Língua Portuguesa - Apostilas Virtual

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CONCURSO PÚBLICO  2017
UEMS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
NÍVEL MÉDIO
TEORIA, LEGISLAÇÕES
E
201 QUESTÕES POR ASSUNTOS COM GABARITOS
 LÍNGUA PORTUGUESA (56 QUESTÕES)  MATEMÁTICA (47 QUESTÕES)
 LEGISLAÇÃO (13 QUESTÕES)  INFORMÁTICA (46 QUESTÕES)
 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS (39 QUESTÕES)
Edição  2017
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou
processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos
do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610,
de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).
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LÍNGUA
PORTUGUESA
TEORIA
56 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS POR ASSUNTOS
Edição  2017
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processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos
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SUMÁRIO
1.
ORTOGRAFIA ................................................................................................................................. 05
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 16
2.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA ............................................................................................................... 17
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 19
3.
MORFOLOGIA (processos de formação de palavras) ............................................................................. 20
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 22
4.
MORFOLOGIA (reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais, mecanismos de flexão dos nomes e
verbos). COLOCAÇÃO PRONOMINAL. PADRÕES GERAIS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL NO PORTUGUÊS.... 23
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 58
5.
SINTAXE (frase, oração e período, termos da oração, processos de coordenação e subordinação) ................ 59
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 68
6.
CONCORDÂNCIA (NOMINAL E VERBAL) .......................................................................................... 70
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 76
7.
REGÊNCIA (NOMINAL E VERBAL). TRANSITIVIDADE E REGÊNCIA DE NOMES E VERBOS ...... 77
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 86
8.
CRASE ............................................................................................................................................ 87
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 90
9
PONTUAÇÃO .................................................................................................................................. 91
Questões de Provas de Concursos ................................................................................................................................ 100
10. SEMÂNTICA .................................................................................................................................. 101
Questões de Provas de Concursos ................................................................................................................................ 113
11. FIGURAS E VÍCIOS DE LINGUAGEM ........................................................................................... 114
Questões de Provas de Concursos ................................................................................................................................ 119
12. REESCRITA (substituição, deslocamento, paralelismo, variação linguística) ........................................... 120
Questão de Prova de Concurso ..................................................................................................................................... 130
13. TEXTUALIDADE (compreensão e interpretação de textos, gêneros e tipologias textuais).
COERÊNCIA TEXTUAL. MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL ................................................. 131
Questões de Provas de Concursos ................................................................................................................................ 143
GABARITOS ................................................................................................................................... 148
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Língua Portuguesa  Teoria e Questões por Assuntos
LÍNGUA PORTUGUESA
1
ORTOGRAFIA
LETRA E ALFABETO
Letra é a representação gráfica de um ou mais fonemas (sons). Chamamos o conjunto de letras de ALFABETO.
O alfabeto da língua portuguesa compõe-se de 26 letras.
A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z
Emprega-se as letras K, W e Y nos seguintes casos:
1.
Em abreviaturas e como símbolos de uso internacional:
Exs.: Kg (quilograma), W (Watt), Yd (yard = jarda).
2.
na grafia de palavras estrangeiras ainda não-aportuguesadas:
Exs.: Know-how, show, marketing.
3.
na grafia de antrotopônimos (nomes próprios) estrangeiros e seus derivados:
Exs.: Franklin, Frankliniano, Darwin, Darwinismo; Bayron, Bayroniano.
4.
na grafia de topônimos (nomes próprios de lugares) estrangeiros ou originários de outra línguas e seu derivados:
Exs.: Kansas, Kwait.
EMPREGO DAS LETRAS E DOS DÍGRAFOS
1.
Uso do h
O h não representa fonema algum e seu emprego obedece a algumas regras:

Emprega-se o h no final de algumas interjeições:
Exemplos: ah!, oh!

Emprega-se o h quando a etimologia (origem da palavra) ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina.
Exemplos:

hábil, habilitação, hábito, hálito, honesto, hiato, híbrido, hipoteca, hidrogênio, hífen, hélice, herança,
herói, hesitar, homem, higiene hora, honra, hoje, horizonte
No interior dos vocábulos, não se usa h, exceto:
a) quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh.
Exemplos: fecho, folha, rainha.
b) nos compostos em que o segundo elemento com h etimológico se une ao primeiro por hífen.
Exemplos: pré-história, anti-higiênico.

Nos compostos sem hífen, elimina-se o h do segundo elemento.
Exemplos: desabitado, reaver, desonra.
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
Por tradição, grafa-se com h o nome do estado: Bahia. Já o acidente geográfico sem h: Baía de Todos os Santos.
2.
Uso do Ç

Escreveremos com ç as palavras de origem árabe, tupi ou africana.
Exemplos:

açafrão, almaço, almoço, açúcar, muçulmano, araçá, mogi guaçu, paiçandu, miçanga, caçula.
Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce.
Exemplos: alcance = alcançar; lance = lançar.

Escreveremos com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e os substantivos formados
pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra quando se retira a desinência de infinitivo - r do verbo).
Exemplos:
erudito = erudição; exceto = exceção; setor = seção; intuitivo = intuição; redator = redação; ereto =
ereção; educar - r + ção = educação;
exportar - r + ção = exportação;
repartir - r + ção = repartição.

Escreveremos com -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.
Exemplos:
3.
manter = manutenção; reter = retenção; deter = detenção; conter = contenção.
Uso do s
Emprega-se a letra s nos seguintes casos:

Todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceção de gozo.
Exemplos: cheiroso, formosa, dengosa e horroroso.

Nos sufixos -ês, -esa, -isa, indicadores de origem, nomes próprios, título de nobreza ou profissão.
Exemplos:

Toda a conjugação dos verbos pôr, querer e usar.
Exemplos:

camponesa, milanês, marquês, duquesa, princesa, poetisa, Heloísa, Marisa
Eu pus; Ele quis; Nós usamos; Eles quiseram; Quando nós quisermos. Se eles usassem.
Todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose, com exceção de gaze e deslize.
Exemplos: fase, crase, tese, osmose.

Nas palavras derivadas de verbos terminados em -nder e –ndir
Exemplos:
pretender = pretensão;
defender = defesa, defensivo;
despender = despesa;
compreender = compreensão;
fundir = fusão;
expandir = expansão.

As palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir.
Exemplos:
perverter = perversão;
converter = conversão;
reverter = reversão;
divertir = diversão;
aspergir = aspersão;
imergir = imersão
8
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
Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas de
verbos terminados em -correr.
Exemplos:
expelir = expulsão; impelir = impulso; compelir = compulsório;
concorrer = concurso;
discorrer = discurso; percorrer = percurso

Em substantivos derivados de verbos "rt", "nd", "rg" e "pel" no radical.
Exemplos:
reverter = reversão
inverter = inversão
pretender = pretensão
emergir = emersão
expelir = expulsão
Obs.: Atenção aos substantivos com "s' que geram verbos com "z".
4.
Uso do ç ou s?

Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e escreveremos com -s-, quando houver som de z.
Exemplos:
5.
eleição, traição, coisa, faisão, mausoléu, Neusa, lousa.
maisena (maizena é marca de pruduto)
Uso do z
Emprega-se a letra z nos seguintes casos:

Nos sufixos -ez/-eza, formadores de substantivos abstratos a partir dos adjetivos.
Exemplos:
Adjetivo
Substantivo abstrato
Insensato
Insensatez
Mesquinha
Mesquinhez
Altivo
Altivez
Magro
Magreza
Belo
Beleza
Grande
Grandeza
6.
Uso do s ou z?

Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já possuir o -s-.
Exemplos:
Exceções:

Análise
Analisar
Pesquisa
Pesquisar
Paralisia
Paralisar
Catequese
Catequizar
Ênfase
Enfatizar
Síntese
Sintetizar
Parabéns
Parabenizar
Hipnose
Hipnotizar
Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a palavra primitiva não possuir -s-.
Exemplos:
Canal
Canalizar
Hospital
Hospitalizar
Atual
Atualizar
9
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
Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -sito, quando a palavra primitiva já possuir o -s- no final
do radical.
Exemplos:

Primitiva
Sufixo diminutivo
Derivada
pires
+ inho
piresinho
lápis
+ inho
lapisinho
português
+ inho
poruguesinho
Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -zito, quando a palavra primitiva não possuir -s- no final
do radical.
Exemplos:
Primitiva
Sufixo diminutivo
Derivada
raiz
+inha
raizinha
juiz
+inho
juizinho
papel
+inho
papelzinho
pé
+inho
pezinho
pai
+inho
paizinho
Escrevem-se com
s
z
aliás
gás
abalizar
fugaz
alisar
gasolina
algoz
giz
análise
groselha
amizade
jaez
após
inclusive
aprazível
jazigo
casa
invés
aprendiz
lazer
atrás
jus
arroz
luz
atraso
lisonjeiro
assaz
magazine
através
lisura
atriz
meretriz
aviso
mês
atroz
prazer
bisar
mosaico
azar
prazo
brasa
nasal
azia
profetizar
casulo
obus
baliza
rapaz
catalisar
pêsames
cafuzo
rodízio
cisão
revés
capaz
sagaz
colisão
síntese
cartaz
talvez
cós
sinusite
chafariz
tenaz
crase
surpresa
coriza
tez
crise
tosar
cruz
vazio
despesa
três
deslize (subst.)
veloz
deusa
uso
desprezo
verniz
empresa
usina
feroz
voraz
fase
avisar
xadrez
fusão
7.
Uso de ss

Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de verbos terminados em -ceder.
Exemplos:
anteceder = antecessor;
exceder = excesso;
conceder = concessão
10
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
Escreveremos com -press- as palavras derivadas de verbos terminados em -primir.
Exemplos:
imprimir = impressão;
comprimir = compressa;
deprimir = depressivo

Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de verbos terminados em -gredir.
Exemplos: agredir = agressão;
progredir = progresso;
transgredir = transgressor

Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter.
Exemplos:
comprometer = compromisso;
intrometer = intromissão;
prometer = promessa;
remeter = remessa
8.
Uso de ç, s ou ss
Em relação ao verbos terminados em -tir, teremos:

Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a desinência de infinitivo -r, dos verbos terminados em -tir.
Exemplo: curtir - r + ção = curtição

Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for consoante.
Exemplo: divertir - tir + são = diversão

Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for vogal.]
Exemplo: discutir - tir + ssão = discussão
9
Uso do g

Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Exemplos: pedágio, colégio, litígio, relógio, subterfúgio.

Nos substantivos terminados em -gem, exceção feita a pajem, lambujem e a conjugação dos verbos terminados em
-jar.
Exemplos:
a vertigem, a coragem, a aragem, a margem.
10. Uso do j:

Em palavras de origem indígena, africana ou popular.
Exemplos: pajé, canjica, jibóia, jirau, jiló, jeca.
Exceção: Sergipe.

Em palavras derivadas dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
trajar = traje, eu trajei.
encorajar = que eles encorajem.
viajar = que eles viajem.

As palavras derivadas de vocábulos terminados em -ja.
Exemplos:
loja = lojista;
gorja = gorjeta;
canja = canjica.

Em palavras (substantivos) com terminação em -aje .
Exemplos:
ultraje, traje, laje.
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Escrevem-se com
g
j
herege
ligeiro
monge
ogivas
argento
sugestão
tangerina
tigela
vagem
vagido
gélico
estrangeiro
Evangelho
geada
gengibre
geringonça
gim
gíria
giz
anjinho
berinjela
cafajeste
canjica
gorjear
gorjeta
jeito
jenipapo
jesuíta
jibóia
jiló
laje
majestade
manjedoura
monja
ojeriza
pajé
sarjeta
traje
ultraje
11 Uso de x/ch.

Depois de ditongos normalmente se emprega x.
Exemplos: caixa, faixa, peixe.
Exceções: recauchutar e guache.

Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enExemplos:
enxada, enxame, enxoval, enxaqueca, enxerto, enxerido, enxurrada.
Exceções:
palavra enchova.
palavras derivadas de outras iniciados por ch-:
* de cheio = encher, enchente, enchimento.
* de charco = encharcado.
* de chumaço = enchumaçado.
* de chiqueiro = enchiqueirar.

Depois da sílaba me- emprega-se x
Exemplos: mexer, mexilhão, mexicano, mexerico, mexerica.
Exceção: mecha e derivados.

Palavras de origem indígena e africanas são grafadas com x.
Exemplos: xangô, xará, xavante, xingar, xique-xique.

Palavras do inglês aportuguesadas trocam o sh original por x.
Exemplos: Xampu (de shampoo), xerife (de sheriff).
Escrevem-se com
x
almoxarife
bexiga
bruxa
capixaba caxumba coaxar
elixir
engraxate faxina
graxa
lagartixa
lixa
luxo
maxixe
ch
mexer
mexerico
orixá
oxalá
praxe
puxar
relaxar
vexame
xampu
xarope
xavante
xereta
xerife xícara xingar
12
apretrecho archote
bochecha
broche
cachaça
cachimbo
cartucheira
chafariz
charco
chimarrão
chuchu
chucrute
chumaço
chutar
cochicho
colcha
comichão
coqueluche
fachada
ficha
flecha
inchar
machucar
mochila
pechincha
piche
rachar
salsicha
tocha
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12. Uso de e/ i

Os verbos terminados em -uar e -oar escrevem-se com e na formas do presente do subjuntivo.
Exemplos:

Efetuar
efetues
efetue
Continuar
continues
continue
Abençoar
abençoes
abençoe
Perdoar
perdoes
perdoe
Os verbos terminados em –vir e –oer são escritos com i na 2ª e na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.
Exemplos:
possuir
possuis
possui
retribuir
retribuis
retribui
cair
cais
cai
sair
sais
sai
doer
----
dói
moer
móis
mói
Nota: O verbo doer não apresenta a 2ª pessoa do presente do indicativo.
Escrevem-se com
e
i
Anteontem
espaguete
aborígine
invólucro
cadeado
hastear
ansiar
lampião
campeã
irrequieto
artifício
meritíssimo
candeeiro
mercearia
casimira
pátio
carestia
paletó
crânio
penicilina
cedilha
penico
criação
pontiagudo
creolina
periquito
disenteria
privilégio
destilar
quase sequer seringa
escárnio
requisito
esquisito imbuia
tátil
empecilho encarnado
umbilical
13. Uso de sc
Não há regra para o uso de sc: seu emprego tem base eitmológica.
Nota: Escrevem-se com sc:
acréscimo
fascículo
plebiscito
adolescência ascender
imprescindível
recrudescer
Consciência
intumescer
reminiscência
crescer
irascível
rescisão
descender
miscigenação
ressuscitar
discente (aluno)
nascer
suscitar
disciplina
obsceno
transcender
oscilar
13
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EMPREGO DE INICIAIS MAIÚSCULAS OU MINÚSCULAS
1.
Nos substantivos próprios (nomes de pessoas, topônimos, denominações religiosas e políticas, nomes sagrados e
ligados a religiões, entidades mitológicas e astronômicas):
Exs.: Carlos; Margarida; Ricardo, Coração de Leão; Catarina, a Grande; Paraná; São Paulo; Campinas; Curitiba;
oceano Atlântico; lago Paraná; Igreja Católica Apostólica Romana; Igreja Ortodoxa Russa; Partido dos Trabalhadores;
União Democrática Nacional; Deus; Cristo; Buda; Alá; Baco; Zeus; Afrodite; Júpiter; Via Láctea; etc.
2.
No início de período, verso ou citação direta:
Exs:
Quatro anos e meio vivi
com essa mulher. Mas vivi
de me trancar com ela, de café
na cama, de telefone
fora do gancho, de não dar as
caras na rua. Um sorvete na
esquina, no máximo uma sessão da
tarde, umas compras para o jantar,
e casa.
(Chico Buarque)
Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
(Camões)
NOTA
No começo de versos que não iniciam período, usa-se normalmente a letra minúscula, como se observa em
Cecília Meireles:
Vive como em sonho,
antes de nascido,
quando a vida e a morte
estavam consigo.
Disse Arthur da Távola: "A educação não é finalidade específica da televisão. A educação cabe à escola. A
televisão é um eletrodoméstico do século XX, que entre outras finalidades e vocação pode ter - em parte - a
educativa".
3.
Nos nomes de períodos históricos, festas religiosas ou datas e fatos políticos importantes:
Exs.: Idade Média, Renascimento, Natal, Páscoa, Ressurreição de Cristo, Dia do Trabalho, Dia das Mães,
Independência do Brasil, Proclamação da República etc.
4.
Nos nomes de logradouros públicos (avenidas, ruas, travessas, praças, largos, viadutos, pontes, etc.):
Exs.: Avenida Paulista, Rua do Ouvidor, Travessa do Comércio, Praça da República, Largo do Arouche, Viaduto da
Liberdade, Ponte Eusébio Matoso etc.
5.
Nos nomes de repartições públicas, agremiações culturais ou esportivas, edifícios e empresas públicas ou privadas:
Exs.: Ministério do Trabalho, Delegacia de Ensino, Academia Brasileira de Letras, Sociedade Esportiva Palmeiras,
Teatro Municipal, Edifício Itália, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Editora Melhoramentos etc.
6.
Nos títulos de livros, periódicos, produções artísticas, literárias e científicas:
Exs.: Grande Sertão: Veredas (de Guimarães Rosa), Veja, Jornal da Tarde, O Pensador (de Rodin), Os Girassóis (de
Van Gogh), O Noviço (de Martins Penna), A Origem das Espécies (de Charles Darwin) etc.
14
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7.
Nos nomes de escolas em geral:
Exs.: Escola Técnica Industrial de São Gonçalo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São
Paulo, Escola Superior de Economia do Rio de Janeiro, Escola de Arte Dramática Cacilda Becker, Universidade
Federal de São Carlos etc.
8.
Nos nomes dos pontos cardeais quando indicam regiões:
Exs.: os povos do Oriente, o falar do Norte, os mares do Sul, a vegetação do Oeste etc.;
NOTA
Os nomes dos pontos cardeais são grafados com a inicial minúscula quando indicam apenas direções ou
limites geográficos: ao sul de Minas Gerais, de norte a sul, de leste a oeste.
9.
Nas expressões de tratamento:
Exs.: Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Santidade, Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Magnífico Reitor, Sr. Diretor,
Sra. Coordenadora etc.
10. Nos nomes comuns sempre que personificados ou individualizados:
Exs.: o Amor, o Ódio, a Virtude, a Morte, o Lobo, o Cordeiro, a Cigarra, a Formiga, a Capital, a República, a
Transamazônica, a Indústria, o Comércio etc.
EMPREGO DO HÍFEN
1.
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as letras r ou s, que
serão duplicadas.
Exs.
autorretrato, antissocial, extrarregimento, ultrassom, contrarregra.
Atenção: Mantém-se o hífen quando os prefixos hiper, inter e super se ligam a elementos iniciados por r.
Exs.: hiper-requisitado; inter-regional; super-resistente.
2.
Usa-se o hífen quando o prefixo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento.
Exs.:
3.
anti-inflamatório, arqui-inimigo, micro-ondas, micro-ônibus.
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento.
Exs.:
autoescola, contraindicação, extraoficial, infraestrutura, semiárido.
Atenção: Não se usa o hífen com o prefixo co, ainda que o segundo elemento comece pela vogal o.
Exs.:
4.
coocupante, cooptar.
Não se usa hífen em palavras compostas que, pelo uso, passaram a formar uma unidade.
Exs.:
mandachuva, paraquedas, paraquedismo.
EMPREGO DO PORQUÊ
Por que / por quê / porque / porquê
1.1 - Por que - em início de frase interrogativa e quando puder ser trocado por “pelo qual”.
Ex1: Por que você chegou tarde ?
Ex2: Este é o caminho por que percorri.
1.2 - Por quê - fim de frase interrogativa.
Ex.: Você não veio, por quê ?
1.3 - Porque - é conjunção e é utilizado nas respostas às perguntas.
Ex.: Tirou boa nota porque estudou.
1.4 - Porquê - é palavra substantivada e pode ser trocado por “o motivo pelo qual”.
Ex.: Não sei o porquê da sua dúvida.
 Obs.: Vem acompanhado por especificador.
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QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS
1. [Ag. Penit. Est.-(Ár. Segurança e Custódia)-(NS)-SAD-SEJUSP-AGEPEN-MS/2016-FAPEMS.(Q.8) Assinale a alternativa correta
com relação ao uso de ‘porque”, “por que”, “porquê” ou “por quê”.
a) Cada um sabe o porque de sua má sorte.
b) Não sabia porquê.
c) Por que não?
d) Por quê razão tive dúvida?
e) Porque essa e não aquela?
2. [Professor-(Educ. Infantil)-(NS)-(M)-Pref. Munic. Dourados-MS/2016-FAPEMS.(Q.16) Selecione a alternativa em que todas
as palavras estão grafadas corretamente,
a) colonizar, espandir, encher
b) colonizar, expandir, mecher
c) colonizar, expandir, mexer
d) colonisar, expandir, mexer
e) colonisar, epandir, encher
3. [Agente Fiscal de Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Camapuã-MS/2016-FAPEC].(Q.10) Assinale a alternativa em que as palavras
estão corretamente grafadas:
a) sulmatogrossense; portarrevistas; macrorregiões; crueis.
b) anéis; sul-matogrossense; portassementes; portavoz.
c) papéis; sul-mato-grossense; porta-sementes; pan-americano.
d) infieis; sul-matogrossense; portarrevistas; panamericano.
e) feiúra; macroorganizações; boia-fria; assembleia.
4. [Fiscal Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Naviraí-MS/2016-FAPEC].(Q.1) Com base nas normas ortográficas em vigor, assinale a
alternativa correta:
a) sub-região; sul-rio-grandense; porta-sementes; para-lama, anzóis.
b) tuiuiu; bocaiuva; para-médico; portassementes; papelmoeda.
c) papel-moeda; boia-fria; sub-aquático; pré-existente; co-herdeiro.
d) bem vindo; tuiuiú; Bata-guassu; semi-finais; mini-série.
e) sub-região; sul-riograndense; parachoque; anzois; para-quedismo.
Leia o texto a seguir, retirado do sítio <http://kdimagens.com/imagem/o-mundo-nao-e-justo-834>, em 20/04/2015, e responda
a questão 5
5. [Téc.-Adm. Educação-(Auxiliar em Administração)-(Classe C)-(NF)-(T)-UFMS/2015-COPEVE].(Q.6) O emprego de “POR QUE”
no primeiro e no último quadrinho da tirinha é um exemplo de:
a) Advérbio de modo.
b) Pronome interrogativo.
c) Preposição.
d) Conjunção conclusiva.
e) Interjeição.
16
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL  UEMS
Língua Portuguesa  Teoria e Questões por Assuntos
GABARITOS (56 QUESTÕES)
1
1
C
ORTOGRAFIA
2
C
3
C
4
A
5
B
2
1
C
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
2
A
3
A
4
C
MORFOLOGIA
3
1
C
(processos de formação de palavras)
2
C
MORFOLOGIA
4
1
B
3
C
(reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais, mecanismos de flexão dos nomes e verbos).
COLOCAÇÃO PRONOMINAL. PADRÕES GERAIS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL NO PORTUGUÊS.
2
A
3
A
SINTAXE
5
1
D
4
B
(frase, oração e período, termos da oração, processos de coordenação e subordinação).
2
A
3
D
4
D
5
D
6
B
6
1
C
CONCORDÂNCIA (NOMINAL E VERBAL)
2
C
3
C
4
B
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL.
TRANSITIVIDADE E REGÊNCIA DE NOMES E VERBOS.
7
1
E
2
C
3
C
4
B
5
B
6
C
148
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL  UEMS
Língua Portuguesa  Teoria e Questões por Assuntos
8
1
A
CRASE
2
B
3
A
4
C
5
E
6
B
9
1
D
PONTUAÇÃO
2
D
10
1
D
SEMÂNTICA
2
D
3
C
4
E
11
1
D
FIGURAS E VÍCIOS DE LINGUAGEM
2
D
3
C
REESCRITA
12
(substituição, deslocamento, paralelismo, variação linguística).
1
E
TEXTUALIDADE (compreensão e interpretação de textos, gêneros e tipologias textuais).
COERÊNCIA TEXTUAL. MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL.
13
1
C
2
D
3
D
4
A
5
A
6
C
7
A
8
B
149
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