endocardite: uma doença autoimune

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Título: ENDOCARDITE: UMA DOENÇA AUTOIMUNE
Autor Principal: Carolina Bassoli de Azevedo - [email protected]
Apresentador: Carolina Bassoli de Azevedo
Co-Autores:
CASTRO, José Resende de Castro Júnior; AZEVEDO, Carolina Bassoli de Azevedo; BELLA,
Leonardo Mendes Bella; VALLE, Lena Márcia de Carvalho Valle; BONFANTE, Heloína Lamha
Machado Bonfante; BONFANTE, Herval de Lacerda Bonfante.
Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Painel
Resumo:
Introdução: A Endocardite Infecciosa (EI) possui alta morbidade e mortalidade. O quadro
clínico tem características extra-cardíacas mediadas por processos auto-imunes,
dificultando o diagnóstico. Objetivo: Avaliar a participação do sistema imunológico na EI.
Metodologia: Foram utilizados artigos do PubMed (2000-2010) e o último guideline da
Sociedade Europeia de Cardiologia (2009). Resultados: Na EI ocorre supressão da resposta
de linfócitos a antígenos específicos, um aumento significativo de TNF-alfa e IL-beta-1,
citocinas pró-inflamatórias produzidas por monócitos ativados durante o processo de
inflamação, além de um aumento de IgG e IgA . A positivação do anticorpo anticitoplasma
de neutrófilo (C-ANCA) significa envolvimento cutâneo ou renal da doença, sendo
acompanhada da presença de outros anticorpos, da elevação de imunocomplexos e da
queda de complemento, devido à ativação policlonal do linfócito B. Os exames que mais se
alteram com o C-ANCA são: fator reumatóide, FAN, crioglobulinas, anticardiolipina e VDRL.
Os níveis de IC circulantes possuem relação direta com fenômenos extravalvares e com o
tempo de duração da doença, atingindo sua normalidade, assim como os demais
marcadores sorológicos, com a instituição da antibioticoterapia e cura da doença. A maior
prova da participação do sistema imune na EI é a agressão renal provocada por IC.
Conclusão: A participação do sistema imunológico é marcante na EI. Os sintomas podem
retardar o diagnóstico da EI por simular outras doenças.
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