VILA PENTEADO Projetada por Carlos Ekman, possui

Propaganda
VILA PENTEADO
Projetada por Carlos Ekman, possui ornamentação art nouveau, um dos poucos exemplares do
estilo na cidade.
BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE
- Fundada em 1925
- 1ª biblioteca pública da cidade
- 2ª maior biblioteca do país, ficando atrás apenas da Biblioteca Nacional.
- Projetada pelo arquiteto francês Jacques Pillon
- Marco da arquitetura Art Deco
PÁTEO DO COLEGIO
- Início da cidade de São Paulo, fundado pelos jesuítas.
- Localização estratégica defensiva: colina alta e plana situada entre as várzeas dos rios
Anhangabaú e Tamanduateí, com boa vista também para o rio Tietê.
- 1ª missa realizada em 25 de janeiro de 1554.
- Construído em pau-a-pique (armação de paus e cipós, preenchida com barro socado). Em
1556 recebe uma ampliação, construída em taipa de pilão, técnica dominada pelo padre
Afonso Brás.
- Expulsão dos jesuítas em 1640. Em 1653 um novo conjunto de colégio foi construído em volta
dos jesuítas. Em 1745 houve outra ampliação. O governo apropriou-se dos bens da companhia
de jesus, e o conjunto foi completamente descaracterizado. Em 1954 houve a retomada do
projeto original. A companhia de jesus recebe de volta as instalações e dá-se início a
reconstituição do colégio, permanecendo remanescentes a cripta, parte de uma parede em
taipa de pilão e o antigo torreão.
- Atualmente abriga o Museu de Anchieta, com peças da ordem religiosa do período da
colonização do Brasil, o auditório Manoel da Nóbrega, a galeria Tenerife, a praça Ilhas Canárias
com o Café do Páteo e a capela Beato José de Anchieta.
PRIMEIRO TRIBUNAL DE ALÇADA CIVIL
Construído em 1937 pelo escritório Ramos de Azevedo. Edifício volumoso de rica
ornamentação marcada pelo pórtico dórico monumental no embasamento, e seu coroamento
com duas semi-cúpulas. Edifício tombado.
IGREJA DA CONSOLAÇÃO
Fundada em 1799, reformada em 1840. O terreno pertencia à Dona Veridiana Prado. No início
do século XX foi reconstruída. Projeto de Maximiliano Hehl, estilo neo-românico. Possui um
altar-mor em carvalho, mármore e bronze trazido de Paris.
EDIFÍCIO TRIÂNGULO
Construído em 1955, um dos primeiros prédios modernistas paulistanos projetados por
Niemeyer. “Linguagem Manhattan”. Projeto inicial previa brises nas fachadas, mas foi
reprovado na prefeitura. Possui 2 painéis de pastilhas do artista Di Cavalcanti.
BECO DO PINTO
Estreita passagem de 19 palmos de largura que liga a várzea do carmo ao páteo do colégio.
Situado entre as casas nº 1 e 3, sofreu sucessivas interdições. Casa nº 1 – Solar da Marquesa.
SÉ
- 1º templo em taipa de pilão – fim do século XVI
- 2ª igreja matriz teve sua construção iniciada em 1745
- Em 1911 foi demolida e várias ruas desapareceram para possibilitar a abertura de uma
monumental praça e uma nova catedral, projetada pelo engenheiro Maximiliano Hehl, em
estilo eclético. Só foi concluída em 1954. É a maior igreja de São Paulo. Possui uma cripta de
619m².
THEATRO MUNICIPAL
- Inaugurado em 12 de setembro de 1911
- Com a perda do Teatro São José (projeto de Carlos Ekman) em 1898 devido à um incêndio, a
demanda da elite cafeeira em ascenção pedia um espaço à altura das companhias de
espetáculo estrangeiras.
- Projeto do escritório Ramos de Azevedo.
- Seu exterior foi fortemente influenciado pela Ópera de Paris. Em seu interior encontra-se
grande quantidade de importantes obras de arte.
- Tombado em 1981.
BANESPA
- Projetado por Plínio Botelho do Amaral, foi construído em 8 meses, sendo inaugurado em
junho de 1947. Estilo art-deco.
- Todo em concreto armado, possui 161 metros de altura distribuídos em 35 andares. Em 1948
chegou a ser considerado a maior estrutura de concreto armado do mundo. Foi durante 20
anos o prédio mais alto de São Paulo.
VALE DO ANHANGABAÚ
- O Rio Anhangabaú no início era utilizado para navegação de acesso.
- No final do séc. XIX iniciou-se a construção de viadutos.
- No início do séc. XX, com o rio já canalizado, fez-se o ajardinamento do vale, posteriormente
sua urbanização nas décadas de 10 e 20 com a criação do Parque do Anhangabaú pelo
arquiteto Josep Antoine Bouvard.
- O conjunto tendo ao seu lado o Teatro Municipal e o Hotel Esplanada era considerado a sala
de visitas da cidade. Hotel Esplanada respeitando a escala do Theatro – projeto dos arqtos.
Viret & Marmorat.
- Além da vegetação, o parque contava com vasos e esculturas de artistas como Victor
Brecheret.
- Em 1938 o parque foi remodelado, com a demolição de diversos edifícios e a construção
subterrânea que liga as vias 23 de maio e 9 de julho.
MOSTEIRO DE SÃO BENTO
- Teve origem numa capela fundada em 1598, sendo um dos pontos do triângulo histórico.
- Em 1630 sofreu a 1ª reforma. Em 1650 foi novamente reformado.
- Demolido em 1907. Em 1922 conheceu-se o conjunto com sua forma atual, formado pela
Abadia, Colégio e Basílica. Projetado pelo arquiteto alemão Richard Berndl.
-Possui vitrais importados da França e órgão vindo da Alemanha.
- Fachadas neo-românicas, imitando estrutura de pedra, com poucas aberturas. Interior com
mescla de estilo bizantino e egípcio.
CONVENTO SÃO FRANCISCO
- Fundado em 1639. 1º local da fundação foi considerado impróprio. Segunda construção em
1644.
- Em 1828 o governo transformou o edifício em Academia de Ciências Sociais e Jurídicas, onde
hoje funciona a faculdade de Direito.
- Fachada e interior barrocos. Abóboda com alegorias da história franciscana de autor
desconhecido. Sino do século XVIII.
ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO
- Projeto do arq. Sueco Carlos Ekman
EDIFÍCIO SALDANHA MARINHO
- Arquitetura art-deco, projeto de Elisário da Cunha Bahiana para abrigar a sede do Automóvel
Club de São Paulo, inaugurado no início da década de 130.
RUA BARÃO DE ITAPETININGA
Situada em local onde anteriormente havia sido a grande chácara do Barão de Itapetininga,
lugar antigamente chamado Morro do Chá.
Em 1862 a Câmara Municipal foi autorizada a abrir uma rua ligando o Largo dos Curros (atual
Praça da República) à rua Formosa.
A via foi doada à prefeitura pela viúva do Barão, ela pediu em troca que a rua tivesse o nome
dele.
VIADUTO DO CHÁ
Em 1877 o engenheiro francês Jules Martin apresentou o projeto para construir um viaduto
que atravessasse o Vale do Anhangabaú, ligando a colina histórica ao Morro do Chá.
Projeto de estrutura metálica de origem alemã, inaugurado em 1892. Era cobrado pedágio
para atravessá-lo de carro. Após o viaduto foi adquirido pela prefeitura que aboliu o pedágio.
Precisou ser reconstruído para a travessia de bondes elétricos. Em 1938 foi demolido. Nesse
mesmo ano o novo viaduto em concreto armado projetado por Elisário Bahiana ficou pronto.
O novo projeto foi objeto de concurso, no qual o 2º colocado foi o projeto de Rino Levi.
EDIFÍCIO MATARAZZO
Projetado para ser sede das indústrias Matarazzo, inaugurado em 1940. Encomendado pelo
conde Matarazzo ao escritório Ramos de Azevedo, e teve o projeto das fachadas desenvolvido
pelo arquiteto italiano Marcello Piacentini em 1938. Representante da arquitetura fascista:
monumental, linhas sóbrias, pés-direitos generosos e uma geometria regular. Na cobertura
localiza-se atualmente mais de 400 espécies vegetais; jardim projetado por Burle Marx.
PRAÇA DO PATRIARCA
Parte da conexão entre o centro velho e o novo. Prevista por Bouvard, na gestão de Prestes
Maia, no seu plano urbano para o centro, que previa intervenções como o Parque do
Anhangabaú. Embaixo da praça, uma galeria construída na década de 40 abriga salas de
exposição e serviços públicos. Antes da reforma funcionava como terminal de ônibus. Pórtico
metálico de Paulo Mendes da Rocha com 40m de vão.
IGREJA SANTO ANTÔNIO
Mais antiga igreja remanescente, fundada nas últimas décadas do século XVI.
Abrigou a Ordem dos Franciscanos. Sofreu diversas reformas e intervenções ao longo dos
últimos 4 séculos, sobretudo em sua fachada.
Em seu interior conserva importantes testemunhos da arte produzida em São Paulo no
período colonial. Tombada pelo Condephaat em 1970.
EDIFÍCIO MARTINELLI
Foi o primeiro arranha-céu da América Latina. Construído a partir de 1925 pelo Comendador
Giuseppe Martinelli, imigrante italiano. O edifício demorou 8 anos para ser construído e não
teve apoio governamental, o que fez com que Martinelli passasse por dificuldades financeiras
ao longo da obra. Com 130 metros de altura, 30 andares, em estrutura de concreto armado,
previu o início da mudança na paisagem de São Paulo. Na cobertura, a residência do Martinelli
com três andares.
Em meados da década de 50 o abandono e a ocupação desordenada mudaram o aspecto do
edifício, que se transformou em um imenso cortiço. Em 1979 a cidade recebe de volta o
Edifício Martinelli, sendo 18 andares de repartições públicas municipais e autarquias
governamentais. Em 1922 foi tombado pelo patrimônio histórico.
Notas:
- Quase todas as praças do centro de São Paulo originaram-se de largos, espaços deixados para
criar perspectivas para edifícios religiosos.
Download