Astrofísica Extragaláctica! Aula #5" Karín Menéndez-Delmestre" Observatório do Valongo! Diferenças!nas!propriedades!usicas!gerais!entre:! Galáxias!de!6po!tardio! – Razão!bojo/disco!baixa! ! – Cor:!azul! – Formação!estelar!a6va! – Bastante!gás,!poeira! – População!estelar:!! !mistura!de!nova!+!!velha! – regiões!HII:!! • maior!quan6dade,!maior! tamanho!e!maior! luminosidade!nas!de!6po! tardio!comparado!aquelas!em! galáxias!de!6po!anterior! ! Galáxias!de!6po!anterior! – Razão!bojo/disco!maior!! !!!bojo!proeminente! – Passivas!(SFR!baixo)! – Cor:!vermelho! – Pouco!gás,!poeira! – População!estelar:!! !mistura!de!nova!+!!velha! Tópicos!(Parte!I)! 1. Revisão:!Formação!e!Evolução!Estelar! 2. Introdução!a!Extragalác6ca! 3. Propriedades!Gerais!das!Galáxias! 3.1.!Morfologia!das!galáxias! ! !3.1.1.!Sistemas!de!Classificação! ! !3.1.2.!Propriedades!Astrousicas!dos!Tipos!de!Galáxias! – Correlações!usicas!(na!escala!absoluta)! – Propriedades!em!função!do!ambiente! 3.2.!Populações!Estelares! 3.3.!Função!de!Luminosidade! 4. Propriedades!Gerais!das!Galáxias!Elíp6cas! 5. Propriedades!Gerais!das!Galáxias!Espirais! ! Distribuição!de!6pos!morfológicos!! • Oemler+74:!estudo!de!15!aglomerados!ricos!em!galáxias!! – Classificação!de!aglomerados!segundo:!! ① Porcentagem!de!galáxias!S/S0/E! ② Presença!de!uma!galáxia!cD! ③ Segregação!espacial!de!6pos!de!galáxias! Oemler! Distribuição!de!6pos!morfológicos!–!!! Efeito!`Butcher`Oemler ! ! O!qué!mostra!este! gráfico?! campo “fração'azul”!=! fração!de!galáxias! luminosas!azuis!! associada!com! aglomerados! densos!!! Butcher!&!Oemler!(1978)!Ap!J!219,!18! Em 1978, Butcher & Oemler observaram dois aglomerados distantes (3C 2 a z = 0.39) e encontraram um excesso de galáxias azuis em relação à popul próximos. Em 1984, estes mesmos autores estudam mais 33 aglomerados ent firmam o excesso de galáxias azuis (este excesso é medido em relação à sequên Este efeito ficou conhecido como efeito Butcher–Oemler. A figura 124 ilustranova!determinação!do!efeito,! o efeito Butcher–Oemler assim como um trabalho mais baseado!em!fotometria!CCD!de!44! Carvalho (2000) com uma nova determinação deste efeito, baseado em fotomet do catálogo de Abell. aglomerados!do!catálogo!de!Abell.! Distribuição!de!6pos!morfológicos!–!!! Efeito!`Butcher`Oemler’! ! • Resultado!de!um!estudo! de!>30!aglomerados!em!!!!!!!!! 0.4 0.003!<!z!<!0.54:! 0.3 ` excesso!de!galáxias! 0.2 azuis!em!relação!à! 0.1 população!Épica!de! 0 aglomerados!no! universo!próximo! -0.1 fB no campo fB Figur Butcher & Oemler (1984) Ajuste de Butcher & Oemler (1984) Margoniner & de Carvalho (2000) Ajuste de Margoniner & de Carvalho (2000) 0 0.05 0.1 0.15 0.2 z 0.25 0.3 0.35 azuis traço lho o ler (1 traba ner & espess fração 0.4 • A!fração!azul!associada!com!aglomerados!densos!aumenta! É importante levarmos em conta onde no aglomerado a fração de galáxia significa6vamente!com!redshiÖ! 125 mostra esta dependência para 5 aglomerados. Notamos que a fração de g a distância ao centro do aglomerado. !!Há!uma!evolução!das!galáxias!em!aglomerados!num!passado! rela6vamente!próximo!! 0.4 ! 0.3 0.1 0 ler (198 trabalh ner & d espesso fração d Butcher & Oemler (1984) Ajuste de Butcher & Oemler (1984) Margoniner & de Carvalho (2000) Ajuste de Margoniner & de Carvalho (2000) Distribuição!de!6pos!morfológicos!–!!! -0.1 A!fração!azul 0 ! 0.05 0.1 0.15 0.2 z 0.25 0.3 0.35 0.4 É importante levarmos em conta onde no aglomerado a fração de galáxias • É!importante!considerar!onde!no!aglomerado!a!fração!de!galáxias! 125 mostra esta dependência para 5 aglomerados. Notamos que a fração de ga azuis!!é!medida.!! a distância ao centro do aglomerado. <fB> • Dependência!da!fração! de!galáxias!azuis!com!a! distância!ao!centro!do! <fB> aglomerado! ! • a!fração!de!galáxias!azuis! aumenta!com!a!distância! ao!centro!do! aglomerado.! 0.4 0.3 Figu fraç dist rado lho, 0.2 0.1 5 aglomerados com 0.16 < z < 0.18 0 0 0.2 0.4 0.6 0.8 R (Mpc) 1 1.2 1.4 1.6 Distância do centro (Mpc) O efeito B-O mostra que há uma evolução das galáxias em aglomerados em u Margoniner!&!de!Carvalho,!2000! próximo, ao contrário do que se constata dos próprios aglomerados, que aprese suas propriedades (por exemplo, temperatura e metalicidade do gás intra-aglom 5.11.5 Perda de gás por pressão de arraste Frac6on!of!popula6on! Distribuição!de!6pos!morfológicos!–!!! ! O!qué!mostra!este! gráfico?! A!fração!de! espirais!diminui! a!medida!que!a! densidade!local! aumenta;!a! fração!de!S0s!e! Es!aumenta.! log!(densidade!projetada!no!céu,!Mpc`2)!! Dressler+80 Distribuição!de!6pos!morfológicos!–!!! Relação!raio`morfologia`densidade! Dressler ` a!fração!de!galáxias!de!um!dado!6po! morfológico!está!fortemente! correlacionada!com!a!densidade! superficial!local!(Mpc`2)!em!que!as! galáxias!se!encontram! ! ! Esta!relação!pode!ser!lida!como...! “o!número!de!espirais!diminui!em! direção!ao!centro!dos! aglomerados,!enquanto!o!das! elíp6cas!aumenta”! Dressler+80 • Dressler!estudou!55!aglomerados!ricos!e! 15!regiões!de!“campo”!(>6000!galáxias):! Distribuição!de!6pos!morfológicos!–!!! Relação!raio`morfologia`densidade! • Considerando!aglomerados! irregulares!(menos!ricos!e! estruturados),!Dressler! determinou!que!a!correlação! com!raio!não!é!tão!forte!! !!o!efeito!fundamental!é!a! densidade!local! Dressler Distribuição!de!6pos!morfológicos!–!!! Função!de!Luminosidade!(FL)! Função de luminosidade de galáxias separadas por tipo em função do ambiente • As!diferenças! em!LFs!de! ambientes! diferentes!são! principalmente! devido!às! proporções! diferentes!de! 6pos!de!galáxia! (S/Irr/S0/E)! http://msowww.anu.edu.au/~jerjen/dial_a_LF/dial_a_lf.html Segregação!morfológica!de!galáxias!em! aglomerados! • Juntando!o!trabalho!de!Oemler+74!e!a!relação!morfologia` densidade!(Dressler+97):! !As!propriedades!das!galáxias!dependem!tanto!da!estrutura!do! aglomerado!como!da!posição!da!galáxia!no!aglomerado!(devido!à! dependência!na!densidade).!! ! • Aglomerados!ricos!e!regulares:! – !possuem!uma!fração!de!elíp6cas!e!len6culares!elevada!! – a!fração!de!Es!e!S0s!aumenta!em!direção!ao!centro! ! • Aglomerados!pobres!e/ou!irregulares!:! – apresentam!uma!fração!elevada!de!espirais!! – pouco/nenhum!gradiente!radial!de!população! Nature!vs.!Nurture!–!o!dilema! • “Nature”! – Galáxias!de!dis6ntos!6pos!nascem!em!ambientes!diferentes:! elas!são!intrínsicamente!diferentes!desde!o!começo!(i.e.,!por# natureza)! • Galáxias!de!6po!anterior!nascem!em!aglomerados! • “Nurture”! – Ambientes!densos!transformam!espirais!e!irregulares!em! galáxias!E/S0!via!interações!e!remoção!de!gás.! • perda!do!gás!pelo!efeito!de!pressão!de!arraste!(ram3 pressure,#em!inglês).! ! Resulta!na!diminuição!da!a6vidade!de!formação! estelar!nestas!galáxias! ! ! Distribuição!de!6pos!morfológicos!–!!! Evolução!da!Relação!Morfologia`Densidade! • Considerando!a!abundância!de!S0s!em!aglomerados!próximos…!!!!!!!!!!!! transformação!S!!S0!em!aglomerados!densos! z~0! Dressler!et!al!(1997)!Ap!J!490,!577! z~0.5! Gás!em!galáxias!de!aglomerados! HI!(gás!atómico)!no!aglomerado!Coma! 5.11 Efeitos do Aglomerado nas galáxias e vice-versa 116 Deformações da emissão do HI 29°00' 160-098 8764 160-076 5390 Declinação (B1950) K 1258+287 8884 160-058 7614 160-055 7041 160-257 5821 28°30' IC 4040 7867 160-095 5479 28°00' 160-106 6876 160-260 7974 160-086 7481 K1255+275 7398 27°30' 13h00m Nurture?! • perda!do!gás!pelo!efeito!de! Figura 126: Efeito da pressão de arpressão!de!arraste! raste em Coma. Os contornos espessos representam a emissão em raiostransforma!galáxias!S/Irr!em! X, os contornos finos representam a emissão do Hi, superpostas às imaE/S0! gens ópticas (nı́veis de cinza) das galáxias (ampliadas por um fator 7). Cada objeto tem sua identificação e velocidade !de recessão (em km/s). A cruz central corresponde à elı́ptica gigante NGC 4874. Figura tirada de ! diminuição!de!SFR! Bravo-Alfaro et al. (2000). ! 12h58m 12h56m Ascensão reta (B1950) da pressão de arraste. EsteBravo`Alfaro!et!al.!(2000).! efeito também pode ser observado em emissões rádio com morfologia head-tail em galáxias ativas em aglomerados (veja Fig. 101). A pressão de arraste pode ser um mecanismo importante para o enriquecimento em metais do meio intra-aglomerado, como foi discutido inicialmente por Gunn & Gott (1972). Estes autores compararam a pressão de arraste dada por: Gás!em!galáxias!de!aglomerados! HI!(gás!atómico)!no!aglomerado!Coma! 5.11 Efeitos do Aglomerado nas galáxias e vice-versa 116 Deformações da emissão do HI 29°00' 160-098 8764 160-076 5390 Declinação (B1950) K 1258+287 8884 160-058 7614 160-055 7041 160-257 5821 28°30' IC 4040 7867 160-095 5479 28°00' 160-106 6876 160-260 7974 160-086 7481 Figura 126: Efeito da pressão de arraste em Coma. Os contornos espessos representam a emissão em raiosX, os contornos finos representam a emissão do Hi, superpostas às imagens ópticas (nı́veis de cinza) das galáxias (ampliadas por um fator 7). Cada objeto tem sua identificação e velocidade de recessão (em km/s). A cruz central corresponde à elı́ptica gigante NGC 4874. Figura tirada de Bravo-Alfaro et al. (2000). K1255+275 7398 27°30' 13h00m 12h58m 12h56m Ascensão reta (B1950) da pressão de arraste. EsteBravo`Alfaro!et!al.!(2000).! efeito também pode ser observado em emissões rádio com morfologia head-tail em galáxias ativas em aglomerados (veja Fig. 101). A pressão de arraste pode ser um mecanismo importante para o enriquecimento em metais do meio intra-aglomerado, como foi discutido inicialmente por Gunn & Gott (1972). Estes autores compararam a pressão de arraste dada por: Atlas!de!Hα!em!Virgo! Tópicos!(Parte!I)! 1. Revisão:!Formação!e!Evolução!Estelar! 2. Introdução!a!Extragalác6ca! 3. Propriedades!Gerais!das!Galáxias! 3.1.!Morfologia!das!galáxias! ! !3.1.1.!Sistemas!de!Classificação! ! !3.1.2.!Propriedades!Astrousicas!dos!Tipos!de!Galáxias! – Correlações!usicas:!! – Propriedades!em!função!do!ambiente! 3.2.!Populações!Estelares! 3.3.!Função!de!Luminosidade! 4. Propriedades!Gerais!das!Galáxias!Elíp6cas! 5. Propriedades!Gerais!das!Galáxias!Espirais! ! Tópicos!(Parte!I)! 1. Revisão:!Formação!e!Evolução!Estelar! 2. Introdução!a!Extragalác6ca! 3. Propriedades!Gerais!das!Galáxias! 3.2.!Populações!Estelares! • Espectros!estelares!! • síntese!de!populações!estelares! • Distribuição!Bi`modal!de!cor! 3.3.!Função!de!Luminosidade! 4. Propriedades!Gerais!das!Galáxias!Elíp6cas! 5. Propriedades!Gerais!das!Galáxias!Espirais! ! Espectros!integrados!de!galáxias! • O!espectro!integrado!de!uma! galáxia!resulta!da!soma!das! emissões!individuais!das! estrelas!e!da!absorcão!do! meio!inter`estelar.! ! Pickles (1998). Sunday, January 23, 2011 Espectros!integrados!de!galáxias! 14.3 Classificação espectral 214 M5V 1 0.5 0 2 K5V 1.5 1 0.5 0 2 G5V 1.5 1 fluxo (h) / fluxo (5556 Å) • O!espectro!integrado!de!uma! galáxia!resulta!da!soma!das! emissões!individuais!das! estrelas!e!da!absorcão!do! meio!inter`estelar.! ! • Se!conhecemos!a!distribuição! de!estrelas!em!função!do! 6po!espectral!em!uma! galáxia,!podemos!deduzir!seu! espectro!integrado!!!Isto!!é! chamado!síntese!de! população!estelar! 2 1.5 0.5 0 2 F5V 1.5 1 0.5 0 2 A5V 1.5 1 0.5 0 2 A0V 1.5 1 0.5 0 2 B8V 1.5 1 0.5 0 2 05V 1.5 1 0.5 0 3500 4000 4500 5000 5500 h (Å) 7000 Pickles6500(1998). 6000 Figura 231: Espectro de estrelas da sequência principal do catálogo de Pickles (1998). População!estelar! • Definição!de!uma!população!estelar!simples! – grupo!de!estrelas!com!uma!idade!e!composição!específica!!!!!!!!!! (e.g.,!aglomerados!estelares)! • Uma!galáxia!está!composta!de!várias!populações!estelares!!!!!!!!!! ! !! !uma!“síntese!de!populações!simples”!! ! !(SSP!em!inglês:!simple#synthesis#popula?on)! – não!temos!acesso!as!cores!das!estrelas!individuais! !! ! Criamos!modelos!SSP!para!estudar!sistemas!complexos!!!!!!!!!!!!!!!!! (e.g.,!regiões!estelares,!galáxias)! – O!ajuste!entre!a!soma!dos!espectros!que!compõe!o!modelo!e!o! espectro!observado!nos!permite!estabelecer,!a!princípio,!a! composição!e!o!histórico!de!formação!estelar!da!galáxia.! !!SFH#=#star#forma?on#history! Ingredientes!de!modelos!SSP! • Ingredientes!básicos!para!a!construção!de!modelos!SSP:! – Biblioteca!estelar! 14.3 Classificação espectral 214 2 M5V 1.5 1 0.5 (com!suas!advantagens!e! desavantagens!respec6vas)! – Exemplo:! !Pickles!stellar!library! K5V 1.5 1 0.5 0 2 G5V 1.5 1 fluxo (h) / fluxo (5556 Å) • coleção!de!espectros! individuais!das!estrelas!numa! população!estelar!simples! (metalicidade,!idade)!! – Espectros!teóricos!(Teff,! g,!Z)!ou!empíricos!!!!!!!!! 0 2 0.5 0 2 F5V 1.5 1 0.5 0 2 A5V 1.5 1 0.5 0 2 A0V 1.5 1 0.5 0 2 B8V 1.5 1 0.5 0 2 05V 1.5 1 0.5 0 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 h (Å) Figura 231: Espectro de estrelas da sequência principal do catálogo de Pickles (1998). sistema também se baseia na comparação do espectro integrado das galáxias no intervalo λ3850–λ4100, com o espectro de estrelas (tabela 19). Ingredientes!de!modelos!SSP! • Ingredientes!básicos!para!a!construção!de!modelos!SSP:! – Biblioteca!estelar! – Isocrônas!! • Curva#de#“mesma”#idade# • Curvas!isocrônas!=!curva! que!enlaça!a!coleção!de! posições!no!diagrama!HR! de!um!grupo!de!estrelas! (mesma!idade!e! composição)!! • Cada!população!simples!é! representada!por!uma! isocrôna! consider the logarithmic mass function: ξ(M) = ln(10)Mφ(M). Ingredientes!de!modelos!SSP! Likewise, one can define the logarithmic slopes of the IMF: b(M) ≡ − dlogφ dlogM dlogξ =b−1 dlogM • Ingredientes!básicos!para!a!construção!de!modelos!SSP:! Measuring the IMF: – Biblioteca!estelar! 1. Measure the apparent magnitudes of all stars down to some luminosity limit in some (relatively local) volume. – Isocrônas!! Tendência!geral:! 2. Convert to absolute magnitudes and derive a luminosity function for the stars. Note that distance errors and dust extinction can make this step uncertain. – Função!inicial!de!Massa!(IMF)! φ(M)'~'M2α'' β(M) ≡ − 3. Use the relation between stellar mass and stellar lifetime to convert the luminosity function to a mass function. • observações!dos! 4. Correct the mass function for any processes that may have changed the true aglomerados! mass function. These include (but are likely not restricted to): stellar deaths, depending on the age of the population; ongoing star formation; dynamical estelares!galác6cos!! processes (e.g., some stars getting ejected from clusters); unresolved binaries. The intrinsic function φ is then: t indicam!que!φ(M)!é! φ = φ(M) for τ < t τ φ = φ(M) for τ > t dada!por:! 0 0 MS MS 0 MS Salpeter (1955): #(M) ~ M-2.35 !α! =!2.35! Scalo (1986): #(M) ~ M-2.45 M > 10 M⦿ M-3.27 1 M⦿ < M < 10 M⦿ ! anãs!marrões!! (<0.08!Msolar)! φ(M) = o número de estrelas de massa M M-1.83 0.2 Mhá ⦿ < M < 1 M⦿ que nascem quando formação estelar: dNestrelas = φ(M) dM; Chabrier (2003): $(M) ~ M-1.35 M > 1 M⦿ (Salpeter) exp{-[log (M/0.2 M⦿)]2/0.6} M < 1 M⦿ Sunday, January 30, 2011 Simpson+08:!arXiv:0807.4382! consider the logarithmic mass function: ξ(M) = ln(10)Mφ(M). Ingredientes!de!modelos!SSP! Likewise, one can define the logarithmic slopes of the IMF: b(M) ≡ − dlogφ dlogM dlogξ =b−1 dlogM • Ingredientes!básicos!para!a!construção!de!modelos!SSP:! Measuring the IMF: – Biblioteca!estelar! 1. Measure the apparent magnitudes of all stars down to some luminosity limit in some (relatively local) volume. – Isocrônas!! Tendência!geral:! 2. Convert to absolute magnitudes and derive a luminosity function for the stars. Note that distance errors and dust extinction can make this step uncertain. – Função!inicial!de!Massa!(IMF)! φ(M)'~'M2α'' β(M) ≡ − 3. Use the relation between stellar mass and stellar lifetime to convert the luminosity function to a mass function. • observações!dos! 4. Correct the mass function for any processes that may have changed the true aglomerados! mass function. These include (but are likely not restricted to): stellar deaths, depending on the age of the population; ongoing star formation; dynamical estelares!galác6cos!! processes (e.g., some stars getting ejected from clusters); unresolved binaries. The intrinsic function φ is then: t indicam!que!φ(M)!é! φ = φ(M) for τ < t τ φ = φ(M) for τ > t dada!por:! 0 0 0 0 M MS S 0 0 MS MS MS MS Salpeter (1955): #(M) ~ M-2.35 !α! =!2.35! Scalo (1986): #(M) ~ M-2.45 M-3.27 M-1.83 ! M > 10 M⦿ 1 M⦿ < M < 10 M⦿ 0.2 M⦿ < M < 1 M⦿ Chabrier (2003): $(M) ~ M-1.35 M > 1 M⦿ (Salpeter) exp{-[log (M/0.2 M⦿)]2/0.6} M < 1 M⦿ Sunday, January Sunday, January 30, 30, 2011 2011 van Dokkum & Conroy 2010 consider the logarithmic mass function: ξ(M) = ln(10)Mφ(M). Ingredientes!de!modelos!SSP! Likewise, one can define the logarithmic slopes of the IMF: b(M) ≡ − dlogφ dlogM dlogξ =b−1 dlogM • Ingredientes!básicos!para!a!construção!de!modelos!SSP:! Measuring the IMF: – Biblioteca!estelar! 1. Measure the apparent magnitudes of all stars down to some luminosity limit in some (relatively local) volume. – Isocrônas!! 2. Convert to absolute magnitudes and derive a luminosity function for the stars. Note that distance errors and dust extinction can make this step uncertain. – Função!inicial!de!Massa!(IMF)! β(M) ≡ − 3. Use the relation between stellar mass and stellar lifetime to convert the luminosity function to a mass function. • observações!dos! 4. Correct the mass function for any processes that may have changed the true aglomerados! mass function. These include (but are likely not restricted to): stellar deaths, depending on the age of the population; ongoing star formation; dynamical estelares!galác6cos!! processes (e.g., some stars getting ejected from clusters); unresolved binaries. The intrinsic function φ is then: t indicam!que!φ(M)!é! φ = φ(M) for τ < t τ φ = φ(M) for τ > t dada!por:! 0 0 0 0 M MS S 0 0 MS MS MS MS Salpeter (1955): #(M) ~ M-2.35 ! Scalo (1986):! #(M) ~ M-2.45 M-3.27 M-1.83 ! M > 10 M⦿ 1 M⦿ < M < 10 M⦿ 0.2 M⦿ < M < 1 M⦿ Chabrier (2003): $(M) ~ M-1.35 M > 1 M⦿ (Salpeter) exp{-[log (M/0.2 M⦿)]2/0.6} M < 1 M⦿ hjp://www.astro.livjm.ac.uk/~ikb/research/imf`use`in`cosmology.html! Sunday, January Sunday, January 30, 30, 2011 2011 Modelos!SSP! • Construção!de!um!modelo!SSP:!Soma!dos!espectros!estelares! correspondendo!aos!pontos!de!uma!isócrona!com!peso!variável,! Espectros!individuales! segundo!ditado!pela!IMF.! isocróna! IMF! Salpeter!IMF! Modelos!SSP:!empíricos!vs.!evolu6vos! • 2!6pos!de!modelos:! • Modelos#empíricos#=!usam!espectros!reais!de!estrelas!individuais! – “Starlight”!(Fernandes+05)! ! • Modelos#evolu?vos#=!partem!de!condições!iniciais!e!usam! modelos!para!descrever!a!evolução!da!população!estelar! • Taxa de formação estelar (SFR, star formation ratio), Ψ convertida em estrelas em função do tempo. A Fig. 17 função; • A função de massa inicial (IMF, initial mass function), ξ que nascem quando há formação estelar, isto é, dNestrelas Evolução!da!população!estelar! • O enriquecimento quı́mico do material galáctico, Z(t), qu do tempo; • Evolução estelar, que nos dá a evolução da temperatura L(M,Z,t), de uma estrela de massa m e metalicidade Z (ou no diagrama HR ao longo de sua vida). A Fig. 174 mostra Sequência Principal. (ex.!Starburst99!=!pacote!para!construir! modelos!espectrofotométricos!de!star` forming!galaxies)! Ψ(t) = quantidade de massa convertida em estrelas em função de tempo. Taxa de formação estelar (SFR) • A!evolucão!da!população!estelar!das!galáxias!é!o!resultado! combinado!de!diversos!fatores:! – Taxa!de!formação!estelar!(SFR)! 4 Sa 3 – formação!estelar!constante?! Sb 2 Sc – surto?!! 1 Sd – Decaimento!exponencial,!e`t/τ!?!!!!!!!!!! 06 E/S0 4 Figura 17 estelar (un morfológico de formaçã mente de f gianti et al 2 0 6 4 Sc + surto 2 0 0 10 5 Idade [109 anos] Poggian6!et!al.!(1999)! Evolução!da!população!estelar! • A!evolucão!da!população!estelar!das!galáxias!é!o!resultado! combinado!de!diversos!fatores:! – Taxa!de!formação!estelar!(SFR)! – A!função!de!massa!inicial!(IMF)! Evolução!da!população!estelar! • A!evolucão!da!população!estelar!das!galáxias!é!o!resultado! combinado!de!diversos!fatores:! – Taxa!de!formação!estelar!(SFR)! – A!função!de!massa!inicial!(IMF)! – enriquecimento!químico!do!material!galác6co:! • Z(t)!=!evolução!da!metalicidade! Evolução!da!população!estelar! • A!evolucão!da!população!estelar!das!galáxias!é!o!resultado! combinado!de!diversos!fatores:! – Taxa!de!formação!estelar!(SFR)! – A!função!de!massa!inicial!(IMF)! – enriquecimento!químico!do!material!galác6co:! – Evolução!estelar!=!trajetória!evolu6va!(teórica)!de!uma!estrela!! • Evolução!de!uma!estrela!de!massa!M!e!metalicidade!Z!em:! • Tef(M,Z,t)!–!temperatura!efe6va!! • L(M,Z,t)!–!luminosidade! caminho!que!uma! • Entre!as!trajetórias!mais!utlizadas:! estrela!percorre!no! diagrama!HR!ao!longo! – Padova!stellar!tracks# de!sua!vida! – Geneva!stellar!tracks# Sínteses!Evolu6va!de!Populações!Estelares! • Beatrice!Tinsley!e!depois!Gustavo! Bruzual!foram!os!pioneros!em! desenvolver!o!analise!de!síntese! evolu6va!que!faz!um!“forward”!do!SED! • Uma!evolução!no!tempo!dos! espectros! ! ! ! ! ! ! Beatrice Tinsley Gustavo Bruzual (UNAM) Sínteses!Evolu6va!de! Populações!Estelares! Os!modelos!mais! usados!são:! ! ` Modelo!de!“surto! único”!(single! starburst)!de! formação!estelar! ! Sínteses!Evolu6va!de! Populações!Estelares! Os!modelos!mais! usados!são:! ! ` Modelo!de!“surto! único”!(single! starburst)!de! formação!estelar! ! ` Modelo!de! formação!estelar! exponencialmente! decrescente! ! Espectros!integrados!de!galáxias! Qué!podem!dizer! sobre!as!cores?! An Elliptical Galaxy Spectra • A galaxy spectrum is the sum of many stellar spectra. If there are few blue stars the overall shape will look red: FEW *s MANY *s COMPOSITE GALAXY SPECTRUM I Blue ! Sunday, January 23, 2011 Red Tópicos!(Parte!I)! 1. Revisão:!Formação!e!Evolução!Estelar! 2. Introdução!a!Extragalác6ca! 3. Propriedades!Gerais!das!Galáxias! 3.2.!Populações!Estelares! • Espectros!estelares!! • síntese!de!populações!estelares! • Distribuição!Bi`modal!de!cor! 3.3.!Função!de!Luminosidade! 4. Propriedades!Gerais!das!Galáxias!Elíp6cas! 5. Propriedades!Gerais!das!Galáxias!Espirais! ! Espectros!integrados!de!galáxias! • As!galáxias!elíp6cas!têm!um! espectro!dominado!por! estrelas!vermelhas!(de!baixa! massa)!enquanto!as!galáxias! espirais!!têm!o!espectro! dominado!por!estrelas!!!!!!!!!! mais!novas.! ` Azul!=!jovem! ` Vermelha!=!velha! ! Assim!de! simples?! Não!!!! Sunday, January 23, 2011 Limites!dos!Modelos! • Limites!devido!a:!! – idade/ex6nção:!avermelhamento!por!poeira!ou!maior!idade?!!! ! ! ! Limites!dos!Modelos! • Limites!devido!a:!! – idade/ex6nção! – idade!e!metalicidade! • para!uma!massa!e!idade! específica,!uma!estrela!de! metalicidade!menor!é! mais!azul!(e.g.,#line# É!fácil!dis6nguir!entre!populações!quando!só!um!dos!! blanke?ng)! parámetros!muda!(metalicidade!ou!idade)! ! http://abyss.uoregon.edu/~js/lectures/st_pop/all.html Limites!dos!Modelos! • Limites!devido!a:!! – idade/ex6nção! – idade!e!metalicidade! • para!uma!massa!e!idade! específica,!uma!estrela!de! metalicidade!menor!é! mais!azul!(e.g.,#line# blanke?ng)! • efeitos!similares!no!SED! É!diucil!dis6nguir!quando!temos!que!considerar!! • Requer!indicadores! efeitos!de!idade!E!metalicidade! independentes!(e.g.,! metalicidade,!razão!de! linhas!de!emissão)!! ! ! http://abyss.uoregon.edu/~js/lectures/st_pop/all.html Limites!dos!Modelos! • Limites!devido!a:!! – idade/ex6nção! – idade!e!metalicidade! – Razões!M/L:!! • estrelas!de!alta!massa!possuem!um!M/L!baixo! – a!luminosidade!destas!estrelas!pode!dominar!a! luminosidade!íntegra!da!galáxia,!sem!que!a!massa!da! soma!destas!estrelas!seja!representa6va!da!massa! total!da!galáxia!(ex.!thermally3pulsa?ng#AGB;!TP`AGB)! • Se!não!consideramos!isso!e!assumimos!que!toda!a! luminosidade!observada!é!devido!à!estrelas!normais!(de! baixa!massa),!o!modelos!sobre`es6marão!a!massa!estelar! total!da!galáxia.! – Isso!é!par6cularmente!crí6co!no!caso!de!galáxias!starburst! (com!TP`AGBs!em!rela6va!abundância)! Limites!dos!Modelos! • Limites!devido!a:!! – idade/ex6nção! – idade!e!metalicidade! – Razões!M/L! – Fases!estelares!pouco!conhecidas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (com!baixa!representação!nos!espectros!estelares)! • “Blue!stragglers”!! – Contaminação!nas!linhas!de! emissão!(Balmer)!de!sistemas! estelares!não!resolvidos!!! subes6mação!das!idades! estelares! Presença!de!hidrogênio!adicional! prolonga!a!fusão!nuclear!(estadia! na!SP!é!prolongada).!Fontes?! ' • !intercâmbio!de!material!num! sistema!binario!ou!merger!deste! mesmo.! • Convecção/dragado!leva! hidrogênio!nas!camadas! externas!até!o!centro!da!estrela! Limites!dos!Modelos! • Limites!devido!a:!! – idade/ex6nção! – idade!e!metalicidade! – Razões!M/L! – Fases!estelares!pouco!conhecidas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (com!baixa!representação!nos!espectros!estelares)! • “Blue!stragglers”!! • Estrelas!TP`AGB!(fase!pulsa6va!das!estrelas!AGB)!! – contribuem!~50%!dos!metais!e!afetam!muito!o! espectro!integrado!(no!IV!próximo)!de!pop.!estelares! de!0.1`10Gyr! – Temos!pouca!informação!desta!fase!!!bibliotecas! empíricas!tem!as!suas!falhas!também.! Bimodalidades!em!propriedades! integradas!de!galáxias! Baldry et al. 2004 • Bimodalidade!em!cor! – Distribuição!bi`modal!nas!côres!de! galáxias!SDSS!(z~0)! • Red!clump! • Blue!cloud! – Região!“menos!povoada”:!!! • valhe#verde# # # Magnitude em R Bimodalidades!em!propriedades! integradas!de!galáxias! # z~ 0.1-0.2 Wyder!et!al.!(2007)! • Bimodalidade!em!cor! – Distribuição!bi`modal!nas!côres!de! galáxias!SDSS!(z~0)! • Red!clump! • Blue!cloud! – Região!“vazía”:!!valhe#verde# – A!distribuição!bimodal!se!estende! até!redshiÖs!maiores.! ! • Bimodalidade!em!cor! – Distribuição!bi`modal!nas!côres!de! galáxias!SDSS!(z~0)! • Red!clump! • Blue!cloud! – Região!“vazía”:!!valhe#verde# – A!distribuição!bimodal!se!estende! até!redshiÖs!maiores.! – SFH!varia!bastante,!mas!podemos! classificar!em!termos!gerais:! • Galáxias!“a6vas”!e!“passivas”! – Evolução!vermelhas!!!azuis! Martin, D. C., et al. Bimodalidades!em!propriedades! integradas!de!galáxias!