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História
7º ano – Resumo nº 1
- O Egipto - a grande civilização do Nilo
 O Egipto fica situado no nordeste de África e é
atravessado pelo rio Nilo. Está dividido em: Alto
Egipto ou Vale e Baixo Egipto ou Delta. Tem
como fronteiras o Mar Mediterrâneo a Norte, o
deserto Arábico e o Mar Vermelho a Este, o
deserto da Núbia a Sul e o deserto da Líbia a
Oeste.
 O rio Nilo teve uma importância decisiva no
desenvolvimento do Egipto. As suas cheias
davam-se entre Julho e Agosto, fertilizando os
campos com um limo negro e fino. Depois
começavam as fainas agrícolas. Para controlar as
águas das cheias, os Egípcios construíram canais e
diques. As inundações que os Egípcios não sabiam
explicar eram consideradas uma bênção dos deuses
e o próprio Nilo era adorado como um deus.
 A agricultura era a principal actividade
económica do Egipto. Os cereais (trigo e cevada),
o linho, o vinho, as árvores de fruto (figueiras,
tamareiras), os produtos hortícolas constituíam as
principais culturas.
 Os Egípcios tinham um artesanato muito
desenvolvido. Produziam belas peças de
ourivesaria, metalúrgica, cerâmica e tecelagem.
 O Egipto exportava cereais, tecidos de linho,
objectos de cerâmica e importava metais, madeira,
resina de que carecia. Através do Nilo ou de
caravanas, o Egipto estabeleceu rotas
comerciais com a Núbia, o Sinai, o Ponto e o
Líbano entre outras regiões.
Conteúdos:
1- O Egipto a grande
civilização
do Nilo
2- A
Sociedade
Egípcia
3- Religião e
poder
sacralizado
4- As
Manifestaç
ões
Egípcias
Vocabulário:
Delta – Parte
terminal de um rio
que desagua por dois
ou mais braços.
Ponto – Região no
Nordeste de África.
Vocabulário:
- A Sociedade Egípcia
 A sociedade egípcia era formada por estratos
sociais diversos.
Faraó - Os egípcios acreditavam que o faraó tinha uma
natureza divina e humana – filho de Rá e reencarnação de
Hórus. Considerado um deus vivo, usava vários
símbolos da sua superioridade: na cabeça, as coroas
do Alto e Baixo Egipto; na testa, a serpente sagrada
protectora do rei; nas mãos, o ceptro e o chicote e a
cruz da vida.
Família Real – Era constituída pela mãe, esposa e filhos
do faraó.
Sacerdotes, Nobres e Altos Funcionários – Recebiam
rendas e gozavam de muitos privilégios.
Escribas – Ocupavam um grupo social importante devido
aos conhecimentos de escrita e cálculo.
Artesãos - Trabalhavam nas oficinas do rei, dos templos e
dos nobres.
Camponeses – Trabalhavam nos campos do faraó, dos
templos e dos nobres.
Escravos – Ocupavam – se dos serviços domésticos,
agrícolas e trabalhavam nas minas.
Rá – deus do Sol.
Hórus – Deus –
falcão protector do
faraó.
Ceptro e chicote –
símbolo da força.
Cruz da vida –
símbolo da
eternidade.
Vocabulário:
Subordinar - pôr sob
as ordens; submeter.
 Na sociedade egípcia todos se subordinavam ao
faraó. As camadas superiores da sociedade tinham
privilégios e riquezas e uma vida fácil. As camadas
inferiores constituíam a maioria da população. Na
base da sociedade estavam os escravos. Havia
portanto uma hierarquia na sociedade egípcia.
Hierarquia –
sociedade onde os
grupos sociais estão
subordinados uns aos
outros conforme a
sua importância.
- Religião e Poder Sacralizado
Múmia – corpo
embalsamado
 Os Egípcios, à semelhança de outros povos da
Antiguidade, prestavam culto a numerosos
deuses. Eram por isso, politeístas.
Cada região tinha os seus deuses mas os deuses
mais importantes eram adorados em todo o Egipto.
Os deuses egípcios tinham várias formas – humana,
animal, mista (corpo humano e cabeça de animal),
entre outras.
Sarcófago – caixão
de madeira,
ricamente decorado,
cujo no interior se
depositava a múmia.
Ilharga - parte lateral
inferior do baixoventre
Osíris – deus dos mortos
Ísis – deusa da fertilidade da terra
Hórus – deus protector do faraó, com cabeça de falcão
Anúbis – deus da mumificação, com cabeça de chacal
Amon – Rá – deus - sol (sendo representado como um
escaravelho, um homem ou um homem com cabeça de
falcão)
Thot – deus da justiça, com cabeça de íbis (sendo
também representado por um babuíno)
Maat – deusa da justiça
Natrão – Carbonato
de soda.
 Os Egípcios prestavam também culto aos mortos.
Para eles, a vida terrena era apenas um local de
As Práticas da Mumificação
Começa-se por tirar o cérebro pelas narinas; uma parte por meio de
um ferro e outra parte por meio de drogas que introduzem na cabeça.
Em seguida fazem uma incisão na ilharga, tiram os intestinos, limpanos e passam-nos por substâncias aromáticas trituradas. Enchem
depois o ventre com mirra, canela e tornam a coser. No fim desta
operação salgam o corpo cobrindo-o com natrão, durante setenta
dias. Ao fim de setenta dias, o corpo é lavado e completamente
envolvido em tiras de pano de algodão cobertas com uma goma.
p
a
s
s
a
g
e
m
para a vida eterna. Os Egípcios acreditavam que
para tal era preciso conservar o corpo e para tal
recorriam à mumificação.
 As técnicas de mumificação eram reservadas de
início ao faraó e aos grandes senhores. Contudo
durante o Império Médio generalizaram-se a todos
os grupos sociais: as múmias dos mais ricos eram
colocadas em várias urnas e encaixadas num
sarcófago; as dos mais pobres eram envoltas em
panos e sepultadas nas areias do deserto.
- As Manifestações Egípcias
 A crença na imortalidade levou os Egípcios à
construção de impressionantes sepulturas – as
pirâmides, as mastabas e os hipogeus. As
pirâmides eram imponentes túmulos reais. As
mastabas, túmulos de forma rectangular, recebiam
as múmias dos parentes do faraó e dos
privilegiados. Os hipogeus eram túmulos escavados
na rocha.
 A grande religiosidade dos Egípcios levou-os à
construção de templos, alguns de enormes
dimensões, dos quais se destacam os situados em
Luxor e Karnak.
 A escultura e a pintura estavam também ao serviço
da religião. A pintura era em cores vivas e alegres,
onde se reproduziam cenas religiosas e da vida
quotidiana. Os Egípcios deixaram-nos também
belos, testemunhos do seu gosto pela ourivesaria,
cerâmica, vidro e mobiliário.
 Na escultura e na pintura egípcias, a
representação da figura humana obedecia a
certas regras:
- Cabeça e membros de perfil, tronco e olhos de
frente (lei da frontalidade);
Vocabulário:
- Cenas sem perspectiva, dispostas em bandas, umas
sobre as outras (ausência de perspectiva);
- Dimensão das figuras, de acordo com a sua
categoria social.
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