IEMG - PIBID - F ÍSICA - UFMG ciência em Foco A NO : 002 - E DIÇÃO : 006 C ONTATO : CONTATOFISICAEMFOCO @ GMAIL . COM 01 DE OUTUBRO DE 2014 E DI T OR I AL E nosso voto vai para ... ... aqueles que acreditarmos que mereçam nossa confiança. Caro aluno, chegou o momento de escolher nossos representantes públicos (presidente, senador e deputados), mesmo que em diversas ocasiões não sejamos realmente “representados” e sim usados para legitimar o poder que essas pessoas exercem sobre o destino de nossa sociedade. O cenário atual de nossa política e economia não é dos melhores. Isso, aliado a má gestão, reflete diretamente na segurança pública, na saúde e no nosso sistema de ensino público. Basta “dar uma olhada” nas condições de conservação de nossa escola (salas de aula, sala dos professores, banheiros e demais dependências) para perceber que educação não é uma prioridade de nosso atual governo estadual. O projeto Eleições, realizado pelos estudantes do 2º e 3º ano, sob orientação das professoras Geralda Rodrigues e Priscila Araújo, estimulou a formação política cidadã de nossos estudantes do Ensino Médio por meio de apresentações que levaram a compreensão da organização dos Poderes, especialmente Legislativo, destacando a importância da participação popular no ato de As professoras Geralda Rodrigues e Priscila votar. (Veja mais em aconteceu no Araújo, coordenadoras do Projeto Eleições. IEMG, na página 4). Uma enquete realizada em cima do questionário da 4º edição e respondido pelos estudantes do 3º ano (I, J, L e M) aponta que as seções que mais agradaram os estudantes foram: Oh Professor? Fala, Aluno!, Humor na ciência e Desafios para os alunos. Registramos o depoimento de uma estudante sobre sua seção preferida. Fala, Rayssa: “A que mais eu gostei foi “Oh Professor? Fala aluno!”, que dá para tirar as dúvidas dos alunos, porque a aula é muito corrida que as vezes nem da tempo de conversar com o professor e tirar dúvidas sobre outros assuntos. Isso dá oportunidade de todos saberem, não só o aluno que tinha dúvida.” - Rayssa Gabriela Santos Oliveira - 3º J (foto ao lado). N ESTA EDIÇÃO : Humor na Ciência 2 Imagem da Ciência 2 Oh, Professor? Fala, Aluno! 3 Aconteceu no IEMG 4 Saúde e Meio Ambiente 5 Opinião - I 6 Opinião - II 7 Desafio para os alunos 8 P ÁGINA 2 ciência em Foco Humor na Ciência Tirinha da Física Imagem da Ciência O dia 23 de Setembro marca o início da Primavera no hemisfério Sul (equinócio da Primavera) e do Outono no hemisfério Norte (equinócio de Outono). Isso significa que a duração do dia e da noite tem o mesmo valor em qualquer parte da superfície da Terra (12 h). A fotografia registrada a partir de um satélite geoestacionário russo, situado a 36.000 km acima da linha do equador, mostra os dois hemisférios da Terra igualmente iluminados. Esse fenômeno acontece duas vezes por ano, durantes os equinócios, pois nesse dia a projeção do Sol sobre a superfície da Terra se dará sobre a linha do Equador. Veja o Gif animado do equinócio em http://apod.nasa.gov/apod/ image/1309/130921-600ElektroL.gif A NO : 002 - E DIÇÃO : 006 P ÁGINA 3 Se não estou enganada, o ser humano usa somente 10% de sua capacidade cerebral. Seria possível aumentar esse valor? Se sim, como? Se não, por quê? O h , P rof e s s o r? F a l a A l u n o ! Acredita-se que esse mito nasceu em 1998, por meio de um anúncio de revista que dizia que “você usa apenas 11% de seu potencial”. No entanto, quando uma rede de televisão norte americana, a ABC, resolveu usar essa frase na propaganda da série “The secret lives of men”, ela foi modificada para “homens usam apenas 10% do cérebro”. Se usássemos somente 10% do cérebro seria muito azar sofrer um acidente no qual essa pequena parte fosse danificada, não? E, no entanto, qualquer dano ao cérebro pode acarretar sérios malefícios, tal como paralisia ou perda de sentidos. Já no caso de ser possível aumentar a capacidade do cérebro, a resposta Ana Laura Moreira de Andrade é sim, isso é possível, e de acordo com estudos, a leitura é a melhor estudante do 3º I teve sua pergunta e maneira de aprimorar essa capacidade. respondida pela equipe do PIBIDBiologia-UFMG. Por meio da ressonância magnética é possível verificar quais regiões do cérebro se encontram em atividade durante determinado evento (foto). Imagem do cérebro em atividade. Confira a revista Superinteressante de novembro de 2009 que fala um pouco desse mito. Por que o Som da nossa voz é diferente na gravação? Olá, Gabriela! O som precisa de um meio para se propagar e o ar é um desses meios; quando ouvimos alguém falar conosco estamos ouvindo o som através de sua propagação no ar. Todavia, quando ouvimos a nossa própria voz, estamos ouvindo ela se propagar pelo ar e pelas estruturas que existem dentro de nossa cabeça, como os ossos, os músculos e os líquidos. Assim, o som se propaga por vários meios diferentes ao mesmo tempo e não apenas pelo ar, o que traz a mudança de como você ouve a sua própria voz. Quando ouvimos a nossa voz em uma gravação, estamos ouvindo a nossa voz apenas através do ar, sem a interferência dos ossos, líquidos etc, e é essa voz que você Gabriela Stephanie Rodrigues dos Santos é nossa realmente tem, a voz que os outros reconhecem como sua. estudante do 3º ano da turma I, e traz sua Por isso, para você a voz parece diferente, mas para os outros dúvida nesta seção. a sua voz continua igual. Está com dúvida? Pergunte aos nossos professores ou envie um e-mail para: [email protected] A NO : 002 - E DIÇÃO : 006 P ÁGINA 4 A c on te c e u n o I E M G Alfonso Chíncaro Bernuy Projeto Eleições: Ética e Cidadania - Em imagens Aconteceu no dia 19 de Setembro o projeto Eleições, realizado pelos estudantes do 2º e 3º anos e coordenado pelas professoras Geralda Rodrigues de História e Priscila de Sociologia. Entre os objetivos do trabalho está o de promover um debate sobre ética e cidadania com a comunidade escolar do IEMG, numa perspectiva de um tempo eleitoral. Estudantes do 2º M durante sua apresentação. Estudantes do 2º J simulam bancada com candidatos. Os “candidatos ao senado” Getúlio e Gabriel do 3º L disputam os votos dos eleitores indecisos. Na entrada da sala do 3º L acontecia a “panfletagem” dos candidatos ao senado. Não faltou bom humor nos panfletos dos “presidenciáveis”. Disposição e simpatia foi marca registrada em todos os grupos que participaram do projeto. P ÁGINA 5 ciência em Foco S a ú de e M e i o A m b ie n t e Equipe PIBID-Bilogia-IEMG Eu desafio VOCÊ! O desafio do gelo “viralisou” pela Internet. Talvez até você tenha sido desafiado(a), mas afinal de contas,pra que isso tudo?! O balde com água e gelo foi apenas uma maneira de chamar a atenção. Por trás desse desafio há também uma campanha destinada a arrecadar fundos para pesquisa e ajuda aos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica, ELA (ALS, em inglês). Essa doença causa a degeneração progressiva dos neurônios (células específicas do sistema nervoso) motores no cérebro (neurônios motores superiores) e na medula espinhal (neurônios motores inferiores), ou seja, estes neurônios perdem sua capacidade de funcionar adequadamente (transmitir os impulsos nervosos), ou seja, a perda desses neurônios afeta a mobilidade de pernas e braços, deixando o portador tetraplégico com o tempo. Mark Zuckerberg joga balde de água com gelo em si mesmo para conscientizar sobre a ELA. Os músculos responsáveis pela respiração, fala e deglutição também são afetados, dificultando e muito a possibilidade de comer e de respirar. Essa doença já era estudada desde a primeira metade do século XIX, mas não havia todo o conhecimento que há nos dias de hoje. Até o momento, não se conhece a causa específica dessa doença. Existe sim a possibilidade de causas multifatoriais, nas quais estariam envolvidos um componente genético, a idade e algumas substâncias do meio ambiente. Mas, a princípio, não se conhece nenhum fator que predisponha à ELA, nem como é possível prevenir o desenvolvimento da doença. Essa doença é considerada rara, pois afeta 1 a cada 50 mil pessoas no mundo. Abrela (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica), afirma que há no Brasil cerca de 12 mil casos de ELA. Como não há cura e a expectativa de vida é variável, o tratamento deve ser multidisciplinar para manter o paciente vivo. Neurologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, assistente social e cardiologista são importantes profissionais para ajudar e acompanhar a melhora da qualidade de vida do paciente. Nos Estados Unidos, onde foi iniciada a campanha, já foram arrecadados mais de US$90 milhões de dólares e, no Brasil, cerca de R$ 500 mil reais foram doados. Entre os famosos participantes do desafio e que fizeram com que houvesse mobilização de outros célebres para ajudar a causa estão Mark Zuckerberg (criador do Facebook) e também Bill Gates, um dos homens mais ricos do mundo. Curiosidade: Stephen William Hawking é um físico teórico e cosmólogo britânico e um dos mais consagrados cientistas da atualidade portador da doença. Na década de 60 ele foi diagnosticado com ELA, os médicos deram-no 4 anos de vida e, surpreendentemente, hoje ele tem 72 anos de idade. Para saber mais: Stephen Hawking na sua cadeira de rodas computadorizada durante uma palestra. www.abrela.org.br www.tudosobreela.com.br P ÁGINA 6 A NO : 002 - E DIÇÃO : 006 Larissa Cristina Souza (3º L) Paola Rodrigues de Almeida (3º I) O p i n i ã o —I Uma carta para Patrícia Kennedy Fortunato (3º J) Os estudantes do 3º ano Larissa Cristina Souza, Paola Rodrigues de Almeida e Kennedy Fortunato escrevem nessa sequência uma carta para a professora Patrícia Melo, comentando sobre o texto Sinn und Sinnlichkeit ou um pouco de conhecimento, por favor. As cartas foram selecionadas entre inúmeras outras dirigidas à professora, como parte de um item do questionário entregue aos estudantes em cima da 4ª edição do Jornal. Os textos dos autores foram transcritos na íntegra. Larissa Kennedy Paola Belo Horizonte, 4 de Setembro de 2014. Querida Patrícia Melo, O que foi argumentado por você sobre as relações de convivência no âmbito escolar é totalmente plausível. A educação na escola está apresentando alguns desafios urgentes e os mesmos sendo ignorados. A escola deve ser mais que um local de estudos, deve instruir cada membro dela de forma humanitária. A escola deve ser um espaço prazeroso para aqueles que a ocupam, deve ensinar disciplinas de forma criativa a ponto de despertar interesse tanto naquele que aprende quanto naquele que ensina. A escola como lugar de educar, instruir, coordenar, deve ser um ambiente pacífico rodeado de respeito uns com os outros, para que as ideias ali formuladas possam ser absorvidas da melhor forma. Por isso, admiro seu jeito crítico de pensar sobre o quesito mais importante na formação do indivíduo na sociedade: a educação escolar como um todo. Atenciosamente, Larissa Cristina Professora Patrícia Melo, Venho por meio dessa carta buscar conhecimento e esclarecer algumas dúvidas. Li seu texto e gostei muito. Achei interessante principalmente quando fala que precisamos falar de racionalidades na escola, para ensinar, produzir conhecimento, distribuir ideias, rendas e benefícios. Tudo isso é muito importante, principalmente para nós jovens. Também achei interessante o fato de que o texto fala que a escola foi feita para ensinar e estudar. Achei muito importante cada parágrafo, textos como esses deveriam ser publicados em cada canto da escola. Cara autora Patrícia Melo, Concordo em vários aspectos com as objeções e afirmações por você apresentadas, em minha opinião, são justificadas e concretas. O sistema escolar deve ser atualizado, desde as relações entre alunos e professores até os métodos de ensino praticados, pois esse sistema precisa e deve ser melhorado, antes que se torne ainda pior. Só não concordo com a linguagem utilizada no texto, muito jurídica, ou seja, de difícil entendimento, principalmente se o público alvo são jovens que ainda não são familiarizados com tal tipo de linguagem. Essa foi minha humilde opinião. Belo Horizonte, 27 de Agosto de 2014. P ÁGINA 7 A NO : 002 - E DIÇÃO : 006 O p i n i ã o —I I Patrícia Maria Criscôlo de Melo Psicóloga, especialista em Educação Consciência Trabalhar para ampliar a nossa própria consciência é parte do processo de aprendizagem. Como viabilizar isso? O que chamarmos de consciência? Cabe aqui delimitar o termo e discutir o conceito, relacionando-o ‘as novas aprendizagens. Para DAMÁSIO, neurobiologista, o conceito de consciência pode ser definido como: “[...]Assim, somos capazes não só de ser sencientes, mas também "reflexivos". Ou seja, temos a capacidade de especular sobre nós mesmos e sobre o que acontece conosco. Também na perspectiva da história e da memória: tudo o que acontece conosco é um eco do que passamos e ganha sentido no que acontecerá depois[...]” Para o autor, o corpo e os seus processos biológicos estão relacionados com a construção da consciência: “[...] Há uma fusão constante entre cérebro e corpo. Toda ação material é modelada e forjada pelo cérebro. Tanto é que basta cortar esse vínculo que tudo entra em colapso[...]” Podemos também falar da capacidade de percepção das relações entre os fatos e os acontecimentos. Percepção do si mesmo, do self, inserido no tempo, detectando passado, futuro e presente. E alterações da consciência já foram mapeadas. Em algumas patologias psíquicas a percepção do si mesmo encontra-se deturpada. Ou através da absorção de substâncias ilícitas, ou excesso de remédios e abuso de álcool. A capacidade de plasticidade do cérebro, a possibilidade de ampliação da consciência é comprovada. Use-o ou perca é a máxima para a manutenção ou aquisição de novas habilidades, dos novos idiomas ‘as disciplinas como matemática e física. DOIDGE, psiquiatra e pesquisador, cita os mapas mentais simples e complexos como modelos de percepção da realidade: “[...] os exercícios mentais podem ser tão úteis quanto as drogas no tratamento de doenças graves como a esquizofrenia; a plasticidade existe do berço ao túmulo e é possível obter melhoras radicais no funcionamento cognitivo- como aprendemos, pensamos e nos lembramos- mesmo em idosos.” Nossa consciência vai-se construindo ao longo da vida. Cabe-nos refinar o grau, o nível que queremos chegar. O que lemos, ouvimos, discutimos, imaginamos, inferimos, falamos; como e com quem nos relacionamos constituem nossas percepções. Além disso, nosso corpo tem limites, nossa vida tem um tempo de existência. Estamos inseridos em um espaço-tempo, a determinados relacionamentos sociais e culturais, o que de uma forma nos limita. Todo organismo para evoluir, quer dizer, se modificar para melhor, tem que ser um sistema aberto. Se eu já sei tudo, se me fecho para descobrir novas informações, se me mantenho na zona de conforto, tudo será da mesma forma como sempre percebi. Portanto, não haverá uma modificação da consciência. Alguns preferem viajar, outros ler e estudar ou conversar com pessoas diferentes. Alguns participam de grupos com interesses variados, ou trabalham em situações novas. É preciso compreender que temos escolhas, ou seja, autonomia. Até para permanecer do mesmo jeito. Bom, de qualquer maneira estamos sempre em mudança. Cabe-nos definir se ela será mais consciente e prazerosa, ou não. Referências Bibliográficas: DOIDE, Norman. “O cérebro que se transforma: como a neurociência pode curar as pessoas.” Rio de Janeiro: Record, 2011. DAMÁSIO, Antônio. ”A voz da consciência”. ciência em Foco P ÁGINA 8 D e s a f i o p a ra os A l u n os Em 1972, um comercial da TV estadunidense mostrava a cantora Ella Fitzgerald quebrando uma taça de vidro apenas com o poder de sua voz (link abaixo). Agora, queremos saber de você: é realmente possível tal feito? Ou tudo não passa de mágica televisiva? https://www.youtube.com/watch?v=YG8K0yl4_hc A Física sugere que a voz é capaz de quebrar vidro. Cada pedaço de vidro, assim como todos os materiais, possui uma frequência ressonante, isto é, a velocidade com que vibra quando se choca ou recebe outro estímulo, que pode ser, por exemplo, uma onda sonora. Taças de vinho são especialmente ressonantes devido à sua estrutura tubular interna oca, que produz um som agradável ao tinir. Se uma pessoa conseguir cantar na frequência ressonante do vidro, sua voz fará as moléculas do ar em volta da taça vibrarem em uma frequência, forçando a taça a vibrar também. Se a nota emitida for suficientemente alta, o copo irá vibrar até quebrar. Acontece que a maioria das peças de vidro, incluindo as taças de vinho, são o equivalente a uma “criança” de uma centena de quilos num balanço. Quer dizer, por mais trancos e empurrões que você dê nela, ela nunca vai chegar perto do topo. Apenas o cristal mais frágil é delicado e ressonante suficiente para que se possa romper com o volume que algumas pessoas podem produzir sem nenhum tipo de amplificação, ou seja, 100 decibéis. O comercial americano da década de 70 mostrava Ella Fitzgerald estourando uma taça de vinho facilmente com a ajuda de alto-falantes Memorex. O truque já foi repetido várias vezes, mas sempre com a ajuda de amplificadores. O princípio de direcionar o som para um objeto sensível com o intuito de despedaçá-lo é bem conhecido. Um exemplo? Quebrar pedras no rim. A diferença é que os médicos não se preocupam em encontrar a frequência exata para destruir a pedra, apenas bombardeiam seu alvo com várias frequências diferentes. Para nossa 7ª edição o desafio é o seguinte: Para que servem as chaminés metálicas que giram nos telhados de galpões? Referências http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/uma_cantora_de_opera_pode_quebrar_uma_taca_com_a_voz_.html http://apod.nasa.gov/apod/ap130928.html Ciência em Foco - Ano 002 — Edição 006 Equipe Ciência em Foco: PIBID - Física - IEMG - UFMG: Diretor de Redação: Alfonso Chíncaro Coordenador PIBID-Física: Orlando Aguiar Redação: Alfonso Chíncaro, Patrícia Melo, equipe PIBID-Biologia Professores : Alfonso Chíncaro, Daniela Freitas, Guilherme -UFMG, Larissa Cristina (3ºL), Paola Rodrigues (3º I) e Kennedy Nazareth, Francisco de Assis, Eliene Ribeiro, Marcus Vinicius e Alex Gontijo Fortunato (3º J). Colaboradores: Orlando Aguiar e Patrícia Melo Direção Escolar: Alexandra Morais Orivaldo Diogo, Silvana Gonçalves e Revisão de texto: Ana Cordeiro Pereira (Graduanda FaLe – Supervisoras: Ângela Machado, Hebe Matos e Maria Cristina UFMG)