É o uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, pânico e, assim, obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território Após a Segunda Guerra Mundial, sobretudo no fim da década de 1960 e durante a década de 1970, o terrorismo era visto como parte de um contexto revolucionário. O uso do termo foi expandido para incluir grupos nacionalistas e étnico- separatistas fora do contexto colonial ou neocolonial, assim como organizações radicais e inteiramente motivadas por ideologia. A comunidade internacional – inclusive na esfera das Nações Unidas– considerava politicamente legítimas as lutas pela autodeterminação dos povos, legitimando-se portanto o uso da violência política por esses movimentos. Terrorismo religioso Poder paralelo Terrorismo nacionalista Crime organizado Os principais grupos terroristas são: Al Qaeda: Liderado por Bin Laden, Hamas: Contrário aos judeus; Jihad Islâmico: Organização religiosa contra palestinos, Hezbollah: Islâmicos contra a intervenção ocidental em região islâmica. EL: são Islâmicos Sunitas sendo totalmente contra a influência do Ocidente e o Islamismo Xiita. Luta a favor do Califado. Islamismo – Origem na Península Arábica Séc. VII, religião mulçumana ou maometana. Existe uma relação entre o Judaísmo e Cristianismo: O Patriarca Abraão como a Raiz do Islã. Caráter Social, Religioso e Jurídico. Profeta: Muhammad Livro: Corão Deus: Alá Oração feita com o rosto voltado pra Meca: Cidade do Nasc. Maomé, feitas durante 5 vezes ao dia : amanhecer, meio-dia, à tarde, durante o pôr do sol e à noite. Depois da morte de Maomé 632 d.C – Sunitas e Xiitas Sunitas: Defendem a sucessão do profeta Maomé por qualquer indivíduo que apresente obediência e comprometimento com a religião. Xiitas: Defendem a sucessão dos descendentes (hereditariedade) de Maomé. Um marido tem sexo com sua esposa tal como um arado em um campo sujo. O Alcorão, na Sura (Capítulo) 2:223 diz: Vossas mulheres são, para vós, campo lavrado. Então, achegai-vos a vosso campo lavrado, como e quando quiserdes... (NASR) Os maridos estão um grau acima de suas esposas. O Alcorão na Sura 2:228 diz: … [as] Esposas têm os mesmos direitos que os maridos têmde acordo com os princípios gerais conhecidos. Naturalmente, os homens estão um grau acima delas em seu status... (Sayyid Abul A'la Maududi, The Meaning of the Qur'an, Vol. 1, pg. 165) Escravas são propriedade sexual de seus donos masculinos. O Alcorão na Sura 4:24 diz: E vos é proibido esposardes as mulheres casadas, exceto as escravas que possuís … (NASR) Um homem pode ser poligamo com até quatro esposas. O Alcorão na Sura 4:3 diz: Se temerdes ser injustos no trato com os órfãos, podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser eqüitativos para com elas, casai, então, com uma só, ou conformai-vos com o que tendes à mão. (Myciw.org) Maridos podem bater em suas esposas até mesmo se os maridos temerem que suas esposas estejam desobedientes (independente de se elas realmente forem desobedientes – como se violência doméstica de qualquer forma fosse aceitável). O Alcorão na Sura 4:34 diz: … àquelas de quem temeis a desobediência, exortai-as, pois, e abandonai-as no leito, e batei-lhes. Então, se eles vos obedecem, não busquei meio de importuná-las. Por certo, Allah é Altíssimo, grande. (NASR) Homens adultos são permitidos a se casar com meninas pré-puberes. O Alcorão na Sura 65:1, 4 diz: 65:1 Ó Profeta! Quando vos divorciardes das mulheres, divorciai-vos delas no início de sua iddah, seu tempo de espera. E enumerai a ciddah... 4 e aquelas de vossas mulheres que não mais esperam o mênstruo, sua ciddah, se duvidais, será de três meses, e assim também, a das que não menstruam. E as mulheres grávidas, seu termo será o deporem suas cargas. (NASR) Cisjordânia, Faixa de Gaza, Israel e imediações eram ocupadas por árabes e hebreus. Invadidas por: babilônios, assírios, persas, gregos, romanos e otomanos. 586 a.C – Nabucodonosor (imperador babilônico), provocou a primeira Diáspora Judaica; 70 d.C – com a cidade sobre o domínio romano ocorreu a segunda diáspora; Essa região mais tarde passou a fazer parte do império Otomano. 1ª Guerra – Britânicos ocuparam essa região para combater o império Otomano, que foram ajudados pelos árabes locais. 1922 a liga das nações delegou a Grã Bretanha um mandato sobre a região, que ,desde os tempos bíblicos, seria Palestina para os árabes e Canaã para os Judeus. 1896 – Publicação do livro “ O Estado Judeu” ( Theodor Herzl) , reacendeu nesse povo um desejo de recriar um Estado próprio para colocar fim a sua dispersão pelo mundo e as perseguições. Daí o movimento caracterizado como Sionismo ( de Sion, nome de uma colina de Jerusalém que a dois mil anos se desenvolveram os reinos Israelitas) Através do dinheiro coletado pelas comunidades judaicas, foram compradas terras que eram ocupadas por árabes onde passaram a criarem colônias agrícolas Judaicas (Kibutz). Crescimento dos Kibutzim gerou descontentamento pelos povos árabes palestinos Situação populacional início do séc. XX 500 mil Árabes 50 mil Judeus (1930 – 300 Mil / 1947 – 480 Mil) Com esse fluxo imigratório intenso, conflitos começam a surgir 1936 – Grã Bretanha , elaboraram um plano de divisão em Estados. 2ª Guerra Mundial – Movimento Antissemita provocado por Hitler matou milhares de Judeus. 1947 – (29 de Nov.) A ONU cria o Estado de Israel c/ 14 mil Km², e o Estado Palestino com 11,5 Km² de terras descontínuas, estendendo-se pela Faixa de Gaza e pela Cisjordânia. Jerusalém – por seu significado histórico e religioso para os Judeus, mulçumanos e Cristão, ficaria sob o controle da ONU, constituindo-se assim como uma Zona internacional. 14 de Maio de 1948 – Líder Israelense David Ben-Gurion proclamou o Estado de Israel. Liga Árabe (criada em 1945), criada pelos Países Árabes (incluindo os Palestinos), não aceitou a Partilha da ONU, nem a criação do Estado de Israel. 1948 – 1949: Israel venceu 5 países Árabes Egito/Iraque/Líbano/Transjordânia/Sí ria – Consequência: O território de Israel aumentou em 76% em sua área total. Canal que liga o Mar mediterrâneo ao Mar vermelho No Egito (1956) Gamal Abdel Nasser juntamente com os Palestinos anunciou a nacionalização do Canal de Suez muito usado por alguns países Europeus. Com isso começou a provocar Rivalidade pela França e Inglaterra. Os Israelenses se uniram a França e Inglaterra vencendo então a Guerra no mesmo ano. Com a Participação dos EUA e URSS (fortes potência sobre o mesmo período) Israel decide devolver o Canal de Suez e o Sinal. Mapa Palestino foi novamente Alterado 1967 [ Israelenses X Palestinos (que recebeu ajuda: Síria, Egito e Jordânia] Resultado: Israel Ocupou também a Península de Sinai, Faixa de Gaza a Cisjordânia e as Colinas de Golã na Síria. É o maior Canal Artificial do Mundo. Construído em 1869 é localizado no Egito Liga o Mar mediterrâneo ao Mar vermelho. Comemoração dos Judeus: 6/10/1973 dia do Perdão Foram atacados de surpresa em uma colisão entre Egito e Síria, porém o contra ataque de Israel foi arrasador. Considerada a última entre Israelenses e Palestinos 22 de outubro EUA (mesmo ano) – Richard Nixon + Soviético Leonid Brejnev = imposição de acabar com a Guerra. Intifada 1993 – Palestinos e Israelenses mantém uma Luta por Pedras e Paus. Surgiu em 1987; Significado: Movimento de Resistência Islâmica; Objetivo: Dominar a Terra sagrada, que um dia já pertenceu ao povo Árabe; Área de atuação: vivem sobre a faixa de Gaza e atuam contra o território de Israel. Fundamentalismo: Islâmico Sunita. É uma organização palestina, de orientação sunita, que inclui uma entidade filantrópica, um partido político e um braço armado, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam. É o mais importante movimento fundamentalista islâmico da Palestina. O Hamas é considerado como organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia, Japão, Israel e Canadá. A Austrália e o Reino Unido consideram como organização terrorista o braço militar da organização - as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam. Outros países, como a África do Sul, a Rússia, a Noruega e o Brasil não consideram o Hamas como organização terrorista. Na Jordânia, o Hamas tinha uma presença forte até o final da década de 1990, o que causava atritos entre o governo jordaniano e Israel. O rei Abdullah fechou a sede do Hamas na Jordânia e expulsou seus líderes. Atual líder do Hamas – Yahya Sinuar Surgiu em meados de 1980; Significado:A base; Objetivo: Acabar com a influência Ocidental sobre o Oriente médio, e principalmente a interferência norte Americana; Área de atuação: Principal área de treinamento é o Afeganistão, mas possui ataques e sedes em diversos Países; Fundamentalismo: Islâmico Sunita; Criada por Osama Bin Laden, em 1989, a Al-Qaeda (“A Base” em árabe) é uma organização terrorista formada, principalmente, por fundamentalistas islâmicos e árabes. A princípio, o foco de atuação da Al-Qaeda tinha por objetivo expulsar as tropas russas do território do Afeganistão. Durante esse período os Estados Unidos realizavam ajuda financeira à organização para a compra de armas e realização de treinamentos. No entanto, com a Guerra do Golfo e a instalação de bases militares estadunidenses na península arábica, sede dos principais santuários do Islã, Bin Laden iniciou uma campanha contra os estadunidenses. Esse fato fez com que o rei Fahd expulsasse Bin Laden da Arábia Saudita, em 1991. O líder da Al-Qaeda, após ser expulso da Arábia Saudita, passou cinco anos no Sudão, local onde comandou seus primeiros atentados contra instalações militares dos Estados Unidos. Em 1998, a organização assumiu a autoria da explosão de duas embaixadas estadunidenses, localizadas na África, causando 224 mortes. Bin Laden passou a utilizar um discurso ideológico contra os Estados Unidos, alegando que esse país realizava uma política de opressão aos mulçumanos, considerados, portanto, seus principais inimigos. A Al-Qaeda passou a ser conhecida, mundialmente, após o maior atentado terrorista da história. No dia 11 de setembro de 2001, 19 integrantes dessa organização sequestraram quatro aviões comerciais nos Estados Unidos, onde duas aeronaves foram lançadas contra as torres gêmeas do World Trade Center, promovendo a destruição dos prédios mais altos de Nova York. Outro avião caiu em Washington, no Pentágono. A quarta aeronave caiu em um campo próximo à Pittsburgh. Esses atentados terroristas provocaram a morte de aproximadamente 3 mil pessoas, além de gerar um prejuízo financeiro de 90 bilhões de dólares aos Estados Unidos. A Al-Qaeda juntou-se ao regime do Talibã, no Afeganistão. Foram construídos campos de treinamentos nesse país, ocorrendo também um grande recrutamento de soldados para a organização. Porém, após os atentados de 11 de setembro houve uma intervenção de tropas estadunidenses e britânicas em solo afegão. Cabul, capital afegã, foi bombardeada, e os campos de treinamento da Al Qaeda, destruídos. O regime Talibã foi deposto e, após quase 10 anos da invasão, Osama Bin Laden foi capturado e morto na cidade de Abbottabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão, conforme pronunciamento realizado em 1 de maio de 2011 pelo atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Atualmente, a Al-Qaeda possui bases em vários países (Somália, Argélia, Líbia, Chade, etc.), suas ações terroristas ocorrem em nações ocidentais e em países muçulmanos que apoiam os Estados Unidos, como, a Arábia Saudita, a Turquia e a Indonésia. Atual líder da Al Qaeda é o Ayman al-Zawahiri, antigo líder do Al Jihad. Filosofia Sunita* Bin Laden e Ayman al-Zawahiri Surgiu em 1980; Significado: partido de Deus; É contrario ao processo de paz em Israel e no Oriente Médio; Área de atuação: Líbano e outros países da América, África, Ásia e Europa; Fundamentalismo: Islâmico Xiita; O Hezbollah, que em árabe significa ‘Partido de Deus’, é uma força islâmica xiita com estrutura similar à do Exército e, ao mesmo tempo, um grupo político com sede no Líbano. Ele nasceu em 1982, durante a Guerra Civil Libanesa, a princípio como uma milícia, ou seja, constituída por cidadãos libaneses portadores de armas e de um suposto poder policial. Esta organização paramilitar se destaca cada vez mais na vida política do Líbano, ocupando-se de administrar os trabalhos sociais e instituições escolares e hospitalares xiitas, além de se responsabilizar também pelas atividades agrícolas do país. Ela é apoiada ativamente pelos iranianos, seja no campo doutrinário ou no financeiro. Externamente ele é visto como um grupo terrorista, principalmente nos EUA, em Israel, no Canadá, nos Países Baixos e no Reino Unido. Enquanto isso, no mundo árabe e muçulmano, é respeitado como uma força de defesa contra a inferência exterior. Pode-se afirmar que sua meta principal é construir um Estado Islâmico Libanês, além de extinguir Israel. Seus criadores, em grande parte eclesiásticos xiitas, foram profundamente influenciados pelos ideais do aiatolá Khomeini, e seus membros foram formados e disciplinados por um grupo da Guarda Revolucionária Iraniana. Em 1985, um manifesto do Hezbollah expunha seus três objetivos principais – eliminar toda organização de tendência colonialista, julgar os falangistas pelos crimes cometidos e criar um estado muçulmano no Líbano -, embora ultimamente seus adeptos não falem mais sobre a edificação de uma nação islâmica.