Democracia participativa: políticas públicas e sociais, espaços de

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São Leopoldo, 6 de outubro de 2016
Marilene Maia
[email protected]
https://www.youtube.com/watch?v=16ipgvnh8Ug - 6:00
Este livro trata de uma classe de
pessoas que não pertencem às
classes alta e média.
A tese central da obra é a de que a
classe' traz uma nova visão dos problemas centrais que desafiam o Brasil como sociedade.
percepção desse grupo de excluídos
'enquanto classe' traz uma nova visão
dos problemas centrais que desafiam
o Brasil como sociedade, com
destaque à desigualdade. (2009)
A discussão acerca da chamada “nova
classe média” é o debate social,
econômico e político mais importante
do Brasil contemporâneo. Foi essa
classe social a grande responsável pelo
extraordinário crescimento econômico
dos últimos anos. Propõe-se neste livro
uma interpretação crítica que, baseada
em pesquisa empírica qualitativa
realizada em todo o território nacional,
experimenta abordagens diferentes das
empregadas nos demais estudos
recentes publicados sobre o
assunto. (2010)
O livro para Jessé...
https://www.youtube.com/watch?v=C-uQrji6PBU – 0:45 – 2:10
“A realidade social não é visível a olho nu, o que significa que o mundo social não é
transparente aos nossos olhos. Afinal, não são apenas os músculos dos olhos que nos
permitem ver, existem ideias dominantes, compartilhadas e repetidas por quase todos,
que, na verdade, “selecionam” e “distorcem” o que os olhos veem, e “escondem” o que
não deve ser visto.”
O livro parte da crítica da ciência social conservadora...,
História das ideias dominantes do
Jessé de Souza debate com
Gilberto Freyre (Casa Grande e Senzala), Sérgio Buarque de Hollanda (Raízes do Brasil) e
Caio Sérgio Prado (Formação do Brasil Contemporâneo).
Celso Furtado, Raymundo Faoro, Fernando Henrique Cardoso, Florestan Fernandes,
Francisco de Oliveira, Roberto DaMatta, entre outros.
O livro põe em cheque essa espécie de consenso que todos esses autores, de certa forma,
ajudaram a construir a partir (principalmente) de Max Weber para mostrar como a elite
manipula a sociedade na defesa de seus interesses e como essa sociedade se submete.
a base teórica lançada (também no começo do século XX) por Max Webber, para mostrar
como a elite manipula a sociedade na defesa de seus interesses e como essa sociedade
se submete.
Na primeira e na segunda, o autor procura fazer uma discussão
crítica sobre o pensamento conservador das “elites brasileiras”. Na
terceira, apresenta a sua interpretação alternativa sobre a sociedade
brasileira e os mecanismos pelos quais ela naturaliza a desigualdade
e cria espantalhos de modo a manter os seus privilégios. Na quarta
parte, ele discorre sobre estratificação social e as manifestações de
junho, para no último capítulo descrever de maneira antecipatória
os atores e a cena política dos primeiros meses do ano corrente.
Parte 1 – Algumas ideias do pensamento conservador..
1. A falsa ciência
“Os seres humanos são animais que se interpretam. Isso significa que não existe
“comportamento automático”, este é sempre influenciado por uma “forma específica de
interpretar e compreender a vida”. A partir de Weber, Jessé afirma que se colocam
teorias hegemônicas no discurso científico – violência científica = RACISMO
CULTURALISTA.
2. Um teatro de espelho do patrimonialismo brasileiro
A história do Brasil - tb contemporânea – revela a leitura de mundo, que separa os
dignos de confiança e incorruptíveis das sociedades centrais daqueles corruptos e
inconfiáveis das sociedades periféricas... As classes altas e médias são MORAL (afeto e
emoção) e COGNITIVAMENTE (razão) superiores às classes populares, reproduzindo a
oposição na sociologia mundial, nacional e regional. Binarismo afirmador das relações
sociais, culturais, políticas, econômicas,...
Parte I
3. Cordial e colonizado até o osso
Há uma simplificação pelos pensadores e cientistas sobre a cultura brasileira – racismo de
classe. Idealismo dos EUA, cordialidade brasileira indigno de confiança e tendencialmente
corrupto. Homem cordial e instituição ruim (Estado). Mercado virtuoso.
4. Donos do poder
Jessé problematiza o tema do patrimonialismo
(https://www.youtube.com/watch?v=7wSCZgZzNig ) construído a partir do mito nacional –
“complexo de vira-latas”. Os males de origem do Estado patrimonialista e a fase de
oposição com o mercado. O poder do Estado e não do mercado.
5. O jeitinho brasileiro
Jeitinho brasileiro que se constitui na contramão do jeito de outros países reconhecidos
como não corruptos . O jeitinho é estatal e não do mercado.
6. O patrimonialismo mostra a que veio
O liberalismo como racismo de classe. Quem manda no Brasil é a elite que tem dinheiro.
Por isso, compra a política, a imprensa, as ideias,.... É introduzido o conceito de
CORRUPÇÃO, sem ser definido ou usado conforme convém.
Parte II (seguem ideias do pensamento conservador)
1. Nada além do bolso
Estória da carochinha – acreditamos somente naquilo que ouvimos milhões de vezes.:
“todo o comportamento humano pode ser reduzido a estímulos econômicos”.
O casamento entre liberalismo e marxismo economicista.
2. O economicismo como “cegueira” da dimensão simbólica do capitalismo
A análise econômica não é tratada com sua potencia política e o economicismo não é
visto na totalidade – motor da vida societária.
3. Da ralé à revolução burguesa
A compreensão da singularidade do capitalismo brasileiro. O Brasil tem uma tradição
culturalista e economicista. O culturalismo racista envenena as ciências sociais tanto no
centro como na periferia, ao tornar os mecanismos opacos de classificação e
desclassificação social em qualquer sociedade capitalista ainda mais invisíveis.
A Ralé Brasileira - Jessé de Souza
https://www.youtube.com/watch?v=iii-cLr9Vd4
Parte III
1. Contribuição à inteligência brasileira
Para a reconstrução de uma teoria crítica da sociedade no Brasil e no mundo de hoje
2. A miséria deles e a nossa
A dimensão simbólica do capitalismo
3. Tão longe, tão perto
O que existe de comum e distinto entre as sociedades centrais e periféricas?
4. Existe algo de comum na reprodução simbólica das sociedades modernas
4.1. A reconstrução histórica e institucional das fontes morais do mundo moderno
4.2. A realidade concreta e empírica das fones morais
4.3. O problema da dignidade humana em perspectiva comparada
4.4. A linha invisível da dignidade
Parte IV
CONCLUSÕES PARA ENTENDER A CRISE ATUAL
1. A cegueira de debate brasileiro sobre as classes sociais e a pobreza do debate
político
2. As manifestações de junho e a cegueira política das classes
3. O golpismo de ontem e de hoje: considerações sobre o momento atual
https://www.youtube.com/watch?v=16ipgvnh8Ug
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