1º O que é Sistema de Arquivo? Resumir Ext2, Ext3, Ext4, JFS

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1º O que é Sistema de Arquivo? Resumir Ext2, Ext3, Ext4, JFS, BTRFS e XFS
Não é possível gravar dados em um HD ou em qualquer outro dispositivo de
armazenamento de forma a manter as informações acessíveis e organizadas sem um
sistema de arquivos - essencialmente um tipo de estrutura que indica como os arquivos
devem ser gravados e lidos pelo sistema operacional do computador.
É o sistema de arquivos que determina como as informações podem ser guardadas,
acessadas, copiadas, alteradas, nomeadas e até apagadas. Ou seja, resumindo, toda e
qualquer manipulação de dados em um dispositivo de armazenamento necessita de um
sistema de arquivos para que estas ações sejam possíveis. Em resumo, sem um sistema de
arquivos, os dados armazenados seriam apenas um conjunto de bits sem utilidade.
Há vários sistemas de arquivos disponíveis, para os mais diversos sistemas operacionais e
para as mais variadas finalidades. Por exemplo, sistemas de arquivos utilizados em
aplicações críticas - servidores de internet, por exemplo - costumam ter mais recursos para
segurança ou para armazenamento de grandes volumes de dados.
Ext2 é um sistema de arquivos para dispositivos de blocos (disco rígido, disquete, pen drive).
Foi desenvolvido para o Linux por Rémy Card para substituir o Ext (Extended file system),
que também havia sido criado por Rémy Card.
O Ext3 (Third Extended file system) é um sistema de arquivos desenvolvido por Stephen C.
Tweedie para o Linux, que acrescenta alguns recursos ao Ext2, dos quais o mais visível é o
journaling.
O Ext4 é um sistema de arquivos do Linux desenvolvido para ser o sucessor do Ext3 a partir
de 2006.
O JFS (Journaling FileSystem) é um sistema de arquivos desenvolvido pela IBM, disponível
em licença open source, com o intuito de ser utilizado nos "UNIXes" que a IBM vendia. Além
de possuir journal, ele permite que as partições do sistema sejam redimensionadas sem que
seja necessário desligar o computador.
O XFS é um sistema de arquivos inicialmente desenvolvido pela Silicon Graphics, Inc. para o
seu sistema operacional IRIX. Posteriormente teve seu código fonte liberado e foi adaptado
para funcionar no Linux.
O Btrfs é uma das maiores inovaçöes em sistemas de arquivos dos últimos tempos e
usa um mecanismo de atualização de tipo copy-on write para otimizar o acesso a
arquivos, além de dotar o Linux de recursos semelhantes ao ZFS, sistema de
arquivos desenvolvido pela Sun Microsystems para o Open Solaris.
SWAP é um espaço reservado para troca de dados com a memória RAM.
Em alguns lugares ele não é mensionado como um Sistema de arquivos.
Mas resolvi descrever aqui pois faz parte deste artigo.
RAID é usado como um meio para criar um subsistema de unidade de disco, rápido e
confiável, através de vários discos individuais. Apesar do RAID ter sido feito para melhorar a
confiabilidade do sistema, através da adição de redundância, pode também levar a uma falsa
sensação de segurança e confiança quando usado incorretamente. Esta falsa confiança pode
acarretar em grandes desastres. Particularmente, o RAID é feito para proteger falhas no disco,
não para proteger falhas de energia ou erros do operador.
RAID permite que o computador ganhe desempenho nas operações de acesso a disco, e da
mesma forma, rápida recuperação em caso de perda de algum disco. O tipo mais comum de
arranjo de unidades é um sistema ou uma controladora que possibilita o uso de múltiplas
unidades de disco rígido, configuradas para que o sistema operacional se comporte como se
existisse apenas um disco instalado no computador.
LVM - O Gerenciador de Volumes Lógicos (LVM) é um subsistema para gerenciamento
ativo de armazenagem em disco que se transformou em um padrão para gerenciamento de
armazenagem em sistemas UNIX.
O Gerenciador de Volumes Lógicos consiste em uma camada adicional entre os dispositivos
físicos e a interface de E/S no kernel para fornecer uma visão lógica no armazenamento. Ao
contrário dos esquemas de particionamento atuais onde discos são divididos em partições
contínuas de tamanho fixo, o LVM permite ao usuário considerar discos, também conhecidos
como Volumes Físicos[2] (PV), como um volume de armazenamento de dados, consistindo
de extensões de tamanhos iguais.
Um sistema de LVM compõe-se de grupos arbitrários de volumes físicos, organizados em
Grupos de Volumes[3](VG). Um grupo de volume pode consistir de um ou mais volumes
físicos. Pode haver mais de um grupo de volume no sistema. Uma vez criado, o grupo de
volume, e não o disco, é a unidade básica de armazenamento de dados (um disco virtual
compondo-se de um ou mais discos físicos).
2º Pesquisa – Padrão FHS, estabelecida para LSB
Filesystem Hierarchy Standard (padrão para sistema de arquivos hierárquico), ou FHS, define os
principais diretórios, e o seu conteúdo, em um sistema operacional Linux ou do tipo Unix. A versão
atual é a 2.3, anunciada em 29 de janeiro de 2004.
No início do ano de 1996, surgiu um movimento, com o apoio da comunidade de desenvolvedores do
BSD, que visava o desenvolvimento de versões do FSSTND para outros sistemas do tipo Unix, além do
Linux. A partir desta iniciativa foi realizado um esforço para determinar os problemas comuns aos
sistemas do tipo Unix. Como resultado da ampliação do escopo do problema, o nome do padrão foi
alterado para Filesystem Hierarchy Standard (FHS) (padrão para sistemas de arquivo hierárquicos).
O FHS é mantido pelo Free Standards Group, uma organização sem fins lucrativos formada por
importantes empresas de hardware e software, como HP, Red Hat, IBM e Dell. Ainda hoje, a grande
maioria das distribuições Linux, incluindo membros da Free Standards Group, não adotam o padrão
proposto. Em particular, diretórios (paths) criados pelo FHS, como o /svr/, não foram adotados em
grande escala. Alguns sistemas Unix e Linux rompem com o padrão FHS, como o GoboLinux. O Mac
OS X utiliza uma estrutura com nomes legíveis por seres humanos em conjunto com um sistema
baseado no FHS.
3º Quais são os Diretórios Raiz no Linux
Diretório
Descrição
/bin/
Comandos binários essenciais para todos os usuários (ex: cat, ls, cp)
/boot/
Arquivos do Boot loader (ex: núcleo, initrd).
/dev/
Dispositivos (ex: /dev/null).
/etc/
Arquivos de configuração específicos do computador.
/etc/opt/
Arquivos de configuração para o /opt/.
/etc/X11/
Arquivos de configuração para o X Window System, versão 11.
/etc/sgml/
Arquivos de configuração para SGML.
/etc/xml/
Arquivos de configuração para XML.
/home/
Diretórios de usuários.
/lib/
/mnt/
Diretório com as bibliotecas essenciais para os arquivos binários contidos nos
diretórios /bin/ e /sbin/.
Sistemas de arquivos "montados" temporariamente.
/media/
/opt/
/proc/
Pontos de "montagem" para mídia removível, como CD-ROMs (surgiram na versão
2.3 do FHS).
Pacotes estáticos de aplicações.
Sistemas de arquivo virtual, que possui o estado do núcleo e processos do sistema;
a maioria dos arquivos é baseada no formato texto (ex: tempo de execução, rede).
/root/
Diretório home para o super usuário (root).
/sbin/
Arquivos binários para propósito de adminstração do sistema.
/tmp/
Arquivos temporários. (Ver também /var/tmp).
/srv/
Dados específicos que são servidos pelo sistema.
/usr/
Hierarquia secundária para dados compartilhados de usuários, cujo acesso é
restrito apenas para leitura.
O mesmo que a hierarquia do topo (/bin), mas contém apenas arquivos não
/usr/bin/
essenciais (que não são necessários para que o sistema funcione ou para a sua
recuperação).
/usr/include/
Diretório padrão para arquivos do tipo header.
/usr/lib/
O mesmo que a hierarquia do topo (/lib).
/usr/sbin/
O mesmo que a hierarquia do topo, mas contém apenas arquivos não essenciais
(ex: daemons e serviços de rede).
/usr/share/
Dados compartilhados que são independentes da arquitetura do computador..
/usr/src/
Código fonte (ex: código fonte do núcleo do sistema)
/usr/X11R6/
X Window System, Versão 11 R6.
/usr/local/
Hierarquia terciária com dados locais, específicos deste host.
/var/
Arquivos "variáveis", como logs, base de dados, páginas Web e arquivos de e-mail.
/var/lock/
Arquivos de lock. Utilizados para manter o controle sobre recursos em uso.
/var/log/
Arquivos para log. Utilizado para log de dados em geral.
/var/mail/
Caixas de email dos usuários do sistema.
Contém informação sobre a execução do sistema desde a sua última inicialização.
/var/run/
(ex: usuários e daemons em execução).
Spool para tarefas em espera para execução. (ex: filas de impressão e emais ainda
/var/spool/
não lidos).
/var/spool/mail/
/var/tmp/
Local para caixas de correio dos usuários. Não deve ser mais utilizada, existe apenas
para compatibilidade retroativa.
Arquivos temporários. Quando em modo multi-usuário, preferível em relação ao
/tmp.
/var/tmp/
é uma pasta temporária
/sys
Diretório Virtual contendo informações do sistema
/selinux
instala/ativa o Security Enhanced linux (SELinux) no Debian
/lost+found
utilizado em recuperação em caso de falhas de energia ou crash do sistema
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