STC7 23-08-2010 Célula Eucariótica A célula eucariótica possui verdadeiro núcleo, (núcleo definido e protegido pelo envoltório nuclear) que contém um ou mais nucléolos. É constituída por muitas organelos citoplasmáticos, ao contrário das células procarióticas. E podem ser animais ou vegetais. As células procarióticas são relativamente simples (comparativamente às eucarióticas) e são as que se encontram nas bactérias e cianófitas ("algas" azuis ou cianobactérias). Procariotos são organismos bastante unicelulares. Célula caracterizada por possuir um núcleo individualizado, delimitado por um invólucro As células celular que eucarióticas têm encerra uma o material organização genético. estrutural complexa. Apresentam um conjunto de organelos celulares, possuindo um complexo sistema membranar aparelho interno de (retículo endoplasmático, Golgi, cloroplastos, mitocôndrias, etc.) Encontram-se representadas em quase todos os grupos de seres vivos, desde as formas de vida mais complexas a seres unicelulares. As células vegetais e as células animais, dois tipos de células eucarióticas, distinguem-se com base na presença ou ausência de certos organelos. A parede celular, os plastos e os vacúolos, por exemplo, são organelos que se encontram nas células vegetais, mas estão ausentes nas células animais. Os centríolos surgem apenas nas células animais. Mitocôndria Mitocôndria Animal. Organelos longos e globosos, com pouco mais de 1 m de diâmetro. Presente na maioria dos eucariontes, excepto num grupo de protistas , os Archeoza, contudo segundo analises genómicas realizadas Trabalho elaborado por:Holandina 1 STC7 23-08-2010 sugerem que estes podem ter perdido a mitocôndria ao longo da sua evolução. O número de mitocôndrias nas células varia consoante a actividade metabólica da célula . Este organelo encontra-se em maior quantidade nas células do Sistema Nervoso e do coração uma vez que são células que necessitam de uma grande quantidade de energia. Formada por uma dupla membrana fosfolipídica , sendo a camada externa lisa e a interna invagina-se formando cristas mitocondriais. Ao conjunto destas cristas dá-se o nome de matriz mitocondrial , onde se encontram as proteínas , ribossomas e ADN (responsável pela codificação das proteínas necessárias para a respiração celular ). No seio destas camadas ocorre a última fase da oxidação, a respiração celular , o ciclo de Krebs, a fosforilação oxidativa, etc. A função principal deste organelo é a obtenção de energia para a célula , daí ser considerada a “bateria da célula”, pois em condições aeróbicas este organelo é responsável pela obtenção de maior parte da energia necessária para a célula . A energia obtida pelas mitocôndrias é armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato), estas fornecem a energia necessária para as reacções celulares. Contudo para a realização destes processos é necessário que a célula “dê” à mitocôndria substâncias, como, o oxigénio e a glicose . E são estas que posteriormente são convertidas nas moléculas de ATP . Tal como acontece nos cloroplastos , as mitocôndrias possuem um genoma próprio que é constituído por uma molécula circular de ADN em cadeia dupla, esta está localizada na matriz mitocondrial. Ás vezes esta molécula de ADN encontra-se ligada membrana interna da mitocôndria. Ao contrário do que se passa nos cloroplastos , que sintetizam os seus próprios lípidos, a mitocôndria depende da transferência destes, como por exemplo, os lípidos sintetizados no retículo endoplasmático são importados para as mitocôndrias através de proteínas específicas para esta transferência. Trabalho elaborado por:Holandina 2 STC7 23-08-2010 Lisossoma Ao contrário da maioria dos organelos citoplasmáticos, os lisossomas não foram descobertos pela observação, mas pela dedução. Nos anos 50, De Duve (Prémio Nobel) estudava as hidrolases celulares e descobriu que todas elas, apresentavam um pH óptimo, aproximadamente de 5. De Duve e colaboradores concluíram que as hidrolases deveriam encontrar-se agrupadas num organelo desconhecido, limitado por uma membrana, a qual deveria romper-se para que as enzimas fossem activas nas suspensões. Denominaram lisossoma esse organelo hipotético. Mais tarde atrves da microscopia electrónica confirmaram a existência deste organelo. Organelos pequenos, com 0,5 m de diâmetro, aproximadamente, que contêm abundantes enzimas hidrolíticas capazes de digerir um grande número e tipo de polímeros biológicos, como por exemplo, proteínas , lípidos, polissacarídeos, etc. Estas enzimas estão rodeadas por uma membrana que encontra-se protegida interiormente por uma camada de glicoproteinas. Foram identificadas mais de 70 hidrolases diferentes nos lisossomas. Entre estas, figuram enzimas específicas para diferentes substratos: lipases (triglicerídeos lipase, fosfolipases); proteinases (exopeptidases e endopeptidases), glucosidases (exoglucosidades e endoglucosidases); nucleases (desoxirribonucleases e ribonucleases), etc. Têm como função a degradação de materiais provenientes do meio extracelular por fagocitose ou pinocitose e a digestão de partes da célula (autofagia) que posteriormente serão substituídas por outras Trabalho elaborado por:Holandina 3 STC7 23-08-2010 mais novas. Daí serem tão importantes nas células dos glóbulos brancos. Ribossoma Ribossoma. Partículas sub esféricas com cerca de 25 mm de diâmetro. São constituídos essencialmente por RNA ribosssómico e por cerca de 50 proteínas estruturais diferentes (ribonucleoproteínas) e não têm nenhuma membrana a envolve-los. É constituído por duas subunidades independentes, pequena subunidade ribossomal e grande subunidade ribossomal, mas que funcionalmente apresentam-se ligadas entre si. Estão presentes tanto nas células procarióticas como nas células eucarióticas. São maiores nas células eucarióticas do que nas células procarióticas. Originam-se através do nucléolo. Intervêm na síntese de proteínas. Estes encontram-se dispersos no citoplasma podendo estar presos uns aos outros por um RNAm dando origem aos polissacarídeos ou presos ás cisternas do retículo endoplasmático, formando o retículo endoplasmático rugoso. Os polirribossomas produzem proteínas que permanecem no interior da célula e são utilizadas por esta. No entanto, as enzimas produzidas pelos ribossomas presos ao retículo endoplasmático rugoso são expulsas. Os ribossomas livres sintetizam as proteínas dos peroxissomas ou a cromatina do núcleo. Trabalho elaborado por:Holandina 4 STC7 23-08-2010 Peroxissomas Peroxissoma. Os peroxissomas foram descritos, pela primeira vez, por Rodhin (1954), em células de rato, sendo então designados por "microbodies". Contudo a sua caracterização bioquímica ficou a dever-se a De Duve e colaboradores. Em 1966, De Duve propôs a designação de peroxissoma em substituição da de "microbodies", então generalizada, salientando a existência simultânea, nestes organitos, de duas classes de enzimas: oxidases produtoras de peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e catalases. Posteriormente, os peroxissomas foram identificados em diversas células animais e vegetais. Organelos de pequenas dimensões, no máximo 0,5 µm, rodeadas por uma membrana simples e muito permeável a moléculas de pequenas dimensões, como por exemplo, sacarose, iões inorgânicos, etc. Contêm abundantes enzimas oxidativas, nomeadamente, as catalases, oxidades, etc. Intervêm em vários processos, entre os quais, a respiração, a oxidação de ácidos gordos, a biossíntese do colesterol e ainda a nível da regulação. A síntese das proteínas da membrana e das proteínas enzimáticas da sua matriz ocorre nos ribossomas livres, sendo posteriormente incorporadas nos peroxissomas existentes, estes vão dar origem a novos peroxissomas. Trabalho elaborado por:Holandina 5 STC7 23-08-2010 Retículo Endoplasmático É uma rede de túbulos e sáculos (cisternas) rodeada de membrana, que vai desde a membrana nuclear até ao citoplasma. Todo o retículo endoplasmático é envolvido por uma membrana contínua e é o maior organelo nas células eucarióticas . As membranas presentes no Retículo Endoplasmático são constituídas por lípidos e proteínas. A presença ou ausência de ribossomas permitem considerar dois tipos de retículo endoplasmático: o Retículo endoplasmático rugoso – coberto por ribossomas na sua superfície externa, participa na síntese e armazenamento de proteínas que posteriormente são enviadas para o meio extracelular. A sintese proteica inicia-se no citosol por ribossomas livres. As proteínas devem transitar pelo retículo e possuem uma sequência específica de aminoácidos (N-terminal) que funciona como um sinal que é reconhecido por um complexo de reconhecimento do sinal – SRP (constituído por seis cadeias polipeptidicas e um RNA ). Quando ocorre a ligação do SRP à cadeia nascente pára a tradução do RNAm. Esta só recomeça quando um receptor específico do retículo endoplasmástico rugoso reconhece o conjunto ribossoma – RNAm – cadeia nascente – SRP e promove a ligação deste conjunto ao retículo endoplasmático rugoso o que faz com que ocorra a saída do SRP. o Retículo endoplasmático liso – não possui ribossomas e é constituído por um conjunto de túbulos cilíndricos. Este contêm muitas enzimas na sua membrana. Está envolvido no metabolismo lipídico e no transporte. Trabalho elaborado por:Holandina 6 STC7 23-08-2010 Vacúolos Derivado do retículo endoplasmático. Estruturas particularmente características das células vegetais . Numa célula vegetal definitiva, a maior parte do volume celular é geralmente ocupado por um único vacúolo de grande tamanho. O mesmo não acontece mas células animais uma vez que são raros e nestas células são apenas pequenas vesículas. O vacúolo é uma espécie de saco delimitado por uma membrana, designada por tonoplasto. A pressão osmótica do líquido dos vacúolos, combinada com a contrapressão parietal exercida pela parede celular, determina os movimentos de água entre o meio exterior e interior da célula . Designa-se por potencial hídrico da célula a diferença entre essa contra-pressão devida à deformação elástica da parede, e a pressão osmótica do vacúolo. O potencial hídrico, habitualmente, situa-se entre -10 e -15 bars, em diversos tecidos vegetais. A água migra sempre dos meios com potenciais hídricos elevados para os de potencial hídrico mais baixo. Assim, a água penetra na célula vegetal (endosmose) e incha o vacúolo, o que provoca a turgidez. O fenómeno inverso, de saída da água (exosmose ou transpiração), provoca a plasmólise da célula : a diminuição do volume do vacúolo tem como consequência o afastamento da membrana plasmática da parede. No interior podem acumular solutos e outras substâncias, como por exemplo, glícidos , aminoácidos , ácidos orgânicos , açucares , pigmentos hidrossolúveis e ainda materiais insolúveis sob a forma de cristais. Além destas substâncias, o vacúolo contém enzimas , tais como hidrolases, catalases, fosfatases, etc. Trabalho elaborado por:Holandina 7 STC7 23-08-2010 O vacúolo desempenha diversas funções importantes, entre as quais referiremos as mais importantes: o O vacúolo constitui um reservatório de substâncias metabolicamente activas, como açucares , aminoácidos e outras moléculas, ou de subprodutos do metabolismo. Algumas destas substâncias desempenham, pela sua elevada toxicidade, um papel importante na defesa contra animais herbívoros . Entre os produtos acumulados no vacúolo, encontram-se alguns de utilização metabólica imediata. Tal é o caso das plantas que fixam o dióxido de carbono durante a noite e o convertem em malato , que é acumulado no vacúolo até ser mobilizado para a síntese de açucares , em presença da luz. Outros, como os aminoácidos , constituem formas de armazenamento do excesso de azoto , obtido por fixação do azoto atmosférico. o No vacúolo localizam-se pigmentos responsáveis pela cor vermelha (antocianinas) de pétalas e outros órgãos, ou pela cor amarela (flavonas) de pétalas, e que desempenham um papel importante nas relações planta/animal, em particular na atracção dos polinizadores. o Devido à elevada concentração de substâncias dissolvidas, no vacúolo, este é responsável pela turgidez da célula , na medida em que a diferença de concentrações entre o interior e o exterior provoca um apelo de água do exterior. A pressão osmótica assim gerada, contrapondo-se à elasticidade da parece celular, confere turgidez à célula vegetal . o O aumento do volume do vacúolo conduz ao alongamento da célula , processo que decorre enquanto a parede celular não adquirir a sua composição final. Contrariamente às células animais , as células vegetais podem crescer à velocidade de 2075 µm/h. Citoplasma Encontra-se no interior da membrana plasmática . Trabalho elaborado por:Holandina 8 STC7 23-08-2010 É um meio fundamentalmente aquoso, designado por hialoplasma , dinâmico com abundantes substâncias dissolvidas, como por exemplo, glícidos , lípidos , aminoácidos , iões , proteínas , etc. Dependendo da fase de actividade da célula e das condições do meio o hialoplasma pode ser mais aquoso ou mais viscoso deste modo quando é mais aquoso denomina-se citosol e quando é mais viscoso designa-se por citogel. É no hialoplasma que se encontram, em suspensão, os organelos celulares. Nas células animais o citoplasma ocupa quase metade do volume da célula ao contrário das célula vegetais em que ocupa uma parte muito pequena do volume da célula devido há existência de grandes vacuolos neste tipo de células . É frequente a presença, no citoplasma das células animais , de grânulos de cologénio , de microtubos e de filamentos, estruturas proteicas longas (de 5 a 25 nm) que formam uma espécie de esqueleto celular ou citoesqueleto , as quais podem ter funções contrácteis e formam a parte estrutural de alguns organelos e de estruturas celulares, como os cílios, centriolos , etc. Tem um papel importante a nível do armazenamento de substâncias químicas importantes para a célula . Ocorre, também, no citoplasma a síntese proteica e a glicólise anaeróbia. Centríolos As células animais e algumas das células vegetais mais primitivas têm dois centríolos perto do núcleo São estruturas pequenas (com 0,2 µm x 0,6µm, aproximadamente) de forma cilíndrica formada por duas peças em posição perpendicular: diplossoma. Cada cilindro é constituído por nove grupos de três microtúbulos, ligados entre si. À sua volta é típico a presença de uma zona Trabalho elaborado por:Holandina 9 STC7 23-08-2010 refringente – a centrosfera – e uma cerca de microtúbulos – o aster. Ao conjunto denomina-se centrossoma. É responsável pela formação do fuso acromático durante a divisão celular, uma vez que durante a mitose e meiose os feixes de microtúbulos e micro fibrilas são sintetizados no citoplasmae uma das suas extremidades fica ligada ao centríolo e a outra a uma estrutura celular. Nesta fase o centríolo é duplicado e cada um, com os microtúbulos associados, migra para uma extremidade da célula ajudando na organização das estruturas celulares formadas durante a reprodução celular. Do centríolo derivam os cílios (0,2µm de diâmetro e 5 a 10 µm de comprimento) e os flagelos (0,2 µm por 50 a 100 µm) geralmente em número de um a quatro, estruturas moveis de algumas células. Microtúbulos Filamentos com diâmetro de aproximadamente 24 nm e comprimento variável. Estruturas proteicas que formam o citoesqueleto na célula , um andaime que a sustenta e lhe dá a forma. Alem da função estrutural tem um papel importante na formação de um substrato onde as proteínas motoras celulares podem interagir. Os microtúbulos são cilíndricos e ocos e são formados pela polimerização da proteínas tubulina . Núcleo Celular Trabalho elaborado por:Holandina 10 STC7 23-08-2010 Encontra-se apenas nas células eucarióticas . Nas células eucarióticas o ADN encontra-se separado do citoplasma por uma dupla membrana que delimita um organelo de tamanho considerável, o chamado núcleo celular. Este foi descoberto por Robert Brown em 1833. O núcleo apresenta uma forma variável, contudo geralmente apresenta uma forma arredondada, lobulada ou oval. É o organelo mais volumoso e nas células animais encontra-se normalmente no centro da célula enquanto nas células vegetais este é empurrado para a periferia para junto dos outros organelos devido ao tamanho dos seus vacúolos. Tem como principais funções: armazenar as informações genéticas, sintetizar os ácidos nucleicos necessários para o funcionamento e para a respiração celular e sintetizar ribossomas. É constituído por: Invólucro nuclear - Separa o meio interior do núcleo do citoplasma. - É constituído por uma dupla camada de membrana unitária onde existem numerosos poros (de 25 a 100 nm de diâmetro) que permitem a comunicação com o citoplasma. Estes resultam da fusão entre a membrana interna e a externa do invólucro nuclear. - A membrana externa tem continuidade no lúmen de Retículo Endoplasmático e em algumas fracções contém ribossomas. Nucléolos - São corpúsculos refrigentes que costumam encontrar-se Trabalho elaborado por:Holandina 11 STC7 23-08-2010 normalmente num número constante em cada tipo de célula (1 ou 2). - Tem uma forma arredondada, basófila e rica em moléculas de RNA e proteínas . Tem uma estrutura reticular formada por uma rede de RNA que apresenta massas de ADN . - Apresenta um aspecto esponjoso e encontra-se mergulhado no nucleoplasma uma vez que não tem uma membrana para separa. - Tem como função a síntese e amadurecimento do RNA a partir do ADN a ele associado. As moléculas de RNA antes de chegarem ao citoplasma sofrem complexas modificações. - Actualmente, os nucléolos, são considerados constrições secundárias de determinados cromossomas. Quanto maior este for e em maior número se encontrar, maior será a síntese proteica da célula. Cromatina Formada por massas densas, os electrões e constituída pela associação das macromoléculas de ADN com um tipo de proteínas denominadas de histonas. Estas associações encontra-se espalhadas pelo núcleo mas, maioritariamente, localizam-se junto dos nucléolos e do invólucro nuclear. - Quando o núcleo não está durante a fase de divisão estes filamentos encontram-se bastante enrolados, só assim é que cabem dentro do núcleo. - A cromatina pode encontrar-se sob duas formas, ou seja: - cromatina condensada (Heterocromatina) – quando a célula está em divisão e os cromossomas está curta e espessa. - Cromatina dispersa (Eucromatina) – quando a célula não está em divisão e a cromatina encontrase espalhada pelo núcleo, e os filamentos tornam-se finos e longos. Trabalho elaborado por:Holandina 12 STC7 23-08-2010 Nucleoplasma O ADN presente no núcleo encontra-se sob a forma de cromatina durante o período da interfase contudo durante a divisão celular este encontrase organizado na forma de cromossomas. O primeiro a observar os cromossomas foi Karl Wilhelm van Nägeli em 1842 mas o seu comportamento apenas foi descrito em 1882 pelo cientista Walther Flemming . Em 1910, Thomas Hunt Morgan provou que os cromossomas são formados por genes. Quando a célula está em divisão celular o material genético troca de aspecto e aparecem os cromossomas. Estes são filamentos que resultam da condensação da cromatina. São longas sequências de ADN que contêm vários genes e outras sequências de nucleótidos com funções específicas. Trabalho elaborado por:Holandina 13 STC7 23-08-2010 Cada cromossoma tem uma determinada constrição, o centrómero, que divide o filamento dos braços, iguais ou não. Longitudinalmente os cromossomas estão divididos em cromatídeos, excepto imediatamente depois da divisão celular . Através da observação ao microscópio electrónico podemos verificar que os cromossomas são formados por um longíssimo filamento de 10 nm de diâmetro, que se designa por nucleofilamento. Este filamento encontra-se enrolado de acordo com uma estrutura complexa. Os cromossomas podem ser classificados de acordo com a posição do centrómero, nomeadamente; - metacêntricos – com um dos braços de longitude sensivelmente igual. submetacêntricos – com o centrómero um pouco deslocado. - aciocêtricos – quando um dos braços é sensivelmente mais curto. - telocêntricos – se o centrómero parece terminal. Os cromossomas contêm o ADN da célula e o seu número é constante em todas as células dos organismos da mesma espécie, excepto nas células reprodutoras ( óvulo e espermatozóide). Por exemplo, no Homem são 46 cromossomas distribuídos de cada célula sexual. Ao conjunto dos cromossomas de uma espécie ou de um indivíduo dá-se o nome de cariótipo . Plasmodesmos Presentes apenas nas células vegetais . Durante a formação da parede celular, após a mitose , formam-se canais entre as células filhas, os quais se designam por plasmodesmos. São estes canais que estabelecem uma circulação molecular selectiva entre as células vegetais . Têm diâmetros entre 20 e 40 nm. Os plasmodesmos são atravessados por uma cisterna do retículo endoplasmático, designado por desmotúbulo. Trabalho elaborado por:Holandina 14 STC7 23-08-2010 Cloroplastos Organelo característico da célula vegetal. Medem cerca de 5 milésimas de milímetro e têm entre 0,5 a 1 milésima de milímetro de espessura. Fazem parte de um conjunto mais vasto de organelos, os chamados plastos. Neste conjunto estão incluídos além dos cloroplastos, os leucoplastos, os cromoplastos e os amiloplastos. Leucoplastos - Pequenos organelos que surgem em tecidos de reserva que estão associados à síntese de alguns tipos de lípidos. Cromoplastos - São organelos que se encontram sobretudo nas flores e nos frutos amarelos, cor – de – laranja e vermelhos, pois Trabalho elaborado por:Holandina 15 STC7 23-08-2010 contêm outros pigmentos, que não a clorofila, os chamados carotenoides que dão estas cores. Amiloplastos - Organelos que contêm reservas de amido. Trabalho elaborado por:Holandina 16