Platelmintos - PIBID Biologia UNESPAR

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Edital Pibid n°11 /2012 CAPES
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR)
Tipo do produto: Plano de Atividade
1 – IDENTIFICAÇÃO
NOME DO SUBPROJETO: BIOLOGIA, POPULARIZANDO A CIÊNCIA.
COORDENADOR(A): PROF. DR. RAFAEL NOLETO
Prof. supervisor: Prof. Giovani Cimbaluk
Nome da Escola: COLÉGIO ESTADUAL TÚLIO DE FRANÇA
Nome
Angela Tavares Martins
Eliziane Ribeiro
Jennefer Bortoluzzi
Jéssica Moreira Barth
Renata Daldin Leite
Licenciandos Bolsitas
E-mail
[email protected]
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[email protected]
Curso de licenciatura
Ciências Biológicas
Ciências Biológicas
Ciências Biológicas
Ciências Biológicas
Ciências Biológicas
DATA: 20/09/2012
DURAÇÃO: 1 aula (45 minutos)
PARTICIPANTES/SÉRIE: 2º Ano Formação de Docentes
1.TEMA
Platelmintos
2. OBJETIVO GERAL
Compreender como são os animais que compões o filo Platyhelminthes.
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a morfologia dos animais, relação desta com os seus hábitos de vidas
parasita e ainda as principais características das doenças causadas por estes.
3.CONTEÚDO
Características gerais do filo; sistema digestório, nervoso, excretor, reprodutor,
sensorial, circulatório e respiratório; Subdivisões do filo e doenças causadas por estes
parasitas.
3.1 CONTEÚDO DESCRITO
Características Gerais
Filo Platyhelminthes do grego platy, achatado + helmins, seu corpo é constituído por
três camadas. Primeiramente, há a epiderme. Abaixo, há duas camadas musculares, sendo a
primeira composta por músculos circulares e a segunda por músculos longitudinais. A esse
conjunto dá-se o nome de tubo músculo-dermático. Tal tubo atua na proteção, locomoção e
como esqueleto.Nos platelmintos de vida livre, a epiderme apresenta cílios, relacionados com a
locomoção. Já nos parasitas, há a cutícula envolvendo o tubo músculo-dermático, conferindolhe resistência à ação dos sucos digestivos.Esses vermes são triblásticos acelomados. Como
conseqüência disso, não formam completamente alguns sistemas (respiratório, digestório).
Outra consequência é a sua forma achatada. Suas células têm que ficar próximas ao meio
externo (para respirar) e próximas ao intestino (para obter nutrientes).
Sistema digestório
É incompleto com apenas uma abertura. Constitui-se por boca, faringe e intestino
ramificado que termina em fundo cego. Os cestóides(animais endoparasitas, exemplo: a tênia)
não possuem sistema digestivo. A digestão é extra e intracelular.
Sistema nervoso
São os primeiros animais com um sistema nervoso central que é formado por um anel
nervoso, ligados a cordões longitudinais ou por um par de gânglios cerebróides dos quais
partem filetes nervosos laterais que percorrem todo o corpo, emitindo ramificações. Isso
permite uma melhor coordenação do sistema muscular, bem desenvolvido, o que disciplina os
movimentos do animal e lhe dá mais orientação.
Sistema excretor
A excreção é feita através dos protonefrídeos. Estruturas típicas dos platelmintes, as
células-flama eliminam asexcretas para dentro de ductos, e por vezes ciliados, que
eventualmente abrem-se para o exterior por um ou mais poros.Excretam amônia e não uréia
como os mamíferos.
Sistema reprodutor
Geralmente são hermafroditas (podendo ou não fazer a autofecundação) sendo que
alguns se reproduzem por partenogênese. Os platelmintes de menor porte podem se dividir por
fissão(também chamada de bipartição). As planárias sofrem fissão longitudinal, e cada metade
se regenera e forma uma nova planária. Trata-se de uma forma de reprodução assexuada. Os
platelmintes também podem realizar reprodução sexuada.
Sistema sensorial
Presente (através de células fotoreceptoras, os ocelos, esses organismos conseguem
se orientar captando energia luminosa).
Sistema circulatório
Ausente (o alimento é difundido pelo organismo passando de uma célula para outra).
Sistema respiratório
Ausente (as trocas gasosas são realizadas diretamente com o meio).
Subdivisões
O filo Platyhelminthes divide-se nas seguintes classes:
- Turbellaria (Turbelários) - Platelmintes de vida livre, com epitélio ciliado, ocelos e
aurículas, que são estruturas quimiorreceptoras, que ajudam esses animais a localizar
alimentos e a detectar os predadores. Exemplo: Planária (Digesia tigrina)
- Trematoda (Trematódios) - Vermes parasitas com epiderme não-ciliada e uma ou
mais ventosas. Exemplo: Schistosoma mansoni
- Cestoda (Cestódios) - Formas parasitas com corpo dividido em anéis ou proglotes.
Exemplo: Taenia solium.
-Monogea (Monogêneos) - Ectoparasitas de vertebrados aquáticos, especialmente
peixes.
Doenças causadas por platelmintos:
- Esquistossomose;
- Teníase é a doença causada por tênias;
- Cisticercose.
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A aula será realizada com a regência do professor Giovani Cimbaluk, o qual irá explicar
todo o conteúdo descrito, e então posteriormente as acadêmicas bolsistas do PIBID irão
auxiliar na parte prática, serão distribuídos espécimes de platelmintos, do acervo do colégio,
sobre as bancadas, e com auxílios de lupas e pinças, os alunos irão manusear e observar as
características dos animais.
4.1.RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS
- Tv Pen drive;
- Placas de Petri;
- Pinças;
- Lupas;
- Espécimes de Platelmintos do acervo do colégio;
5. RESULTADOS ESPERADOS
A assimilação do conteúdo se torna mais eficiente com a visualização, sendo assim o
aprendizado mais eficaz, pois o aluno tem por meio da aula prática a oportunidade de
compreender as características do filo de uma forma mais coerente com a realidade, afinal, por
se tratarem de espécies parasitas, ao deixar de ver em imagens e trabalhar com indivíduos,
podendo manuseá-los, a compreensão até mesmo do ciclo de vida acaba ficando mais
evidente, e ao alcance de todos os alunos.
6. REFERÊNCIAS
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F.; “Biologia”, volume único, 1ª edição. São Paulo,
2011.
7.CONTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE PARA A FORMAÇÃO DOCENTE
A mudança de ambiente da sala para o laboratório acaba sendo um pouco complicada
e eufórica para os alunos, sendo assim, durante esta aula, iremos observar e praticar todas as
informações que já nos foram passadas com relação a trabalhar em laboratório, desde
cuidados básicos que devem ser tomados por parte dos alunos como dos professores, sendo
assim esta aula uma vivência de suma importância para a nossa futura atuação como
docentes.
ANEXOS
Anexo 1 – Ciclo de vida da Taenia solium.
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