CONSULTORIA EM COMUNICAÇÃO: USO DE ROLE-PLAYING COM INSTRUMENTO DE APOIO PEDAGÓGICO Márcia Oliveira Mayo Soares; Ieda Francischetti; Camila Mugnai Vieira; Danielle Abdel Massih Pio; Luzmarina Aparecida Doretto Braccialli; Vera Lúcia Fedel Parpineli Faculdade de Medicina de Marília - Famema Introdução: Em uma instituição pública de ensino superior em medicina e enfermagem, o uso de metodologias ativas de aprendizagem encontra-se incorporado ao processo formativo em saúde. O currículo é trabalhado em unidades educacionais: Sistematizada (Aprendizagem Baseada em Problemas); de Prática Profissional (problematização) e de Apoio Pedagógico, com práticas laboratoriais, conferências e consultorias. Objetivos: Descrever e refletir sobre uma experiência de uso do Role-playing como instrumento pedagógico na realização de uma consultoria. Relato de Experiência: A atividade denominada ‘consultoria programada’ foi criada como alternativa de apoio pedagógico aos estudantes com conceito ‘insatisfatório’ em questões do Exercício de Avaliação Cognitiva (EAC). Assim, o professor da área deve desenvolver a temática junto a estes estudantes em consonância com a metodologia. Relata-se uma consultoria da área de Comunicação sobre o tema ‘empatia’ na qual se utilizou como estratégia o role playing. No local e horários agendados, os 58 estudantes foram orientados sobre a dinâmica a ser realizada: uma mesma situação-problema representada sob olhares distintos por uma docente e quatro estudantes que desempenharam os papéis de mãe do paciente (mãe que havia perdido um filho), filho vivente, médico, médico residente e acadêmico. Os atendimentos deveriam se restringir à história clínica e durar 05 minutos. O setting foi adequadamente montado. A escolha dos papéis foi livre, exceto a mãe interpretada pela docente. Após as representações propostas, abriu-se a plenária para problematização. Resultados: Os estudantes puderam perceber as diferenças da identificação afetiva e da empatia. Diferentes reações dos profissionais de saúde foram percebidas e verbalizadas pelos estudantes, considerando os enfoques biomédico e da integralidade do cuidado. Conclusão: Os estudantes elencaram conhecimentos prévios e trouxeram falas das situações vivenciadas na prática. O objetivo foi atingido de forma leve e convidativa. Os resultados do EAC seguinte demonstraram 100% de entendimento da questão, com narrativas reflexivas exemplificando as respostas. Palavras-chave:Aprendizagem Baseada em Problemas. Ensino de Recuperação. Educação Superior.