MANEIO DA SAÚDE VEGETAL NA UNIVERSIDADE DO FREE STATE (UFS), NA ÁFRICA DO SUL O Prof. Wijnand J. Swart Diretor do Centro para o Maneio Sanitário das Plantas da Universidade do Free State na África do Sul (CePHMa) Com o crescimento populacional na África Sub-Sahariana que se espera alcançar os 80% em 2020 e as mudanças no rendimento, urbanização, estilo de vida e preferências, as exigências futuras para produção de alimentos em África serão sériamente desafiadas. No futuro, a pesquisa necessitará de se concentrar no melhoramento da segurança alimentar atravéz do uso de sistemas agrícolas que sejam económicamente sustentáveis e ambientalmente saudáveis. Um bom entendimento do conceito de “maneio holístico da saúde das plantas” é crucial para vencer este desafio e é portanto imperativa a adopção de estratégias inovativas de proteção das colheitas, com ênfase particular na saúde das plantas. A este respeito, a Universidade do Free State (UFS) em Bloemfontein, na África do Sul tem uma posição única para desempenhar um papel importante neste processo. O Estado Livre (Free State) tem a maior percentagem de terra arável e é o maior produtor de alimentos básicos importantes tais como: trigo, milho, amendoim e girassol da África do Sul. Em relação à competitividade das nove províncias da África do Sul, o Estado Livre é o primeiro classificado em termos de recursos físicos. A Universidade do Free State tem competência e perícia comprovada em pelo 1 menos dez disciplinas de relevância para a produção e proteção agrícola, que são coordenadas pelo Centro para o Maneio da Saúde das Plant as (CePHMa) no Departamento de Ciências das Plantas. A UFS é a instituição lider em Á frica em termos de novos desenvolvimentos de culturas e administra três programas de pesquisa que se concentram em novas culturas, nomeadamente: Patologias das Novas Culturas, Programa de Desenvolvimento de Novas Culturas e o Programa de controlo de Insectos nas Novas Culturas, sob os auspícios do CePHMa. Outros programas de pesquisa aplicada que são únicos na UFS são a resistência genética de pequenos grãos contra as doenças da ferrugem nas culturas e a gestão integrada e sustentável de saúde vegetal das culturas no campo. Programas de aprendisagem em Botânica, Genética, e Entomologia com módulos adicionais disponíveis em Gestão de Saúde Vegetal, Melhoramento Genético das Plantas e Patologia vegetal são actualmente oferecidos pela UFS. A relevância e a qualidade do programa de ensino da UFS é refletida no facto de estudantes da Etiópia, Eritrea, Malawi, Uganda, Zâmbia, Ghana, Tanzânia, Camarões, Angola, Moçambique e Lesotho já foram treinados ou estão em processo de treino no Departamento de Ciências das Plantas desta universidade. O crescente interesse no ambiente, poluição atmosférica e segurança alimentar, produção de alimentos e fibras genéticamente modificadas, agricultura biológica ou orgânica e biosegurança das culturas aumentaram a necessidade de profissionais treinados em Gestão de Saúde Vegetal e o CePHMa está na vanguarda na África Austral na satisfação desta necessidade. O PIB per capita da África do Sul, compara-se bastante bem com o dos paises que são seus concorrentes directos, no entanto tem uma clara desvantagem em termos de treinamento em agricultura. Para corrigir esta situação, o número de graduados em agricultura terá que aumentar cinco vezes, dos 0.11 actuais para 0.56 por cada 10 000 habitantes no ano 2 2012; a uma taxa média anual de crescimento de 8.5%. Vários cursos de curta duração estão disponíveis e são oferecidos com uma regularidade dependente da procura por parte de organizações/instituições ou mesmo de pessoas singulares. Com uma disponibilidade adicional de recursos esta função pode ser expandida significativamente para acomodar as necessidades de outros países da SADC. O CePHMa possui um Laboratório de Diagnóstico de Doenças das Plantas e um Serviço de Identificação de Insectos (S II) que oferece um importante serviço de extensão às indústrias florestais e agrícolas, indústria química, companhias privadas de produção de sementes, o Conselho para a Pesquisa Agrícola da Àfrica do Sul (ARC) e várias organizações não governamentais. Os recursos humanos e de infrastructuras actuais do CePHMa estão sobre pressão devido a um aumento significativo das exigências para informação do público em geral. Os cientístas do CePHMa forjaram parcerias e ligações com inúmeras instituições regionais e nacionais incluindo o ARC, várias organizações de produtores de productos agrícolas, produtores de sementes, pesticidas e companhias agroquímicas, além de várias universidades no estrangeiro. Os estudantes podem tomar parte em acordos de intercâmbio com estas universidades e adquirir créditos para cursos completados nestas universidades. Para além disto, o CePHMa também foi contactado por um conglomerad o de universidades dos EUA para servir como um centro de treinamento para estudantes africanos especializando-se em ciências agrícolas. A UFS deste modo demonstra claramente o seu potêncial para responder às exigências do subcontinente africano em termos de segurança alimentar. Se este potêncial fôr plenamente realizado, o CePHMa pode tornar-se líder no maneio da saúde vegetal no continente africano. 3 Contacto: Prof. W.J. Swart, Department of Plant Sciences Faculty of Natural and Agricultural Sciences, University of the Free State PO Box 339 Bloemfontein 9300 South Africa Tel: +27-(0)51-4012383 Fax: +27-(0)51-4488772 E-mail: [email protected] A COMERCIALIZAÇÃO DE PEQUENOS RUMINANTES Uma das tarefas mais importantes na criação de pequenos ruminantes é a de saber como vender a produção. Comercialização é muito mais do que vender o produto. A comercialização exige saber certas coisas acerca do consumidor, tais como: Ø Ø Ø Ø Quem quer comprar carne e quanto estão dispostos a pagar? Qual é a qualidade específica que o consumidor quer? De que forma é que o consumidor gostaria da carne? O consumidor quer o animal vivo, a carcaça ou partes da carcaça? A comercialização a nível nacional e internacional de pequenos ruminantes pode ser feita atravéz de grandes companhias. Uma companhia destas primeiro recolhe toda a informação sobre possíveis mercados e só depois compra os animais aos criadores ou fazendeiros e processa-os antes de vender a carne aos consumidores. Estas grandes companhias de comercialização possuem matadouros e 4 entrpostos frigoríficos bem equipados para processar a carne sob condições muito higiênicas – o que é uma exigência importante dos consumidores. Os criadores ou fazendeiros também podem vender os seus animais vivos diretamente aos consumidores em leilões, ou eles os podem abatê-los num matadouro autorizado e vender as carcaças ao próprio matadouro, aos talhos ou directamente aos consumidores. Os consumidores que compram carne destes vendedores têm que se assegurar da boa qualidade e higiene do produto. Porque quererão os criadores vender diretamente aos consumidores e não a uma grande companhia grossista? É que deste modo o criador pode receber um preço mais alto pelos seus animais ou produtos, eliminando os intermediários. Os consumidores comprarão directamente aos criadores se eles tiverem garantias de de obtenção de animais ou produtos de origem animal de boa qualidade, e se o preço for mais baixo do que o que eles teriam que pagar nas lojas ou nos talhos. Possíveis mercados na sua área Explore a sua área para encontrar possíveis mercados locais para pequenos ruminantes. As coisas a procurar são as seguintes: Ø Ø Um lugar onde muitas pessoas se juntam regularmente. Descubra quantas pessoas há, se querem comer carne, quanto eles estão dispostos a pagar pela carne, quanto dinheiro eles têm disponível para gastar, se eles têm capacidade de refrigerar a carne em suas casa, etc. Se achar um lugar conveniente, você pode ter que efectuar um pequeno estudo do mercado atravéz de um curto questionário que as pessoas podem responder. Um lugar onde hajam instalações de frio ou onde se possa instalar um sistema de frio para manter a carne fresca, caso contrário você só será capaz de vender animais vivos. 5 Ø Se existem quaisquer regulamentos municipais no que diz respeito à venda de carne numa área (geralmente eles existem). Contacte os escritórios municipais ou administrativos locais para eles o ajudarem a obter esta informação. Fonte: Jonh Aves et al., 2000. Agriculture in context Gr. 9.– Windhoek, Namíbia. Longman, pp 50-51. O CACTO DA PÊRA (1) É surpreendente, mas a variedade de cacto que produz frutos comestíveis - O cacto da pêra, apesar de subestimada e até ignorada é capaz de usar eficiêntemente a mais pequena quantidade de água da chuva para produzir toneladas de alimento (e água) enquanto que as plantas mais populares murcham de calor no mesmo ambiente. A raiz do sucesso Considerando a espantosa capacidade do cacto da pêra de não só sobreviver mas tambem de produzir em condições de seca, é surpreendente que não hajam mais agricultores – grandes ou pequenos com plantações desta espécie. A estomata (os poros) da planta do cacto da pêra abre durante a noite e as folhas (cladodes) armazenam água de e são protegidas por uma camada de cêra. Mas o verdadeiro segredo do sucesso localiza-se por baixo da terra. Normalmente esperar-se-ia que fosse o contrário, mas esta planta tem aproximadamente sete vezes menos massa de 6 raiz do que massa acima do nível do solo. O contrário é o caso dos capins da região semi-árida. Enquanto que as raizes das plantas suculent as são sensíveis à escassês de água os cactos estão bem adaptados e podem captar mais água com menos raizes. Eles podem re-encher novamente as folhas com água muito rapidamente; é quase como se eles se tornassem mais eficientes à medida que o solo seca. Quando o solo se torna mais seco, as suas raizes tornam-se mais finas e leves. O pequeno sistema de raizes também limita as perdas totais de água pela respiração. Durante uma seca as raizes principais também podem parar de crescer em comprimento, mas formam muitas raizes laterais finas. Após um periodo de seca leva apenas um mês para a raiz principal voltar a crescer até ao seu comprimento anterior. No passado, os agricultores cometeram o erro de tentar cultivar o cacto da pêra nos terrenos mais pobres tais como: velhos campos de cultivo ou áreas de terra carecas. Se plantar os tipos correctos de cactos em terras de boaqualidade – e depois lhes der a atenção adequada – eles podem produzir toneladas de alimentos por hectare todos os anos e resolver em grande parte os seus problemas de falta de alimento para os animais. É possível obter mais do que três toneladas de planta por hectare com chuva abaixo dos 200mm anuais. A produção obviamente aumentará consideravelmente sob irrigação. O cultivo O Prof. Hennie Snyman do Departamento de Produção Animal, Fauna bravia e Pastagens da Universidade do Free State, ênfatiza que o uso de métodos correctos de cultivo são essênciais. Se o sistema de raizes tiver um fraco desenvolvimento a produção sofrerá imenso. 7 As raizes da planta espalham-se principalmente a uma profundidade de 100mm e estabelecem-se rápidamente num raio de quase 2m da planta. Em solos arenosos férteis não há nenhuma raiz perfurante, o que demonstra que a planta é dependente – pelo menos nas primeiras etapas – das raizes superficiais para obter água e nutrientes. Estas raizes permitem à planta aproveitar as chuvas muito leves e até mesmo os chuviscos. Dicas para o plantio • • • • • • • • A variedade “almofada azul” é mais adaptada à seca do que a variedade“ almofada verde” devido ao seu sistema de raizes mais finas e com mais raizes laterais. Apesar desta planta usar a chuva muito mais eficiêntemente do que qualquer outra planta, ela deve ser manejada adequadamente. Durante os primeiros anos as ervas daninhas devem ser controladas para que estas não perturbem o bom desenvolvimento da raiz. A sacha pode fácilmente danificar o sistema de raizes superficiais do cacto da pêra. O controlo das ervas daninhas é crucial, mas assegure que a saúde da planta esteja salvaguardada antes de utilizar tratamentos químicos. Fertilize o solo com pequenas quantidades de fertilizante várias vezes ao longo do tempo em vez de aplicar grandes quantidades de uma só vez. As plantas jovens caiem fácilmente, por isso elas podem necessitar de suporte. O plantio das folhas numa posição vertical resulta numa planta bem ancorada ao solo e bem proporcionada. O seu plantio horizontal ou plano pode resultar numa planta torta, mais susceptível de se estragar ou até de cair com vento forte, num crescimento mais lento e no seu apodrecimento 8 • A larvas da borboleta do cacto da pêra e a cochinilha podem causar sérios estragos. A variedade “almofada azul” mostra maior tolerância ás pragas de cochinilha. Fonte:, Farmer’s Weekly, 23 de Abril de 2004. pp 38 – 39. Prof. H.A. Snyman do Departamento de Produção Animal, Fauna bravia e Pastagens da Universidade do Free State,na Àfrica do Sul. NA PRÓXIMA EDIÇÃO: O Cacto da pêra é ideal para uma dieta de manutenção de ruminantes; a utilização do cacto da pêra OBSERVANDO A ÁGUA SUBTERRÂNEA A água do subsolo (furos) é um bem essêncial que necessita de ser conservado. Os agricultores que praticam a agricultura de irrigação devem respeitar a sua importância e avaliar a quantidade e a qualidade das reservas subterrâneas que estão a extrair. Extracção O uso sustentável de qualquer fonte de água subterrânea implica que não haja nenhum declínio prejudicial dos níveis de água, mais popularmente conhecido como o nível hidrostático do lençol freático. Flutuações cíclicas, especialmente declínios nos níveis de água durante a estação seca, não são incomuns, mas nos casos onde a 9 extracção não exceda o reenchimento a longo prazo, os níveis de água retornarão ao nível normal ou natural. Há no entanto áreas onde este padrão é perturbado. Estes incluem os lugares onde a extracção se faz em grande escala. A qualidade da água subterrânea O clima e os diferentes tipos de rochas geológicas têm influências locais. Estudos recentes mostraram altos níveis de rádio-nuclides e vestígios de fluoritos nas pedras graniticas basais. Influências antropológicas, tais como a agricultura e a fixação humana também influênciam negativamente a qualidade da água subterrânea. Influênciando os agricultures que praticam a irrigação A redução dos níveis de água é indicada por uma redução das capturas nos furos e um aumento do número de horas de trabalho das bombas para obter um volume particular de água. Furos mais fundos com menores rendimentos têm que ser feitos e mais bombas instaladas para obter os volumes necessários para irrigação. O resultado direto é um custo mais elevado da água usada e uma redução das margens de lucro na produçãoagrícola. Um impacto mais severo seria que fazendas caras compradas como fazendas de irrigação, podem ser vendidas a preços muito mais baixo como fazendas de pastoreio para gado. Onde o tipo de colheitas exige trabalho manual intensivo, perdas de rendimentos e impactos socio-económicos negativos são também predominantes. Os declínios na qualidade de água de irrigação podem exigir uma mudança do tipo de c ultura, de colheitas de altorendimento para culturas de menor valor, ou mesmo na cessação total da irrigação, passando para um sistema de produção em sequeiro, com rendimentos muito menores. A sobre-irrigação de culturas resulta em níveis ascendentes da água no subsolo, enquanto que a salinização das terras as deixa inutilizáveis. 10 Poupando água subterrânea A necessidade de poupar água aplica-se tanto à água de superfície como à subterrânea. Métodos mais eficientes de irrigação podem ajudar a poupar água de irrigação. Substituir bicos de rega dos pivots de centro por sistemas de gotejo limitará as perdas de água devidas ao efeito do vento. A rega por gotejo previne perdas desnecessárias de água e um programa de irrigação eficiente evitará a sobre-rega. A maior contribuição que os agricultures de irrigação podem fazer para conservar as suas valiosas fontes de água subterrânea e assegurar que as gerações futuras sejam capaz es de continuar com as práticas de irrigação nas suas fazendas uma vez herdadas, é fazer um uso sustentável dos aquíferos. Ao respeitarem os limites de captura sustentáveis determinados por um geohidrologista competente irão conservar as suas reservas subterrâneas de água. Fonte: Ernst Bertram em: SA Irrigation August / September 2004, p 15. SEGURANÇA NA FAZENDA (3) Agro-químicos: Descarte Armazenamento e O armazenamento de produtos agroquímicos pode causar ferimentos ou danos sérios se ocorrerem derramamentos, vazamento de vasilhas, perda de rótulos e se pessoas inexperientes incluindo crianças tiverem acesso as áreas de armazenamento. O transporte de agroquímicos e a disposição de vasilhame de agro-químicos e 11 outros desperdícios, representam perigos também podem afectar o meio ambiente. distintos que Identifique os perigos Leia com atenção os rótulos e as etiquetas das embalagens e siga minuciosamente as recomendações do fabricante e obedeça às regras de segurança. Informe-se quanto aos perigos de cada agro-químico que tiver armazenado ou estiver a usar. Saiba tudo sobre o equipamento de proteção pessoal recomendado, e sobre as normas de manipulação, transporte, armazenamento e descarte após o uso destes químicos. Assegure que os agro-químicos sejam armazenados numa área segura e de acesso restricto, bem ventilada e iluminada, separados de outros produtos químicos com os quais possam reagir perigosamente. Esteja ciente que os solventes de alguma substâncias químicas concentradas podem escapar na forma de vapores prejudiciais a menos que os vazilhames estejam bem fechados e selados. Avalie o risco Para cada perigo químico identificado, avalie a probabilidade de acidente, reação adversa ou prejudicial e a probalidade de ocorrência de um incidente grave. Avalie também se qualquer ferimento ou dano sério está iminente, e se procedimentos adequados para reduzir ou eliminar o risco devem ser tomados imediatamente. Avalie as medidas de controlo e prevenção propostas em termos da sua eficácia. Faça as mudanças necessárias Aqui estão algumas medidas que permitem aumentar a segurança adequada para o armazenamento e disposição de produtos agro-químicos. 12 • Armazene os agro-químicos num barracão ou quarto bem iluminado e ventilado, de piso e prateleiras impermeáveis, que seja possível de trancar. • O armazém não devem estar em áreas susceptíveis de inundação. • Siga as recomendações do fabricante para o armazenamento dos químicos. Leia com atenção o rótulo da embalagem. • Armazene os produtos longe de máscaras de gáz para respiração, roupas protectoras e outro equipamento de protecção. • Mantenha os pesticidas separados dos alimentos para animais, dos fertilizantes, das sementes e de outros químicos. • Assegure que os materiais apropriados para limpar qualquer derramamento que ocorra acidentalmente estejam armazenados perto do armazém. Estes podem incluir terra, água, almofadas absorventes, cal ou areia. • Armazene os químicos nos vasilhames originais com os rótulos e as etiquetas originais intactas. Se os rótulos caírem, recoloque-os no lugar. • Nunca armazene agro-químicos em vasilhame de alimentos ou bebidas. • Mantenha os químicos incompatíveis separados. A disposição de agroquímicos • • • • • Verifi que nos rótulos e etiquetas as recomendações para a disposição dos agro-químicos e dos seus vasilhames. Passe por água pelo menos três vezes os vasilhames vazios para retirar todos os vestígios da substância química antes de o deitar fora. Retire a tampa, perfure e esmague todos os vasilhames vazios após passá-los por água. Onde e quando fôr possível devolva os vasilhames vazios ao fabricante ou ao distribuidor/ fornecedor. Consulte a sua administração municipal sobre os requisitos para disposição. 13 Transporte • • • • Evi te transportar agro-químicos com alimentos para humanos ou para animais, água ou outras substâncias perigosas com as quais possam reagir. Prenda os vasilhames com substâncias químicas perigosas no veículo para que elas não se possam mover nem cair durante o seu transporte. Mantenha um registo dos produtos agro-químicos que você estiver transportando. Carregue o equipamento de protecção pessoal adequado, incluindo equipamento respiratório se este fôr necessário em caso de emergência. Cuidando do ambiente • • Observe a informação no rótulo no que se refere à toxicidade dos produtos agro-químicos para os animais ou plantas que não sejam os alvos dejesados. Contacte as autoridades administrativas locais para obter informação sobre os procedimentos para a disposição segura de vasilhame ou de restos de produtos agroquímicos. Fonte: http://www.saftek.net/worksafe/farm_03.htm AS PESTES EM COELHOS Muitos coelhos estão infestados com ácaros (parasitas externos da pele) da sarna. Geralmente isto apenas causa problemas quando a população de ácaros se torna demasiado densa e os animais perdem pêlo á volta do nariz e no dorso, sobretudo na região do pescoço. Os coelhos com sarna devem ser pulverizados ou banhados (mergulhados) numa solução de acaricida recomendada por um veterinário. O banho deve ser feito num dia ensolarado e quente quando 14 há pouco ou nenhum vento, de forma a que os coelhos sequem o mais depressa possível. Uma praga de ácaros das orelhas causa uma doença conhecida vulgarmente como o tumor das orelhas, é uma condição causada por parasitas externos (ácaros) que vivem no canal exterior da orelha. Eles causam uma irritação severa da pele e podem causar uma infecção do canal externo do ouvido-otite externa se a pele ficar danificada pelos arranhões resultantes da severa comixão que é típica nestes casos. É melhor tratar a praga logo que os primeiros sinais apareçam. Os sintomas incluem uma secressão castanho escura com crostas que tem origem na base do canal auditivo e uma comixão frequente (prurido) nas orelhas. Como isto é uma condição extremamente contagiosa, deve receber atenção imediata. Uma solução de óleo doce (azeite de oliveira), lodoform e éter, normalmente traz alívio imediato aos animais e ao mesmo tempo mata os ácaros (por contato). O tratamento deve ser repetido até que todos os sintomas desapareçam. Se tiver dúvidas consulte o seu veterinário, ele poderá indicar-lhe um tratamento com uma solução acaricida ou desparasitantes injectáveis. Fonte: John F. Marshall, Em: Farmer’s weekly de 30 de Janeiro de 2004. p 4. 15 O Sr. Francis Lubasi de Solwezi, na Zâmbia com os seus coelhos. Queremos convidar os nossos leitores a atravéz escreverem-nos para nos contar os seus êxitos em consequência da informação recebida da revista PRAIS. 16