Integração Online – Semanário Integração

integração
SEMANÁRIO
DISTRIBUIÇÃO
GRATUITA
GUARAPUAVA | PARANÁ
01 A 07 DE MAIO DE 2017
EDIÇÃO 104 | ANO IV
A MAIOR
GREVE GERAL
BRASILEIRA
EM DUAS
DÉCADAS
VAI ÀS RUAS
EM DATA
HISTÓRICA
EM CENTENÁRIO DA
PRIMEIRA GREVE GERAL DA
HISTÓRIA, MANIFESTAÇÃO
EM GUARAPUAVA UNIFICOU
VINTE SINDICATOS
LOCAIS QUE ADERIRAM À
PARALISAÇÃO NACIONAL
08
integração
ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
SEDE E REDAÇÃO
Rua Senador
Pinheiro
Machado, 1794,
Sala 01 - Centro.
Guarapuava PR
DIRETORA COMERCIAL
Lourdes Dangui Pinheiro
JORNALISTA RESPONSÁVEL,
REDAÇÃO E EDIÇÃO GERAL
Keissy Carvelli
DRT: 0010549/PR
EDITORIAL
POLÍTICO
A Lava jato não pára e isto deixa a
classe política em pânico. Não pára
porque usa sua inteligência nos limites da lei e, justamente por esta
estratégia, não pode ser classificada
como pouco ou nada jurídico.
A classe política tradicional em
desespero se junta em torno da
Santíssima Trindade, a saber: Temer,
Lula e FHC para encontrar uma
transição racionável. Líderes dos três
maiores partidos conversam nos
bastidores e procuram uma fórmula para conter investigações judiciais
implacáveis e com poucas chances
de serem contidas.
O primeiro, Temer, deseja ficar na
história com o reconhecimento de
ter salvo o Brasil de sua maior crise.
O segundo, Lula, pretende sobreviver
politicamente e evitar condenação
judicial, sempre mais próxima. O
DANGUI & ALVES LTDA ME
CNPJ: 22.997.926/0001-36
Rua Senador Pinheiro Machado, 1794,
Sala 01 - Centro. Guarapuava PR
(42) 3035-1234 e
(42) 99111-9195
redaçã[email protected]
[email protected]
COLUNISTAS
Claudio Andrade,
João Nieckars,
Lourdes Leal, Gidalti
Linhares, Victor
Andrade, Valdir
Michels, Hélvio
Mariano e Manuel
Moreira da Silva.
DIAGRAMAÇÃO
Anderson A. Costa
[email protected]
(Versão de Layout: 3)
IMPRESSÃO GRAFINORTE
03.758.336/0001-06
Tiragem | 4 mil exemplares
ESTE É O
DIAGNÓSTICO
CLAUDIO CÉSAR
DE ANDRADE
DOUTOR EM HISTÓRIA
E SOCIEDADE E
PROFESSOR DO DPTO.
DE FILOSOFIA DA
UNICENTRO.
terceiro, como sempre se comportou, quer ver seu nome dos livros de
história. Para tanto tenta preservar
sua imagem neste caos.
Juntos tentam defender a tese
de que a crise foi mais um acidente
desta ou daquela natureza, uma delação de alguém, apenas isto.
Ao definirem como acidente
algo que sabemos nunca ter sido
acidental, mentem por um projeto
de salvação. Subestimam nossa inteligência e desafiam a sociedade
brasileira. Ora, o que houve não foi
outra coisa senão condutas voluntárias de governantes, parlamentares e empresários responsáveis pela
maior roubalheira de dinheiro público de que se tem notícia no país.
Para piorar a situação, os delatores [confiáveis ou não] evidenciaram
e querem provar que isto não é de
mento de propina. O país tem que
parar de fato.
Não há dúvida alguma que a
Santíssima Trindade (Temer, Lula e
FHC) estarão juntos para impedir o
caos social, obstruindo a Lava jato
com um projeto de abuso de autoridade (impróprio para o momento),
mas principalmente para por em
prática um projeto egoísta de salvação pessoal que nada tem a ver com
o povo brasileiro.
O discurso é bonito e tem o tom
de “juntos salvaremos o Brasil”, quando na verdade, sem máscara, a verdade é que: “juntos o Brasil pode continuar como está, com um pequeno
melhoramento aqui, outro ali e só”.
Isto só não vai acontecer se a operação lava jato continuar com seu tsunami para o bem ou para o mal.
Este é o diagnóstico.
hoje. A população brasileira, a menos
depressiva do mundo, carrega este
fardo há mais de 30 anos.
De tudo o que foi dito e de tudo
o que foi visto nada se compara à
aberração da confissão de compra
de medidas provisórias e atos legislativos que favoreceram diretamente
a empresa. Isto é o fim da picada.
Nosso judiciário, ou ao menos parte
dele, precisa arbitrar algo rápido sob
pena de que tais medidas possam
ser tomadas pela própria população
brasileira que foi e é considerada
idiota por estes agentes políticos.
Se confirmadas as denúncias de
que algumas decisões do Legislativo
foram, na prática, compradas, o país
ficará diante de impacto comparável
às suspeitas de que alguns elefantes
brancos públicos foram concebidos
acima de tudo para facilitar o paga-
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MANHÃ
INTEGRADA
BILÍNGUE
integração
TRABALHO
SEMANÁRIO
AO TRABALHADOR,
MENOS DIREITOS
PROJETO QUE ALTERA AS RELAÇÕES
TRABALHISTAS NO BRASIL FOI
APROVADO PELA CÂMARA DOS
DEPUTADOS POR 296 VOTOS CONTRA
177, PROJETO SEGUE AO SENADO.
DA REDAÇÃO
De acordo com o dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra 'reforma'
significa melhorar, corrigir e
extirpar o mal.
O sentido positivo do termo é eficiente para atribuir
caráter de benevolência às
'reformas' políticas já aprovadas da educação e da previdência e do trabalho, ainda
em andamento. A propósito,
o mesmo Aurélio indica o
significado de bondade, afeto e vontade de fazer bem
ao termo 'benevolência'.
Indicações contraditórias
se observadas as alterações
do Projeto de Lei 6787/16, a
chamada reforma trabalhista – ou ‘fim da CLT -, que teve
proposta principal aprovada
pela Câmara dos Deputados
na quarta-feira (26).
O texto-base da reforma trabalhista foi aprovado
por 296 votos a favor (eram
necessários 257). Dos Deputados presentes, 177 foram
contrários. Agora o projeto
segue para o Senado.
RETIRADA DE DIREITOS
A proposta de flexionar a
CLT (Consolidação das Leis
dos Trabalhos) é uma das
prioridades de governo de
Michel Temer.
O projeto faz prevalecer
a negociação entre empresas e trabalhadores sobre
pontos fundamentais da lei
trabalhista como a possibilidade de parcelamento das
férias em até três vezes, jornada de trabalho maiores
de até 12 horas diárias com
36 horas de folga. O acordo
entre patrões e empregados
terá força de lei.
A regulamentação do
trabalho realizado em casa
também terá como prioridade o acordo entre patrões e
empregados.
Outros pontos que podem envolver negociação:
parcelamento da participação nos lucros e resultados
(PLR); plano de cargos e salário; estabelecimento de
intervalos durante a jornada;
prorrogar acordo coletivo
após expiração; banco de horas; remuneração por produtividade; e registro de ponto.
Estão fora de qualquer
possibilidade de negociação:
normas de segurança; direito
de greve; FGTS; salário mínimo; licenças-maternidade e
paternidade; e aposentadoria, entre outros pontos.
Dos 17 destaques apresentados, com sugestões de
alteração no texto, votadas
após a votação principal,
apenas uma foi aprovada.
As demais acabaram sendo
rejeitadas ou retiradas. Foram retiradas, por exemplo,
categorias regidas por legislação específica da lista de
trabalhadores que podem
ser contratados por meio do
trabalho intermitente, como
os aeroviários.
As empresas também ficam proibidas de recontratar
serviço terceirizado de empregado demitido por essa
mesma empresa.
3
PARÁCLITO
ADIADO
Enfim Sérgio Moro aceitou adiar
o interrogatório do ex-Presidente
Lula. O embate será dia 10 de
Maio. Forças estranhas estavam por
detrás ou foi só um cuidado com o
segurança do evento?
toda e qualquer manifestação da
sociedade civil e isto geral um
divórcio quase irreconciliável.
MÍDIA SUSPEITA
O PSB abandonou a base de apoio
do Presidente Temer por discordar
da reforma trabalhista. Agora foi o
Partido Solidariedade que ameaça
romper. De grão em grão o Governo
perde muito.
O aval da grande mídia aos projetos
do Presidente Temer é gritante
e não abre espaço para opiniões
contrárias. Na Record o apoio passa
de 62% e 91% na Rede Globo.
Âncoras famosos e menos famosos
emprestam seu apoio para toda e
qualquer iniciativa do governo. Em
Guarapuava não é diferente. Trata-se
de um rolo compressor.
REQUIÃO EM SINTONIA
COM JANOT
SENADORA
PARANAENSE
MAIS UMA BAIXA
O Senador Roberto Requião aceitou
alterar no projeto (em trâmite)
que pune o abuso de autoridade
o trecho que permite a cidadãos
comuns processar integrantes do
MP e do judiciário. Recuou após
atender uma ligação do Procurador
Rodrigo Janot.
CNBB SE MANIFESTA
O Secretário Geral da CNBB
Leonardo Steiner afirmou que
reformas não podem ser feitas sem
debate e encabeça um discurso
favorável à greve geral. Afirma
que o Governo está insensível a
4
Sempre perto do ex-Presidente Lula,
Gleisi Hoffman dispara: “PT não tem
bandidos, teve pessoas que podem
ter cometido erros”.
PALOCCI , O ITALIANO
O ex-Ministro Palocci tem
colocado o ex-Presidente Lula em
maus lençóis. Suas declarações
comprometem a espinha dorsal
de Lula sobre o recebimento de
propinas.
REQUIÃO E SUAS
ALFINETADAS
Requião não esconde sua
integração
insatisfação com o MP Federal,
em especial Deltan M. Dallagnol
e Sérgio Moro. Usando o Twitter
dispara que a teoria é uma e a
prática é outra quando aponta os
privilégios destes e um salário acima
do teto.
IRONIA DE LULA
O ex-presidente Lula adotou de vez
o discurso de quem vai disputar
as eleições em 2018. Em uma
série de entrevistas realizadas em
rádios no Nordeste, o petista já fala
como candidato ao fazer propostas,
relembrar conquistas feitas durante
seus anos de governo e criticar os
rumos da gestão Michel Temer
(PMDB). Além disso, ele também
questiona ações da Lava Jato e
rebate as acusações de que é alvo.
“Daqui a pouco está entrando
o Papa Francisco nesse negócio
[Lava Jato], porque é todo mundo
acusando todo mundo sem provas e
com base só no que alguém falou”,
disse o ex-presidente, em entrevista
a programa de rádio na Bahia.
PAÍS DA FRAUDE
O nome da primeira colocada
na licitação para a conta de
publicidade do Banco do Brasil foi
antecipado à Folha na quinta-feira
(20), quatro dias antes da abertura
oficial dos envelopes que trariam o
resultado, que só ocorreu na manhã
de segunda (24) em Brasília.
OS NÚMEROS NÃO
MENTEM
A nova edição da pesquisa
Barômetro Político, realizada pela
consultoria Ipsos, mostra que 75%
dos entrevistados classificaram
como ruim ou péssimo o governo
federal – e apenas 4% disseram ser
um governo ótimo ou bom. É o pior
índice desde que Michel Temer
assumiu a Presidência, em maio
de 2015. No mês de Março, 62%
achavam que o governo era ruim ou
péssimo – e 6% achavam que era
ótimo ou bom.
A aprovação pessoal a Temer
também caiu – 10% dos
entrevistados responderam
“aprovo” à pergunta “Você aprova
ou desaprova” a atuação de Temer,
contra 17% no mês anterior. Por
outro lado, 87% responderam que
desaprovam Temer, enquanto
em Março eram 78%. Aumentou,
também, a proporção de pessoas
que acreditam que o Brasil esteja no
rumo errado: 92% dos entrevistados
– em março eram 90%.
SAÚDE
ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
SEMANÁRIO
COM OS PRIMEIROS SINTOMAS DO
INVERNO É CHEGADA A HORA DA
LOURDES DE
FIGUEIREDO LEAL,
FARMACÊUTICA
VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE
Segundo o ministro Ricardo Barros, neste ano aumentou o número de pessoas a serem imunizadas.
Além de idosos, crianças de 6 meses
a 5 anos de idade, gestantes, portadores de doenças crônicas, puérperas de até 45 dias, detentos, funcionários da rede prisional e indígenas,
os professores de ensino básico e superior de escolas públicas e privadas
também poderão tomar a vacina.
As vacinas da gripe são trivalentes, ou seja, imunizam contra três
tipos de vírus diferentes. A composição é a recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com
base nas informações recebidas de
todo o mundo sobre a prevalência
das cepas circulantes no ano anterior. Desta forma, a vacina da gripe
muda anualmente para proteger
contra os tipos mais comuns do vírus
da gripe.
A adesão às campanhas de vacinação contra a gripe vem crescendo
ano após ano e isso se deve ao es-
integração
clarecimento da população em relação a vacina, sobre a qual muitas
informações incorretas circulam nos
mais diversos ambientes.
Cabe esclarecer sobre aspectos
importantes relacionados à gripe,
imunização, quem pode fazer uso
da vacina, etc.
Um erro comum é pensar que
gripe e resfriado é a mesma coisa. A
gripe é causada pelo vírus influenza
e geralmente é acompanhada de
febre alta, seguida de dor muscular,
dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais
importante e dura de três a sete dias.
O resfriado também é uma doença respiratória causada por vírus.
Os mais comuns são os rinovírus, os
vírus parainfluenza e o sincicial respiratório, o metapneumovírus, entre
outros, que geralmente acometem
crianças. Os sintomas do resfriado,
apesar de parecidos com os da gripe, são mais brandos e duram menos tempo.
A vacina da gripe imuniza somente contra os vírus que causam a
gripe. Existem, contra a gripe, as vacinas trivalente e a quadrivalente.
No Brasil, temos na rede privada
a quadrivalente que possui dois subtipos do vírus influenza( dois subtipos A, normalmente H1N1, e o vírus
da gripe sazonal) e dois subtipos B
que dependem do vírus circulante no ano anterior. Já a vacina distribuída na rede pública é a vacina
trivalente, que possui dois tipos da
Influenza A (H1N1 e o H3N2) e um
vírus da influenza B.
QUANDO TOMAR A VACINA?
Quem tomou a vacina em 2016
precisa tomar novamente em 2017,
pois com o tempo diminuem os anticorpos que combatem o vírus sendo necessário reforçar, novamente
o sistema imunológico por meio da
vacina. E há ainda os casos em que
os vírus foram modificados de acordo com a maior incidência dos mes-
mos no ano anterior.
Se a pessoa estiver com febre
alta, recomenda-se que aguarde a
resolução do problema para recebera vacina.
A vacina não provoca gripe,
pois é feita com vírus inativados, ou
seja, ela não transmite a doença.
Ocorre que, como a vacina é aplicada numa época em que há muitos
vírus respiratórios circulando, as pessoas ficam mais doentes e atribuem
os sintomas à vacina.
EFEITOS
Os principais efeitos adversos a
essa vacina são muito pequenos. As
reações são bastante individuais, algumas pessoas podem apresentar
dor e vermelhidão no local da aplicação, febre e mal estar. Mas isso
não deve servir de motivo para não
tomar a vacina.
ICTUS: “O IMPORTANTE É SE IMPORTAR COM A VIDA”.
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EDUCAÇÃO
ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
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FACULDADE GUAIRACÁ
PROMOVE
5ª MOSTRA
MULTIDISCIPLINAR NAS
CLÍNICAS INTEGRADAS
ASSESSORIA
Foi realizada a 5ª Mostra Multidisciplinar nas Clínicas Integradas Guairacá. O evento foi na última semana
de abril.
Acadêmicos dos primeiros períodos de todos os cursos da instituição visitaram o centro de especialidades e puderam conhecer os
diversos serviços ofertados à comunidade, os equipamentos de altíssima qualidade, a funcionalidade e
operacionalidade dos espaços, incluindo os mais recentes: a Clínica
de Odontologia, a Sala de Pilates e
Terapias Alternativas e o Cantinho
da Amamentação.
A clínica possui estrutura profissional e atende pacientes do
município e de toda região, que
procuram o local para realizar procedimentos clínicos nas áreas de fisioterapia, enfermagem, serviço social, psicologia, nutrição, educação
SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS METALÚRGICAS
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SALA 02, CENTRO
GUARAPUAVA-PR
6
física e odontologia. Só nesse começo de ano foram realizados mais de
6mil procedimentos.
A coordenadora administrativa
das Clínicas Integradas, Bianca Raquel Garcia Pereira, avaliou o evento
positivamente, afirmando que essa
tem sido uma experiência muito rica
e proveitosa para todos.
“A cada edição vamos aperfeiçoando a Mostra Multidisciplinar. O
mais interessante é perceber que
temos alcançado nosso objetivo: os
alunos não conheciam a clínica, não
imaginavam todos esses serviços e
realmente gostaram da experiência”.
De acordo com Bianca, o intuito
do evento é aproximar os alunos que
nos próximos semestres irão fazer estágio. Além disso, também visa discutir sobre a importância da equipe
multidisciplinar no tratamento de
pacientes. Essa integração entre os
cursos é justamente para melhorar
os atendimentos à comunidade.
“De certa forma a Mostra Multidisciplinar vem também como
incentivo para os alunos que estão
nos primeiros períodos, para que já
se vejam daqui a alguns semestres
atuando na área que escolheram seguir”, completou a coordenadora.
A Mostra Multidisciplinar foi encerrada com uma palestra sobre o
papel do pedagogo em espaços
não-formais, com as acadêmicas
Jalusa Pezzini, Karina Peron e Paola Kamile da Silva, do 7º Período de
Pedagogia.
“Para nós também foi gratificante
participar e poder mostrar que a pedagogia vai muito além das salas de
aula. O profissional possui um papel
importante em vários espaços na sociedade como em uma clínica, por
exemplo”, apontou Karina.
CENTRO NACIONAL
DE FÉ E POLÍTICA
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ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
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Aos poucos a vida vai nos matando. É óbvio! Era o que repousava
na cabeça deste homem-bar. Lá na vila há muitos bares. E há em
cada um deles os homens-bar. Um homem-bar é um homem que
já tem conhecimento o bastante para se comportar nos bares, sabe
a medida das bebidas e a diferença entre as bebidas, sabe usar o
banheiro-monstro e deixá-lo sujo como um monstro, sabe comer
com as mãos pegajosas e não pegar as doenças com isso. Acima de
tudo, um homem-bar sabe ficar sozinho no bar, com um pequeno
copo à sua frente que é tão profundo quanto à altura dos oceanos,
com o rádio ligado quase não sintonizado na música mais ridícula
sobre todos os amores não correspondidos, com o olhar distraído
do dono do bar olhando para tudo que não é o homem-bar, e com
a tarde descendo e desvelando todas as suas vergonhas, como se
as humilhações acumuladas fossem aquelas flores tristes que só
desabrocham na eternidade das noites. Este homem-bar lá da vila
que se repete é um miserável de alegrias, é o triste consigo mesmo,
é o traste humano. Aos poucos a vida vai nos matando. Mas não é
aquela coisa fácil de concluir que nascemos para morrer. Não! Este
homem-bar sente no volume que ocupa no espaço e no tempo
uma acumulação de esperanças criadas para depois morrerem em
suas falhas, como fossem pétalas, uma vez coradas, e agora pálidas
e amassadas pela mão do destino. E entristecido por uma coleção
de destinos que poderia ter escolhido, este homem-bar acaba por
se encaixar como aquele que nunca foi e nunca fez. Um humano
cheio de “e se”. E assim, embriagado de derrotas sem forças ou
vontades, desacreditado com as coisas, este homem vai se transformado em um velório ambulante dos próprios sonhos.
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GREVE GERAL
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>>
PROFESSORA
E COLETORES
CAMINHAM
JUNTOS EM
MOBILIZAÇÃO
PELOS DIREITOS
TRABALHISTAS
DA REDAÇÃO
IMAGENS: KEISSY CARVELLI
MAIOR GREVE GERAL
DOS ÚLTIMOS 21
ANOS PARALISA
TRABALHADORES
BRASILEIROS
EM GUARAPUAVA, A PARALISAÇÃO UNIFICOU VINTE
SINDICATOS LOCAIS E REUNIU MAIS DE 200 PARTICIPANTES
EM MANIFESTAÇÃO NA XV DE NOVEMBRO.
A Greve Geral que paralisou as atividades de trabalhadores e trabalhadoras em
todo Brasil é a maior em 21
anos. A última convocação
deste porte foi em 1996. O
marco é também histórico
pelo centenário da primeira
greve geral do Brasil realizada em Julho de 1917.
A paralisação de sexta-feira (28) teve adesão de dezenas de categorias incluindo
médicos, professores, agentes de segurança, sindicatos,
movimento estudantil, movimentos sociais, além do
apoio de instituições como o
segmento superior da Igreja
Católica e o Tribunal Regional do Trabalho.
Em Guarapuava, a ade-
8
são unificou vinte sindicatos
locais com a participação de
categorias como professores;
trabalhadores do comércio;
coletores; trabalhadores da
construção civil; motoristas
do transporte coletivo; estudantes; bancários; servidores
dos Correios e servidores
municipais.
Houve manifestação na
XV de Novembro com a
mobilização de 200 pessoas, segundo informações da
Polícia Militar. Os participantes se reuniram em frente à
Praça 9 de Dezembro.
Após a fala dos representantes dos Sindicatos dos
Servidores Municipais e Adunicentro, foi dado início à
passeata que tomou as ruas
em caminhada e cantos de
defesa aos trabalhadores.
Na rua, a mobilização
reuniu ainda mais participantes durante o percurso
que passou pelo terminal
da Fonte e voltou a se concentrar na Praça 9 de Dezembro.
REIVINDICAÇÕES
Mais que reivindicar, a
Greve Geral é a manifestação contrária de milhares
de brasileiros às reformas
da previdência e trabalhista
aprovadas recentemente.
Nos cartazes dos manifestantes do grande ato realizado em Guarapuava estavam a insatisfação com a
expansão da terceirização e
a alteração significativa que
a reforma trabalhista representa para os direitos já garantidos pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).
PARANÁ
Diversas cidades do Estado aderiram à paralisação
nacional com suspensão,
inclusive, do transporte coletivo e fechamento de algumas rodovias.
Em Curitiba, mais de 30
mil pessoas participaram de
grande manifestação na Praça Nossa Senhora, de acordo
com os organizadores. Para a
Polícia Militar o número não
foi superior a 10 mil.
Outras cidades também
estavam mobilizadas, entre
elas Maringá, Londrina, Foz
do Iguaçu, Laranjeiras do Sul
e Cascavel.
MUNDO
Na Alemanha, cerca de
60 brasileiros se reuniram
em frente ao monumento
mais famoso de Berlim, o
Portão de Brandemburgo,
em apoio à Greve Geral no
Brasil. As informações são da
rede pública de informação,
Deutsche Welle (DW).
Na manifestação foram
utilizados cartazes com dizeres em português, alemão
e inglês em defesa dos direitos trabalhistas, e apoio aos
povos indígenas e em oposição ao presidente Michel
Temer.
ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
EDITAIS
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Guarapuava Esporte Clube
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Fundado em 21/12/1926- CNPJ 76.907.617/0001-57
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EDITAL
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LISTA COM MATRÍCULAS DE ASSOCIADOS (AS) QUE SE
ENCONTRAM COM SUA TAXA DE MENSALIDADE EM ATRASO A MAIS DE 6
(SEIS) MESES, OS MESMOS DEVERÃO COMPARECER NA SECRETARIA DO
CLUBE PARA A REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE ACERTO.
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CLUBE PARA A REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE ACERTO.
EM CASO DE NÃO COMPARECIMENTO PARA SALDAREM SEUS
DÉBITOS NUM PRAZO MAXÍMO DE 30 DIAS, CONFORME PREVÊ O
ESTATUTO SOCIAL EM SEU CAPÍTULO IX, ARTIGO 26, ALÍNEA d OS
TÍTULOS ABAIXO SERÃO CANCELADOS.
EM CASO DE NÃO COMPARECIMENTO PARA SALDAREM SEUS
DÉBITOS NUM PRAZO MAXÍMO DE 30 DIAS, CONFORME PREVÊ O
ESTATUTO SOCIAL EM SEU CAPÍTULO IX, ARTIGO 26, ALÍNEA d OS
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EM CASO DE NÃO COMPARECIMENTO PARA SALDAREM SEUS
DÉBITOS NUM PRAZO MAXÍMO DE 30 DIAS, CONFORME PREVÊ O
ESTATUTO SOCIAL EM SEU CAPÍTULO IX, ARTIGO 26, ALÍNEA d OS
TÍTULOS ABAIXO SERÃO CANCELADOS.
06505
07657
02767
03827
05527
07618
07265
06912
07278
07498
07722
00714
07128
04431
00059
04556
01624
01473
01690
06240
07454
07846
06069
07053
01251
06372
07562
07929
07407
01506
07313
07871
07233
04156
06820
07180
07758
06959
07844
06807
01344
06977
03698
04479
07440
01261
06628
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07845
07773
07257
07107
07981
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06306
07795
07737
01652
07154
07227
07306
01046
01169
07881
08019
07075
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07672
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07366
07661
07808
01470
07007
07241
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04323
07141
03861
05683
01074
07681
01218
07289
03405
01293
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07762
01478
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03371
06530
07064
07607
01173
03590
05172
07057
01058
07274
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01427
07047
00937
07002
04711
07406
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07757
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07866
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Guarapuava, 20 de abril de 2017
Guarapuava, 20 de abril de 2017
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LEÔNIDAS GONÇALVES FRANCO
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PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR
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COLUNISTAS
ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
CLAUDIO CÉSAR DE ANDRADE,
DOUTOR EM HISTÓRIA E
SOCIEDADE E PROFESSOR
DO DPTO. DE FILOSOFIA DA
UNICENTRO.
De tanto ler e ouvir falar sobre a
crise política que assola nosso País e
a quase total ausência de alternativas
para reconstruir o Brasil em novas bases em curto período de tempo, advogo em favor do diálogo; da resiliência de alguns homens públicos que
ainda não foram contaminados; do
fazer política de verdade por parte de
cidadãos comuns e de uma forma de
vida incomum em todo e qualquer
ambiente em que vivemos.
Ora, quem quiser melhorar nosso
País, Estado e Cidade terá que investir
grande energia de seu tempo na tentativa de recomposição da confiança
recíproca e no diálogo entre os que
acreditam em quatro causas consideradas vitais para a esfera pública: a inclusão social; o crescimento econômico; o respeito à sustentabilidade e o
combate a toda e qualquercorrupção.
Não é com ódio, cinismo, falta de
escrúpulo ou com fundamentalismo
que esta tese poderá ser defendida.
O brasileiro desconfiado é muito
maior do que o confiante. Assim, entre tantos erros praticados voluntariamente, o grande problema do país,
neste momento, está na ausência de
diálogo entre aqueles que poderiam
buscar na arbitragem uma saída honrosa. Se isto não ocorrer a toque de
caixa, nossas chances diminuem muito e ficaremos na dependência de
brasileiros que estão neste momento
com medo e com os braços cruzados.
O que vejo é uma clara direita
comportamental confusa no ataque,
uma clara esquerda desorientada na
defensiva e um fascismo crescente
envolvendo pessoas normais em uma
guerra civil verbal que não nos levará
a lugar algum.
Veículos de comunicação comprometidos com o poder inventaram
uma”opinião pública” que é simplesmente a opinião publicada de seus
representantes. Uma clara intoxicação de uma mídia cúmplice que favorece a perda de confiança por parte
das pessoas em toda e qualquer autoridade.
O fato é que, segundo Roberto
Amaral, a verdade toda ainda não
foi exposta à luz do dia e a cada dia
que passa nos encontramos em um
labirinto comandado pelo poder econômico internacional. Cada vez sabemos mais e fazemos menos.
A promiscuidade que envolvia
empresários e políticos pode agora
estar apenas nas mãos de empresários que ocuparam e ocupam a política para deixarmo-nos nus por inteiro.
A ostensiva campanha de criminalização da política tem um claro
interesse por aqueles que propagam
o vírus da antipolítica que, dependendo da escolha de cada de um nós,
poderá recair em uma ditadura do judiciário perverso ou no autoritarismo
integração
SE AS COISAS ESTÃO
ASSIM É PORQUE
NUNCA FIZEMOS
POLÍTICA DE VERDADE
ORA, QUEM QUISER
MELHORAR NOSSO
PAÍS, ESTADO E CIDADE
TERÁ QUE INVESTIR
GRANDE ENERGIA DE
SEU TEMPO NA TENTATIVA
DE RECOMPOSIÇÃO DA
CONFIANÇA RECÍPROCA
E NO DIÁLOGO ENTRE
OS QUE ACREDITAM
EM QUATRO CAUSAS
CONSIDERADAS VITAIS
PARA A ESFERA PÚBLICA:
A INCLUSÃO SOCIAL;
O CRESCIMENTO
ECONÔMICO; O RESPEITO
À SUSTENTABILIDADE E
O COMBATE A TODA E
QUALQUER CORRUPÇÃO.
de um empresariado banda podre.
As coisas estão sendo feitas com
tanta velocidade na política formal
com a assinatura de brasileiros sem
qualquer leitura e reflexão que o futuro parece estar lançado: voltaremos
a ser uma colônia e voltaremos a ter
escravidão. Voltaremos a ter Senhores
de Engenho com uma Casa Grande e
muitas senzalas.
Os sinais são claros: reformas que
não são propriamente reformas, mas
sim decisões unilaterais que acabam
com o presente e comprometem
o futuro. Também uma silenciosa
campanha para abortar parte do judiciário ainda decente para absolvição coletiva de políticos investigados,
além da decisão - por parte do poder
dominante - de que não há outra alternativa senão curvar-se para o bem
de todos.
Se as coisas estão assim é porque
nunca fizemos política de fato (um
enfrentamento competitivo e viável)
e porque mantemos ainda uma forma de vida inadequada aos padrões
civilizatórios. Acostumamos-nos com
as coisas erradas.
Precisa-se com urgência urgentíssima de ‘fazermos política de fato’ e
da expressão de uma forma de vida
incomum onde em cada ambiente
possamos fazer a diferença com justiça e ética. Enquanto isto não acontecer, bye bye , Brasil.
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FÉ E
POLÍTICA
ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
SEMANÁRIO
ESFEPOL PARTICIPA DE
SEMINÁRIO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO POLÍTICA EM
BRASÍLIA
DA REDAÇÃO
Considerando o momento político e econômico atual, representantes da Escola Diocesana de Fé e
Política de Guarapuava (Esfepol) participaram do Seminário Nacional
do Centro Nacional de Fé e Política
Dom Helder Câmera (CEFEP) realizado no Centro Cultural Missionário
(CCM), em Brasília/DF.
Participaram do evento os guarapuavanos José Lima dos Santos,
membro efetivo do Conselho de Fé
e Política de Guarapuava, e Cláudio
Andrade, assessor do CEFEP nacional. Também estiveram presentes
diversas lideranças nacionais que
lançaram o desafio fundamental de
retomar a educação política visando
integração
à democracia.
A programação reuniu análises da
conjuntura política, econômica e social bem como a dimensão social da
evangelização e da educação política.
O saldo do Seminário foi produtivo e contribuiu para disseminar novas ideias, relata Cláudio Andrade.
“Consideramos satisfatórios os
passos trilhados, embora conscientes de que temos ainda longo caminho a percorrer no compromisso
com a construção de uma sociedade justa e solidária nos caminhos da
democracia”, complementa.
Representante da Esfepol no Seminário, José Lima dos Santos frisou
a importância do evento para a for-
PE. ERNANNE PINHEIRO, COORDENADOR GERAL
DO CEFEP E REPRESENTANTES DE GUARAPUAVA,
JOSÉ LIMA DOS SANTOS E CLAUDIO ANDRADE.
mação voltada para o bem comum
e os reflexos desta iniciativa na política local.
“Desde 2006, com a oferta do
curso de Pós-Graduação da Escola
Nacional de Brasília, seis guarapuavanos concluíram com êxito o curso
colaborando para a construção deste
importante empreendimento. Diversos vereadores eleitos em Guarapuava também passaram pela formação
local, através da ESFEPOL, entre eles
o vereador Danilo Domenico (PSD)
atualmente em exercício legislativo”.
ESFEPOL
A Esfepol teve início antes mesmo
da CEFEP atuando com qualidade e
produtividade desde 2000. Atualmente está vinculada ao CEFEP e oferece
curso de extensão em Ciência Política
e Fé e Política que chancela os participantes com certificações.
Os encontros acontecem no Edifício Nossa Senhora de Belém todas
as quartas-feiras às 19h. Atualmente
são 30 participantes efetivos e oriundos de pastorais ativas e da sociedade em geral.
O Centro Nacional de Fé e Política é uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
- CNBB, um serviço à formação política dos cristãos leigos/as, sob a coordenação da Comissão Episcopal
para o Laicato.
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ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
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O DESTINO CERTO E A
APOSENTADORIA É UM BOM
CAMINHO.
Todo trabalhador que pediu demissão ou teve
seu contrato de trabalho finalizado por justa causa até 31/12/2015 tem direito ao saque das contas inativas de FGTS.
Duas remessas de saques já foram disponibilizadas e a próxima ter início no próximo dia 12.
Porém, como ressaltam especialistas em educação financeira, é fundamental usar o dinheiro do
FGTS inativo de maneira inteligente.
Um passo acertado é priorizar finalidades
como a quitação de dívidas em atraso, ou fazendo uma reserva para imprevistos. O investimento
a longo prazo numa aposentadora privada ou em
aplicações também é uma alternativa viável.
Diversas possibilidades podem fazer o FGTS
render. De acordo com Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, são três situações principais relacionadas ao uso do dinheiro do FGTS.
DÍVIDAS
A especialista afirma que pagar dívidas em
atraso é uma ótima opção para direcionar o dinheiro recebido. Porém, as dívidas devem ser
prioridades apenas quando se trata de atrasos
que estão com juros aumentando. Para quem
possui um plano de pagamento de dívidas, vale a
pena pagar a dívida apenas se gerar um desconto
significativo.
INVESTIMENTO
Para quem não possui dívidas, o melhor encaminhamento é utilizar o dinheiro como reserva financeira. O primeiro passo é avaliar o destino
certo e a aposentadoria é um bom caminho.
Esta é uma boa opção de planejamento e
evita que o dinheiro seja gasto em bens materiais não duráveis como televisão, celulares,
entre outros.
CONSUMO
O dinheiro do FGTS inativo também poderá
ser destinado ao consumo. Porém, a economista
afirma ser fundamental utilizar apenas uma parte
do valor total recebido. Outra dica ao consumidor
é conseguir descontos para o pagamento à vista,
além de fazer uma ampla pesquisa de preço.
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COLUNISTA
ED. 100 | ANO IV - DE 13 A 21 DE MARÇO DE 2017
DO ÓDIO
E DA
POLÍTICA
JOÃO NIECKARS É ADVOGADO,
ECONOMISTA E PROFESSOR DE
DIREITO EMPRESARIAL.
Uma das verdades incontestáveis da politica brasileira é o baixo
envolvimento dos cidadãos quando
a situação exige uma postura participativa. Muitos indignados manifestam o descontentamento e poucos
são os que efetivamente participam
da política, seja protestando, seja cobrando dos eleitos atitudes condizentes com nossas necessidades ou,
na melhor das hipóteses, candidatando-se e mostrando ideias novas
– se está ruim do jeito atual, mostre-nos como melhorar.
Reclamar da política é habito
para o brasileiro, mas participar dela
não é prioridade. É mais fácil ficar
atrás das telas digitais do que sair
de casa e realmente fazer algo que
possa desencadear um resultado
palpável de mudança. Esta é uma
constatação que precisamos com
humildade aceitar e contornar: não
somos politizados como sociedade.
Ainda mais triste que a nossa
falta de envolvimento prático nas
ações políticas é o verdadeiro campo de guerra que se forma quando,
raramente, tocamos a discuti-la. A
racionalidade e a liberdade de pensamento já foram, pragmaticamente, há muito tempo esquecidas nas
discussões político-ideológico-partidárias que ocorrem em alguns poucos círculos. Não há mais respeito ao
Diversos modelos
de Molduras, para
telas, porta-retratos,
espelhos, etc.
14
integração
argumento, sobrou apenas a convicção inderrogável que o ego exige.
Se é raro vermos brasileiros procurando seus eleitos para deles exigir
comportamentos condizentes com
as necessidade sociais, doutro lado
é extremante comum uma conversa
sobre um tema qualquer, até razoavelmente simples, transformar-se
num interminável pandemônio.
Todo esse ódio que brota da sociedade é, um pouco, extrato da impotência que nós, cidadãos, sentimos
ao tratar da coisa pública – adianta?
Não, pois os políticos sempre fazem o
que bem querem. Outro adubo para
raiva generalizada é a descrença que
inevitavelmente carregamos, afinal,
tira um e elege outro e a coisa continua indo de mal a pior.
De fato, a atual conjuntura é péssima e, pior que isso, sem perspectiva
de melhoria. Mas até do desalento e
da raiva, nascidas desse contexto miserável, há quem se aproveite. O ódio,
por exemplo, é sentimento comum,
embora seja responsável por nublar a
mente e forçar o abandono da razão
e do diálogo em troca de respostas
simples e prontas para as questões
complexas que nos assolam.
Cativantes e raivosas réplicas às
questões sociais são entonadas diariamente pelas bocas de politiqueiros que, tal qual um câncer, atingem
- Vidros temperados;
- Vidros comuns;
- Box para banheiro;
seu ápice com o mal alheio. Se o
problema é a insegurança pública, a
solução é simplíssima, devemos matar todos os bandidos – assim dizem
alguns. Caso a situação seja de incompreensão sobre condição sexual
de alguém, prefiro a crítica inconsciente a entender as razões do outro.
A ofensa se tornou um bom e fácil revide para todas as questões e a
irritação dos cidadãos encontrou assim eco no extremismo político que
dela se nutre. Esta é uma combinação perfeita que certamente justifica
pensamentos como o de que violência se combate com violência.
A antes célebre frase de Gandhi
ao expressar que olho por olho e o
mundo acabará cego, parece que
hoje não tem mais espaço nas reflexões. Agora vemos avolumarem-se
as tentativas de justificação de falas
odiosas que, se não incitam, certamente satirizam o inaceitável, o desumano, o animal.
Por ótica alguma, penso eu, é admissível um discurso jocoso ou ofensivo sobre temas como o estupro,
o preconceito, a violência e tantos
outros que são tão sensíveis e caros
para a humanidade.
A evolução da humanidade se
realiza lentamente, arrastando-se
pelos séculos. Não muitos anos atrás
homens, aos milhares, foram escra-
- MOLDURAS;
- Espelhos;
- Vitrines;
vizados por sua cor ou origem, vendidos como animais e usados como
coisas – isso acontecia apenas há
128 anos.
Por tempo demais a mulher foi
considerada, inclusive pela lei, como
incapaz, tendo que ser representada
pelo marido para todo e qualquer
ato. Pior, ainda hoje, em vários países do mundo, a mesma mulher é
aprisionada, torturada, mutilada e
até estuprada, sem que se considere
direito algum violado.
Os índios, que passaram por séculos de exploração sob sua frágil
cultura, ainda hoje recebem injustas críticas a mirrada tentativa de
serem minimamente incluídos na
sociedade. O homem branco, como
gostamos de nos intitular, tal qual
os negros e amarelos evoluíram, não
são mais os mesmos de quinhentos
anos atrás, porque deveríamos exigir
que os índios fossem? Também - e
ainda bem - evoluíram!
Se todas essas terríveis e errôneas posições foram sendo suprimidas
pelos séculos e ainda hoje continuam a ser, qual a razão justificadora
de empregarmos e aceitarmos discursos raivosos que, contrariando a
própria evolução da sociedade, reavivam pensamentos já enterrados junto com os piores trechos da história
humana?
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INDÍGENAS NO
BRASIL LANÇA
12ª EDIÇÃO
ABORDANDO
TEMAS COMO
EDUCAÇÃO,
DIREITO E SAÚDE
DA REDAÇÃO
ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
integração
SEMANÁRIO
AS EDIÇÕES ANTERIORES DA
COLEÇÃO ESTÃO DISPONÍVEIS
PARA DOWNLOAD
O principal guia para entender o Brasil indígena chegou às livrarias com a 12ª
edição da série Povos Indígenas no Brasil
2011/2016, lançada pelo Instituto Socioambiental (ISA).
A série Povos Indígenas no Brasil começou a ser publicada em 1980 pelo Centro
Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi). O Instituto Socioambiental (ISA),
uma das organizações que sucedeu o Cedi,
deu continuidade a esse trabalho, que se
consolidou como a mais completa coleção
existente sobre a história recente e atual
dos povos indígenas que vivem no Brasil.
Apoiada em uma extensa rede de colaboradores voluntários, a série apresenta
notícias e artigos assinados e escritos especialmente para a série sobre temas como
educação, direitos indígenas, terras indígenas e saúde, além de imagens históricas.
Todos os livros da coleção estão disponíveis para litura online e download em formato ebook. As edições estão disponíveis
pelo facebook @institutosocioambiental e
pelo link ttps://pib.socioambiental.org/pt/c/
downloads.
CANTO E DANÇA
INTEGRAM IV
MOSTRA DE
CULTURA E ARTE
GUARANI
DA REDAÇÃO
A cultura indígena é tema da IV
Mostra de Cultura e Arte Guarani inaugurada hoje (3) no Centro de Exposições da Unicentro, campus Santa Cruz.
Serão expostos elementos produzidos por comunidades indígenas da
região com o objetivo de disseminar
as raízes culturais do Brasil pela ótima
indígena. A mostra é gratuita e segue
até o dia 31.
A Mostra se desdobra também na
oficina Mborai Jerojy, ministrada por
indígenas da etnia Guarani, no dia 4.
Nesta experiência, serão ensinados
e compartilhados os cantos e danças
destes povos com o objetivo de fortalecer a importância étnica, cultural e
social das práticas indígenas.
A oficina será ministrada no auditório Francisco Contini. A participação é
gratuita e tem início às 19h.
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ED. 104 | ANO IV - DE 01 A 07 DE MAIO DE MAIO DE 2017
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