Geopolítica, Haushofer, MacKinder, Mahan Spykman Antecedentes históricos: I e II Guerras, Guerra Fria, Formação de grupos das economias industrializadas e emergentes Rosely Gaeta Fontes: 1 Capítulos 2 e 3 Vesentini Apostila do Prof Dr Almir Volpi Mapas: Wikipedia Geopolítica área de estudos que tem como objetivo interpretar os fatos da atualidade, por meio do entendimento das relações recíprocas de poder político e espaço geográfico. é utilizada para compreender os conflitos internacionais, e as principais questões intrigam a sociedade na atualidade. interfere em todos os campos do saber, como na economia, gestão pública, e nos demais assuntos dos Estados, pois leva em consideração a posição geográfica dos países e suas ações no cenário internacional. Essas ações (interesses) podem estar voltadas ao seu desenvolvimento, econômico, social e político, usando como parâmetros principais as informações geográficas. Mecanismos utilizados para o alcance dos interesses rodadas de negociações, acordos internacionais, acordos bilaterais associações para comércio, formação de blocos econômicos e também do “uso da força” – “poder”, traduzido neste sentido por poderio bélico-militar, espaço territorial, contingente, e apoio internacional. Fonte: UFRGS fev 2013. http://www.ufrgs.br/antropi/doku.php?id=glossario#acordos_multilaterais Mecanismos utilizados para o alcance dos interesses Acordos Bilaterais – Acordos Multilaterais – – – Tipo de acordo em que estão envolvidas apenas duas partes, podendo ser firmados entre Estados ou entre um Estado e uma Organização Internacional, sob os mais variados temas como comércio e segurança internacional. São acordos firmados por três ou mais sujeitos do Direito Internacional. Devido às muitas partes envolvidas no acordo, este somente entra em vigor a partir da ratificação pelos Estados. No âmbito da OMC, os Acordos Multilaterais são aqueles que têm como característica principal à obrigatoriedade de adesão por todos os seus membros, contendo regras de observância obrigatória, como a do Tratamento Nacional e da Nação-maisfavorecida. Acordos Plurilaterais – São acordos firmados entre os países-membros da OMC, tendo como característica principal a adesão facultativa, isto é, são válidos somente entre seus signatários. Fonte: UFRGS fev 2013. http://www.ufrgs.br/antropi/doku.php?id=glossario#acordos_multilaterais Componentes e temas de Estudos da Geopolítica Globalização, influência dos Estados poderosos no mundo atual, Nova Ordem Mundial utilização dos recursos energéticos no mundo. Macrorregiões de Haushofer 6 Quiz: Quais são os estados-diretores dessas macrorregiões? Alfred T. Mahan – Poder Marítimo postulava que a chave para a hegemonia mundial estava selada pelo controle das rotas marítimas que detinham os fluxos do comércio internacional MAC KINDER – Teoria do Poder Terrestre “pivot area” designava o grande núcleo do continente euroasiático e seus limites correspondiam, em linhas gerais, ao território da Rússia. “heartland” (terra-coração), essa seria uma privilegiada posição geoestratégica de quem dominasse essa imensa massa terrestre Um conceito primordial no entendimento da proposta de Mackinder é “World Island” (ilha mundial) considerando este como sendo o Velho Mundo, Europa e África; já conhecidos MAC KINDER – Teoria do Poder Terrestre 9 MAC KINDER – Teoria do Poder Terrestre No início do século a maior parte dessa massa estava dominada pela Rússia, Mackinder se preocupava com a possibilidade de que uma aliança russa-alemã pudesse desequilibrar a balança de poder no velho continente, mecanismo esse que havia garantido a governabilidade internacional desde o início do século XIX, ou seja, a balança de poderes. No que tange à geopolítica, Mackinder subverteu a cosmo visão da história e da geografia tradicionais, que situavam a Europa no umbigo do mundo desde a época das grandes navegações e dos descobrimentos. Mackinder sintetizou seu temor na conhecida fórmula: “Quem domina a Europa Oriental controla o Heartland; quem domina o Heartland controla a World Island; quem domina a World Island controla o mundo. MAC KINDER – Teoria do Poder Terrestre 11 Mackinder – Teoria do Poder Terrestre 1904: apresenta sua tese na Conferência da Sociedade de Geografia de Londres intitulada “O Pivô Geográfico da história”. concluiu que: – – a Europa e Ásia apresentam uma continuidade geográfica maior que a de qualquer outro continente, a Europa havia sido perturbada política e socialmente por forças oriundas do Leste. Para ele existia uma área pivô inacessível ao poder marítimo que abrangeria desde o Báltico até a Pérsia, mas sem acesso ao mar, destronando assim a teoria de Mahan. MAC KINDER – Teoria do Poder Terrestre DÉBUTS DE LA GÉOPOLITIQUE : LE MONDE SELON MACKINDER 13 Disponível em: http://blog2.xaviermartin.fr/index.php?post/2008/04/18/122-la-puissance-americaine “Quem domina a Europa Oriental controla o Heartland; quem domina o Heartland controla a World Island; quem domina a World Island controla o mundo. Mackinder Teoria do Poder Terrestre Raciocínio de MacKinder “quem controla a Europa Oriental, domina a Terra Central; quem controla a Terra Central, domina a Ilha Mundial; e quem controla a Ilha Mundial, domina o mundo” (A tradução da conferência de Mackinder para o castelhano está presente em RATTENBACH, A. B. Antología geopolítica. Buenos Aires: Pleamar, 1975, pp. 65-81). “Quem domina a Europa Oriental controla o Heartland; quem domina o Heartland controla a World Island; quem domina a World Island controla o mundo. Variação do Heartland de MacKinder Variationen von Mackinders Heartland. Bildquelle: Geoffrey Parker: Geopolitics: Past, Present and Future, 1997. Disponível em: http://okoplanet.su/politik/politikdiscussions/132721-halford-makkinder-i-hartlend.html Nicolas Spykman 1942 o “A Estratégia Americana na Política Mundial”. autor defende uma concepção de poder baseada no principio de que a política mundial é determinada pela força, Por isso o mundo deveria ser dividido em áreas de influências dividindo o mundo em 5 ilhas: – América do Norte, África, Eurásia, Austrália e América do Sul, a “intensidade de poder” deveria ser definida de acordo com os recursos naturais, quantidade de população; capacidade e poderio militar e importância política. Nicolas Spykman Em sua proposta ele considera que o Hemisfério Norte sempre seria a sede mundial, pois desfrutam das melhores condições em relação à “intensidade de poder”. Apoderando-se das concepções de Mackinder: – – – ele desloca o eixo de importância e intensidade de poder para a Rússia e para a China, considera outra porção de poderes significativa para o que ele chamou de “mundo dos mares” coincidindo com as Américas e Pacífico, por fim o que ele considerou de “mundo costeiro” que envolveria o sudeste asiático (do Paquistão ao Vietnam) englobando ainda a Indonésia, e finalmente o que ele chamou de “centro da Terra” a Europa Ocidental O “Rimland” de Spykman – mundo costeiro Fonte: http://www.oldenburger.us/gary/docs/TheColdWar.htm. Acesso em 12/01/2012 Nicolas Spykman Nicolas Spykman Como seu trabalho se encontra desenvolvido durante a II Guerra Mundial, Spykman considera que os EUA deveriam sair do isolacionismo e aumentar sua influência nos Estados mais distantes que tivessem acesso ao mar. A preocupação de Spykman é de saber até que ponto este distanciamento de América em relação às coisas, contribui para a sua própria segurança. Esta inquietude passa a merecer uma atenção enorme depois da II GM por parte dos principais analistas da política americana. Nicolas Spykman O fato da URSS sair da condição de aliado para de inimigo após 1945, e a crescente investida comunista para o Leste Europeu e para a Ásia, as concepções de Spykman ganharam certa notoriedade e orientaram a política externa americana. Spykmam afirmou que quem controla o “mundo costeiro” controlaria a Eurásia, e, por conseguinte controlaria os destinos do mundo. Em sentido oposto ao de Mackinder, os EUA não deveriam se preocupar com o Heartland e sim em manter um diálogo permanente com os estados do “mundo costeiro” para evitar o poder constante e crescente do Heartland. Ele considerava que a verdadeira segurança se traduziria em paz e esta só poderia ser alcançada por meio da segurança coletiva, numa sociedade das nações que partilhassem os mesmos valores (individualismo, liberdade e democracia).