus e protozoários. Caso não tratadas de forma rápida e corretas, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente. 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS Em todas as fases da vida a pessoa corre o risco de pegar Aids, então é preciso se proteger sempre. A Aids pode atingir tanto o sexo feminino quanto o masculino e não depende da orientação sexual, em qualquer idade, na adolescência, na idade adulta ou mais madura, seja pobre ou rico (a), casado (a) ou solteiro (a), a pessoa pode ser infectada pelo vírus HIV e desenvolver Aids. Assim Pega Nas relações sexuais (anal, oral ou vaginal) com pessoa infectada, sem uso da camisinha. Compartilhando agulhas e seringas com alguém infectado. Transfusão de sangue infectado pelo HIV De mãe portadora do HIV para seu filho durante a gravidez, parto e/ou amamentação. Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados e contaminados com o vírus HIV. Assim não pega Beijo na boca, no rosto, abraço ou aperto de mão. Sexo com uso correto do preservativo Uso de agulhas e seringas descartáveis não compartilhadas com outras pessoas Uso de copos, talheres ou pratos de portadores da doença. Suor, lágrima e saliva. Uso de sabonetes, lençóis ou toalhas de outras pessoas. Uso de banheiros Nadar na mesma piscina que pessoas infectadas com o vírus Assento de ônibus Pelo ar Doação de sangue com material descartável 5 Outras formas de transmissão Acidentes ocupacionais com materiais biológicos A exposição a materiais biológicos que contêm o HIV pode ocorrer na prática diária dos profissionais de saúde de uma forma geral e na de outros profissionais que podem, eventualmente, entrar em contato com esses materiais (por exemplo, profissional de limpeza de um hospital). A transmissão ocupacional pode ocorrer quando esses profissionais sofrem ferimentos com instrumentos perfurocortantes com presença de sangue ou outros fluidos contaminados e/ou quando ocorre exposição das mucosas a esses fluidos. Além, da infecção do HIV, o profissional acidentado pode se infectar com o vírus da hepatite B e da hepatite C. Estima-se que o risco médio de se infectar com o HIV após uma exposição percutânea a sangue contaminado, seja de aproximadamente 0,3%. Nos casos de exposição mucocutânea, esse risco é de aproximadamente 0,1%. Para o vírus da hepatite B o risco médio após exposição é de até 40% e para o vírus da hepatite C, de 1,8% (podendo variar de 1 a 10%). O meio mais eficaz de se reduzir tanto à transmissão profissional-paciente quanto o paciente-profissional, baseia-se na utilização sistemática das normas padrão de biossegurança e na implantação de novas tecnologias da instrumentação na rotina de procedimentos invasivos. É importante lembrar que todo o acidente com material biológico representa um risco potencial de infecção pelo HIV, e por esta razão deve ser tratado como emergência. A profilaxia medicamentosa é comprovadamente eficaz quando iniciada1 há 2 horas após o acidente. Após as primeiras 24 horas, a sua eficácia é questionável. Tatuagem, piercing, acupuntura, manicura e pedicura, entre outros. Qualquer procedimento no qual uma agulha ou outro instrumento potencialmente perfurocortante for utilizado em mais de uma pessoa, como tatuagem, perfurações (colocação de piercing, lóbulos de orelhas), acupuntura, eletrólise e ato de barbear, pedicura e manicura, envolve um risco teórico de transmissão do HIV, tendo em vista a possibilidade de existência de sangue contaminado com o HIV no instrumento. Entretanto o risco pode ser reduzido ou até eliminado pela adoção de procedimentos rotineiros. 6 Os profissionais que atuam nestas áreas devem adotar as precauções padrão em suas atividades diárias para eliminar o risco de transmitir o HIV e outros agentes infecciosos, incluindo o uso de material descartável ou esterilizado. Em situações em que não se tem a garantia destas medidas, aconselha-se que os clientes não se submetam a estes procedimentos ou tragam consigo o seu próprio material. Picada de insetos A afirmação de que a picada de insetos (mosquitos, moscas, carrapatos, pulgas, abelhas, vespas, dentre outros) transmite HIV não tem nenhum suporte científico. Esses insetos sugam o sangue numa refeição e injetam saliva antes da próxima refeição, sendo que o sangue de uma pessoa não é injetado na próxima vítima do mosquito. Além disso, se um desses insetos picar alguém infectado pelo HIV o vírus é inativado quase que imediatamente no estômago do inseto. 7 PREVENÇÃO A prática do sexo protegido, uso correto e sistemático de preservativos masculinos e femininos, é a única forma comprovada e eficaz contra a transmissão do HIV e de outras DST s, adquiridos pelo contato sexual. E lembre-se não existe grupo de risco, o que existe é comportamento de risco, e a Aids pode ser evitada com medidas simples. Para colocá-la: 8