Edição mais recente

Propaganda
Dívida Pública Federal
Março - 2017
2
Sumário da apresentação
1
Cenário Macroeconômico
2
Receitas e Despesas
3
Reformas
4
Governos Regionais
5
Dívida Pública
3
31
Maior país da
América Latina
Cenário Macroeconômico
9º maior PIB do mundo
(US$ 1,8 trilhões / 2016)
Brasil
5º maior população do mundo
(206 milhões)
5º maior país do mundo por área
(8.515.767 km2)
IDH Elevado
(0,755)
PIB per capita US$ 8.587
6º maior destino de IED (US$ 50 bilhões/2016)
4
1
Política Monetária
Evolução da Inflação Anual (IPCA)
5,91
5,99
6,41
7,32
6,29
6,27
5,08 4,87
5,53
4,98 5,04
4,36
4,50
4,50 4,50
2020*
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
8,5%
5,84
2019*
9,5%
8,84
2018*
Taxa de Juros Real de Longo Prazo*
Banda
IPCA - Anual
Inflação Implícita
Meta
10,67
2017*
A tendência é aderente às expectativas, dada pela
inflação implícita nos títulos de longo prazo
%
Após um pico em 2015, é esperado que a inflação
retorne à meta em 2017
12
11
10
9
8
6,50
7
5,91
6 5,90
5,86
5 5,18 4,31
4,96
4
3,98
3
2
1
0
Fonte: Banco Central (FOCUS – 06/03/2017)
7,5%
5,5%
5,21%
4,5%
3,5%
fev/05
ago/05
fev/06
ago/06
fev/07
ago/07
fev/08
ago/08
fev/09
ago/09
fev/10
ago/10
fev/11
ago/11
fev/12
ago/12
fev/13
ago/13
fev/14
ago/14
fev/15
ago/15
fev/16
ago/16
fev/17
% a.a.
6,5%
Fonte: Tesouro Nacional (06/03/2017)
* São utilizados os principais benchmarks de longo prazo das NTN-B (títulos indexados ao
IPCA). Atualmente são considerados os vencimentos de 2035 e 2055.
A taxa de juros de longo prazo está respondendo à
estabilização de preços
5
1
Expectativas de Mercado para 2017-2020
Mediana da Amostra Coletada pelo Banco Central
-1,64
-0,90
-0,40
Conta Corrente (US$ bilhões)
-26,50
-35,65
-36,25
-38,50
Câmbio - Fim de período (R$/US$)
3,30
3,40
3,50
3,59
Inflação (IPCA %)
4,36
4,50
4,50
4,50
Taxa de Juros - Fim do período (% a.a.)
9,25
9,00
9,00
9,00
Crescimento do PIB (%)
0,49
2,39
2,50
2,50
IED (US$ bilhões)
72,00
72,00
75,00
77,15
Dívida Líquida do Setor Público (% PIB)
51,50
55,00
57,05
58,00
Crescimento Real do PIB
7,53
5,09
3,97
3,96
Fonte: Banco Central – Expectativas de Mercado (Focus - 06/03/2017)
Após uma recessão, as expectativas de crescimento
estão retornando
6,07
5,76
3,20
3,05
3,00
2,39 2,50 2,50
1,92
1,39
1,14
0,50
-0,13
No entanto, a níveis mais baixos (cerca de 2%) do
que registrados em anos anteriores (cerca de 4%)
0,49
Fonte: IBGE e Banco Central (FOCUS – 06/03/2017)
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
-3,77 -3,50
2020 *
-2,29
2019 *
Resultado Primário (% PIB)
2018 *
2020
2017 *
2019
2016 *
2018
2015
2017
2014
06/03/17
6
1
Realinhamento da taxa de câmbio e ajuste do déficit da Conta Corrente
Preço das Commodities (2005=100)
200
160
Índice (2005=100)
O fim do ciclo das commodities impôs ajustes no
setor externo
180
140
120
100
80
60
2007
Conta Corrente vs IED (US$ bi)
Conta Corrente
35
2
48
45
67
Fonte: FMI
65
64
60
63
-24
-48
2008
2009
2010
-52
2011
-54
2012
-86
2013
2014
Fonte: Banco Central (FOCUS – 06/03/17)
2015
Total
2010
2011
2012
Não-energia
2013
2014
2015
2016
Energia
72
72
75
77
Déficits em conta corrente têm sido financiados, em
grande parte, pelo IED
-20
-27
-36
-36
-39
Destaque para a importância de atrair capital externo para
o mercado local com o consequente aumento do nível de
poupança
-64
-81
2009
69
26
-28
2007
IED
2008
2016
2017* 2018* 2019* 2020*
7
Sumário da apresentação
1
Cenário Macroeconômico
2
Receitas e Despesas
3
Reformas
4
Governos Regionais
5
Dívida Pública
8
Evolução da Dinâmica de Gastos
% PIB
Desde 1998 os gastos tiveram um crescimento real
(acima da inflação)
21
19,6
20
19
20,1
18,3
18,1
18
Os gastos primários, principalmente os obrigatórios,
tiveram uma trajetória persistente de crescimento nos
últimos anos
16,8
17
15,9
16
14,8
15
14
Gastos Discricionários* (% PIB)
5,0%
4,8%
4,7%
4,6%
4,2%
4,2%
4,5% 4,5%
20
15
3,5%
13,2
12,9
12,7
10,1
10
6,6
3,6% 3,6%
5
3,2%
3,1%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: Tesouro Nacional
0
Despesa Geral
Pessoal
RGPS
Outras Obrig Discricionárias
IPCA
Dec-16e
dez/15
dez/14
21,2
3,9%
3,4%
dez/13
dez/12
dez/11
dez/10
dez/09
dez/08
dez/07
dez/06
dez/05
dez/04
dez/03
dez/02
dez/01
25
4,2%
3,8%
3,8%
3,6%
3,0%
dez/00
%, 1998-2015
4,7%
4,4%
4,4%
3,8%
dez/99
Crescimento Médio das Despesas e Inflação
4,8%
4,6%
4,0%
dez/98
13
O esforço fiscal para freiar os gastos discricionários foram
insuficientes
dez/97
2
Evolução
Despesa(%
Primária
DespesadaPrimária
PIB)
9
Tendência Fiscal
Primário
3,3
3,7
3,8
3,2
3,3
Nominal
3,4
2,0
2,7
3,1
2,4
Cenário PLDO
1,9
-2,1
-2,0
-2,9
-2,8
-3,6
-2,5
-3,3
-3,6
-2,6
-2,5
-1,9
-2,5
-3,2
-4,9
-5,2
-6,1
-6,7
-8,0
-8,9
2019
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
-10,3
2003
Em 2016 o déficit da previdência social (RGPS)
representou 96% (R$ 149,7 bi) do déficit do setor
público (R$ 155,8 bi)
0,2
-0,6
% PIB
As reformas em curso (detalhadas nos slides
seguintes) contribuíram amplamente para
reverter a tendência esperada do resultado fiscal
-0,9
2018
2
Fonte: Banco Central / Projeções de 2017 a 2019: LDO 2017.
* As projeções utilizam um crescimento real do PIB igual a 1,2%, 2,5% e 2,5% em 2017, 2018 e 2019 respectivamente.
Resultado Primário
Governo Central
Governos Regionais
Setor Público
Fonte: Banco Central
2015
2016
2017
Nominal
Nominal
Nominal
% PIB
% PIB
% PIB
(R$ bi)
(R$ bi)
(R$ bi)
-116,7
1,9
-159,5
2,5
-139,0
2,0
9,7
0,2
4,7
0,1
-1,1
0.02
-111,2
1,9
-155,8
2,5
-143.1
2,1
A rigidez orçamentária e a ausência de
reformas associadas a um ciclo econômico
desfavorável conduziram a um déficit
orçamentário
10
Sumário da apresentação
1
Cenário Macroeconômico
2
Receitas e Despesas
3
Reformas
4
Governos Regionais
5
Dívida Pública
11
31
Teto
dos Gastos
Cenário
Macroeconômico
Limitar o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos ao percentual da inflação nos 12 meses anteriores
𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜
𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜
(1 + 𝐼𝑃𝐶𝐴2019 %)
(1 + 𝐼𝑃𝐶𝐴2017 %)
Limite
2017
Base
2016
(1 + 7,2%)
•
•
•
•
•
Limite
2018
Limite
2019
Limite
2020
𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜
(1 + 𝐼𝑃𝐶𝐴2018 %)
A PEC estabelece gastos mínimos em saúde e educação. Em 2017 valerá a regra antiga (15% sobre a RCL e 18% RLI, respectivamente). A
partir de 2018, o mínimo passará a ser atualizado pela inflação (regra acima)*.
Saúde e Educação representaram 8,7% e 4,3%, respectivamente, das despesas sujeitas ao teto em 2016.
Não se incluem na base de cálculo e nos limites de cada ano as seguintes despesas primárias:
• Repartição de Receitas Tributárias (FPE, FPM, IPI-Exportação, Fundos Constitucionais, IOF-Ouro, Salário-educação, e outras)
• Transferências de Exploração de Recursos Hídricos, Petróleo e Gás Natural e Recursos Minerais
• FCDF
• Complementação FUNDEB
• Créditos Extraordinários
• Realização de Eleições
• Aumento de Capital em Estatais Não-Dependentes
Essas exceções representaram 17,8% da despesa total em 2016.
Quem não respeitar o teto ficará impedido de, no ano seguinte, dar aumento salarial, contratar pessoal e criar novas despesas.
*Previsto no art. 110 da Constituição Federal – incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016 .
12
31
PEC do Teto
como âncora da política fiscal
Cenário
Macroeconômico
•
•
•
•
•
•
•
Garantir que as despesas públicas federais retornem ao montante de 2008
Reduzir pressão pelo aumento da carga tributária
Retomar dívida pública para níveis mais baixos e reduzir os pagamentos de juros
Ser a âncora do planejamento fiscal de médio prazo
Elevar maturidade das discussões orçamentárias e tornar claro o espaço fiscal disponível para prioridades
Retomar discussões sobre o melhor perfil das despesas
Aprofundar reformas estruturais
Projeção das Despesas Primárias com e sem PEC do Teto (% PIB)
Fonte: Tesouro Nacional
13
31
Reforma Macroeconômico
da Previdência – Justificativas
Cenário
•
•
•
Razão entre População com 65 anos ou mais e
População entre 15 e 64 anos
Redução na taxa de fecundidade
Aumento da expectativa de sobrevida aos 65 anos
Aumento na participação dos idosos no total da
população
39,0%
28,7%
21,5%
15,3%
Transição demográfica brasileira sinaliza
insustentabilidade do gasto público com
previdência sob regras atuais.
8,7%
2000
11,5%
2010
2020
Fonte: IBGE
Em 2015, 8 pessoas trabalhavam para cada pessoa com 65 anos ou mais
Em 2040, 4 pessoas trabalharão para cada pessoa com 65 anos ou mais
2030
2040
2050
14
Gasto com
Previdência – Comparativo Internacional
Cenário
Macroeconômico
18
Gasto Público com Previdência Social (em % do PIB)
31
16
Itália
14
França
Áustria
Grécia
Portugal
12
Brasil
Polônia
Hungria
10
Alemanha
Eslovênia
Japão
Finlância
Bélgica
Espanha
8
Rep. Tcheca
Luxemburgo
Turquia
6
Irlanda
Israel
4
Suiça
EUA
Reino Unido
Dinamarca
Holanda Noruega
Nova Zelândia
Canadá
Chile
2
Mexico
Suécia
Estônia
Austrália
Coréia do Sul
Islândia
0
0
5
10
15
20
25
30
% População com 64 ou mais / população economicamente ativa
Fonte: OCDE e MF (dados para 2009).
35
40
15
31
Reforma
Previdência – Características e Impactos
Cenárioda
Macroeconômico
Evolução das Despesas do RGPS
(% PIB)
10%
9,6%
Proposta de Reforma da Previdência permite relativa 9%
estabilidade da despesa do RGPS nos próximos dez anos.
7,9%
8%
8,2%
7%
Realizado
Situação Atual
Reforma
2026
2025
2024
2023
2022
2021
2020
2019
2018
2017
2016
2015
6%
2014
Com isso, espera-se uma economia de mais de R$ 678
bilhões decorrente da aprovação da Reforma da
Previdência.
16
31
Minirreformas:
Melhora do Ambiente de Negócios
Cenário Macroeconômico
Minirreforma Trabalhista (PL 6.787/2016, PLC 30/2015): Atualizar legislação
• Negociado > legislado (13 pontos)
• Contratos temporários: 3 a 8 meses
• Melhorias no Programa de Proteção ao Emprego, agora Programa Seguro-Emprego
• Novo critério de admissão
• Limite máximo anual de custo
• Multas e punições para casos de fraude e descumprimentos dos termos do programa
Minirreforma Tributária: Simplificar o Sistema Tributário
• Previsão: submissão ao Congresso, ainda em 2017
• Destaque: PIS e Cofins (federais) , ICMS (estadual)
• Medidas já anunciadas:
• Unificação sistemas, até dez/2018:
• Nota Fiscal Eletrônica Municípios (ISS)
• E-Social
• Rede Simples
• Programa de Regularização Tributária. Aumento de arrecadação esperado: R$ 10 bi
17
31
Minirreformas:
Melhora do Ambiente de Negócios
Cenário Macroeconômico
Medidas Microeconômicas
• Reduzir spread
• Automatizar Cadastro Positivo
• Sistema de Duplicatas Eletrônicas
• Criação de Grupo de Trabalho para estudar redução do spread no Bacen
• Mercado Imobiliário
• Letra Imobiliária Garantida - LIG (covered bond)
• Programas para Micro e Pequenas Empresas
• Nova Política Operacional BNDES:
• Linha de capital de giro (R$5 bi operações diretas e R$ 8 bi indiretas)
• Classificação MPMEs: de R$90 para R$300mi de rec. op. bruta/ano
• Incentivo horizontal entre setores
• Monitoramento e Avaliação de Resultados
• FGTS:
• FI-FGTS: Novo Modelo de seleção de projetos priorizando Project Finance;
• Saque FGTS contas inativas R$ 41,4 bi dos quais R$ 30 bi devem ser sacados.
18
Sumário da apresentação
1
Cenário Macroeconômico
2
Receitas e Despesas
3
Reformas
4
Governos Regionais
5
Dívida Pública
19
41
Reestruturação
da Dívida dos Governos Regionais
Cenário Macroeconômico
Duas Medidas
(ambas as medidas não afetam a dívida líquida e não têm impacto no
resultado primário para o Tesouro Nacional)
• Ciclos econômicos e problemas estruturais afetaram a
performance fiscal dos governos regionais
Resultado Primário dos Governos Regionais (% PIB)
1,5%
Lei 156/17 – aprovada em
dezembro/2016
Regime de Recuperação Fiscal
Alongamento do prazo da dívida em
20 anos e redução extraoridnária
das prestações (até julho de 2018)
Prerrogativas dos Entes:
1,0%
0,5%
0,0%
Aplicável a todos os Estados que
aderirem às medidas
compensatórias
Contrapartidas exigidas:
-0,5%
(i) Limitação do crescimento das
despesas primárias por 24 meses;
-1,0%
(ii) Padronização de regras
contábeis
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Dívida mobiliária
Dívida com o Tesouro Nacional Dívida Bancária
Dívida Externa
Ativos
Total
Fonte: Banco Central.
*Dívida mobiliária inclui debêntures.
Impacto: R$ 20 bilhões em 2017
R$ 50 bilhões nos anos seguintes
(PLP 343/2017)
(i) Renegociação de dívidas:
grace period – 3 anos
(ii) Autorização para novos
empréstimos
Critérios de Elegibilidade:
(i) Receita Líquida < Dívida;
(ii) Despesas com Pessoal e Serviço
da Dívida superior à 70% da RCL;
(iii) Obrigações > Disponibilidade
de caixa
Contrapartidas:
(i) Cortes de gastos;
(ii) Privatização;
(iii) Aumento da alíquota da
previdência
20
41
Reestruturação
da Dívida dos Governos Regionais
Cenário Macroeconômico
Reestruturação Especial – o caso do Estado do Rio de Janeiro
O acordo firmado entre o Governo Federal e o Estado do Rio de
Janeiro ainda está sujeito à: (i) aprovação de um projeto de lei
complementar no Congresso Nacional, que altera a LRF e define o
novo regime; (ii)aprovação de medidas de ajuste fiscal na
Assembleia Legislativa do Rio.
iii. Corte de gastos (R$ 9 bilhões): redução de Secretarias e
Autarquias estaduais; plano de incentivo à demissão de servidores
celetistas; adiamento do pagamento de Restos a Pagar para
exercícios seguintes;
O total do ajuste necessário é de R$ 56 bilhões, sendo R$ 19,6
bilhões em 2017, R$ 18,7 bilhões, em 2018, e R$ 17,7 bilhões, em
2019.
iv. Repactuação de dívidas (R$ 6,2 bilhões): suspensão de
pagamento de principal e juros relativo a uma série de débitos.
Os ajustes de 2017 de R$ 26 bilhões estão divididos em 5 pilares:
i. Aumento das receitas (R$ 1,2 bilhão): aumento do ICMS;
renegociação com a Petrobrás e criação de um fundo com recursos
de
empresas
que
recebem
incentivos
fiscais;
ii. Elevação da contribuição previdenciária (R$ 3,2 bilhões):
aumento da alíquota regular de 11% para 14%; criação de uma
alíquota previdenciária extra temporária, de 8%;
v. Novos empréstimos, na ordem de R$ 6,5 bilhões: garantidos
pela privatização da Cedae e por outros ativos.
Este acordo não acarretará impacto sobre as contas do
Tesouro, pois não haverá transferência de recursos da União
para o Rio de Janeiro e nem perdão de dívidas, apenas
repactuará os débitos, que serão cobrados em anos
posteriores.
21
Sumário da apresentação
1
Cenário Macroeconômico
2
Receitas e Despesas
3
Reformas
4
Governos Regionais
5
Dívida Pública
22
51
Plano Anual
de Financiamento
Cenário
Macroeconômico
Objetivo da Gestão da Dívida Pública Federal
O objetivo da gestão da Dívida Pública Federal é suprir de forma eficiente as necessidades de financiamento do governo
federal, ao menor custo no longo prazo, respeitando-se a manutenção de níveis prudentes de risco e, adicionalmente,
buscando contribuir para o bom funcionamento do mercado brasileiro de títulos públicos.
Diretrizes da Gestão da Dívida Pública Federal
•
Substituição gradual dos títulos remunerados por taxas de •
juros flutuantes por títulos com rentabilidade prefixada e
títulos remunerados por índices de preços
•
Manutenção da atual participação dos títulos vinculados à
taxa de câmbio, em consonância com os seus limites de
•
longo prazo
Desenvolvimento da estrutura a termo de taxas de juros
nos mercados interno e externo
•
Suavização da estrutura de vencimentos, com especial •
atenção para a dívida que vence no curto prazo;
•
Aumento do prazo médio do estoque
Aperfeiçoamento do perfil da Dívida Pública Federal externa
(DPFe), por meio de emissões de títulos com prazos de
referência (benchmark), do programa de resgate antecipado
e de operações estruturadas
•
Aumento da liquidez dos títulos públicos federais no
mercado secundário
Ampliação da base de investidores
23
Composição
da DPF no médio prazo
Cenário
Macroeconômico
2020
2022
2024
2026
2020
2022
2024
2026
2018
2016
2014
2012
2010
2006
2018
2016
2014
2012
2008
2006
2004
2026
2024
2022
2020
0
2018
0
2016
10
2014
10
2012
20
2010
20
2008
30
2006
30
Fonte: Tesouro Nacional – PAF 2017
Câmbio (% DPF)
40
2010
Índice de Preços (% DPF)
2004
2026
2024
2022
0
2020
0
2018
10
2016
10
2014
20
2012
20
2010
30
2008
30
2006
40
2004
40
40
Taxa Flutuante (% DPF)
50
2008
Prefixados (% DPF)
50
2004
51
24
51
Cenário Macroeconômico
Resultados
e Projeções da Dívida Pública Federal
Indicadores
2016
Limites para 2017
jan-17
Mínimo
Limites de longo prazo
Referência
Máximo
Estoque da DPF* em Mercado (R$ bilhões)
Aumento da participação das
LFT, que são vantajosas do
ponto de vista de custo e não
3.112,9
3.053,4
3.450,0
3.650,0
Prefixados
35,7
33,4
32,0
36,0
40,0
+/-2,0
Índices de preços
31,8
33,0
29,0
33,0
35,0
+/-2,0
Taxa Flutuante
28,2
29,7
29,0
33,0
20,0
+/-2,0
Pagamento
4,2
3,9
3,0
7,0
5,0
+/-2,0
R$ 100 bi pelo BNDES ao TN,
adicionam
Composição da DPF (%)
Câmbio
Estrutura de vencimentos da DPF
% Vencendo em 12 meses
volatilidade
ao
antecipado
de
mercado
sendo R$ 40 bi resgatados em
16,8
15,5
16,0
19,0
20,0
+/-2,0
Prazo Médio (anos)
4,5
4,7
4,2
4,4
5,5
+-0,5
Vida Média (anos)
6,4
6,5
-
-
* Inclui a Dívida Doméstica (R$ 2.938,55 bilhões - Jan/17) e da Dívida Externa (R$ 114,80 bilhões - Jan/17) de responsabilidade do Tesouro Nacional.
Fonte: Plano Anual de Financiamento – PAF 2017
Nota: As estatísticas da DPF e suas desagregações em DPMFi e DPFe são divulgadas no Relatório Mensal da DPF, que pode ser acessado em
https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida
títulos, com impacto imediato
sobre o estoque da DPF, e
R$ 60 bi em dinheiro
25
Aperfeiçoando
a Composição da DPF - Substituição dos títulos com taxa flutuante por índices de preços e prefixados
Cenário Macroeconômico
100%
Câmbio
90%
33,5%
80%
63,0%
Taxa Flutuante
70%
60%
Índice de preços
50%
40%
66,5%
30%
20%
Prefixados
Prefixados
Indices de Preços
Taxa Flutuante
Câmbio
Fonte: Tesouro Nacional
Nota 1: Dívida Pública Federal, que inclui passivos domésticos e externo.
Nota 2: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida
jan/17
jun/16
nov/15
abr/15
set/14
fev/14
jul/13
dez/12
mai/12
out/11
mar/11
ago/10
jan/10
jun/09
nov/08
abr/08
set/07
0%
fev/07
10%
jul/06
37,0%
dez/05
51
26
51
Aperfeiçoamento
do perfil de vencimentos da DPF
Cenário
Macroeconômico
6,7
6,6
6,4
5,6
5,5
5,5
6,6
6,4
6,5
5,7
5,3
4,2
4,6
4,5
4,4
4,7
4,0
3,6
3,5
3,5
3,5
28,2%
25,4%
23,6%
23,9%
21,9%
24,4%
24,8%
24,0%
21,6%
17,0%
16,0%
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
jan-17
3,3
Venc.12 meses/DPF
Prazo Médio (anos)
Vida Média (anos)
Fonte: Tesouro Nacional
Nota 1: Dívida Pública Federal, que inclui passivos domésticos e externo.
Nota 2: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida
27
51
Indicadores
da Estrutura de Vencimentos da DPF no Médio Prazo
Cenário
Macroeconômico
DPF Vincendo em 12 Meses
Fonte: Tesouro Nacional – PAF 2017
Prazo Médio e Vida Média da DPF
28
Aperfeiçoamento
da Curva de Juros (Estoque em mercado e Taxas das LTN e NTN-F )
Cenário
Macroeconômico
110
13
12,19
100
12
11,32
90
11
80
10,18
9,96
9,85
10,22
70
9,77
9,80
9,72 9,78
9,99
9,87
10,20
10,18
9,97
10,24
10
9,69
9
60
102
50
93
61
30
67
71
70
63
58
8
86
40
70
104
53
20
7
68
46
38
26
10
15
6
5
11
LTN
NTN-F
Taxas LTN
Taxas NTN-F
Fonte: Anbima e Tesouro Nacional (06/03/2017)
Nota 1: Atualmente, apenas as LTN out/17, abr/18, abr/19 e jul/20 e as NTN-F com vencimento em jan/23 e jan/27 são emitidas.
Nota 2: As Taxas das NTN-F utilizam o padrão 252 dias úteis.
jan-27
jan-25
jan-23
jan-21
jul-20
jan-20
jul-19
abr-19
jan-19
out-18
jul-18
abr-18
jan-18
out-17
jul-17
4
abr-17
0
% a.a.
10,65
(R$ bi)
51
29
NTN-B – Mercado
Cenário
Macroeconômico
Curva de Juros Reais e Estoque
160
6,50
6,26
6,30
140
6,10
120
5,90
100
5,46
80
5,36
5,30
5,37
142
5,41
5,30
5,17
5,21
60
20
47
60
71
59
5,14
5,12
102
40
5,50
5,34
5,22 5,18
5,30
5,13
5,10
88
70
52
4,90
60
52
27
46
33
24
Estoque
Taxa
Fonte: Anbima e Tesouro Nacional (06/03/2017)
Nota 1: Atualmente, apenas NTN-B com vencimento em ago/22, ago/26, mai/35 e mai/55 são emitidas.
mai-55
ago-50
mai-45
ago-40
mai-35
ago-30
ago-26
ago-24
mai-23
ago-22
mai-21
ago-20
mai-19
4,50
ago-18
0
4,70
% a.a.
5,70
mai-17
(R$ bi)
51
30
Detentores
da DPMFi
Cenário
Macroeconômico
A melhor distribuição da dívida é resultado de uma
estratégia adotada pelo Tesouro Nacional, visando
diversificar sua base de investidores.
Detentores (Janeiro/2017)
Seguradoras
4,6%
Governo
5,6%
Outros
5,5%
Não-residente
14,2%
Instituições Financeiras
21,3%
Participação dos não-residentes (Janeiro/2017)
25%
Fundos de Investimento
23,2%
IOF: 0% imposto sobre
entrada de
investimento
estrangeiro (Jun/13)
20%
Fundos de Previdência
25,6%
15%
10%
5%
Fonte: Tesouro Nacional
Nota 1: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em
https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida
jan-17
jul-16
jan-16
jul-15
jan-15
jul-14
jan-14
jul-13
jan-13
jul-12
jan-12
jul-11
jan-11
jul-10
jan-10
jul-09
jan-09
jul-08
jan-08
0%
jul-07
Fonte: Tesouro Nacional
Nota 1: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em
https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida
Nota 2: “Governo” compreende fundos que são administrados pelo setor público,
incluindo aqueles cujos ativos não são públicos.
14,22%
IOF: 2,0% imposto
sobre entrada de
investimento
IOF: 1,5% imposto
estrangeiro
sobre entrada de
(Out/09)
IOF: 6,0% imposto
investimento
sobre entrada de
estrangeiro
investimento
(Mar/08)
estrangeiro
IOF: 0% imposto
(Out/10)
sobre entrada
de investimento
estrangeiro
(Out/08)
jan-07
51
31
51
Detentores
da DPMFi
Cenário
Macroeconômico
No que tange aos detentores por tipo de título,
podemos ver que as instituições financeiras possuem
42% de prefixados em sua carteira, títulos em taxas
flutuante representam 59% da posição dos fundos de
investimento e 54% da carteira de previdência estão
em títulos indexados à inflação.
Por Indexador (Janeiro/2017)
100%
90%
80%
3%
2%
23%
35%
35%
70%
33%
59%
23%
60%
40%
26%
87%
50%
100%
42%
14%
30%
90%
65%
54%
27%
21%
Instituições
Financeiras
Fundos de
Previdência
Prefixados
70%
Selic
Governo
Outros
Seguradoras
28%
31%
43%
Com relação aos prazos, pode ser destacado que a
carteira em posse da previdência é a com a maior
duração.
41%
36%
10%
19%
20%
38%
20%
Fonte: Tesouro Nacional
Nota 1: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em
https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida
31%
27%
40%
30%
24%
43%
50%
Fundos de Não-residentes
Investimento
Índice de preços
21%
26%
60%
10%
0%
20%
80%
41%
20%
10%
Por Prazo (Janeiro/2017)
24%
16%
14%
0%
Instituições
Financeiras
7%
5%
Fundos de
Investimento
Fundos de
Previdência
Até 1 ano
Entre 1 e 3 anos
33%
19%
25%
9%
Não-residentes
Entre 3 e 5 anos
Fonte: Tesouro Nacional
Nota 1: As estatísticas da DPF podem ser acessadas em
https://www.tesouro.fazenda.gov.br/relatorio-mensal-da-divida
Governo
Seguradoras
Mais de 5 Anos
32
Cenário Macroeconômico
Estratégia
da Dívida Externa Resultados Alcançados
Curva da taxa Yield, volume de estoque e buyback (US$ bi)
7,0
5,0
4,0
0,13
0,46
3,33
4,31
0,38
1,18
2,85
0,97
1,92
1,54
Buyback acumulado desde o início do Programa
Emissões de Benchmarks em 2016
Estoque - Jan/2017
Taxa % a.a. (Jan/17)
5.625% 47
5.00% 45
7.125% 37
8.25% 34
10.125% 27
6.00% 26
8.75% 25
0,44
4.250% 25
8.875% 24
2.625% 23
0,09
4.875% 21
1,51
1,38
2,0
2,49
1,16
1,53
1,11
0,14
5.875% 19 N
2,01
2,15
12.25% 30
0,86
8.875% 24 B
0,81
8.875% 19
0,09
1,92
12.75% 20
0,69
3,0
3,55
5.625% 41
4,42
1,10
2,12
Taxa % a.a. (Jan/17)
6,0
A-Bond 8.00%*
51
1,0
0,0
*Para o A-Bond (BR 8,00 15/01/2018), a redução no estoque contempla não apenas os valores decorrentes das recompras, mas também da amortização.
Fonte: Tesouro Nacional
Para mais informações acesse o site do Tesouro Nacional:
www.tesouro.fazenda.gov.br
Ou entre em contato com a Gerência de Relacionamento Institucional:
[email protected]
Invista no Tesouro Direto
www.tesourodireto.gov.br
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