"o usuário" artificial

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Escola Secundária António Sérgio
Turma 1 – Instalação e Gestão Redes Informáticas
Adriano Veiga–Alberto Lucas
Fernando Sousa–Joaquim Ferreira
Página 1
Índice :
Introdução ………………………………………………………………
Pág.4
O que é o Software ……………………………………………………..
Pág.5
Linguagem de Programação …………………………………………… Pág.5
A pirataria ………………………………………………………………
Pág.6
A evolução do software ……………………………………………….
Pág.6
O primeiro software …………………………………………………...
Pág.8
A informática na Segunda Guerra Mundial ……………………………
Pág.8
A 1ª. calculadora inspirada no modelo de Babbage ………………….. . Pág.10
A origem do ENIAC …………………………………………………. . Pág.11
O EDVAC ……………………………………………………………..
Pág.12
O sucessor do EDVAC – EDSAC ……………………………………. Pág.13
O nascimento da IBM …………………………………………………. Pág.14
A família dos sistemas UNIX …………………………………………. Pág.14
O software Open source ………………………………………………. Pág.16
A expansão da IBM …………………………………………………...
Pág.17
A concorrência dos sistemas operativos ……………………………… Pág.18
MS Dos ……………………………………………………………….. Pág.20
Windows ……………………………………………………………… Pág.22
Conclusão ……………………………………………………………..
Pág.31
Webgrafia ………………………………………………………………. Pág.32
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A
HISTÓRIA
DA
INFORMÁTICA
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INTRODUÇÃO
Este trabalho é subordinado à história da informática, no âmbito de esclarecer as
evoluções sofridas no software dos computadores ao longo dos tempos.
O Software tornou-se o elemento chave da evolução dos sistemas e produtos
baseados em computação. Nos últimos tempos ele evoluiu de uma ferramenta de
análise de informações e de resolução de problemas especializados para uma
indústria da programação. Mas, logo, a cultura e a história criaram um conjunto de
problemas que persiste até hoje. Será que o software se tornou um factor limitante na
evolução dos sistemas?
Desde dos tempos mais remotos, em que cada software dispunha de funções
limitativas, até os dias que correm, com diversas aplicações, melhoramentos e
inovação, o Software é indispensável ao funcionamento de diversas máquinas, dos
computadores aos relógios de pulso, impressoras, scanners, câmaras de vídeo,
sistemas de alarme, leitores de dvd, leitores de mp3, pens, unidades de disco externo,
telemóveis, telefones, câmaras digitais, aparelhos médicos, consolas de jogos e, até
mesmo brinquedos.
Com a construção de máquinas cada vez mais inovadoras, estamos na era das novas
tecnologias, contudo, continuamos ainda na busca do software perfeito, para corrigir
os erros e falhas de todos os softwares que surgiram até a data. Para que todos os
aparelhos tecnológicos possam desempenhar as suas funções, é necessários terem o
software ideal. Por isso afirmamos que, por trás de uma grande máquina, está um
bom software. No entanto não existem softwares perfeitos a 100%. É caso para dizer
que os softwares têm evoluído, para corrigir falhas das versões anteriores e, na
resolução desses problemas, surgem novas lacunas. Mas, a evolução é contínua, e o
avanço tecnológico crescente, com a inovação, e conhecimento, tudo é possível,
abrindo assim as portas para novas oportunidades.
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O QUE É O SOFTWARE?
O software, são todos os programas utilizados num sistema informático, para realizar
determinadas tarefas. No início, os programas para computador, consistiam num
conjunto de instruções de máquina, escritas em geral no código binário e, estas
informações eram colocadas na memória da máquina. Dessa forma, o uso de um
computador, estava restrito apenas a um conjunto muito pequeno de pessoas e a sua
produtividade era bastante baixa.
Foi nesse contexto, que apareceram as linguagens de montagem e os sistemas
operacionais. Portanto, uma linguagem faria o arranque do hardware e se encarregaria
automaticamente dos procedimentos base, enquanto um outro programa servia de
interlocutor com o utilizador, usando uma linguagem mais acessível a um maior número
de pessoas. Assim nasceram os sistemas operativos. Daí para a frente, eles, a par dos
computadores, evoluíram para melhor aproveitar os novos recursos que as máquinas
iam oferecendo.
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
As linguagens de programação e os seus correspondentes compiladores, surgiram mais
tarde. Isto significa que, os tipos de linguagem usados, eram semelhantes à humana e, a
função do compilador consistia em transformar a linguagem básica, em linguagem
máquina, a fim do computador a compreender e executar.
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Com o surgimento das linguagens de programação e os compiladores, surgiram também
os programas-fontes, escritos numa linguagem de programação e portanto,
compreensíveis, para quem conhece essa linguagem. Sobre os programas executáveis,
poderia-se dizer que eram gerados pelos compiladores para serem executados pela
máquina e, portanto, eram absolutamente incompreensíveis. Dentro das linguagens
desse tipo que atingiram um grande sucesso, encontra-se o FORTRAN, nas aplicações
técnico-cientificas e o COBOL, nas aplicações administrativo-financeiras.
A PIRATARIA
Com o surgimento dos microcomputadores,
funcionando como um grande computador, mas com
menos recursos, surgiram os sistemas operativos CP/M e
MS-DOS, que eram cópias dos sistemas utilizados nos
grandes computadores.
Com a grande adesão por parte das pessoas na compra dos microcomputadores, surgiu
o software de aplicativo, como os editores de texto e planilhas de cálculo.
Os utilizadores começaram a ter disponível a venda, software para actualizar os
computadores. Esta disponibilidade por parte das empresas que o produziam originou o
aparecimento de Software pirata. Consistia em conseguir efectuar uma cópia do
software para não pagar ao fornecedor.
A EVOLUÇÃO DO SOFTWARE
TIPOS DE SOFTWARE
Software de sistema – São programas escritos para controlar e coordenar o software.
Software de linguagens – São aplicações, que traduzem outros programas, escritos em
linguagens de programação, mais ou menos semelhantes à língua inglesa, para a forma
binária que é a linguagem utilizada pelos componentes do sistema computacional e,
alem disso, os programas escritos para ajudar os desenvolvedores a escrever seus
programas e a manter os programas já escritos a salvo, em bancos de dados especiais.
Software de aplicação – São programas escritos para resolver problemas comerciais ou
prestar outros serviços de processamento de dados aos usuários.
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Software básico – è uma colecção de programas escritos
para dar apoio a outros programas. A área do software
básico é caracterizada por : forte interacção com o
hardware do computador, intenso uso por múltiplos
usuários.
Software de tempo real – Monitoriza, analisa e controla
eventos do mundo real e em tempo real.
Software comercial – As aplicações dessa área
reestruturam os dados de uma forma que facilita as
operações comerciais e as tomadas de decisões
administrativas.
Software cientifico e de engenharia – As aplicações
variam da astronomia à vulcanologia, da analise de fadiga
mecânica de automóveis, à dinâmica orbital de naves
espaciais recuperáveis e da biologia molecular à
manufactura automatizada.
Software embutido – É usado para controlar produtos e
sistemas para os mercados industriais e de consumo, tais
como as funções digitais nos automóveis, mostradores dos
fornos, etc.
Software de computador pessoal – São os softwares para
os computadores pessoais, tais como os processadores de
texto, folhas de calculo e jogos. São centenas de produtos
que podemos adquirir para o nosso computador.
Software de inteligência artificial – Faz uso de
algoritmos não numéricos, para resolver problemas
complexos, que não sejam favoráveis à computação, ou
análise directa.
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O PRIMEIRO SOFTWARE
A história do primeiro software, é um tanto curiosa, dado que o primeiro programador
da história, foi na verdade uma mulher, Ada Lovelace.
Quando Charles Babbage, em 1833, preocupado com os
erros de cálculo nas tabelas matemáticas, tentou
aperfeiçoar a Máquina Diferencial, incluindo um método
para calcular razões trigonométricas, logaritmos, raízes e
potências.
Não satisfeito com o resultado, Babbage investiu grandes
quantias de dinheiro no projecto e, trabalhou com o apoio
do filho e de Ada Lovelace, na construção da máquina
Charles Babbage
analítica.
Ada Lovelace contribuiu intensamente para o
funcionamento da máquina analítica, criando o
primeiro software na história. Ela inventou
inúmeras técnicas de programação, entre elas o
comando condicional IF-THEN, o conceito de
tipos, operadores, matrizes e loops, assim como a
utilização do sistema binário ao invés do decimal.
Ada Lovelace
A Máquina Analítica ficou inacabada devido à falta de capacidade técnica na altura. Isto
é, não existiam meios para fabricar os componentes necessários e ao falecimento de
Charles Babbage, em 1871. As diversas peças da Máquina, estão expostas em Museus.
A INFORMÁTICA NA SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL
Em 1918, na Alemanha, criou-se o ENIGMA, com o
objectivo de criptografar mensagens enviadas por Adolf
Hitler, forçando as forças inimigas a iniciar uma corrida
contra-relógio para descodificar o código que era mudado
periodicamente. Este computador electromecânico variava
o circuito eléctrico a partir de cada cifra de cada letra
premida no teclado. Num exemplo básico, se o operador
premisse a letra R, acendia-se a luz da letra resultante, ou
seja, a letra T.
O ENIGMA
Já para a descodificação das mensagens do ENIGMA, eram usados rotores. Os rotores
eram discos duros de borracha dura em que os pinos eléctricos continham as 26 letras
do alfabeto. Se um operador conhecer a mensagem final criada pelo ENIGMA, bastava
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rodar manualmente os rotores para formar a mensagem codificada, que quando atingisse
a posição do anel dentado, provocava a rotação dos rotores seguintes para retornar à
mensagem inicial.
À semelhança do ENIGMA, existiram outras máquinas que faziam a mesma função,
tais como a TYPEX, da Grã-Bretanha, a SIGABA e a M-134-C da dos EUA. Em 1931,
deu-se à criação da lógica eléctrica. A lógica eléctrica baseava-se no sistema de
numeração binário, que serviu como base à Álgebra Booleana de George Boole. O
sistema binário é composto por dois algarismos, 0 e 1, que podem corresponder a sim
ou não, verdadeiro ou falso, tudo ou nada e por fim ligado ou desligado. A electrónica
está baseada nesse sistema em que, num exemplo básico, 0 pode corresponder a ligado e
1 a desligado. Esta lógica permitiu representar circuitos digitais, realizar cálculos,
armazenar dados e criar aplicações. Abaixo está representada uma comparação do
sistema decimal com o sistema binário:
Sistema decimal
Sistema binário
1
1
2
10
3
11
4
100
5
101
6
110
7
111
8
1000
9
1001
10
1010
Como se pode ver, no sistema decimal, quando o valor de 9 unidades é ultrapassado,
muda-se o 9 para 0 e cria-se 1 dezena (transforma-se em 10), quando o valor de 99
unidades é ultrapassado, mudam-se os noves para zeros e cria-se uma centena
(transforma-se em 100) e assim sucessivamente.
Já no sistema binário, quando o valor de 1 unidade é ultrapassado, muda-se o 1 para 0 e
cria-se uma dezena (transforma-se em 10), quando o valor de 11 unidades é
ultrapassado, mudam-se os uns para zeros e cria-se uma centena (transforma-se em
100), quando o valor de 111 unidades é ultrapassado, mudam-se os uns para zeros e
cria-se um milhar (transforma-se em 1000) e assim sucessivamente.
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A PRIMEIRA CALCULADORA INSPIRADA
NO MODELO DE BABBAGE
Muito antes da era electrónica, algures no século XIX, Charles Babbage, chegou muito
perto, das funções de um computador, com as suas diversas teorias e engenhos. Este
facto fez com que nos tempos que correm, seja
reconhecido como, o pai do computador. A
primeira máquina a ser construída, segundo as
especificações de Babbage, foi a máquina de
Diferenças. A sua função era efectuar o cálculo
de tábuas de logarítmos, pelo método da
diferença constante. Essa máquina foi a base de
todas as invenções, deste âmbito. Foram
criados diversos modelos que sofreram várias
alterações ao longo dos anos. A inovação foi
uma constante em todos os modelos e, o
desenvolvimento de novos métodos tornou-se
cada vez mais complexo. Foi de tal modo, a
Máquina Diferencial
evolução, que após 70 anos da morte de
Babbage, as suas ideias, deram frutos. Em 1941, um grupo de investigadores da
universidade de Harvard, chefiados por Howard Aiken, deitaram mãos ao trabalho e,
criaram a calculadora MARK I. Esta, era capaz de efectuar três adições e subtracções,
ou uma multiplicação, por segundo. Além disto, também tinha capacidade para resolver
problemas matemáticos, no espaço de um dia, que resolvidos por uma pessoa, levariam
cerca de seis meses, a solucionar.
O MARK I foi descrito como a primeira
calculadora electrónica, a caminho da
evolução compturizada. Naquela época, a sua
precisão era extrema, em relação a qualquer
outro instrumento utilizado para este fim. Mas
apesar disso, esta calculadora foi rapidamente
ultrapassada pelo ENIAC (Eletronic Numerical
Integrator and Computer). O ENIAC era na
verdade, mil vezes mais rápido do que qualquer
outra máquina construída anteriormente, era capaz
de resolver 5 mil adições e subtracções, 350
multiplicações ou 50 divisões por segundo.
MARK I
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A ORIGEM DO ENIAC
Alan Turing, com mestrado no King’s College conseguido em 1935, trabalhou no
departamento de Comunicações da Gra-Bretanha, para descodificar mensagens
codificadas pelo ENIGMA, um computador ao serviço das forças e comunicações
alemãs. Para a descodificação das mensagens, Turing e os seus colegas trabalhavam no
“Colossus” que era um sistema de servo-motores e metal.
Na cidade de Princeton,
Turing conheceu Von
Neumann e contribuiu
para a criação do ENIAC
na
Universidade
da
Pensilvânia.
Alan Turing
Von Neumann
Eckert
Mauchly
O ENIAC (Electronic Numerical Integration and Computer), criado por Mauchly e
Eckert, da Universidade da Pensilvânia em 1946. Este, foi o primeiro computador de
todas as gerações e destinou-se ao uso militar. Sobre ele, é necessário referir, que
pesava 32 toneladas e media 5,5m x 24.40m. Trabalhava com 17468 válvulas, cuja vida
média era de 3.000 horas, o que obrigava à troca de uma em cada 10 minutos.
A programação do ENIAC era
efectuada
através
dos
cartões
perfurados. O sistema utilizava os
números decimais de zero a nove e a
leitura e escrita de dados se realizava
mediante uma leitora/perfuradora de
cartões. Esta tarefa podia tornar-se
num trabalho árduo e difícil. O
ENIAC tinha capacidade para efectuar
cálculos em paralelo, graças à sua
“unidade cíclica”, que produzia os
pulsos básicos usados pela máquina e
três tabelas que transmitiam às
unidades os números e funções eleitas
manualmente
para
realizar
as
operações.
O ENIAC
O ENIAC foi programado por 6 mulheres que faziam parte do Corpo Voluntário
Feminino para Emergências (WACS), durante a Segunda Guerra Mundial, cujo trabalho
era realizar cálculos balísticos. Nunca ninguém tinha programado um computador, por
isso, era uma tarefa árdua. A única ferramenta disponível era um diagrama lógico em
blocos do ENIAC. Estas mulheres foram escolhidas devido às suas capacidades
matemáticas.
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O EDVAC
Em 1945, aconteceu o fenómeno, que levou à criação do EDVAC. Von Newman,
sugeriu que o sistema binário fosse adoptado para todos os computadores, armazenando
e compilando internamente todos os dados e informações, directamente no sistema.
Estas ideias, tornaram-se a base, para construção de novos modelos de computador.
Estes, são computadores que funcionam com a tecnologia Fuzzy logic (lógica confusa).
A partir destas ideias e da lógica matemática e algébrica de Boole, Mauchly e Eckert
projectaram e construíram o EDVAC (Electronic Discrete Variable Automatic
Computer),cuja linguagem era o binário. Este foi finalmente concretizado em 1952 e,
havia sido a primeira máquina comercial electrónica de processamento de dados, a nível
mundial. Este método já havia sido experimentado com o BINAC, um computador
automático binário, de 1949, que era compacto e media 1,40 x 1,60 x 0,30 m, o
suficiente para ser levado a bordo de um avião, mas que nunca funcionou a contento,
para as pretensões. O EDVAC utilizava memórias, que eram baseadas em linhas de
retardo de mercúrio. Estas eram muito mais caras e lentas que os CRTs, mas também
tinham uma maior capacidade de armazenamento. Unidade de Memória Principal:
armazena os dados e as instruções do programa. Na descrição do funcionamento do
EDVAC, pode-se denotar que haveriam diversas funções desempenhadas por processos
chave. Entre as quais, a unidade de Controle, gerenciava a busca, decodificação e
execução da instrução codificada (do programa armazenado). A ULA (Unidade
Aritmética e Lógica), era dedicada ao desempenho das funções aritméticas e lógicas da
máquina.
EDVAC
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O conjunto de instruções da máquina, seriam todas as operações pré-definidas, de
acordo com cada tipo de máquina. A UCP (Unidade Central de Processamento) era
formada pela ALU e pela Unidade de Controle. Juntas, a UCP e a Unidade de Memória
são conhecidas como “processador”. A memória Secundária, arquivava os dados e as
instruções quando as mesmas não estivessem em uso. Os ciclos de instruçãoexecução, eram todas as tarefas de buscar, decodificar e executar as instruções
codificadas do programa armazenado, estes eram executados pela Unidade de Controle
e eram repetidos enquanto houvessem instruções, codificadas, do programa a serem
executadas.
O SUCESSOR DO EDVAC – EDSAC
Em 1949, Wilkes construiu o EDSAC (Electronic Delay Storage Automatic Calculator),
este modelo foi o sucessor do EDVAC. Na verdade, este computador funcionava
segundo a técnica de programas armazenados. O EDSAC tinha a habilidade de
interpretar programas baseados numa linguagem de programação simbólica. As
linguagens utilizadas pelo EDSAC eram baseadas em instruções simbólicas, perfuradas
em fitas de papel e, podiam ser traduzidas para código binário, para que o processador
executasse os comandos. A linguagem simbólica, utilizada por este computador, passou
a ser denominada de “Linguagem Assembly”.
EDSAC
Wilkes
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O NASCIMENTO DA IBM
Em 1950 o primeiro sistema operativo
criado por esta empresa foi o IBSYS.
Este sistema foi implementado nos
modelos IBM 7090 e IBM 7094. Este
sistema fazia a entrada e saída de dados
a partir de uma fita magnética.
O IBSYS por si, era um programa de monitorização básico que controlava ficheiros em
cartão. A dita magnética efectuava a leitura destes cartões, executando assim as tarefas.
Porém, devido a falhas em determinados cartões, este sistema teve de ser abandonado.
A FAMÍLIA DOS SISTEMAS UNIX
Em 1957, os laboratórios Bell iniciaram a sua
pesquisa científica e matemática, na
necessidade de criar um sistema operativo,
que melhor se ajustasse aos seus
computadores. As tarefas desempenhadas no
seu centro de computação, eram bastantes e, o
sistema tinha os seus recursos a escassear, em
relação às necessidades apresentadas. Foi
então nos laboratórios Bell, que foi criado o
sistema operativo BESYS, um sistema mais
avançado, que permitiu combater muitas das
dificuldades anteriores.
Mais tarde em 1965, os laboratórios Bell, começaram a desenvolver uma terceira
geração, de equipamento computacional. A partir daí, decidiram juntar-se à General
Electric e à MIT (Massachussets Institute of Technology), para em conjunto, criarem o
Multics (Multiplexed Informationand Computing Service).
Em 1965 foi formado um grupo de programadores, entre eles, Ben Thompson (o
criador da linguagem B), Dennis Ritchie, Peter Weiner e Douglas Mcllroy, provenientes
precisamente da General Electric , dos laboratórios Bell e do MIT.
Em conjunto, começaram a desenvolver um sistema operacional chamado Multics.
Este, era suposto ser um sistema partilhado por uma grande quantidade de utilizadores;
no entanto os recursos disponíveis, revelaram-se insuficientes às pretensões dos seus
criadores, ao que mais tarde em, 1969, a Bell acabou por se afastar do projecto. Mas a
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ambição de Ken Thompson manteve-se e, juntamente com a GECOS e, com Dennis
Ritchie, começaram então, a reescrever o Multics, num conceito mais simples. Este
novo sistema, foi baptizado de Unics e, para a montagem do mesmo, foi utilizada a
linguagem assembly. Brian Kernighan, foi quem simplificou o nome deste novo
sistema, chamando-lhe Unix.
Em 1973, o Unix foi reescrito em linguagem C, para um PDP-11, substituindo assim as
limitações da linguagem B, desenvolvida por Thompson. Houve uma rápida difusão do
Unix, devido ao seu uso mais simplificado e abrangente. A distribuição foi atingindo
grandes dimensões e tornou-se um sucesso, aquando a criação dos sistemas BSD
SYSTEM III e SYSTEM IV ao longo dos anos 70 e 80, desenvolvidos respectivamente,
nos laboratórios Bell e na Universidade de Berkeley, a AT&T iniciou o fornecimento do
Unix para as unidades comerciais, em 1977.
Este facto deve-se em muito a Peter
Weiner, fundador da ISC (Interactive
System Corporation). A utilização da
linguagem C, permitiu o alargamento do
uso do Unix, saindo assim da linha das
máquinas PDP. Mostrou uma relativa
facilidade de migração e adaptação a
outros computadores. Este negócio foi
bastante rentável e encorajou outros
fabricantes a seguirem a sua trajectória.
Iniciou-se assim a abertura do mercado
Unix.
Linguagem C
A oferta de novos microcomputadores,
foi crescente e, o Unix foi alargado às
novas máquinas. Devido à simplicidade
do sistema, foram criadas novas versões
personalizadas
do
Unix
básico,
aumentando assim o leque das variantes.
O system III foi a variante comercial do
Unix; já com vários melhoramentos
acrescentados, este, passou a ser
nomeado de System V.
Ainda hoje, a grande família de sistemas operativos baseados em (*nix) partilham de
diversos conceitos baseados nos sistemas Unix originais, dentro de padrões POSIX
(Portable Operating System Interface), BSD, OpenBSD, NetBSD, Solaris – conhecido
anteriormente por SunOS, IRIX, AIX, HP-UX, True64, Linux e até mesmo o Mac OS
X.
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Os sistemas baseados em (*nix) são mais de
quarenta e rodam em diversos suportes, desde
telemóveis, computadores, relógios de pulso,
até aparelhos de grande porte. O Unix é um
sistema multitarefa, ou seja, é capaz de
desempenhar
diversos
processos
em
simultâneo. A multitarefa faz com que o
conjunto de processos, seja desempenhado
mais rapidamente, permitindo ao usuário
realizar mais tarefas com o tempo
economizado.
Por isso o Unix, é um sistema de multitarefa preemptiva, pois ao esgotar um
determinado período de tempo, chamado quantum, o Unix suspende a execução do
processo, salvando todas as informações, para que possa ser retomado mais tarde e,
inicia automaticamente o processo seguinte. Uma das principais características do Unix
é ser multiutilizador, pois é capaz de executar aplicações de vários usuários, no mesmo
computador, em simultâneo. O trabalho de cada usuário é armazenado em partes
diferentes do sistema, guardando todas as informações dos processos correntes. Existem
dois tipos de usuários: o usuário root, que é quem administra o sistema e, os usuários
comuns, que têm limitações. Dentro do sistema operacional Unix, Kernel é designado
como o núcleo do sistema operacional, pois é executado num espaço de memória
privilegiado. É através do Kernel, que são agendados os processos, é gerenciada a
memória e, é controlado o acesso a arquivos e dispositivos de hardware, a partir dos
controladores dos mesmos. O Kernel funciona através de chamadas do sistema,
disponíveis para as aplicações necessárias; estas estão divididas por bibliotecas do
sistema C (libc). Os programas, são todas as aplicações que são executadas em espaços
de memória não privilegiada, pois fazem ligação entre o usuário e o Kernel.
O SOFTWARE OPEN SOURCE
O Unix e os seus sistemas derivados deram origem,
em 1960, ao software Open Source, ou seja, software
de código aberto. Este código confere liberdades
fundamentais ao utilizador final, sendo elas a
possibilidade de venda e distribuição do software e a
inclusão do código fonte do aplicativo, numa forma
legível e fácil de perceber, para permitir que outros
programadores façam edição do programa e criem
novas versões dele.
Porém, as actualizações ao software devem respeitar os mesmos termos de utilização do
software original e por vezes incluir um novo número de versão. A licença de utilizador
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final não deve discriminar grupos da sociedade, nem restringir as finalidades do uso do
software. Os programas Open Source não podem pertencer a produtos de cadeias de
softwares comerciais, nem restringir o uso de outros programas que sejam distribuídos
com eles. Para finalizar, estas licenças de software não podem implicar o uso de um
único tipo de tecnologia ou interface. Os termos “Software Livre” e “Código Aberto”
são semelhantes, sendo a única diferença entre eles o tipo de argumentação usado nas
licenças de utilizador final. Alguns dos softwares Open Source mais reconhecidos
actualmente à escala mundial são o Mozzila Firefox, o Apache HTTP Server, a
linguagem de programação em Perl e o sistema operativo Linux.
A EXPANSÃO DA IBM
Em 1960, a IBM (International Business Machines) criou o seu primeiro computador
electrónico, o RAMAC 305. Este veio a ser o primeiro computador a incluir um disco
rígido pré-fabricado, substituindo assim, o sistema de fita magnética para a entrada e
saída de dados. Nesta altura, os discos mais modernos tinham 24 polegadas e 4,4 MB de
capacidade de armazenamento.
Um ano mais tarde, foi lançado o CTSS (Compatible Time-Sharing System). Este
sistema foi criado por uma equipa do Centro Computacional do MIT. A demonstração
deste
sistema
feita no modelo
IBMfoi7090.
O
DOS
(DiskfoiOperating
System),
um Uma versão mais estável deste sistema foi
feita em operativo
1963, suportando
hardware.Após
sistema
lançado opela
IBM em o CTSS, sucedeu-se o BOS/360. Este
sistemaUma
foi lançado
em duas
versões,
o 4K BOS e o 8K BOS. Este sistema, lançado em
1966.
versão mais
recente,
o DOS/VS,
1965,
foi o primeiro
discos
de armazenamento de dados. Este disco continha
foi
lançada
em 1972 ae suportar
foi criado
o primeiro
uma biblioteca
ficheiros, outra
mecanismo
dedememória
virtualde macros
para o e outra de linguagens de programação. Um
componente
muito
importante
neste
sistema era o Controlador de Tarefas (JCL – Job
hardware do System/370. O DOS/360
Control Language,
Porém
continha
um bom kitemdeinglês).
programas,
duasa maior parte dos utilizadores do BOS
melhoraramde
a sua
versão parao oFORTRAN
DOS. No mesmo ano, foi lançado o TOS/360, mas
linguagens
programação,
acabou rapidamente,
pois os emodelos
IBM 2311 e IBM 2314 se familiarizaram com o
(FORmula
TRANslator)
o COBOL
System/360.Business Oriented Language) e
(COmmon
ainda um Assembler. No entanto o DOS
apresentava alguns bugs. A sua primeira
versão só era capaz de executar um
programa de cada vez. Uma versão mais
recente permitiu que três programas fossem
executados ao mesmo tempo, partindo o
disco em três partições, executando cada
uma delas, um programa. Quando a
biblioteca de ficheiros ficava cheia, esta
tinha de ser comprimida por um utilitário.
COBOL
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Mais tarde foi criado o DOS/VS. Nesta
versão, foi melhorada a capacidade de
armazenamento virtual. Mesmo assim, eles
continham um sistema de memória pequeno,
com o tamanho de 16 Megabytes,
DOS/VS
combinando as seis partições.
Devido aos problemas na execução das tarefas, foi lançado em 1967 o MVT
(Multiprogramming with a Variable number of Tasks). Este foi um sistema operativo
designado para o modelo IBM System/360. Porém, este sistema ficou indisponível, pois
muitas das suas versões anteriores continham erros. Em 1974, o MVT sofreu alterações
na programação, criando-se assim, o MVS (Multiple Virtual Storage). Este sistema foi
especialmente construído para os modelos das séries System/370 e System/390 de
computadores da IBM. Este sistema sofreu várias alterações nos nomes, passando para
o MVS/XA, que era um sistema com a arquitectura expandida; a seguir avançou para o
MVS/ESA, uma versão com uma arquitectura especialmente designada para as grandes
empresas, o OS/390, em 1995 e agora o z/OS, o sistema de 64 bit, criado pela empresa.
A CONCORRÊNCIA DOS SISTEMAS
OPERATIVOS
A Microsoft entrou na corrida pela
criação de sistemas operativos em
1980 com o Xenix. Este sistema
operativo era uma versão da
família dos sistemas da Unix e com
os direitos de copyright já
adquiridos, renomeou-o para SCO
UNIX. A primeira versão do Unix
foi criada para os processadores
Intel 8086/8088. A Microsoft não
procedeu à venda directa do Xenix.
Em vez disso, optou por licenciar
como um software OEM (Original
Equipment Manufacturer), ou seja,
como o software dos equipamentos
originais de fábrica, tais como a
Intel, a Tandy, a Altos e a SCO.
A Altos distribuiu uma versão deste sistema operativo em 1982 para os seus
computadores com processador Intel 8086, a Tandy distribuiu TRS-XENIX para os
modelos 68000, em 1983 e a SCO fez também a distribuição deste sistema para o IBM
PC no mesmo ano. A versão 2.0 deste sistema foi lançada em 1985 e em 1986 a SCO
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lançou uma versão para o processador 386, de 32 bit. Esta versão incluiu suporte para
i386, SCSI e TCP/IP. Quando a Microsoft criou um acordo com a IBM para lançar o
OS/2, perdeu de imediato o interesse no Xenix e transferiu 25% do mercado deste
sistema para a empresa SCO.
Ainda na década de 80, a Microsoft voltou a atacar com o MS-DOS
(Microsoft Disk Operating System). Este sistema operativo foi
baseado na família de processadores Intel 8086, particularmente os do
IBM PC e modelos compatíveis. A primeira versão do MS-DOS foi
lançada em 1981 e a Microsoft lançou mais oito versões deste sistema
até 2000. A medida que se foram evoluindo as versões do MS-DOS,
foi-se também embutindo gradualmente uma interface gráfica aos
sistemas operativos (GUI – Graphical User Interface, em Inglês).
Em 1983, foi lançado o Novell NetWare, um sistema operativo com acesso à rede. Este
sistema era uma das plataformas mais fiáveis em termos de acesso, uma vez que a
Microsoft não conseguiu incluir nos seus sistemas operativos o acesso à rede. Este
sistema foi lançado pela empresa Novell, sob a presidência de Rey Noorda, que faleceu
em Outubro de 2006. A versão 2.1x deste sistema tinha como requisitos mínimos um
processador 80286 e podia levar mais de 1 dia para efectuar a formatação de um disco
com 80 Megabytes. Sucedeu-se a versão 386 para os novos processadores 80386 de 32
bits. A versão 4.11 deste sistema já suportava comunicações do tipo TCP/IP e servidor
Web. A versão mais estável deste sistema chama-se 6.5 SPT e foi criada em Outubro de
2007.
APPLE
MAC OS
Os MAC OS podem ser divididos em duas famílias. A primeira é a dos Classic MAC
OS, em que o primeiro Macintosh foi lançado em 1984 e acabou com o MAC 9 e a
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família dos recentes MAC OS X, onde o X representava o número 10, em numeração
romana, onde estavam incluídos elementos dos sistemas ONE STEP e MAC OS 9,
denominados como família dos OPEN SOURCE.
MS-DOS
DESENVOLVIMENTO E AVANÇO
Quando a placa de CPU da Seattle apareceu no mercado pela primeira vez, em meados
de 1970, o MS-DOS ainda não estava nem na prancheta de seus criadores. O DOS (sigla
para Disk Operating System ou sistema operacional em disco) foi originalmente
desenvolvida por Tim Paterson da Seattle sob o nome de QDOS (Quick and Disk
Operating System) em 1980, o QDOS era apenas um produto interno criado para testar
uma nova placa de CPU com um processador 8086. No início dos anos 80, a IBM que
então dominava a indústria de computadores, decidiu entrar no negócio da computação
pessoal. No entanto, como ela custou a tomar uma decisão sobre o assunto, já era tarde
para desenvolver um projecto próprio. Por conta disso, seus executivos decidiram fazer
algo que não era usual para a normalmente cautelosa e burocrática IBM. Enviaram um
de seus gerentes, Philip Estridge, para Boca Raton, na Flórida, a dois mil quilômetros
do quartel-general da corporação, situado no condado de Westchester, Nova Iorque,
com a recomendação de não voltar de Nova Iorque sem um projecto de computador
pessoal no bolso. Philip Estridge percebeu logo que a única maneira de se produzir
rapidamente um computador pessoal era utilizar componentes-padrão, em vez dos
projectados internamente pela própria IBM, como ela sempre fazia. Nesta época, a Intel
já tinha produzido dois sucessores para o 8080 e 8086, de 16 bits, e o 8088, uma versão
do 8086, com barramento de 8 bits. Estridge escolheu, pois os chips que davam suporte
a esse processador eram muito mais baratos que o dos 8086. Esta decisão baseou-se no
fato de o preço de venda da máquina ser o ponto de maior importância no projecto.
Além de não ter interesse em construir ela própria os chips para equipar seu computador
pessoal, a IBM estava muito menos interessada em escrever um software para ele.
Seus executivos sabiam que o BASIC era
muito popular entre os usuários de
computadores pessoais, de modo que eles
foram consultar Bill Gates, que nesta
época já tinha fundado uma nova empresa,
chamada Microsoft, a fim de licenciar o
interpretador BASIC para ser usado no
IBM-PC. Pediram também que Gates
desenvolvesse um sistema operacional
para a nova máquina. A Microsoft, porém,
estava dedicada ao projecto de vender o
UNIX, sob licença de Bell Labs, ocorre
que o UNIX originário do mundo dos
mini computadores, precisava de 100Kb
BILL GATES
de memória só para o sistema operacional
e também de um disco rígido.
Página 20
A máquina da IBM, tinha um total de 64k de memória e não era equipada com disco
rígido. Em função disso, Gates sugeriu que a IBM usasse o CP/M – 86, desenvolvido
pela Digital Research. A IBM consultou a Digital Research, que respondeu que o
desenvolvimento dos CP/M – 86 estava atrasado em relação ao cronograma original, e a
IBM não podia esperar.
A Microsoft foi então mais uma vez
procurada, desta vez consultada sobre a
possibilidade de escrever um sistema
operacional com as mesmas características
do CP/M – 86. Os projectos de Gates o
impediram de assumir a empreitada e realizála no prazo exigido pela IBM. Ele, porém,
sabia que uma empresa vizinha da Microsoft,
a Seattle Computer Products, havia
desenvolvido um sistema operacional CP/M
– like, denominado 86 – DOS, para testar as
BILL GATES -MICROSOFT
placas de memória que ela produzia e vendia.
A Microsoft então comprou o 86 – DOS, e em Abril de 1981, contratou seu projectista,
Tim Paterson, para torná-lo ainda menor. Eles mudaram o nome do sistema para MSDOS (Micro Soft – Disk Operating System), entregando-o a IBM dentro do prazo
contratado. Quando a IBM PC foi anunciado com pompa de circunstância em Agosto de
1981, o MS-DOS estava lá junto com ele.
IBM XT
Assim o primeiro lançamento do MS-DOS foi
chamado de 1.0, comportava apenas discos
flexíveis de face e ocupava somente 10 Kb de
RAM,pois o PC tinha apenas 64 k de memória
RAM. A versão 1.1 actualizou o sistema para
trabalhar com discos de densidade dupla. O
primeiro MS-DOS surgiu como versão 1.25. No
ano de 1983 apareceu junto com IBM XT a
versão MS-DOS 2.0, que permitia o uso de
discos rígidos de alta capacidade (10 Mb).
O sistema ocupava 25 Kb de RAM e 40 Kb de espaço em disco. O MS-DOS
equivalente tinha como versão 2.11 e trazia o comando COUNTRY a mais. Foi lançado
com a chegada do AT em 1984 o MS-DOS 3.0, suportando o então novo drive de 1.2
Mb e o utilitário VDISK ou RAM-DISK, que utilizava a memória que ultrapassava os
640 Kb. Os clusters foram reduzidos de 4 para 2 Kb. A versão 3.1 suportava redes. A
versão 3.2 suportava os novos discos de 3 1/2 polegadas e 720 Kb. de capacidade e
possuía os comandos XCOPY e APREND. A versão 3.3 suportava drives de 1.44 Mb.,
partições do disco rígido de até 32 Mb e introduziu o comando FASTOPEN. O sistema
ocupava cerca de 30Kb. de RAM e 59 Kb. de espaço em disco. Em Julho de 1988
chegou o MS-DOS 4.0, que quebrou a barreira dos 32 Mb. Para cada partição e
apresentou uma interface gráfica chamada DOS SHELL. Ocupava de 65 a 90 Kb de
Página 21
RAM e 110 Kb. De espaço em disco. Surgiu então o MS-DOS 5.0, esta versão
possibilitava o uso de mais de dois discos rígidos, partições de 2 Gb. no disco rígido,
introduzia os comandos UNFORMAT,
UNDELETE e DOSKEY, e possuía um
gerenciamento mais eficiente das memórias disponíveis (Upper, High, Extended e
Expanded). Chegou MS-DOS 6.0, com esta versão, foi introduzido os recursos do
SCANDISK, DRIVESPACE, MEMMAKER, DEFRAG, ANTI VIRUS, MSD
(Microsoft Diagnostico), além de aprimoramentos nos comandos MOVE, COPY,
FORMAT e INTERLINK (para transferência de arquivos entre dois computadores).
Finalmente a ultima versão do MS-DOS que foi lançada é o 6.22, a partir dessa versão
com a chegada do Windows 95, sistema operacional que não necessita da prévia
instalação do DOS, apesar de estar incorporado uma versão reduzida, possivelmente
chegamos ao fim das constantes evoluções deste sistema operacional que acompanhou o
usuário por cerca de 15 anos e que surgiu no mercado quase que por acidente, pudesse
estar controlando o funcionamento de 50 milhões de computadores espalhados pelo
mundo inteiro.
Além do mais, ninguém, nem mesmo a IBM,
tinham a menor ideia do sucesso que a IBM PC
iria alcançar. A IBM imaginava inicialmente que
ele seria usado para jogos. Provavelmente a
melhor coisa que a IBM fez, foi tornar o PC um
sistema aberto. O projecto completo, inclusive as
listagens da ROM e os diagramas eléctricos
foram descritos em detalhes em um livro que
estava disponível em todos os pontos de venda
dos PCs. Isto fez com que fosse possível usar no
PC tanto produtos de Hardware quanto de
Software produzidos por terceiros, o exemplo do
que foi feito por milhares de fabricantes no
mundo inteiro. Foi devido a esta enorme carga
MS DOS Version 4.01
de energia e criatividade que o PC teve tanto
sucesso, e a reboque dele, o MS-DOS.
O NASCIMENTO DO WINDOWS
Antes do lançamento do Windows, que é actualmente, o sistema operacional mais
utilizado no mundo, os softwares eram bem diferentes do que vemos hoje. Não haviam
janelas, papéis de parede, efeitos, nem mouse, tudo era feito a partir de linhas de
comando muito feias esteticamente e relativamente complicadas. Com a certa
complexidade do DOS em termos de comandos, foi criado um ambiente gráfico para o
Windows. Além de ser mais fácil "navegar" entre os programas devido à sua interface
simples de ser interpretada (pastas a directórios, figuras para o arquivos, cliques do
Página 22
mouse), já era possível rodar dois
programas ao mesmo tempo, coisa que o
DOS não permitia, porém o acesso à
memória ainda era no mesmo esquema do
DOS, fazendo que falhas gerais
derrubassem o sistema, fossem ainda
muito frequentes. A história deste produto
remonta a 1981, quando a Microsoft
iniciou um projecto que se chamou
(INTERFACE MANAGER).
WINDOWS 1.01
Possibilitando o uso do mouse numa interface cheia de janelas. Isso foi um novo passo
para o mundo da informática, pois o desenvolvimento do Windows deu o início a uma
nova geração de sistemas que possuíam um interface gráfico, onde os usuários viam o
que desejavam e clicavam simplesmente. Foi apresentado ao público em 10 de
Novembro de 1983,com a designação de Microsoft Windows. Com várias vantagens
pegadas umas nas outras. A estratégia de venda da Microsoft para Windows era
proporcionar um novo ambiente de desempenho e um novo interno software em que se
utilizam imagens de mapa de bits e um mouse, libertando assim o usuário do “método
MS-DOS de escrever comandos num indicador do disco C (C:/)”. A primeira versão
comercial do Microsoft Windows era distribuída numa caixa com quatro disquetes de 5
.25 polegadas e 360 Kb cada uma, trazia um manual de usuário. A instalação era
demorada e tudo se dava a partir do prompt ( janela directa) do MS-DOS. O programa
completo ocupava menos de 1 MB de espaço em disco.
Principais versões
Foi lançado em 20 de Novembro de
1985 WINDOWS 1.0 era o primeiro
da família WINDOWS. Inicialmente, o
WINDOWS não era um sistema
operacional próprio, mas sim uma
interface gráfica bidimensional entre o
MS-DOS e o usuário. Naquela altura o
MS-DOS só conseguia suportar 1 Mb
de
aplicações
instalado
em
computadores que tinham apenas 512
Kb de memória, ocupava praticamente
toda a memória disponível. Incluía um
administrador
de
arquivos,
calculadora, calendário, bloco de notas
e relógio. As suas funcionalidades
eram relativamente limitadas. Nesta
versão ainda não havia sobreposição
de janelas.
Windows 1.01
Windows 1.03
Página 23
WINDOWS 2.0 Esta versão apareceu em 1 de
Novembro de 1987, e praticamente tem a mesma
interface do Windows anterior, com a diferença
de apresentar mais recursos, foi um sistema
operacional da Microsoft distribuindo com o
software para scanners da Hewlett-Packard. Era
usado em planta formas Intel, com um sistema de
reconhecimento de carácter. Permite a
sobreposição de janelas e estas podem maximizar
e minimizar. Era apresentado em 8 disquetes de
alta densidade de 5.25” de 360 Kb cada uma.
Windows 2.03
Em 27 de Maio de 1988, foi lançado o WINDOWS 2.10, que era apresentado em 7
disquetes de dupla densidade de 3,5” de 720 Kb cada uma, esta versão foi apresentada
para que suporta-se o processador 286 da Intel.
Windows 2.1
Página 24
O Windows 3.00 A terceira versão do principal software da Microsoft, foi lançado em
22 de Maio de 1990, ao contrário das versões anteriores, ele era um Windows
completamente novo. Tecnicamente hoje, esta versão é considerada o primeiro sistema
gráfico da empresa com 16 bits, e um suporte completo ao processador 386 da Intel. A
nova onda dos 386 ajudou a elevar a popularidade do Windows 3.0, mas ainda
precisava activar primeiro o MS-DOS para activar o Windows. Substituiu o MS-DOS
Executive pelo Gerenciador de Programas; Gerenciador de Arquivos; Gerenciador de
impressão Ambiente de desenvolvimento de aplicativos totalmente reescritos e Ícones
melhorados.que simplificavam as aplicações e tornava o sistema mais prático.
Conseguiu ultrapassarem o limite de 1 MB do MS-DOS e permitiu a utilização máxima
de 16 MB de aplicações, naquela época era o único possível de compatibilizar todos os
programas das versões anteriores. Utilizava o processador Intel 80286 e o Intel 80386.
WINDOWS 3.0
Existem cinco versões especiais do Windows 3.0 Windows:
Windows 3.10 - foi lançada em 6 de Abril de 1992 e tinha softwares para multimédia e
fontes e era mais estável do que o Windows 3.00. Ele era apresentado em oito disquetes
de alta densidade de 3,5" de 1,44 MB cada um. Nesta versão permitiu o uso de um
maior número de línguas de trabalho, incluindo o Cirílico e o Japonês. Apareceu as
versões.
Windows for Workgroups 3.10 - foi lançada 28 de Outubro de 1992, e era
praticamente o Windows 3.10 com suporte a rede, fax-moden e correio eletrônico. Era
apresentado em nove disquetes de alta densidade de 3,5" de 1,44 MB cada um.
Windows 3.20 - nesta versão limitou-se em acrescentar o Chinês como uma língua de
trabalho.
Página 25
Windows for Workgroups 3.11 - foi lançada 8 de Novembro de 1993 e era
praticamente a revisão da versão anterior.
WINDOWS 3.1
WINDOWS WORKGROUPS
3.10
WINDOWS 3.2
WINDOWS 3.11
Windows for Pen Computing - foi lançada em Abril de 1994 e tinha todos os recursos
do Windows for Workgroups 3.11 mais o suporte a canetas para PCs.
Windows 95, Foi lançada em 24 de
Agosto de 1995. É uma grande evolução
comparando ao seu antecessor. O salto do
Windows 3.0 ao Windows 95 era muito
grande e ocorreu uma mudança radical na
forma da apresentação da interface.
Introduziu o Menu Iniciar e a Barra de
Tarefas. Sendo muito mais fácil de usar e
configurar. Nesta versão, o MS-DOS
perdeu parte da sua importância visto que
o Windows já consegue activar-se sem
precisar da dependência prévia do MSDOS.
EXPLORADOR DO WINDOWS 95
Página 26
As limitações de memória oferecidas ainda pelo
Windows 3.0 foram praticamente eliminadas,
nesta versão um sistema operacional de 32 bits,
foi na altura o principal lançamento da empresa
na década de 90. Foi lançada ainda uma versão
especial, o Windows 95 Plus!, com um pacote
de diferentes temas visuais e sonoros para
personalização do sistema operacional. Esta
versão também incluía o navegador Internet
WINDOWS 95 PLUS
Explorer.
Windows 98 é um sistema operacional
produzido pela Microsoft que foi lançado
em 25 de Junho de 1998, é o sucessor do
Windows 95.Foram corrigidas muitas das
falhas do seu antecessor. A maior novidade
desta versão era a completa integração do
S.O. e da Internet. Utilizava o Internet
Explorer 4. Introduziu o sistema de arquivos
FAT-32 e começou a introduzir o teletrabalho (só foi possível devido à integração
do Web). Melhorou bastante a interface
WINDOWS 98
gráfica. Incluiu o suporte a muitos monitores
e ao USB (Universal Serial Bus).
Mas, por ser maior do que o Windows 95 e possuir mais funções, era também mais
lento e mais instável. A Microsoft lançou recentemente a segunda versão do Windows
98, chamada Windows 98 Second Edition ou simplesmente SE. Essa segunda versão
traz as seguintes novidades: Suporte a redes ATM: Essa nova versão do Windows 98
permite que o micro seja conectado diretamente a redes locais baseadas na tecnologia
ATM. Suporte ao Device Bay: O Device Bay é uma tecnologia que permite retirar e
colocar periféricos no micro sem a necessidade de abrir o gabinete do micro e com ele
ligado á Internet Explorer 5: O sistema passa a vir com a nova versão do Internet
Explorer embutida. Internet Connection Sharing (ICS): Essa é a grande novidade do
Windows 98 SE. Trata-se de uma ferramenta para o compartilhamento do fax modem
em pequenas redes. Isto é, pode montar uma pequena rede e ter apenas um modem para
que todos os micros a cessem á Internet. Correcções do bug do milénio: Diversos
problemas relacionados ao suporte ao ano 2000 foram corrigidos. Novas versões dos
componentes: O Windows 98 SE traz novas versões de seus componentes, como o
Direct X 6.1, o Acesso à Rede Dial Up 1.3, entre outros. Mais drivers: Traz versões
mais actualizadas de drivers de dispositivos, bem como mais drivers.
O Windows 2000, é classificado como um sistema operacional, apresenta gráficos de
fácil aprendizagem que foram desenvolvidos para trabalhar com um ou mais
processadores de 32 bits em computadores na arquitectura x86. É parte de uma linha de
sistemas operacionais denominada Microsoft Windows NT e foi lançado em 17 de
Fevereiro 2000. Essa versão do Windous trouxe algumas inovações, como a capacidade
Página 27
WINDOWS 2000
de lidar com várias mídias digitais, vindo pronto
para o MP3, um programa de edição de vídeo
(Windows Movie Maker), um assistente de
criação de redes digitais domésticas e versões de
programas actualizados.Ele está disponível em
quatro versões: Professional, Server, Advanced
Server e Datacenter Server. Adicionalmente, a
Microsoft oferece o Windows 2000 Advanced
Server - Edição Limitada, que foi lançado em
2001 e roda em processadores de 64 bits, a sua
arquitectura é dividida em dois modos: usuário e
kernel.
O "modo kernel" dá acesso total aos recursos do sistema e suporta a execução das
aplicações em modo usuário, com acesso restrito aos recursos. A Microsoft lançou
várias versões do Windows 2000 para corresponder com os diferentes mercados e
necessidades de negócios. Lançou o Windows 2000 Professional, Windows 2000
Server, Windows 2000 Advanced Server e Windows 2000 Datacenter Server. menos, 2
GB livres.
O Windows ME (Millenium Edition) foi lançado em
14 de Setembro de 2000. Este sistema apresenta vários
recursos, entre os quais são de destacar a reprodução de
MP3 e de DVD’s de vídeo no Windows Media Player
7, o suporte ao Microsoft Office 2002 e o Windows
Media Player 9, a criação de um assistente para criação
de redes domésticas, as actualizações dos programas e
o Restauro do Sistema, que permite recuperar dados
perdidos ou até mesmo, a saúde do sistema no caso da
sua modificação. É possível ouvir a transmissão de
rádio digital, fazer download de músicas e vídeos pela
Internet. No entanto, esta versão do Windows
apresentava muitos “bugs” e o seu sistema era instável
e lento. A Microsoft chegou a considerar que o
lançamento desta versão foi um erro. Em 2006, foi
lançado o suporte ao cliente. Por esta razão, têm-se
vindo a improvisar alguns truques para melhorar seu
funcionamento, entre os quais usar a resolução clássica,
abrir cada pasta na sua própria janela e usar as pastas
clássicas, ao invés de as personalizar. Este sistema
tinha como requisitos mínimos para a sua execução um
processador de 133 Mhz, 32 MB de RAM e um disco
rígido com pelo menos, 2 GB livres.
Página 28
O Windows XP foi lançado no dia 25 de Outubro de
2001 em duas famílias a do Windows XP Home Editon
e a do Windows XP 2000 Professional Edition. O
lançamento deste sistema fez-se também em duas
resoluções: a de 32 bits e a de 64 bits. Este sistema
apresenta modificações a nível do Kernel (Kernel
Windows NT 5.1) e na sua arquitectura. A sigla XP
provém de eXPerience (ou seja experiência) em inglês.
A principal diferença entre o Windows XP Home
Edition e o Windows 2000 Professional é que o primeiro
é mais destinado ao consumo doméstico, enquanto que o
segundo oferece recursos adicionais, entre eles, o
Domínio de Servidor do Windows. Foram também
lançadas duas verões do Windows XP de 64 bits, com
vista à adaptação aos processadores IA-64 e x86-64.
Este sistema contém ainda mais duas versões: o
Windows XP Embedded, que é exactamente uma versão
mais leve do Windows XP e o Windows Merchant
Edition, maioritariamente destinada a mercados
específicos. Este sistema apresenta inovações face ao
Windows ME, entre as quais a hibernação, o arranque
rápido, uma interface mais fácil, a facilidade do
alternamento entre contas de utilizador, a criação de
contas limitadas para convidados, a funcionalidade de
Assistência Remota, a partir do Windows Live
Messenger, o suporte para a rede ADSL, a possibilidade
de encerrar aplicações que estejam apresentando “bugs”
e o gestor de tarefas. O Windows XP veio ainda com 3
pacotes de segurança, designados de Service Pack 1, 2 e
3, com vista a proteger o computador contra ameaças
externas. Este sistema encontra-se com ajuda e suporte
até ao ano de 2014. Os seus requisitos mínimos são um
processador de 233 Mhz, 64 MB de RAM, drive de CDROM e 1,5 GB livres no disco rígido.
O Windows Vista, lançado no dia 8 de
Novembro de 2006, é o sistema operativo mais
recente da Microsoft, para utilização em PC’s,
portáteis e laptops. O Windows Vista possui
uma nova interface, o Windows Aero, que cria
efeitos visuais, tais como sombras e
transparências. Para se poder usufruir da
interface do Windows Vista, são necessários
1GB de RAM e uma placa gráfica com
DirectX 9.0 ou superior. O sistema Readyboost
foi preparado para optimizar o arranque de
drives externas, como as pen drives, os leitores
de MP3 e MP4, e cartões de memória. A barra
lateral oferece diversos gadgets com várias
funcionalidades.
Página 29
Existem gadgets de relógio, do nível de utilização do processador, de galeria de
imagens, de reprodução de listas pessoais, a partir do Windows Media Player 11, de
verificação da temperatura, entre muitos outros. Este sistema foi lançado com um novo
browser, o Internet Explorer 7. Este browser suporta a criação de separadores para
visualização de várias páginas Web, sem necessidade de sair da mesma janela, uma
funcionalidade que os outros browsers já possuíam e uma melhor segurança contra
ataques externos. Este sistema veio também com outras ferramentas, tais como o
Windows Presentation Foundation, o Windows Comunication Foundation, o Windows
Side Show, que permite um acesso remoto a conteúdos do computador, o Índice de
experiência do Windows, que efectua a avaliação dos vários periféricos existentes no
computador, o User Mode Driver, o WDDM, o JPEG XR, que permite uma melhor
compressão e qualidade de imagem que as imagens JPEG, o Windows Media Center, o
DirectX 10, que acelera os gráficos de software e jogos, o NET Framework 3.0, um
software necessário ao arranque de determinados programas, o Windows DVD Maker,
que faz a gravação de dvd’s multimédia, e por fim, várias actualizações e jogos. Esta
versão do Windows veio também facilitar a criação das redes domésticas, através da
tecnologia peer-to-peer. Este sistema operativo vem ferramentas mais poderosas para a
segurança do computador contra ataques de vírus, spyware, trojans, malware e buffer
overflows. O Windows Vista foi lançado em várias versões (Vista Starter Edition, Vista
Home Basic, Vista Home Premium, Vista Business, Vista Enterprise e por fim o Vista
Ultimate que contém as funcionalidades de todos os sistemas anteriornente referidos).
Dentro em breve, irá ser lançado o sucessor do Windows Vista. Este novo sistema
operativo irá ser apelidado de Windows Se7en, Windows Vienna ou Windows
Blackcomb.
Página 30
CONCLUSÃO
Em suma; Software, são todas as instruções, numa determinada ordem e lógica, que são
dadas ao Hardware. O Hardware sem o software, não funciona e o Software sem o
Hardware não tem razão de existir. Eles estiveram sempre interligados na sua evolução,
desde que Charles Babbage e Ada Lovelace sonharam em construir uma máquina que
libertasse o Homem do trabalho mental até aos dias de hoje em que grandes empresas
como a Microsoft, criam software para utilizar em todas as situações possíveis e
imagináveis. Hoje em dia os sistemas operativos, estão programados por linguagens de
programação, que se interligam com a linguagem máquina, ou seja: O sistema Binário,
em que zero desactiva o transístor, interrompendo a passagem de energia e um
restabelece a ligação.
O software tem principalmente três funções:

Interlocutor entre o Homem e a Máquina,

Gerir e controlar o Hardware

E ordenar à máquina a função de efectuar todos os cálculos que o utilizador
solicita, sejam eles uma simples adição ou os cálculos para o Homem ir a Marte
num futuro próximo.
Nos dias que correm, o homem está pendente do uso de máquinas e, para elas
funcionarem, existe o software. Temo-lo em todos os locais em nosso redor, desde o
tablier do nosso carro, passando pelo forno na cozinha, no televisor, na máquina
fotográfica, no relógio que utilizamos, para criação, edição e mistura amadora e
profissional de músicas e imagens, etc. O leque de programas é bastante extenso e há
para todos os gostos, funções e carteiras. Actualmente, podemos dizer que a maioria das
pessoas sabe lidar com software, dentro de todas as classes etárias. Este tornou-se um
hábito diário, com a chegada das novas tecnologias, a facilidade de acesso a
equipamentos tecnológicos e o incentivo pela sua utilização. As portas para o futuro
estão abertas.
Página 31
Web grafia:
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